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Conheça as mulheres que fizeram história no asfalto.

Março é o mês da mulher e, para comemorar, nada mais justo do que olhar para trás e reconhecer a importância que elas sempre tiveram no setor automotivo. Então, vamos lá: você conhece alguma mulher que é uma lenda do asfalto? Nós separamos algumas figuras históricas. 

Florence Lawrence 

Quem é muito apaixonado por cinema pode ter ouvido falar dela, que é considerada a “primeira estrela do universo cinematográfico”. Mas ela foi mais que isso. Florence Lawrence foi a inventora da seta e da luz de freio. Percebendo as dificuldades dos motoristas, que davam sinais com o braço, ela desenvolveu um botão que fazia plaquinhas indicadoras subirem na parte de trás do carro. Tudo isso no começo do século passado. 

Mary Anderson 

Hoje em dia a gente já sabe como o clima pode atrapalhar na hora de dirigir, né? Mas lá atrás, em 1902, poucas pessoas se preocupavam com isso. Em uma viagem para Nova York, depois de encarar os desafios que a natureza colocou no caminho, Mary Anderson pensou: e se eu colocasse um tipo de rodo na parte da frente que é acionado por uma manivela? Aí nascia o limpador de parabrisas

Bertha Benz 

O sobrenome já dá alguma dica? Bertha Benz foi a pessoa que fez a primeira viagem de carro de toda a história. Ela rodou por cerca de 106km em um dos protótipos do seu marido, o engenheiro Karl Benz, 

considerado o inventor do automóvel. No futuro, eles se tornariam donos do que hoje conhecemos como Mercedes-Benz. 

E você? Conta pra gente um pouco da história da mulher que você mais admira na vida. Pode ser sua mãe, sua avó, sua esposa, sua filha ou uma amiga. A sua história e a dela podem aparecer por aqui, no Boleia da Fama.

É só mandar fotos, vídeos, textos ou áudios para o Promotor Bom de Peça pelo número (11) 95311-8051. 

Seguimos juntos. 

Boa viagem! 

Universo da manutenção do carro atrai mulheres em workshop

Evento contou com a participação de 40 mulheres

Cada vez mais antenadas, as mulheres, que já representam metade da compra de carros no Brasil, também estão interessadas em cuidar do veículo.

Para isso, querem ser bem informadas e saber a hora de fazer as revisões para manter o veículo em boas condições. E foi pensando em levar informação que Vanessa Martins, empresária e diretora do Sindirepa-SP, sócia da oficina Torigoe, em São Paulo (SP), decidiu fazer um evento dedicado ao público feminino.

Ela conta que as mulheres buscam informações e querem entender sobre o funcionamento do veículo e as recomendações necessárias ao fazer revisão no veículo.

Foi por meio do atendimento na própria oficina com as clientes, interação em redes sociais e também falando de manutenção de veículos em portais femininos que Vanessa resolveu criar um workshop dedicado ao tema.

O evento

Nesta edição que ocorreu, no dia 24 de março, e que contou com o apoio da Nakata entre outras empresas, foram destacados temas sobre manutenção preventiva, qualidade do combustível, cuidados ao volante, dados de mercado e os carros preferidos pelas mulheres, higienização do ar-condicionado, limpeza e organização dos objetos dentro do habitáculo do veículo, assim como orientação para enfrentar enchentes.

Sergio Torigoe, sócio e marido de Vanessa, falou sobre a parte técnica explicando como funcionam os sistemas elétrico, eletrônico e mecânico dos veículos e a manutenção dos componentes, como freios e suspensão.

Caminhoneira e motociclista: conheça Ana Maria da Silva

“Unimos informações que ajudam as mulheres a entenderem o funcionamento do veículo e também explicamos os riscos da falta de manutenção para segurança no trânsito, assim como a preocupação com a qualidade do combustível e fazer as trocas do óleo lubrificante nos intervalos recomendados pelas montadoras”, revelou Vanessa.

O evento contou com a participação de 40 mulheres, inclusive duas viajaram mais de 100 km para participarem e Vanessa já estuda realizar outra edição devido à grande procura de interessadas.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Bombeira é única mulher a dirigir caminhão autoescada em Salvador

O vermelho que enfeita as unhas e os lábios tem o mesmo tom daquele que aparece na farda de trabalho da bombeira militar, sargento Adriana Salvador.
A atenção aos detalhes, presente também na maquiagem e no cabelo, sempre foi marca da profissional que, pelo seu desempenho, se tornou, atualmente, a única mulher do Centro de Gestão de Frota, do Departamento de Apoio Logístico (DAL) do Corpo de Bombeiros, a dirigir um caminhão autoescada.

Militar há 14 anos, sendo 11 como bombeira, ela se orgulha de ser referência para colegas e civis. Além do veículo com escada acoplada – que possui 40 metros de altura, três de largura e 17 de comprimento –, utilizado nos resgates em altura e no apoio ao combate a incêndios e ocorrências de grandes proporções, também conduz outros carros da unidade, como caminhões e ambulâncias de salvamento.
Durante o desfile em comemoração ao 7 de Setembro, sargento Salvador também guia um dos xodós da corporação, o caminhão Vovó, de 1912, e ainda é uma das responsáveis por pilotar o ônibus que transporta os colegas para combater queimadas, comuns durante o verão em diferentes cidades baianas.
Seja para lutar contra o fogo ou resgatar um gato em uma árvore, leva o autoescada e o estaciona em local adequado para realização da ação, priorizando a segurança dos profissionais. Já tendo participado de muitas operações, garante que desperta olhares curiosos quando está atrás do volante. “Ainda se surpreendem quando veem uma mulher guiando um caminhão”, enfatizou.
Sargento Salvador diz que a paixão por veículos grandes surgiu na adolescência e segue até hoje. “Tive contato com carros pesados muito jovem, através de familiares caminhoneiros”, justificou. Mesmo já tendo conduzido motos durante o período em que era do esquadrão de motociclistas Águia e Asa Branca, em Feira de Santana, viaturas, ônibus, caminhões-pipa e ambulâncias de salvamento, não esconde o desejo de guiar outros veículos. “Quero ainda dirigir um trator e também uma carreta bitrem”, confessou.
A inatividade não atrai a BM, que usa seu tempo livre para praticar esportes que envolvam contato com a natureza e contribuem para a liberação de substâncias positivas para o corpo. “Faço exercícios físicos, gosto de esportes radicais e hoje sou jipeira”, explicou que possui um veículo do tipo off-Road quatro por quatro, indicado para tilhas.
Os anos de dedicação a sua função renderam uma medalha por bom comportamento e serviços prestados após de anos de trabalho, no entanto ela ainda deseja alcançar a medalha de mérito Almeida Couto, concedida aos militares de maior destaque.