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Rota do Oeste | Pare e Siga – 10/10 | Interdição de trechos de rodovias

A Concessionária Rota do Oeste informa que segunda-feira (10), entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070.

Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção.

Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista.

As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

 

Data Rodovia KM Inicial KM Final Localização
10/10/2016

De 19h às 4h30

BR-364 446 449 Várzea Grande
10/10/2016

De 19h às 4h30

BR-070 496 497 Cuiabá
10/10/2016 BR-163 534 537 Diamantino
10/10/2016 BR-163 608 611 Nova Mutum
10/10/2016 BR-163 723 724 Sorriso
10/10/2016 BR-163 822 835 Travessia Urbana de Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Cuidados no transporte de produtos químicos

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), somente pelas rodovias paulistas, diariamente, são transportados mais de mil produtos perigosos, como líquidos inflamáveis, explosivos, corrosivos, gases, materiais radioativos, entre outros.
Para garantir a segurança desde a carga, o transporte até a descarga de substâncias químicas no destinatário, existem leis que devem ser, rigorosamente, respeitadas e fiscalizadas. Afinal, os impactos de um possível acidente são extremamente perigosos à saúde das pessoas, segurança pública e ao meio ambiente.
 É importante ressaltar que todo esse processo deve ser iniciado com o treinamento periódico dos motoristas. Em nosso país, é obrigatório que eles tenham o curso de Movimentação Operacional de Produtos Perigosos (MOPP), responsável por conscientizá-los no transporte com segurança e também ensiná-los a agir em situações de emergência. O transportador também deve providenciar junto ao Inmetro, o Certificado de Inspeção para Transporte de Produtos Perigosos (CIPP) e Certificado de Inspeção Veicular (CIV). O decreto nº 96.044 estabelece o regulamento para o transporte de cargas perigosas. Além dessa legislação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já aprovou diversas resoluções que tratam do tema.
Outro fator fundamental e, inclusive, previsto em lei: é obrigatório que empresas e condutores respeitem uma jornada de trabalho com repouso diário de 11h a cada 24h e com intervalos mínimos de uma hora para refeição e de 30 minutos para descanso a cada 4 horas de tempo ininterruptos de direção.
Após o carregamento e a liberação pelo expedidor, os motoristas precisam verificar as condições gerais da unidade de transporte no decorrer da viagem, sempre estacionando em locais permitidos e seguros para avaliar o sistema de rodagem do veículo, o acondicionamento da carga sob a carroceria e sua integridade.
Em caso de vazamento de soluções químicas, os condutores devem tentar estacionar a unidade de transporte em um local seguro, distante de áreas densamente povoadas ou de grandes movimentos de veículos, e, assim que possível, acionar a empresa responsável e as autoridades relacionadas na ficha de emergência que acompanha o produto. Na sequência, é fundamental que utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados à situação e ao produto, seguindo os procedimentos de emergência de acordo com o treinamento recebido, isolando a área próxima ao veículo.
Além da preparação dos condutores, os veículos precisam de uma avaliação minuciosa. É necessário checar se o caminhão e a empresa têm os documentos exigidos pela legislação e também a certificação do Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq) lançado pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), principal exigência aos veículos que prestam serviço de transporte rodoviário para a indústria química.
Assim como o transporte, a carga e a descarga dos produtos também devem ser realizadas por profissionais treinados, em locais apropriados para o armazenamento e com a utilização de equipamentos ideais para o serviço, como empilhadeiras, talhas ou plataformas específicas. Por fim, para garantir a segurança no trajeto, as rotas devem ser pré-definidas, com a checagem de quais pontos são de maiores ou menores riscos e seguir por aqueles considerados mais seguros, respeitando principalmente o limite da velocidade exigida nas rodovias.
Em relação a velocidade, em locais sem placas com diferenciação de limite para veículos pesados e leves para o tráfego de caminhões com produtos perigosos, é importante conscientizar os motoristas que seja 20% menor que a indicada para a via. Desta forma, aumenta a segurança no transporte destes produtos. Além desta questão, também é fundamental a realização de um trabalho educacional para alertá-los sobre os perigos de usar o celular enquanto estão no volante.

Saiba como descer uma serra com segurança

São frequentes no Brasil acidentes graves com veículos de carga descendo serras. O último na BR-277 resultou em 6 óbitos e muitos feridos. Veículos descontrolados, não conseguem reduzir a velocidade na  serra e acabam tombando ou colidindo com outros veículos.

Qual a causa fundamental desse tipo de acidente?
Tanto para contornar as curvas do trecho quanto para manter o veículo dentro do limite de velocidade, o condutor deve usar os sistemas de freio, tanto motor quanto de serviço. O resultado da utilização do freio de serviço é o aumento de sua temperatura, que é normal desde que mantido dentro dos parâmetros técnicos de eficiência de frenagem. Ocorre que, à partir de determinadas combinações de declividade e velocidade inicial de descida, a temperatura se eleva a tal ponto de provocar a redução da eficiência de frenagem, processo conhecido como fade ou fading. Este fenômeno provoca a vitrificação das lonas de freio e o espelhamento dos tambores, podendo ser observado fumaça e, eventualmente, até chamas. A conseqüência direta é o aumento da distância de parada e, no limite, a perda total da capacidade de reduzir a velocidade ou parar o veículo. E o acidente passa a ser inevitável.
– Além da condição de manutenção dos sistemas de freios, a declividade (também conhecida como grade) e a velocidade no início da descida são fundamentais para uma descida controlada. Estudos realizados em outros países apontam que a velocidade inicial de trechos com acentuado grade de descida deve ser definida com base no peso dos veículos e combinações de veículos e sua capacidade de frenagem. Por isso, iniciar a descida já em velocidade reduzida é fundamental para manter o veículo sob controle e com boa capacidade de frenagem.
Assim, para veículos de carga descerem uma serra de forma segura, devem ser garantidas as seguintes condições:
1 – O veículo deve estar em boas condições de manutenção, especialmente o freio-motor e o freio convencional. Lonas, tambores, catracas e câmaras de freio (“cuícas”) em ordem, e sistema pneumático sem vazamentos, são fundamentais;
2 – O condutor deve reduzir a velocidade ainda no alto da serra, antes de iniciar a descida. E acionar o sistema de freio-motor já no início da descida;
3 – O condutor deve manter engatada uma marcha reduzida de forma a garantir uma velocidade adequada para o trecho. A marcha reduzida deve manter a velocidade compatível, e não os freios;
4 – O condutor deve evitar a utilização frequente do freio convencional (pedal e manetim) para correção da velocidade. Caso a marcha escolhida seja incompatível com a velocidade segura definida, o condutor deve engatar uma marcha mais reduzida;
5 – O acionamento frequente do sistema de freio convencional (pedal e manetim) poderá provocar o superaquecimento do sistema de lona-tambor, e por consequência a redução da sua eficiência.
Lembrem-se: quem dirige um caminhão é “Motorista Profissional”. Ou seja, a sua profissão é conduzir um equipamento operacional chamado caminhão. Por isso, precisa dominar as técnicas para uma condução segura.

Mal súbito ao volante, veja como evitar

É comum motoristas que se envolveram em acidentes graves não se lembrarem de como tudo aquilo aconteceu. E, ao retomarem a consciência, se mostram surpresos com a dimensão e consequências da ocorrência. Especialistas dizem que diversos fatores podem ser responsáveis por acontecimentos deste tipo e destacam excesso de consumo de bebida e drogas, sono ou até mesmo doenças preexistentes, tais como pressão alta, diabetes e obesidade, males que podem levar o condutor a sofrer um “mal súbito”, manifestação do próprio organismo que ocorre de maneira inesperada e repentina. É como se o motorista “apagasse” por alguns instantes, deixando o veículo fora de controle.
Dentro desse conceito, conforme explica o cardiologista Igino Barp, se enquadram desde desmaios (motivados por exposição a calor excessivo, desidratação, falta de alimentação adequada, quedas de pressão arterial), até situações extremamente mais graves e potencialmente fatais (acidentes vasculares cerebrais, infarto agudo do miocárdio arritmias cardíacas). “Infelizmente, muitas vezes a manifestação inicial se dá de forma abrupta, o que para quem se encontra no volante de um veículo já prenuncia um desastre iminente”, explica Barp. De acordo com estudos concluídos recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, estatísticas internacionais apontam correlação de alterações da saúde em condutores (fatores de risco) com aproximadamente 23% dos acidentes.
O cardiologista destaca que é importante o carreteiro estar sempre atento ao surgimento de sensação crescente e incontrolável de fadiga e cansaço, tonturas, vertigens, dor de cabeça de início súbito e de intensidade crescente. Outros sinais de alerta são dor no peito associada à náusea ou vômitos, suor frio abundante , palpitações, falta de ar, formigamento nas mãos e/ou pés e dificuldade para realizar movimentos. “As principais formas de prevenção contra o mal súbito são cuidar da saúde, não cometer excessos na alimentação, não utilizar drogas e álcool e respeitar os limites não só do caminhão e da estrada, mas também e, especialmente, do próprio corpo”, aconselha o médico.
DICAS PARA EVITAR “APAGAR AO VOLANTE”
1 – Durante a viagem, mantenha-se alimentado e hidratado.
2 – Dê preferência a alimentos leves e de fácil digestão, como frutas, legumes e verduras.
3 – Evite doces, frituras e gorduras.
4 – Durma bem antes de qualquer viagem de automóvel. O sono e o cansaço são grandes inimigos da viagem segura.
5 – Antes de dirigir, não faça refeições pesadas. A digestão demorada aumenta a sonolência.
6 – Na estrada, não descuide nem por um instante. Muita atenção ao realizar ultrapassagens. Só ultrapasse quando tiver certeza de que é seguro.
7 – Não use estimulantes como rebite e outros produtos. Você pode até ficar alerta, mas o corpo continua cansado e, quando o efeito passar, você será pego de surpresa.
8 – Quando o cansaço começar a bater, não insista. Pare em lugar seguro e descanse um pouco.
9 – O condutor deve programar paradas a cada três horas, caso ele dirija por mais de quatro horas seguidas, corre o risco de comprometer sua circulação e, consequentemente, os seus movimentos, por permanecer muito tempo na mesma posição.
10 – Se dirigir, não beba. Álcool provoca sonolência, desatenção, reflexos lentos, entre outras consequências.

Saúde & Cidadania oferece testes rápidos de saúde para saúde

Nos próximos dias 27 e 28 de setembro, o motorista que passar pelas bases dos SAUs de Assis, Salto Grande e Cauiá poderá participar de mais uma edição do projeto “Saúde & Cidadania” da concessionária CART. A ação estará disponível das 8h às 17h para todos os condutores e passageiros que quiserem aproveitar a parada de descanso rápido para fazer um check-up na saúde. A ação faz parte da programação da Semana Nacional de Trânsito. Em parceria com a São Francisco Resgate, serão oferecidos testes gratuitos de pressão arterial e glicemia. Além disso, a Concessionária distribuirá materiais educativos e um lixocar, acompanhados de dicas de segurança viária que reforçam a importância da direção defensiva e do cuidado com o meio ambiente inclusive durante a viagem.

Adotando um comportamento consciente sobre a segurança e o cuidado com a saúde, o usuário já adere à campanha “Sou + 1 para um trânsito + seguro”, que é tema deste ano da Semana Nacional de Trânsito, e contribui na propagação de atitudes que irão garantir um trânsito cada vez mais seguro para todos.

Fonte: Portal O Carreteiro

Os riscos da carga entrelaçada

No Transporte Florestal é frequente encontrarmos cargas entrelaçadas, como destacado em amarelo nas ilustrações abaixo. Os pacotes de toras eventualmente não ficam bem regulares, com uma ou outra tora mais longa ou deslocada, e acaba ficando próxima do pacote vizinho.
Observando novamente as ilustrações abaixo, existe alguma diferença no Risco entre os Conjuntos 1 e 2, pelo fato das cargas estarem entrelaçadas?
Sim. A diferença é enorme. Se não percebeu, observe mais atentamente!
No 1º conjunto: o entrelaçamento das cargas não afeta a dirigibilidade do conjunto.
No 2º conjunto (CVC): o entrelaçamento impõe elevado risco e pode causar um acidente sério.

Nas manobras, as toras podem interferir uma com as outras. Se forem finas podem quebrar e cair na rodovia. Se foram grossas podem até tombar uma das unidades.

Observe na imagem abaixo exemplo de cargas entrelaçadas em bitrem florestal:
Conjuntos articulados (“Romeu e Julieta”, bitrem, rodotrem e tritrem) devem manter o espaço entre as unidades totalmente livre, para não ocorrer interferências nas manobras.
Cuidado: nem tudo que parece igual, é igual. É preciso ter olhos de ver!

Artesp divulga lista dos locais de parada e descanso para motoristas

Recentemente, a ARTESP – Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo divulgou uma lista com todos os 395 pontos de parada e serviços ao longo de seus 6,4 mil quilômetros de rodovias concedidas paulistas. Do total de postos instalados ao longo da malha rodoviária, 280 deles disponibilizam 12.837 vagas de estacionamento para motoristas de caminhão.

Além disso, os caminhoneiros contam com mais 6 Áreas de Descanso exclusivas nas rodovias dos Bandeirantes (Jundiaí), Presidente Castello Branco (São Roque), Anchieta (São Bernardo do Campo), Washington Luiz (Araraquara e Uchoa) e Gov. Dr. Adhemar Pereira de Barros (Mogi Mirim).

areas-de-descanso

São áreas administradas pelas concessionárias com mais 419 vagas de estacionamento. De maneira geral, são pátios iluminados com portaria de controle de entrada e saída; posto de combustível anexo com serviçosde atendimento de emergência (borracharia, auto elétrico e valeta para troca de óleo); lanchonete ou restaurante; telefone público; fraldário; sanitários masculino e feminino; chuveiro; tanque para lavagem de roupas; refeitório com geladeira e micro-ondas; sala de jogos e sala para repouso.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Rota do Oeste | Pare e Siga | 23/09/16

A Concessionária Rota do Oeste informa que no sábado (24), domingo (25) e segunda-feira (26), entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070.

Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção.

Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista.

As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

 

Sábado (24)

Data Rodovia KM Inicial KM Final Localização
24/09/2016 BR-070 511 514 Várzea Grande

 

Domingo (25)

Data Rodovia KM Inicial KM Final Localização
25/09/2016 BR-070 512 515 Várzea Grande

 

Segunda-feira (26)

Data Rodovia KM Inicial KM Final Localização
26/09/2016

De 19h às 4h30

BR-070 521 523 Várzea Grande
26/09/2016

De 19h às 4h30

BR-364 452 454 Várzea Grande
26/09/2016 BR-163 607 609 Nova Mutum
26/09/2016 BR-163 686 687 Marginal Sul de Lucas do Rio Verde
26/09/2016 BR-163 704 705 Sorriso
26/09/2016 BR-163 797 798 Vera
26/09/2016 BR-163 835 839 Travessia Urbana de Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Como planejar uma viagem segura?

Para garantir uma viagem segura e sem imprevistos é fundamental o carreteiro se planejar antes de ir para a estrada. Traçar uma rota segura, de preferência com locais seguros para paradas, por rodovias com estrutura de atendimento para os usuários tais como telefone, resgate, postos de serviços e iluminação, entre outros. O caminhão nunca pode ser esquecido, o que requer sempre uma checagem dos principais itens de funcionalidade. Confira algumas dicas:

  1. Verificar os sistemas de freio, elétrico, de ar, pressão dos pneus, abastecer
  2. Conferir se os documentos pessoais, do bruto e da carga estão em ordem
  3. Checar se a carga a ser transportada está arrumada de maneira correta na altura adequada e amarrada com cordas, lonas, lacre etc.
  4. Planejar os locais de parada para abastecer, comer e dormir, além de procurar saber o melhor caminho na cidade para chegar ao local da descarga
  5. Analisar o tipo de carga e os cuidados necessários para o transporte
  6. Verificar se a rota e a cidade de destino apresentam muitas ocorrências de roubo de carga, assim pode se programar para parar em locais conhecidos e de preferência viajar a maior parte do tempo durante o dia

Fonte:  Portal O Carreteiro

Até que idade posso dirigir um veículo?

O Código Brasileiro de Trânsito prevê o início da concessão para a direção de veículos a partir dos 18 anos, mas nada define para a aposentadoria dessa concessão.

Sabemos que à medida que passam os anos limitações vão aparecendo. Em média, a partir dos 60 anos começamos ter um declínio na execução de nossas atividades. Em alguns, esse declínio é lento e progressivo, em outros, temos acentuação muitas vezes brusca devida ao aparecimento de alguma doença.

A direção veicular não é um procedimento tão simples, fácil como se imagina. É na realidade bastante complexa. Inicialmente podemos afirmar que depende de três funções básicas:

  • 1 – a cognitiva que envolve raciocínio, entendimento, memória, comunicação, atenção, concentração, vigília e respostas imediatas;
  • 2 – a motora responsável pela liberdade de movimentos, rapidez, força, agilidade, coordenação;
  • 3 – a sensório perceptiva é onde se relaciona sensibilidade tátil, visão, audição e percepção.

Além de tudo isso, sabemos que existe uma grande repercussão dos fatores de risco presentes na direção veicular, no meio ambiente e no estresse causado que atuam diretamente sobre o organismo causando distúrbios agudos e processos degenerativos. A complexidade da atividade leva-nos a entender que estão presentes as repercussões do organismo sobre a direção e da direção sobre o organismo. É na realidade um somatório de agressões de um e de outro lado.

Quando se é portador de doenças primárias como hipertensão arterial, diabetes, doenças ósteoarticulares, distúrbio mental e emocional, doenças metabólicas e outras, certamente terão agudização desses processos, comprometendo as funções essenciais para a atividade.

Cada organismo é um organismo diferenciado. Nem todos apresentam os mesmos problemas de saúde, daí não termos no código de trânsito uma data definida para a interrupção da concessão. A única referência aos idosos (acima de 65 anos) é que seja feita avaliação médica a cada três anos, com o que não concordamos. Os processos degenerativos e a alternância de sinais e sintomas e mesmo do aparecimento súbito de doença é comum, o que nos leva a indicar exames periódicos a cada ano.

Temos observado que o próprio motorista muitas vezes ao perceber suas limitações passa a ter medo de assumir a direção acabando por abandoná-la. Outras vezes vemos alguns com limitações, mas insistindo em manter-se em atividade. A família tem importância capital quando detecta alguma das alterações aqui descritas ou quando do surgimento de doença aguda ou crônica, impedindo o idoso de assumir a direção veicular.

Todos sabem que a direção veicular é uma necessidade para o idoso, tornando-o integrado à família, à sociedade e conectado com o mundo.

Estimular, deixá-lo motivado para a vida, soerguer o moral, incentivá-lo é uma necessidade real. As limitações levam a depressão que por sua vez acelera o processo degenerativo e gera desarmonia interna. Aí é o caos.

Torna-se de extrema importância lembrar que normalmente nessa faixa etária faz-se uso de algum medicamento, às vezes múltiplos e que podem ter repercussão quando na direção. O médico da família saberá orientar quando riscos houver, não só o idoso, a família e o médico que habilita e renova a Carteira Nacional de Habilitação.

Fonte: Blog do Caminhoneiro