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Governo estuda alternativas contra impacto da alta do diesel

O preço do diesel alcançou um patamar superior ao da época da greve dos caminhoneiros, em maio de 2018, enquanto medidas para limitar os aumentos continuam em estudo pelo governo.

Recentemente, começou a ser planejado o corte do imposto de importação de caminhões movidos a GNV (gás natural veicular) e GNL (gás natural liquefeito). É esperada, com isso, a redução da dependência que o transporte rodoviário tem do diesel, um combustível mais caro.

O tema está em discussão em grupos de trabalho do governo e deverá ser levado ao conselho da Camex (Câmara de Comércio Exterior), do Ministério da Economia.

O instrumento analisado é o chamado ex-tarifário, que reduz temporariamente a alíquota do imposto de importação quando não há produção nacional equivalente.

O governo quer incentivar o uso de caminhões a gás no país também como forma de se aproveitar o chamado “choque de energia barata” anunciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O barateamento do insumo decorreria de medidas que já estão sendo colocadas em prática para quebrar o monopólio da Petrobras do mercado.

Com mais veículos movidos a gás e com as ações em curso, segundo a tese, seria possível baixar o custo da logística no país. Hoje, o uso do gás fica concentrado em grandes indústrias e na geração de energia elétrica.

A medida para facilitar a entrada de caminhões a gás no país, no entanto, encontra resistências e deverá ser adiada.

A Anfavea (que representa fabricantes automotivos) levou a representantes do governo a informação de que já há produção de caminhões movidos a gás em território brasileiro.

A Scania fabrica dois modelos desde dezembro e diz ter sido a primeira a lançar este tipo de veículo com produção local.

Segundo a empresa, os investimentos no projeto demandaram cerca de R$ 4 bilhões e a fabricação envolve 4.300 funcionários diretos.

Os executivos pedem ao governo que a decisão seja adiada para, pelo menos, o fim de fevereiro. Esse tempo seria necessário para a Anfavea estudar o tema e preparar argumentos para subsidiar o governo sobre o assunto.

Além disso, a associação quer acesso às informações que estão embasando as discussões hoje.

Em outra frente, surgiu no governo a ideia da mudança de tributação no ICMS de estados. O próprio presidente Jair Bolsonaro sugeriu a alternativa –sem dar detalhes–, que dependeria de uma mudança legal.

O governo estuda a criação de um fundo de compensação aos entes, usando recursos dos royalties que a União recebe pela exploração de petróleo e gás. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, pretende apresentar uma modelagem até o fim de fevereiro.

O tema ainda não é um consenso no governo.

Na equipe econômica, há resistências e dúvidas quanto ao funcionamento do mecanismo e é lembrado que o governo enviou uma PEC (proposta de emenda à Constituição) ao Congresso em novembro justamente para extinguir mais de 200 fundos públicos vinculados a despesas específicas.

Apesar disso, alguns membros da equipe de Guedes não se mostram totalmente contrários à medida. Eles afirmam que a compensação aos estados até poderia existir se bem justificada e não necessariamente na forma de um fundo.

Medida ainda mencionada por técnicos, a ideia da Cide flutuante sobre o diesel também permanece no papel.

Pela ideia, a cobrança cairia quando o preço do combustível aumentasse e vice-versa. Por enquanto, essa política é impraticável já que a taxa está zerada justamente para conter os preços.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Preço do diesel sobe 0,8% no início do ano

A alta no preço do diesel vendido no Brasil foi de 0,8% nos primeiros dias de janeiro. Em dezembro, o litro já havia ficado 0,72% mais caro para os motoristas

O ano começou com alta no preço do diesel vendido nos postos do Brasil. Depois de fechar dezembro com valor médio de R$ 3,947 por litro, de 1º a 7 de janeiro de 2020 o combustível foi oferecido por, em média. R$ 3,98. A diferença, de R$ 0,33, representa uma alta de 0,8%. Os dados foram compilados do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

“Há uma expectativa de que os conflitos internacionais interfiram no comportamento do preço dos combustíveis. Mas ainda não é possível afirmar”, diz o diretor mercado urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina. A empresa é responsável pelo levantamento de preços em postos de todo o Brasil.

Nos primeiros sete dias de janeiro, a variação no preço do diesel entre os Estados chegou a 29%. O menor valor, de R$ 3,644, foi registrado no Paraná. O maior foi apurado no Amapá: R$ 4,694.

Preço do diesel está em alta

O IPTL também mostra alta no preço do diesel em dezembro em relação a novembro. O diesel comum subiu 0,72%, e o S-10, 0,75%. No recorte regional, o índice aponta variação de até 14% para o preço do combustível. Na região Sul, o litro foi vendido, em média, a R$ 3,628. Na região Norte, por sua vez, o preço médio apurado foi de R$ 4,213.

A tabela mostra a média de preço do diesel por região do País em dezembro de 2019
As regiões Sul e Sudeste permaneceram com os menores preços do País. As médias foram de R$ 3,628 e R$ 3,789, respectivamente. Santa Catarina apresentou a maior alta do País, de 1,8%. Na primeira semana de janeiro o litro de diesel foi vendido a R$ 3,662, ante os R$ 3,598 de novembro.

No Nordeste, o preço médio do diesel aumentou 0,62%. No Centro-Oeste, a alta foi de 0,40%. Mato Grosso foi o único Estado a apresentar redução no preço médio, de 0,5%.

É possível observar a alta no valor do diesel no acumulado de 2019

Diesel nas rodovias

Além da variação por Estado, o IPTL apresenta o preço médio do diesel nas rodovias brasileiras. Quem saiu de São Paulo, pela Fernão Dias em dezembro e abasteceu em Minas Gerais, encontrou valores em média 5% maiores. Na rodovia Presidente Dutra, de São Paulo ao Rio de Janeiro, o preço do diesel aumentou 4%.

O levantamento do IPTL é feito com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados pela Ticket Log. A empresa atua na gestão de frotas e soluções de mobilidade e administra cerca de 1 milhão de veículos no País.

Fonte: Estradão

Presidente quer cobrar ICMS de combustível na refinaria para baixar preço ao consumidor

Bolsonaro disse que governadores “obviamente” têm uma “parcela de responsabilidade no preço final”

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira, 15, que propôs ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, estudos sobre cobrar ICMS sobre o valor do combustível na refinaria, em vez de incidir o imposto sobre o valor na bomba.

Segundo Bolsonaro, a ideia é reduzir o valor do combustível ao consumidor final. “No nosso entendimento, deve incidir (o ICMS) no preço do combustível lá na refinaria, e não na bomba no final da linha. Caso contrário, quando há redução na refinaria não diminui na ponta da linha”, afirmou o presidente, após reunião com Albuquerque.

Bolsonaro voltou a afastar do governo federal a responsabilidade sobre o alto preço do combustível. Ele disse que governadores “obviamente” têm uma “parcela de responsabilidade no preço final”.

O presidente voltou a afirmar que deseja “quebrar monopólios” para reduzir preços ao consumidor. Bolsonaro disse que mudanças passam pelo Congresso e agências reguladoras, que devem participar de debates.

“Depende do Parlamento. Depende muitas vezes da agência também, Aneel e ANP. E vamos buscar solução para tudo isso”, declarou Bolsonaro.

Fonte: Infomoney

Petrobras reduz em 3% preço do diesel e da gasolina

A Petrobras vai reduzir em cerca de 3% o preço da gasolina e do diesel comercializado em suas refinarias a partir desta terça-feira.

Este é o primeiro ajuste nos preços dos combustíveis feitos após o início da crise entre Estados Unidos e Irã, que começou após a morte de um general iraniano, em um ataque feito pelo exército americano.

No início da crise, os preços do petróleo chegaram a registrar forte alta, porém, nos dias seguintes recuaram.

O último reajuste feito pela Petrobras no preço da gasolina havia sido em 1º de dezembro do ano passado. No caso do diesel, a última correção de preço ocorreu em 21 de dezembro.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Preço do diesel pode aumentar com nova regra para transporte marítimo

A Organização Marítima Internacional das Nações Unidas (OMI), que regula a indústria mundial de navegação comercial, aumentou a restrição de enxofre nos combustíveis para navios. A nova regra para transporte marítimo pode fazer com que o preço do diesel aumente em todo o mundo. Como? Continue lendo e entenda.

Enxofre no combustível

A nova regra para o transporte marítimo, conhecida como OMI 2020, passou a valer no primeiro dia do ano e foi descrita por especialistas como “histórica”.

Antes dela, era permitido 3,5% de enxofre no combustível de navio, mas a nova regra reduz o máximo para 0,5%.

“O novo limite significará uma redução de 77% no total de emissões produzidas pelos navios, o que equivale a uma redução anual de aproximadamente 8,5 milhões de toneladas de óxidos de enxofre”, diz a OMI.

As partículas poluentes que vem do enxofre estão relacionadas à asma, derrames cerebrais, câncer de pulmão e outras doenças pulmonares e cardiovasculares, além da geração de chuva ácida e acidificação dos oceanos.

Mas por trás da mudança há um custo que não é tão óbvio e tem potencial de impactar o consumidor comum, como alertam os analistas do setor de transporte marítimo comercial.

Impacto no preço do diesel

Especialistas indicam que 90% do comércio mundial se move pelos mares já que, como também indica a OMI, é a forma de transporte mais eficiente para movimentar grandes volumes.

Para tornar o combustível dos navios mais limpo, é necessário adicionar mais diesel à mistura, por isso é provável que um primeiro impacto da OMI 2020 no mercado mundial geral seja sobre o preço desse produto.

Jamie Webster, analista do Boston Consulting Group, disse ao The World que o setor de navegação aumentará sua participação na competição pela compra de diesel, o que afetará muitos setores diferentes da economia que usam esse combustível.

Outros meios de transporte poderão ser priorizado pelas empresas, o que aumentaria o preço do diesel em US$ 1 por galão (3,7 litros), de acordo com as primeiras estimativas.

A OMI reconhece que “novas misturas provavelmente serão mais caras inicialmente”, mas considera que existem alternativas como os “lavadores” para reduzir o enxofre do óleo combustível pesado já comercializado.

Com base nas estimativas iniciais, Jamie Webster alerta que os custos de combustível “provavelmente estarão entre 50% e 60% mais altos” com essas mudanças. E a tendência é que esse impacto nos lucros seja repassado ao consumidor final.

A realidade, dizem os especialistas, é que no setor de transporte marítimo existe uma lacuna usada pelas empresas ao implementar mudanças como a regra OMI 2020: não há autoridade para monitorar o uso de combustíveis.

Mas a OMI já disse que o novo limite de enxofre “não pode ser adiado” e passou a valer no primeiro dia de 2020.

Fonte: Trucão

Bolsonaro diz que tendência no preço do combustível é se estabilizar

Presidente reafirma que não irá interfirir nos reajustes

O presidente Jair Bolsonaro disse, hoje (6), que, apesar de o preço dos combustíveis estar alto nas bombas, a tendência é de estabilidade. Ele, no entanto, voltou a negar qualquer possibilidade de tabelamento.

“Reconheço que o preço está alto na bomba. Pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e do Iraque, o impacto não foi grande. Foi de 5%, mas passou para 3,5%. Não sei a quanto está hoje em relação ao dia do ataque, mas a tendência é a de estabilizar”, disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada.

Segundo Bolsonaro, o assunto pautará uma reunião da qual participará no Ministério de Minas e Energia ainda hoje, às 16h. O presidente voltou a descartar qualquer política de tabelamento, estratégia que, segundo ele, já foi adotada no país e não deu certo.

Ainda de acordo com o presidente, o combustível, na bomba, custa três vezes o preço cobrado pelas refinarias. “É um absurdo. É muita gente ganhando dinheiro sem risco nenhum. São monopólios que vêm de décadas. Não podemos quebrar contratos, mas vamos quebrando devagar esses monopólios, usando a lei. O que pudermos abrir vamos abrir. Tem de haver concorrência ao máximo para quebrar monopólio”, disse.

Reforma

Sobre a reforma administrativa, Bolsonaro disse que a previsão é a de apresentá-la em fevereiro. E voltou a garantir que não afetará os atuais servidores concursados. “Fala-se muito em não ter mais estabilidade para quem incorporar no serviço público a partir de agora. A gente não pode apertar o projeto nesse sentido, porque muita gente vai dizer que estamos quebrando a estabilidade de 12 milhões de servidores. A gente não quer esse impacto negativo na sociedade. Para quem está [no serviço público] não mexeremos em nada”.

Fonte: Agencia Brasil

ANP lança aplicativo “ANP No Posto” para consulta de preços e qualidade de combustíveis

O aplicativo “ANP no posto” estará disponível para baixar gratuitamente nas lojas Play Store e App Store em 1º. de janeiro de 2020. Lançado em caráter experimental, mostrará os preços e a qualidade de combustíveis comercializados pelos postos. Com base na sua localização, os consumidores terão acesso aos postos próximos, aos preços por eles praticados e às informações de qualidade disponíveis. O aplicativo terá atualização semanal logo após o lançamento, que passará a ser diária a partir de 20 de janeiro.

De início, o aplicativo mostrará somente os dados do Estado de Goiás, que disponibilizará os preços praticados pelos postos revendedores, por meio da Secretaria de Fazenda do Estado. O objetivo da ANP é que as demais unidades da federação possam gradativamente aderir ao aplicativo, que foi desenvolvido para atender a todo o Brasil.

A iniciativa está alinhada com a proposta da Agência de dar mais transparência aos preços e à qualidade praticados no mercado, permitindo que o consumidor tenha maior poder de escolha na hora de abastecer.

Os preços dos combustíveis são livres, por lei, em todas as etapas da cadeia: produção, distribuição e revenda. Quando a ANP recebe denúncias de preços abusivos ou indícios de cartel, faz estudos de concentração econômica e também ações de campo para constatar se os preços são, de fato, abusivos. Caso constate indícios de concentração econômica, a Agência informa ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que tem a atribuição legal de investigar e punir esse tipo de irregularidade, para abertura de processo. Diante de preços abusivos, a ANP atua em conjunto com os Procons para penalizar os infratores.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Governo lança o Roda Bem Caminhoneiro: Programa de incentivo a caminhoneiros autônomos

Cerca de 100 mil caminhoneiros autônomos de todo o país devem ser beneficiados com a criação de cooperativas de transporte rodoviário de cargas. Lançado nesta quinta-feira (19) pelos ministros da Cidadania, Osmar Terra, e da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o Roda Bem Caminhoneiro tem o objetivo de melhorar a renda e a qualidade de vida da categoria.

O programa prevê a instalação de 100 kits básicos de infraestrutura para cooperativas novas e existentes. Cada uma terá assessoramento técnico, apoio em infraestrutura, tanque para abastecimento próprio e escritório-contêiner com computador com software de gestão. O prazo de implantação do Roda Bem é de 18 meses.

Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a frota brasileira de caminhões é de 1,941 milhão de unidades. Do total, cerca de 703 mil veículos são de caminhoneiros autônomos e apenas 26 mil são cooperados.

Apesar disso, de acordo com Osmar Terra, os empresários ainda lucram muito mais que os profissionais autônomos. “Há um desequilíbrio entre o transportador autônomo e quem transporta em grande escala. O que nós estamos proporcionando aos caminhoneiros nesse momento é terem a oportunidade de ter escala, de se organizarem em cooperativa”, disse o ministro.

Tecnologia

Os caminhoneiros também contarão com a tecnologia para melhorar a renda. Por meio de um aplicativo de celular eles terão, por exemplo, acesso a sistema de pregão eletrônico para compra coletiva. Isso proporcionará redução no preço dos insumos necessários para o transporte rodoviário de cargas, como óleo diesel, lubrificantes, pneus e peças.

Para Osmar Terra, o programa reforça o compromisso do governo com os caminhoneiros, buscando melhorar as condições de trabalho e de remuneração da categoria. “O que derruba muito o frete, encarece o frete, é ter um intermediário que só por ter um escritório ganha mais que o caminhoneiro que transporta. Tudo isso ajuda o caminhoneiro a viver melhor”, acrescentou.

Também em ambiente digital, o programa fortalece a negociação de frete diretamente com os embarcadores, como indústrias, empresas do agronegócio e cooperativas de produtores.

Gestão

Vencedora de um edital lançado em novembro, a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar (Unicafes) vai gerir o programa. A Unicafes, fundada em 2005, tem 700 cooperativas associadas nas cinco regiões do país e articula iniciativas econômicas para a ampliação de oportunidades de trabalho, promoção de renda, produção de alimentos e melhoria da qualidade de vida de seus associados.

Além da formação de redes e fornecimento de infraestrutura, o edital prevê a oferta de cursos de qualificação, pela modalidade de ensino a distância, de gestão de cooperativas, direção defensiva e prevenção ao uso de drogas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Controle de preços dos combustíveis não se justifica, diz chefe da Petrobras

Em meio a novos sinais de insatisfação de caminhoneiros e críticas sobre o alto preço dos combustíveis, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, defendeu nesta quarta-feira (11) a liberdade para praticar preços de mercado.

“Combustíveis têm que ser tratados como qualquer outro produto”, afirmou. “Não se justifica nenhum controle sobre o preço”.

Em 2019, a Petrobras fez algumas alterações na aplicação de sua política de preços. Deixou de respeitar periodicidade para reajustes da gasolina e do diesel e eliminou subsídio ao gás de cozinha para envase em botijões de 13 quilos.

A empresa diz que permanece acompanhando as cotações internacionais —embora importadores de combustíveis a acusem de manter defasagem principalmente no caso da gasolina, que chegou a ficar 53 dias sem reajustes.

Castello Branco disse que as mudanças foram boas “tanto para a Petrobras quanto para o Brasil” e que a política será mantida. Ele argumentou que não há periodicidade definida em preços de outros produtos, como cerveja e carne, por exemplo.

“O controle de preços pertence ao museu das armas falidas contra a inflação”, afirmou, em café da manhã com jornalistas. “Não funciona nem no Brasil nem em nenhum lugar do mundo.”

No início do ano, a empresa foi criticada por segurar reajuste no preço do diesel a pedido do presidente Jair Bolsonaro, diante de preocupação com a possibilidade de paralisação dos caminhoneiros.

Nos últimos dias, voltaram a circular em redes sociais chamados a nova paralisação, ainda não confirmada.

O presidente da Petrobras diz que segurar o preço do diesel não resolve o problema dos caminhoneiros. “O problema é o excesso de oferta. Mesmo se colocarmos o diesel a preços de Venezuela, não vai resolver nada.”

Ele chamou de “irresponsável” a oferta de crédito subsidiado do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a compra de caminhões durante os governos petistas.

“O que vai consumir excesso de oferta é o crescimento da economia. Vai gerar demanda e o mercado vai se ajustar”, afirmou.

Fonte: Folha de São Paulo

Petrobrás anuncia aumento de 1,2% no diesel

Na última terça-feira, 19, a Petrobras anunciou reajuste de 1,2% no diesel, preço que não subia desde 1º de novembro.

Já a gasolina aumenta 2,8% do preço nas refinarias, sendo o primeiro aumento em um mês e meio.

Com o reajuste de cerca de R$ 0,05, o preço médio da gasolina fica agora em aproximadamente de R$ 1,84 real por litro. Já o diesel passará a custar R$ 2,22 por litro.

Na segunda-feira, o dólar fechou numa máxima recorde, acima de 4,20 reais na venda. Este fator influencia diretamente no preço do combustível, uma vez que a Petrobras decide os preços da gasolina e diesel com bate na cotação internacional do petróleo, além do câmbio.

Fonte: Trucão