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Venda de caminhões tem alta de 65% em Fevereiro

O mês de fevereiro foi mais um mês de alta nas vendas de caminhões no Brasil. Foram emplacados 6.816 veículos de carga no país nos 28 dias do mês, contra 4.107 em fevereiro de 2018, uma alta de 65,96%. Nos dois primeiros meses do ano foram vendidos 13.748 unidades, contra 8.700 no mesmo período de 2018.

As vendas de ônibus também tiveram uma alta significativa. Foram vendidos em fevereiro 1.987 ônibus, contra 1.134 em fevereiro do ano passado. Na soma de janeiro e fevereiro, foram vendidos 4.191 ônibus no país.

Entre os caminhões mais vendidos, o Scania R440 perdeu o posto de rei, que agora é do Volvo FH 540. Foram vendidos 506 unidades do pesado FH 540. O segundo mais vendido do mês é o FH 460, com 311 unidades emplacadas. A lista tem ainda o Mercedes-Benz Actros 2651, com 305 unidades emplacadas. O Scania R440, que era o mais vendido em 2018, quando foi encerrada sua produção, ainda emplacou 50 unidades em fevereiro. O modelo foi substituído pelo Scania R450, que ainda não figura na lista dos modelos emplacados.

Caminhões Volkswagen são os mais vendidos em três categorias: Leves, Médios e Semi-pesados. O Volkswagen Delivery 9.170 emplacou 252 unidades em fevereiro, e lidera nos leves. O Volkswagen Delivery 11.180 emplacou 260 unidades em fevereiro, e lidera a lista dos médios mais vendidos.

O Volkswagen campeão de vendas continua sendo o Constellation 24.280. Foram vendidas 245 unidades do semi-pesado em fevereiro. Em janeiro haviam sido vendidas 199 unidades do modelo.

Entre as montadoras, a lista praticamente não mudou. As mais vendidas são Mercedes-Benz, Volkswagen, Volvo, Ford e Scania, seguidas de Iveco, DAF, MAN, Hyundai e Agrale.

Emplacamento de caminhões apresenta melhora em junho

Dados da Anfavea -Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – apontam para uma pequena melhora no mercado de caminhões. Em junho foram licenciadas 4.218 unidades, 2,8% a mais que as 4.105 comercializadas em maio. Em relação a junho do ano passado, período em que foram emplacadas 4.200 unidades o crescimento foi de 0,4%. O primeiro semestre de 2017 fechou com 21.457 caminhões licenciados, 16,1% a menos que o mesmo período de 2016 (25.588 unidades).

As exportações também apresentaram resultados satisfatórios. Em junho foram enviadas 2.784 unidades 9,9% a mais que em maio onde foram exportados 2.534 caminhões.Em relação a junho de 2016 (1.718 unidades) o aumento foi de 62%.

Fonte: O Carreteiro

Mercado de caminhões cresce 18% em maio

O mercado de caminhões finalizou a semana com uma ótima notícia. Dados da Fenabrave – mostram que em maio foram comercializadas 4.119 unidades, gerando um crescimento de 18,06% em relação as 3.489 unidades licenciadas em abril.

O resultado também foi positivo quando comparado a maio de 2016 quando foram comercializadas 4.059 unidades, aumento de 1,48%.

Entre janeiro e maio de 2017 foram vendidos 17.282 caminhões, 18,63% a menos que as 21.240 comercializadas no mesmo período em 2016.

Em relação aos modelos mais emplacados no acumulado do ano, até maio estão o Mercedes-Benz/Sprinter 415 no segmento Semi-leve; VW 8.160 no Leve; Ford Cargo 1119 no Médio; VW 24.280 no Semi-Pesado e Scania R440 no Pesado.

Fonte: O Carreteiro

Commodities agrícolas devem puxar o crescimento do setor de transporte de cargas em 2017

O anúncio da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) de que em 2017 o setor voltaria a crescer no país, registrando um aumento de 7,2% nas exportações e de 5,2% nas importações, sobre 2016, agitou o mercado brasileiro de transporte de cargas. Especialistas e grandes players do segmento reforçam as expectativas de retomada do setor e acreditam em um cenário positivo para este ano, mas alertam que ainda há muito a ser feito.

O Porto de Santos, por exemplo, o maior da América Latina, deve atingir uma movimentação recorde em 2017, em torno de 120,596 milhões de toneladas, superando o ano de 2015, o maior resultado até então, com 119,9 milhões. Esse resultado, se confirmado, implicará ainda em alta de 6,3% em relação ao previsto para 2016, de 113,475 milhões.

Para as exportações espera-se um crescimento de 8,2% (89 milhões de toneladas) e para as importações de 1,3% (31,596 milhões). “Entre as cargas mais transportadas os sólidos a granel devem apresentar desempenho 12,1% acima do verificado no ano anterior (60,698 milhões de toneladas), os líquidos a granel de 1,2% (15,882 milhões) e as cargas gerais de 0,9% (44,015 milhões)”, segundo José Alex Oliva, diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), responsável pela administração do Porto e que estará na Intermodal South America, entre 4 e 6 de abril, em São Paulo (SP).

“É muito possível que as exportações, de forma geral, cresçam em 2017 com relação a 2016, sobretudo no setor de commodities, uma vez que há um excedente de produção de soja do ano passado que migrará para este, além de uma produção agrícola mais favorável também”, analisa o diretor comercial da Allink no Brasil, empresa especializada no transporte de cargas consolidadas (marítimas e aéreas), André Gobersztejn. Ele acredita que o maior volume do setor de transportes virá, principalmente, por conta das exportações das commodities agrícolas.

Contrapartida

No entanto, Gobersztejn alerta que nem todos os segmentos conseguirão acompanhar essa evolução com a mesma facilidade. “A exportação de manufaturados, entretanto, tende a seguir em queda, pois muitos fatores podem influenciar neste movimento: um possível protecionismo norte-americano com o novo comando da Casa Branca, a valorização do dólar frente ao euro e, sobretudo, a contínua variação de nossa própria moeda frente ao dólar. Estabelecendo-se a moeda americana por volta de US$ 3,20 a US$ 3,50 e havendo maior facilidade na obtenção de créditos, acreditamos que os manufaturados possam voltar a apresentar acréscimo em suas exportações apenas em meados ou final de 2017”, ressalta o executivo da Allink, que também será uma das expositoras na Intermodal.

Quem também acredita que, mesmo em um cenário melhor que no ano anterior, o setor de transporte de cargas ainda enfrentará algumas dificuldades é o presidente da Federação Nacional dos Operadores Portuários (FENOP), Sérgio Aquino. “Dois fatores devem influenciar diretamente as movimentações portuárias, especificamente: a revisão do novo marco regulatório dos portos e a provável prorrogação dos contratos de arrendamentos. São pontos que influenciam a atividade, pois permitem mais estabilidade e segurança jurídica ao segmento empresarial, tendo em vista que é um setor que exige investimentos intensivos, além de incentivarem a continuidade da modernização do segmento”, observa.

“Mas essa não é a salvação, o poder público continua sendo devedor das soluções para os acessos, aquaviários ou terrestres, que são de sua responsabilidade. Além disso, seus intervenientes que atuam no comércio exterior precisam se harmonizar e se modernizar”, completa o presidente da FENOP, uma das entidades apoiadoras da Intermodal neste ano.

Players

Além da Allink, a Intermodal South America 2017 reúne mais de 20 agentes de carga, freight forwarders e NVOCC’s, que discutirão não somente o aumento no volume de cargas transportado mas também todos os assuntos que norteiam esta indústria, expondo ainda suas mais recentes soluções aos profissionais presentes. Empresas como a AEL Berkman, Blu Logistics, Craft Group, Delfin Group, MSL do Brasil, Panalpina e Worldwide Logistics também estão confirmadas.

O evento recebe também, além do Porto de Santos, outros 30 complexos portuários nacionais e internacionais, que debaterão o mercado aquaviário em todos os seus aspectos. Companhia Docas do Ceará, Companhia Docas do Rio de Janeiro, Complexo Portuário de Suape, Porto de Bremerhaven (Alemanha), Porto de Buenos Aires (Argentina), Porto de Ferrol (Espanha), Porto de Leixões (Portugal), Porto de Rotterdam (Holanda), Porto de São Francisco do Sul e Porto de Vitória são alguns dos que marcarão presença na feira.

Fonte: Blog do Caminhoneiro