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Chuva forte causa alagamentos, estragos e bloqueio de rodovia no RS

A chuva forte que atingiu quase todas as regiões do Rio Grande do Sul desde a madrugada deste domingo (12) causou transtornos também no trânsito. A BR-116, na serra gaúcha, foi bloqueada, e há alagamentos em diversos municípios do estado.

Em São Francisco de Paula, na mesma região, os estragos foram ainda maiores. Houve uma morte e há desaparecidos. O temporal deixou dezenas de famílias desabrigadas, derrubou árvores e causou desmoronamentos. A cidade está devastada.

Na Região Central, pelo menos 23 famílias ficaram ilhadas durante a madrugada em Santa Maria. Bombeiros, Defesa Civil e Guarda Municipal já socorreram essas famílias, mas seguem trabalhando em outros pontos de alagamento. A BR-392 chegou a ficar interrompida por cerca de uma hora devido ao alagamento.

Na Região Norte, o temporal começou mais tarde, no meio da manhã. Em Marau, os bombeiros distribuiram lonas para famílias de pelo menos dez casas que ficaram destelhadas. Houve queda de árvores e quatro postes no município, que está parcialmente sem energia elétrica.

Em Carazinho, também foram distribuídas lonas para cinco famílias até o momento. Em Passo Fundo, os bombeiros atenderam ocorrências de desobstruções de ruas.

Em Porto Alegre, a região mais atingida foi a Zona Norte. Não há registros de estragos mais graves, mas diversas ruas e avenidas ficaram alagadas, incluindo o acesso ao Aeroporto Internacional Salgado Filho. Alguns pontos da cidade também ficaram sem energia elétrica.

Alagamento no km 161 da BR 116 em Caxias do Sul (Foto: Ricardo Martins/Divulgação PRF)Km 161 da BR-116, em Caxias do Sul, está totalmente bloqueado (Foto: Ricardo Martins/Divulgação PRF)

Em Caxias do Sul, a BR-116 teve alagamentos e acúmulo de água na pista. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ponto mais crítico foi no km 161, no bairro Galópolis, onde a rodovia ficou totalmente bloqueada para passagem de veículos.

Alagamento no km 160 da BR 116 em Caxias do Sul (Foto: Ricardo Martins/Divulgação PRF)
Alagamento no km 160 da BR-116 em Caxias do
Sul (Foto: Ricardo Martins/Divulgação PRF)

Também houve queda de barreira no km 167, nas proximidades da ponte sobre o Arroio Pinhal, em Vila Cristina, na mesma região. O trecho foi bloqueado, conforme a PRF.

Uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi ao local para fazer os reparos. A operação de limpeza deve se estendar durante a madrugada.

Mais cedo, houve registro de acúmulo de água na pista no km 144, nas proximidades com o cruzamento com a Rota do Sol, no km 145, no bairro São Ciro, no km 147, próximo ao posto da PRF, e e nos km 160 e 162, também no bairro Galópolis. Apesar dos transtornos, não houve registros de acidentes na rodovia.

Houve queda de barreira no km 167 da BR-116 neste domingo (12) (Foto: PRF/Divulgação)
Fonte: G1

Estradas em péssimas condições podem dobrar preço do frete

O estado deplorável de muitas estradas está prejudicando o país de uma forma muita clara, nesse momento.
O Brasil produziu uma safra gigantesca de grãos. Mas muitos caminhoneiros estão simplesmente desistindo de transportar a carga. É o que se vê em Cristalina, um dos pólos agrícolas de Goiás.

A chuva trouxe uma colheita farta.
O problema é levar a soja até os armazéns e portos. No Centro-Oeste, 60% das estradas usadas para o escoamento têm problemas no asfalto. Na GO-467 os caminhoneiros fazem contorcionismo para não tombar. Na BR-158 quem se arrisca tem prejuízos.
“Estragou o compressor. Perdi meio de serviço”, lamenta o motorista de caminhão Leonildo Aparecido.
A rodovia estadual GO-436 liga Goiás ao Norte, ao Nordeste e também a Minas. Acontece que há trechos que tem mais buracos que asfalto. E é por causa da buraqueira que nenhuma carreta consegue passar a mais de cinco quilômetros por hora.
“Tem lugar que tem que parar e escolher o menor buraco pra cair dentro”, diz outro caminhoneiro.
A lentidão provoca atraso na entrega e eleva o custo do transporte. No Centro-Oeste ele subiu 28%; 4% a mais que a média nacional. Em algumas regiões o preço do frete dobrou.
“Uma carreta ano passado a gente pagava R$ 600 para transportar daqui até Cristalina. Este ano custa R$ 1.200”, diz o produtor rural Onorato Paludo.
Com rodovias tão ruins, caminhoneiros estão se recusando a transportar a safra desta região.
“Prefiro, digamos, ficar parado. Ficar parado o lucro será maior”, conta o caminhoneiro Vagner Borborema.
Dário precisou da ajuda do irmão, que é dono de transportadora no Paraná, para conseguir tirar a soja da fazenda.
“Esses caminhões que eu trouxe não são suficientes para atender a nossa fazenda”, explica o operador de logística Luiz Felipe Nardi.
Faz dois anos que os produtores esperam melhorias.
A agência responsável pelas estradas estaduais de Goiás afirmou que em 60 dias os problemas na GO-436 devem ser resolvidos por uma nova empresa que venceu a licitação das obras.
E que a GO-467 deve receber melhorias depois que as chuvas diminuirem na região.
O DNIT declarou que existe um contrato de manutenção da BR-158 com uma empresa privada. E que os buracos são fechados diariamente.

Pare e Siga (13/02)

A Concessionária Rota do Oeste informa que segunda-feira (13) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

13/02/2017

De 19h às 4h30

BR-364

501

507

Jangada/ Rosário Oeste

13/02/2017

De 19h às 4h30

BR-364

519

520

Rosário Oeste

13/02/2017

BR-163

812

814

Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

23,5% da sinalização das estradas em AL estão regulares, ruins ou péssimas

Um estudo elaborado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) verificou que 23,5% das rodovias federais que cruzam o estado de Alagoas estão com sinalização regular, ruim ou péssima.

As informações são do Anuário CNT do Transporte 2016, que considera 757 quilômetros de BRs e expõe dados referentes ao ano de 2015. Confira aqui o relatório na íntegra.

Ainda diante das condições da sinalização das vias em Alagoas, o relatório revela que apenas 12,3% da sinalização das rodovias do estado estão em condições consideradas ótimas em Alagoas; e que 64,3% em patamar de adequação considerado bom.
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Pavimentação
Quanto a condição da pavimentação das rodovias que cruzam o estado o relatório do anuário da CNT expõe que 59,8% das estradas estão em ótimas condições.

Com isso, o estudo revela que 23,3% das vias estão em boas condições; enquanto 13% do pavimento das rodovias estão em situação regular ou ruim .
Conservação
Quanto ao estado de conservação geral das estradas o estudo aponta que em Alagoas apenas 7,7% possuem ótimas condições; 71,1% delas estão em boas condições e 21,3% estão em situação regular e ruim.

Fonte: G1

Governo toma medida para diminuir número de obras paradas

O governo tomou medidas para diminuir o número de obras paradas e facilitar a conclusão de projetos executados por meio de convênios e contratos de repasse. Segundo o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, as regras que definem os adiantamentos de recursos foram alteradas.

A nova norma estabelece que o repasse antes do início das obras caia de 50% do valor total do empreendimento para 20%. Esse adiantamento só será feito após a homologação da licitação. O ministério explicou que essa regra diminui o volume de dinheiro parado e torna maior a disponibilidade de recursos.

Entre outras normas, a portaria determina também a devolução de recursos quando não houver início da execução das obras ou serviço em até 180 dias após a liberação do dinheiro. Se a obra for paralisada por 180 dias, os recursos também deverão ser devolvidos.

A portaria ainda facilitada a fiscalização de obras de menor porte e aprimora o controle delas via internet, essas obras classificadas como de menor porte são as que tiverem valores entre R$ 250 mil e R$ 750 mil.

Fonte: Frota e Cia

Brasil tem estradas com alto risco para o transporte de carga

O crescente aumento no índice de roubos colocou as estradas brasileiras no mapa mundial das áreas de risco para transporte de carga.  Segundo levantamento feito pelo JCC Cargo Watchlist, os trechos das rodovias BR-116 (Curitiba – São Paulo e Rio de Janeiro – São Paulo); SP-330 (Uberaba – Porto de Santos) e BR-050 (Brasília – Santos) são consideradas áreas com risco muito alto para a ocorrência de roubo de cargas.
JCC Cargo Watchlist é um relatório mensal elaborado pela Joint Cargo Commitee, um comitê misto formado por representantes da área de avaliação de risco do mercado segurador de Londres (Inglaterra). Esse relatório monitora o risco para cargas transportadas, seja por via aérea, marítima ou terrestre em várias partes do mundo. Numa lista com classificações indicativas por cor, os países são avaliados em sete graus diferentes de risco, que vão numa escala de baixo à extremo risco. A lista considera riscos como guerras, greves, pirataria e roubo de carga.

Apesar de não sofrer com os fatores de risco ligados a guerras, as estradas brasileiras receberam pontuação 3,4, o que as classifica com risco muito alto para ocorrências de roubo de carga. A classificação ficou semelhante à recebida pelo México, que recebeu pontuação 3,6 e a mesma classificação (risco muito alto).

Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que terça-feira (8)  entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

08/11/2016

De 19h às 4h30

BR-364

506

510

Rosário Oeste

08/11/2016

BR-070

506

512

Várzea Grande

08/11/2016

BR-163

509

511

Diamantino

08/11/2016

BR-163

615

617

Nova Mutum

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Brasil tem apenas 12,3% da malha rodoviária com pavimento

A densidade da malha rodoviária pavimentada do Brasil é ainda muito pequena, principalmente quando comparada com a de outros países de dimensão territorial semelhante. São aproximadamente 25 km de rodovias pavimentadas para cada 1.000 km² de área, o que corresponde a apenas 12,3% da extensão rodoviária nacional. Nos Estados Unidos são 438,1 km por 1.000 km² de área. Na China, 359,9 km e na Rússia, 54,3 km. Os dados integram a Pesquisa CNT de Rodovias 2016, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte.

Ao analisar as regiões, o Nordeste concentra o maior percentual de infraestrutura rodoviária com pavimento (30,8%), seguido do Sudeste (19,3%), do Sul (18,5%), do Centro-Oeste (17,6%) e do Norte (13,7%).

A expansão da malha rodoviária pavimentada também não acompanha o ritmo de crescimento da frota de veículos. Nos últimos dez anos (de julho de 2006 a junho de 2016), a frota cresceu 110,4%, enquanto a extensão das rodovias federais cresceu somente 11,7%.

Além desses problemas, grande parte dos trechos que têm pavimento não estão em bom estado. Com isso, o Brasil ocupa a 111ª posição no ranking de competitividade global do Fórum Econômico Mundial, no quesito qualidade da infraestrutura rodoviária. O ranking divulgado em setembro deste ano analisou 138 países. Na América do Sul, alguns países com melhor avaliação são Chile (30ª), Uruguai (98ª) e Argentina (103ª).

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Duplicação da BR 101 Sul vai reduzir custos logísticos

Depois de dez anos, o último trecho da duplicação da BR-101 Sul foi entregue à população. A ponte sobre o Rio Tubarão era a última obra que faltava para que os 248,5 km da rodovia estivessem totalmente interligados.
Essa obra beneficia 19 municípios e mais de um milhão de pessoas. Além da duplicação, as obras da 101 Sul envolveram a construção de 45 viadutos, 16 passarelas, 29 pontes, 71 passagens inferiores para pedestres, 10 interseções, 4 travessias, 8 acessos e 47 passa faunas.
A 101 é um importante corredor logístico brasileiro, atravessa 12 estados e corta o País de Norte a Sul. Segundo o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, a obra proporciona mais conforto e segurança aos moradores da região.

 

Ela também reduz o número de acidentes, melhora o escoamento da produção local e contribui para o aumento da competitividade da região. Também permite a interligação multimodal dos pólos produtivos ao porto marítimo de Imbituba, em Santa Catarina.
Tráfego na BR 101
O ministério calcula que cerca de 30 mil veículos passam pela BR 101 diariamente e, desse total, 60% são veículos pesados, como caminhões. Em período de férias escolares, no Verão, o número de veículos aumenta em 50%.
Um estudo da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) avalia que sem a duplicação, o sul do estado de Santa Catarina perdeu bilhões em comparação com o Norte do estado, onde o trecho da estrada já era duplicado. Apenas na balança comercial, a diferença chegava a 900%.
Agora, com o sul do estado atendido pela duplicação da BR 101, a expectativa é reduzir os custos logísticos e gerar ganhos cada vez maiores para os produtores rurais e fábricas de Santa Catarina.

BR-364 será interditada às terças e quintas para detonação de rochas em setembro

Em setembro, oito detonações de rochas estão programadas para ocorrer na BR-364, entre Jaciara e a Serra de São Vicente, próximo ao Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). As detonações são realizadas pelo Consórcio Sanches Tripoloni – Contécnica, que realiza as obras de duplicação no trecho sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), entre Cuiabá e Rondonópolis. A atividade acontecerá às terças e quintas-feiras, nos dias 6, 8, 13, 15, 20, 22, 27 e 29 de setembro e interditará os dois sentidos da pista a partir das 14h.

Nessas datas, uma equipe de Tráfego da Concessionária Rota do Oeste, que dará apoio aos trabalhos com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), fará a sinalização para interrupção do tráfego nos dois sentidos da pista a um quilômetro de distância do local das atividades.

Neste mês, a área de bloqueio do tráfego será seis quilômetros maior que a área bloqueada em agosto, começando no km 329 e seguindo até o km 343 da BR-364. A previsão é de que as interdições sejam encerradas às 17h. Após a detonação, é realizada a limpeza dos resíduos sobre a pista.

Segundo o Consórcio, as detonações podem ser canceladas, caso não haja condições ideais para sua operação. Nesse caso, os usuários que planejam trafegar pela rodovia podem entrar em contato com o Centro de Controle Operacional (CCO) da Rota do Oeste pelo telefone 0800 065 0163 para se informar se a atividade ocorrerá no dia programado.

A ligação é gratuita e a assistência está disponível 24 horas por dia para qualquer tipo de solicitação, como informações sobre interdições no trecho sob concessão, pedido de atendimento ou até mesmo para avisar sobre focos de queimadas ao longo das rodovias BRs 163, 364 e 070.

A Rota do Oeste aconselha os usuários que evitem trafegar pelo trecho no período de interrupção da rodovia, principalmente aqueles que dirigem veículos pesados, para evitar transtornos e congestionamentos na região.

FONTE: Rota do Oeste