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Companhia Docas tem projeto de pátio para caminhões no porto de Santos

Área na Avenida Engenheiro Augusto Barata foi cedida pela SPU há dois anos, porém, projeto que prevê criar 800 vagas não avançou por conta da demora na cessão definitiva

A falta de locais para estacionamento de caminhões no Porto de Santos é antiga. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) chegou a anunciar um projeto para o terreno que pertencia à antiga Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), na Alemoa. Porém, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) revogou a cessão da área.

O terreno, com 226,7 mil metros quadrados, fica na Avenida Engenheiro Augusto Barata (o Retão da Alemoa). A área foi cedida pela SPU em junho de 2016, autorizando o uso da gleba pela Codesp.

Na ocasião, a Docas afirmou que daria início ao licenciamento ambiental para desenvolver o projeto elaborado para a área, que teria vagas para 800 veículos. Porém, o projeto não avançou por conta da demora na cessão definitiva da área. Segundo a Prefeitura de Santos, desde o início da atual gestão, a administração também tenta liberação, via SPU.

“O Governo Federal se comprometeu a liberar a área para a Codesp, mas a empresa não iniciou as intervenções necessárias para que o local se torne um pátio de estacionamento de caminhões”, relatou a prefeitura.

A administração municipal ainda aponta que, na última quarta-feira (13), o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) se reuniu com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e pediu um estudo urgente de um pátio estruturado para estacionamento de caminhões no Porto.

Procurada, a Codesp informou que “a diretoria recém-empossada revisará todos os planos para melhoria na eficiência portuária e, oportunamente, discutirá com as partes interessadas sobre a condução do tema”, em referência ao projeto do estacionamento.

Fonte: A Tribuna

Pátio para caminhões na Alemoa depende de assinatura do Governo

Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a estatal que administra o Porto de Santos, aguarda a assinatura do contrato de cessão do terreno que pertencia à antiga Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), na Alemoa, para a implantação de um estacionamento de caminhões no local. Até que isso aconteça, a Autoridade Portuária está impedida de elaborar projetos e solicitar o licenciamento ambiental da área.

Ontem, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) avançou neste processo, declarando a inexigibilidade da licitação de cessão da área. Mas, de acordo com a estatal que administra o cais santista, isto ainda é insuficiente para dar andamento à implantação do estacionamento na Alemoa.

A área em questão tem 226,7 mil metros quadrados e está localizada na Avenida Engenheiro Augusto Barata (o Retão da Alemoa), nas proximidades da Brasil Terminal Portuário (BTP). A implantação do estacionamento, que é chamado de Área de Apoio Logístico Portuário (AALP), é aguardada por caminhoneiros que atuam no Porto de Santos. A expectativa desses profissionais é de que 800 vagas sejam abertas no local.

Em junho do ano passado, a SPU publicou uma portaria que autorizava a cessão do uso daquela área pela Codesp. Na ocasião, a Docas afirmou que daria início ao processo de licenciamento ambiental para desenvolver o projeto que existe para aquela área.

No entanto, mais de sete meses depois, isto ainda não aconteceu. De acordo com a administradora portuária, ainda são necessárias algumas etapas para que o pátio vire uma realidade. Entre elas, estão os trâmites administrativos que darão origem à formalização cessão da área. A partir daí, serão iniciados o processo e os estudos para a obtenção de autorizações ambientais. Além disso, a Codesp prevê para este ano a contratação do projeto-executivo do empreendimento.

Além de um projeto funcional, serão feitos um termo de referência e uma planilha orçamentária para o custeio da obra. Tudo isso é necessário para a contratação de estudos mais detalhados.

O prazo para a implantação do estacionamento naquela área é de três anos. O local poderá receber outras benfeitorias para o atendimentos aos caminhoneiros, como uma central de fretes. Também poderá ser usada parte da área para atividades auxiliares à operação portuária, como armazenagem de contêineres e operação ferroviária.

Está prevista a instalação de escâneres da Receita Federal e postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Guarda Portuária (Gport) no local. A Codesp será responsável pela adequação do sistema viário para acesso ao pátio, assim como pela subestação elétrica, sanitários e outras estruturas de suporte à atividades portuárias.

Aguardado

O estacionamento é aguardado por caminhoneiros autônomos que atuam no Porto de Santos. Eles se queixam, há muito tempo, da falta de locais para estacionar os veículos quando não estão trabalhando.

As reclamações se referem à insegurança e aos riscos de furtos de peças dos caminhões. Também há críticas de moradores da Cidade, que reclamam da existência de veículos pesados estacionados pelas ruas.

 Além disso, organizar e coordenar o acesso de caminhões que transportam con-têineres vazios no Porto de Santos já foram destacados como metas da Autoridade Portuária. A ideia é manter os caminhões no estacionamento até o momento de eles irem buscar e transportar as caixas metálicas. Mas, para isso, ainda é necessário garantir as vagas de parada dos veículos.