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Mercado de caminhões cresce 45% no primeiro semestre

Vendas seguem aquecidas mesmo com projeções menores para o crescimento da economia do País

Os licenciamentos de caminhões nos seis primeiros meses do ano somaram 46,8 mil unidades, alta de 44,9% sobre os 32,3 mil emplacamentos registrados no mesmo período do ano passado. O balanço é da Fenabrave, federação que reúne o setor de distribuição de veículos no País, divulgado na terça-feira, 2 julho.

Somente no mês passado, o mercado transportador absorveu 7,8 mil caminhões, expansão de 36,2% em relação ao desempenho de junho de 2018, quando foram apurados 5,7 mil registros. Na comparação com maio, porém, com 9,2 mil unidades vendidas, o resultado foi 15,1% menor.

Segundo a Fenabrave, a queda verificada em junho pode ser atribuída ao ao menor número de dias úteis, a três menos em relação a maio, mas também certa hesitação do transportador. “O mercado de caminhões, mesmo atrelado ao PIB, que vem caindo, manteve o ritmo de recuperação”, avalia Sérgio Zonta, vice-presidente da federação para segmento de veículos pesados. “Contudo, no último mês, observamos algumas postergações de compra, por conta das incertezas políticas, o que gerou retração nas vendas mensais.”

Ao fim do primeiro semestre, a Mercedes-Benz segue na liderança das vendas com 14,7 mil caminhões vendidos no período, volume que representou 31,4% dos emplacamentos totais. Depois dela, ficou a Volkswagen Caminhões e Ônibus (23,3%), Volvo (15,2%), Scania (12,2%), Ford (9,2%), Iveco (3,6%), DAF (3%), MAN (1,6%), Hyundai (0,27%) e Agrale (0,05%).

O ritmo de recuperação no qual vive o mercado de caminhões também é observado no segmento de implementos rodoviários. Nos seis primeiros meses do ano, os fabricantes entregaram 30,8 mil equipamentos, alta de 58,8% na comparação com o volume negociados de um ano atrás, de 19,4 mil unidades.

Fonte: Estradão

Vendas de caminhões sobem em novembro; confira a lista dos mais vendidos

O ano está acabando e as notícias sobre vendas de caminhões em novembro são positivas: houve crescimento no setor. Para o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, os resultados da indústria automobilística no acumulado do ano demonstram que 2018 é o ano da retomada do setor.

“Certamente fecharemos este ano com crescimento acima do que planejávamos. 2018 será o ano da retomada do setor e por isso estamos muito otimistas. Já esperávamos uma queda em novembro devido ao menor número de dias úteis em relação a outubro. o importante foi a manutenção da média diária em 11,5 mil unidades”.

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Confira os números divulgados pela Anfavea:

Caminhões

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As vendas de caminhões até novembro subiram 49%: foram 68,4 mil unidades em 2018 e 45,9 mil no ano passado. Somente em novembro 7,7 mil unidades foram vendidas, o que representa alta de 40,3% frente as 5,5 mil de novembro de 2017 e diminuição de 2,7% ante as 7,9 mil de outubro.

Em novembro 10 mil caminhões foram fabricados, aumento de 22,3% contra as 8,2 mil de novembro do ano passado e recuo de 8% na análise com as 10,9 mil de outubro. A produção no acumulado do ano apresentou elevação de 29,7% quando comparadas às 98,1 mil de unidades deste ano com as 75,6 mil de 2017.

Falando das exportações de caminhões, houve queda de 9,8% no acumulado do ano, com 23,5 mil unidades em 2018 e 26,1 mil do ano anterior. Somente no penúltimo mês deste ano 1,3 mil unidades deixaram as fronteiras brasileiras, o que significa baixa de 23,9% em relação as 1,7 mil de outubro e 42,7%  com relação as 2,3 mil de novembro de 2017.

Ônibus

As vendas de ônibus em novembro foram menores em 13,1% com 1,5 mil unidades no mês e 1,7 mil em outubro. Já na análise contra as 1,1 mil de novembro de 2017, a elevação é de 34,2%.

Até novembro 8,2 mil ônibus foram exportados, o que representa uma pequena queda de 0,8% se comparado com as 8,3 mil de igual período do ano passado.

Máquinas agrícolas

As vendas no segmento em novembro ficaram menores em 25,5% em relação a outubro, com 3,8 mil e 5 mil unidades, respectivamente. No comparativo contra novembro do ano passado, com 2,9 mil unidades, foi registrado crescimento de 27,5%. No acumulado o aumento das vendas chegou a 11,9%, com 43,4 mil este ano e 38,8 mil no ano passado.

As exportações de máquinas agrícolas e rodoviárias até novembro somam 11,8 mil unidades, baixa de 6,7% em relação as 12,7 mil do ano passado.

Implementos rodoviários

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Um levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) apontou aumento de 33,6% no emplacamento de novos produtos entre janeiro e outubro deste ano em comparação ao mesmo período de 2017.

A 4TRUCK, empresa do ramo, também registrou números significativos no mesmo período. A fabricante deve encerrar o ano com o dobro de faturamento do ano anterior. Já o volume de vendas deve atingir patamar 120% maior ante 2017.

A empresa, com sede em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, ainda projeta crescimento de 30% no ano que vem.

Caminhões mais vendidos em 2018

A Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou os veículos mais vendidos de novembro e os caminhões não poderiam ficar de fora. Confira o top 5 caminhões mais vendidos no mês:

5º lugar – MAN 11.180

44 unidades vendidas

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Imagem: Divulgação

4º lugar – MB Actros 2651

44 unidades vendidas

Imagem: Divulgação

3º lugar – DAF XF 105

54 unidades vendidas

Imagem: Divulgação

2º lugar – Volvo FH 540

75 unidades vendidas

Imagem: Divulgação

1º lugar – Scania R440

115 unidades vendidas

E você, o que espera para o setor em 2019?

Escrito porPietra Alcântara

Fonte: Pé na Estrada

Transporte de cargas deve crescer até 40% com Black Friday

Com a chegada da Black Friday nesta sexta-feira, 23, data que inaugura a temporada de compras e consequentemente das festas de fim de ano, o volume de mercadorias, que movimenta as empresas de transportes e logística, aumenta significativamente.

Segundo a 4Truck, a expectativa de crescimento nas vendas durante este período é de 40% em relação ao último trimestre do ano passado.

Entre as razões para a previsão da alta estão também o aumento do número de caminhões emplacados em 2018 e a expectativa de crescimento de 4,3% nas vendas do varejo no ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Por conta da Black Friday e das festas de final de ano, a aquisição de implementos rodoviários, como baús ou carrocerias para caminhões, dispararam nestes últimos meses. Nesta época do ano, as entregas de mercadorias ganham uma importância muito grande no mercado nacional e, para atender esta demanda, é importante que as empresas estejam com a frota toda em atividade, o que acaba influenciando positivamente na venda de novos implementos e também nas reformas de equipamentos usados”, explica Osmar Oliveira, sócio-diretor da 4Truck.

Ainda de acordo com Oliveira, o período de festas representa uma ótima oportunidades para empresas de diferentes tamanhos e segmentos, mas é preciso estar preparado para colher os frutos que a data oferece.

Fonte: Pé na Estrada

Mercedes-Benz registra 37% de crescimento nas vendas de caminhões Atego no Nordeste

Os caminhões médios e semipesados Atego estão ganhando, cada vez mais, a preferência dos transportadores de carga do Nordeste. Ao longo de 2017, foram emplacadas cerca de 700 unidades na região, o que representa 37% de crescimento sobre o mesmo período de 2016.

“O avanço do Atego no Nordeste é resultado da crescente aprovação dos caminhoneiros autônomos, especialmente pelo sucesso do Atego 2426 6×2, sucessor do Atron 2324 6×2, semipesados da marca que sempre foram muito respeitados e admirados por quem trabalha com transporte de carga na região”, diz Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “O Atego substituiu com excelência o Atron, mantendo seus atributos de força, robustez e resistência, mas agregando mais vantagens, como maior capacidade de carga, mais conforto e economia. Esse aumento de vendas mostra que nossos clientes locais já entenderam os ganhos e estão percebendo cada vez mais os diferenciais do Atego”.

A maior preferência dos caminhoneiros autônomos do Nordeste pelo Atego 2426 6×2 tem a ver com uma de suas principais atividades de trabalho, o transporte de produtos hortifrutícolas do campo para a cidade e vice-versa, levando produtos agrícolas para as centrais de abastecimento e diversos outros pontos de venda. Em sua rotina, circulam tanto pelas estradas, quanto em áreas rurais e nas cidades. Nesse contexto, a versatilidade, o desempenho e o conforto do Atego são muito valorizados pelos motoristas.

De acordo com Roberto Leoncini, o êxito do Atego no Nordeste também é fruto das ações de demonstração e test-drive realizados na região. “No final de 2016 e começo de 2017, intensificamos nossa presença junto aos clientes e motoristas locais, levando o Atego para testes de dirigibilidade e até em operações de frotistas”, diz ele. “Isso reforça o compromisso da Empresa em ouvir o que os nossos clientes têm a dizer, transformando suas demandas em novas soluções. Tudo a ver, portanto, com o slogan: As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve”.

Linha Atego é a mais vendida pela Mercedes-Benz em 2017

Ao longo de 2017, a linha Atego foi a mais vendida da marca no Brasil. No acumulado do ano, foram emplacados 4.635 caminhões Atego, 27% a mais do que o volume de 3.651 unidades de 2016. Os modelos mais vendidos são os semipesados 1719 4×2 (1.057 unidades), 2426 6×2 (1.015 unidades) e 2730 6×4 (657 unidades).

A região Sudeste liderou as vendas de Atego no País, em 2017, com 2.254 unidades, seguida por Sul (1.190 unidades), Nordeste (697 unidades), Centro-Oeste (285 unidades) e Norte (209 unidades).

Atego chega ao mercado em 2018 com novidades do ECONFORT

A linha Atego está trazendo para o mercado muitas novidades, derivadas do conceito ECONFORT, filosofia de desenvolvimento voltada à economia, conforto, força e desempenho no transporte de cargas.

Entre as novidades para 2018 incluem-se: Pacote Robustez com bloqueio de diferencial transversal, protetor de cárter e do filtro de ar e mola traseira trapezoidal; câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift para o Atego 2426 6×2; nova geração do Mercedes PowerShift para o Atego 3030 8×2; Mercedes PowerShift com auxílio de partida em rampa e sensor de inclinação de via; novo climatizador; painel de instrumentos com novas funções; piloto automático com foco em menor consumo; HSA (Hill Start Aid) – auxílio de partida em rampa; EDB (Eletronic Brake Force Distribution) – sistema de distribuição da força de frenagem; e ASR – controle de tração.

Fonte: Mercedes-Benz

Commodities agrícolas devem puxar o crescimento do setor de transporte de cargas em 2017

O anúncio da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) de que em 2017 o setor voltaria a crescer no país, registrando um aumento de 7,2% nas exportações e de 5,2% nas importações, sobre 2016, agitou o mercado brasileiro de transporte de cargas. Especialistas e grandes players do segmento reforçam as expectativas de retomada do setor e acreditam em um cenário positivo para este ano, mas alertam que ainda há muito a ser feito.

O Porto de Santos, por exemplo, o maior da América Latina, deve atingir uma movimentação recorde em 2017, em torno de 120,596 milhões de toneladas, superando o ano de 2015, o maior resultado até então, com 119,9 milhões. Esse resultado, se confirmado, implicará ainda em alta de 6,3% em relação ao previsto para 2016, de 113,475 milhões.

Para as exportações espera-se um crescimento de 8,2% (89 milhões de toneladas) e para as importações de 1,3% (31,596 milhões). “Entre as cargas mais transportadas os sólidos a granel devem apresentar desempenho 12,1% acima do verificado no ano anterior (60,698 milhões de toneladas), os líquidos a granel de 1,2% (15,882 milhões) e as cargas gerais de 0,9% (44,015 milhões)”, segundo José Alex Oliva, diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), responsável pela administração do Porto e que estará na Intermodal South America, entre 4 e 6 de abril, em São Paulo (SP).

“É muito possível que as exportações, de forma geral, cresçam em 2017 com relação a 2016, sobretudo no setor de commodities, uma vez que há um excedente de produção de soja do ano passado que migrará para este, além de uma produção agrícola mais favorável também”, analisa o diretor comercial da Allink no Brasil, empresa especializada no transporte de cargas consolidadas (marítimas e aéreas), André Gobersztejn. Ele acredita que o maior volume do setor de transportes virá, principalmente, por conta das exportações das commodities agrícolas.

Contrapartida

No entanto, Gobersztejn alerta que nem todos os segmentos conseguirão acompanhar essa evolução com a mesma facilidade. “A exportação de manufaturados, entretanto, tende a seguir em queda, pois muitos fatores podem influenciar neste movimento: um possível protecionismo norte-americano com o novo comando da Casa Branca, a valorização do dólar frente ao euro e, sobretudo, a contínua variação de nossa própria moeda frente ao dólar. Estabelecendo-se a moeda americana por volta de US$ 3,20 a US$ 3,50 e havendo maior facilidade na obtenção de créditos, acreditamos que os manufaturados possam voltar a apresentar acréscimo em suas exportações apenas em meados ou final de 2017”, ressalta o executivo da Allink, que também será uma das expositoras na Intermodal.

Quem também acredita que, mesmo em um cenário melhor que no ano anterior, o setor de transporte de cargas ainda enfrentará algumas dificuldades é o presidente da Federação Nacional dos Operadores Portuários (FENOP), Sérgio Aquino. “Dois fatores devem influenciar diretamente as movimentações portuárias, especificamente: a revisão do novo marco regulatório dos portos e a provável prorrogação dos contratos de arrendamentos. São pontos que influenciam a atividade, pois permitem mais estabilidade e segurança jurídica ao segmento empresarial, tendo em vista que é um setor que exige investimentos intensivos, além de incentivarem a continuidade da modernização do segmento”, observa.

“Mas essa não é a salvação, o poder público continua sendo devedor das soluções para os acessos, aquaviários ou terrestres, que são de sua responsabilidade. Além disso, seus intervenientes que atuam no comércio exterior precisam se harmonizar e se modernizar”, completa o presidente da FENOP, uma das entidades apoiadoras da Intermodal neste ano.

Players

Além da Allink, a Intermodal South America 2017 reúne mais de 20 agentes de carga, freight forwarders e NVOCC’s, que discutirão não somente o aumento no volume de cargas transportado mas também todos os assuntos que norteiam esta indústria, expondo ainda suas mais recentes soluções aos profissionais presentes. Empresas como a AEL Berkman, Blu Logistics, Craft Group, Delfin Group, MSL do Brasil, Panalpina e Worldwide Logistics também estão confirmadas.

O evento recebe também, além do Porto de Santos, outros 30 complexos portuários nacionais e internacionais, que debaterão o mercado aquaviário em todos os seus aspectos. Companhia Docas do Ceará, Companhia Docas do Rio de Janeiro, Complexo Portuário de Suape, Porto de Bremerhaven (Alemanha), Porto de Buenos Aires (Argentina), Porto de Ferrol (Espanha), Porto de Leixões (Portugal), Porto de Rotterdam (Holanda), Porto de São Francisco do Sul e Porto de Vitória são alguns dos que marcarão presença na feira.

Fonte: Blog do Caminhoneiro