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DNIT é condenado a indenizar empresa que perdeu carga devido a buraco

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) terá que pagar indenização por danos materiais para uma transportadora catarinense que teve a carga danificada em acidente ocorrido na BR-226 devido às más condições da rodovia. A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou, na última semana, recurso do órgão.
O acidente aconteceu em maio de 2013. O caminhão trafegava no Km 404, no município de Grajaú (MA), quando ao tentar desviar de um buraco na pista tombou, perdendo a carga de arroz, que foi saqueada por moradores locais.
A Data Mecânica ajuizou ação na 4ª Vara Federal de Criciúma (SC) contra o Dnit alegando que as péssimas condições da estrada teriam ocasionado o acidente e pedindo indenização por danos materiais. A ação foi julgada procedente, condenando o órgão ao pagamento de R$ 72.775,00.
O Dnit recorreu atribuindo a culpa pelo acidente ao motorista, que estaria dirigindo sem cautela. O órgão alegou também que os recibos levados aos autos pela empresa não discriminam o quanto foi gasto na manutenção do veiculo, mas apenas o que foi perdido em carga.
Para o desembargador federal Fernando Quadros da Silva, relator do caso, “é comprovado que o buraco na rodovia foi a causa direta e imediata para a ocorrência do acidente”. Segundo o desembargador, ficou configurada a responsabilidade do réu sobre a perda da carga, devendo ressarcir a autora.
Quanto aos danos no caminhão, o magistrado ressaltou que “cabe à parte autora demonstrar documentalmente o valor do dano material sofrido pelo conserto do veículo, bem como os lucros cessantes, não bastando para isso orçamentos sem data ou de oito meses após o acidente”, concluiu.

Depois de 15 dias presos pela neve, caminhoneiros voltam a rodar nas Cordilheiras

Os caminhoneiros conseguiram liberação, nesta quinta-feira, 16, para seguir viagem depois de ficarem 15 dias presos por conta de uma nevasca que atinge regiões da Argentina e do Chile. Cerca de sete concordienses, além de outros motoristas da região, estavam parados na região de Uspallata, cidade argentina, esperando que a nevasca diminuísse.

Segundo o concordiense Itamar Luiz Rovani, havia expectativa que a liberação ocorresse ainda na quarta-feira, mas apenas parte dos motoristas que estavam parados conseguiu seguir viagem. No total, segundo Rovani, havia mais de 400 carretas paradas esperando o tempo melhorar. O motorista, agregado ao Transportes Silvio, havia carregado há quase um mês uma carga de peito de frango e leva o produto para o Chile. Nesta quinta, a temperatura marca cerca de – 7ºC onde ele estava.

Em recente entrevista, Rovani disse que os problemas no local eram muitos, especialmente com a precariedade de locais para se abrigar. Foi a primeira vez que ele viveu uma situação como esta. O exército chileno tem auxiliado os moradores das cidades próximas à Cordilheira, onde estão os caminhoneiros, e que enfrentam a nevasca. As temperaturas, na semana passada, chegaram a ficar em -20ºC.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Divisa de MT tem filas quilométricas de caminhões

A saída da safra causou uma fila quilométrica de caminhões no posto de fiscalização Correntes que fica na divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Caminhoneiros denunciaram que nos últimos dias estão ficando até 24 horas parados, esperando para a checagem fiscal e a liberação para seguirem viagem até o destino da carga. “Acredito que a fila passa de 25 km, é muito caminhão”, diz Janice Piccininn, de 43 anos, que viaja junto com o marido, na maior parte dos trechos.

Segundo ela, há muitas dúvidas sobre o que estaria motivando tanta fila.  “Estamos sem saber o que fazer e sem entender o que aconteceu. Normalmente não é assim”, comentou Janice, que vai levar milho, com o marido, de Campo Novo do Parecis, onde moram, até o Rio Grande do Sul (RS). “Geralmente chegamos até São Paulo, mas, desta vez, vamos mais longe e queremos logo seguir viagem”.

No posto de fiscalização, os agentes fiscais checam a carga, o documento fiscal, o que é um procedimento demorado, de acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). A Sefaz alega que nesta saída de safra de grãos “são muitos caminhões pra conferência da carga e documentação fiscal, por isso a demora e, consequentemente, a fila”.

Outro motivo desta fila, ainda conforme a Sefaz, é que foram detectadas algumas irregularidades no segmento e, com isso, a fiscalização ficou mais rigorosa. Janice reclama da lentidão e diz que nem sempre foi assim. “Todo ano tem safras e nunca foi tão difícil pra carimbar. Estamos nervosos por causa de estarmos parados em uma BR, a 163, sem suporte pra nada”.

No posto fiscal Flávio Gomes, em Cuiabá, e nos demais postos de fiscalização de Mato Grosso, a situação está normal.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Caminhoneiros seguem presos no Chile

Chile_nevasca4Os caminhoneiros concordienses seguem presos no Chile, país que enfrenta um severo inverno, com várias tempestades de neve. Já são quase 15 dias em que os motoristas não conseguem seguir viagem e isso já faz com que eles eas empresas comecem a sentir os prejuízos. A água, que abastece a região, congelou e está faltando gás para aquecer as residências e para o preparo dos alimentos.

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Um dos caminhoneiros parados é Itamar Luiz Rovani, caminhoneiro concordiense que está há pelo menos 14 dias preso na cidade de Uspallata, próximo à Cordilheira dos Andes. Ele relata que são pelo menos sete concordienses naquela situação. Os problemas são muitos, especialmente com a precariedade de locais para se abrigar. É a primeira vez que ele vive uma situação como esta. A previsão é que na quarta-feira o tempo melhore e eles consigam seguir viagem.

Chile_nevasca2O exército chileno tem auxiliado os moradores das cidades próximas à Cordilheira, onde estão os caminhoneiros, e que enfrentam a nevasca. As temperaturas, na semana passada, chegaram a fica em -20ºC.

 

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Economia puxa para baixo movimento de caminhões em estradas

O volume de veículos pesados que circularam pelas estradas brasileiras concedidas registrou redução de 2,6% em maio em relação a abril. Os dados são da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), que também apontou recuo de 0,4% no fluxo de veículos leves na mesma base de comparação.

“O desempenho ligeiramente positivo do fluxo de leves na comparação mensal ocorre a despeito do cenário ainda muito adverso que se observa nas principais variáveis do mercado de trabalho, como aumento de taxa de desemprego, redução de vagas com carteira assinada na economia e queda dos salários”, afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. “Sobre o fluxo de pesados, a queda em maio é um sinal de que o PIB pode registrar nova contração no segundo trimestre, o que é condizente com o quadro de deterioração do emprego e das condições de crédito sobre o consumo e das incertezas sobre os investimentos”, destaca.

Com relação a maio do ano passado, o fluxo de veículos pesados apresenta mais uma vez o pior índice, com recuo e 5,9%. Já o total de veículos leves foi 2,5% menor. E o índice total reduziu 3,3%. No período acumulado dos últimos doze meses, o fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas recuou 2,2%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves e pesados registraram queda de 1,0% e 5,5%, respectivamente.

No acumulado do ano (Jan-Mai/16 sobre Jan-Mai/2015), o fluxo pedagiado apresentou queda de 2,5%. O fluxo de veículos leves recuou 1,6%, enquanto o fluxo de pesados apresentou queda mais expressiva, de 5,1%.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Tempestade de neve prende caminhoneiros no Chile

Motoristas de uma transportadora de Concórdia estão parados há cerca de 10 dias no Chile, devido a uma nevasca que atingiu o país. Segundo informações, apuradas pelo Jornalismo da Rádio Rural e 96 FM, uma pequena cidade chilena sofre com as consequências da tempestade de neve.

A água, que abastece a região, congelou e está faltando gás para aquecer as residências e para o preparo dos alimentos. Além dos concordienses, há informações de que caminhoneiros de outras cidades da região, como Itá, por exemplo, também estão presos naquele país por conta da nevasca.

O concordiense Itamar Luiz Rovani é um desses motoristas impossibilitados de prosseguir viagem. Ele conversou com a reportagem da emissora e contou que este já é o nono dia de nevasca que impede o trabalho. A temperatura nesta sexta estava -3ºC e deixava a expectativa para durante o dia eles pudessem voltar a se movimentar com os veículos.

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O exército chileno foi acionado em função do caos que foi instalado nesta região do país. Segundo relato de um motorista que faz viagens ao Chile, os motoristas concordienses que ficaram parados estão bem.

Fonte: Caminhões e Carretas