Estatal lançou nota para dizer que vai avaliar a variação do mercado nos próximos dias antes de reajustar gasolina
Apesar de ter dito que não se manifestaria sobre os preços dos combustíveis durante a maior parte da segunda-feira (16/9), a Petrobras divulgou uma nota, às 22h50, afirmando que não fará reajustes “por enquanto”. A estatal disse, contudo, que “segue com o processo de monitoramento do mercado internacional”. As ações da petroleira, que fecharam o dia com alta acima de 4%, abriram o pregão desta terça-feira (17/9) em queda. Às 10h54, as ordinárias estavam em -2,23% e as preferenciais em -2,17%.
Mesmo sem aumentos previstos nas refinarias, os postos de gasolina do Distrito Federal começaram a praticar aumentos após o barril de petróleo ter passado dos US$ 70 por conta dos ataques terroristas a instalações da Saudi Aramco, na Arábia Saudita, no fim de semana. Em um estabelecimento, o litro da gasolina passou de R$ 4,45.
Na nota, a Petrobras ressaltou que, de acordo com suas práticas de precificação vigentes, não há periodicidade pré-definida para aplicação de reajustes. “Reconhecendo que o mercado de preços de Petróleo apresenta volatilidade e que a reação súbita dos preços ao evento ocorrido pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos, a Petrobras decidiu por acompanhar a variação do mercado nos próximos dias e não fazer um ajuste de forma imediata.”
A cotação do petróleo disparou 20% nos mercados internacionais depois dos atentados, que fizeram a produção de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia fosse interrompida na Arábia Saudita. O volume representa 6% do consumo diário do combustível no mundo e 50% da produção local. Na segunda-feira, o barril do tipo Brent chegou a US$ 71,95 no começo da sessão, um avanço de 19,5%, maior alta intradiária desde 1991, durante a Guerra do Golfo. No fechamento, contudo, a valorização ficou em 14,6%, cotado em US$ 69,02.
Aumento de 10%
Se o valor permanecer nesse patamar, segundo o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires, o impacto pode ser um aumento de 8% a 10% nos combustíveis derivados do petróleo no Brasil. No entanto, a Petrobras decidiu esperar, reflexo do temor de uma nova greve de caminhoneiros, avaliou.
A petroleira brasileira tem evitado repassar a volatilidade dos preços internacionais do petróleo para os combustíveis. Do início de agosto até agora, a empresa fez apenas três ajustes no diesel e quatro na gasolina. “O momento é de esperar a poeira baixar, para ver o nível de preço que o barril vai ficar. É preciso avaliar a retomada da Arábia Saudita, o efeito das entradas de estoques dos EUA e de outros países produtores”, disse.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, disse que a justificativa para os aumentos é uma guerra de preços entre os postos. Ele ressaltou que a margem de lucro dos revendedores de combustíveis é muito baixa, principalmente quando relacionada com a carga tributária do setor. “Quem estava vendendo a R$ 4,09, tem 2% de lucro por litro. Quem vende à R$ 4,40, tem 10%. É uma margem de lucro bruto muito aquém do que recomenda o próprio governo”, disse.
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira aumento de R$ 0,0542 no litro do diesel e manteve inalterado o litro da gasolina nas refinarias e pontos de entrega da empresa no país.
No caso do diesel, nos mesmos pontos de entrega, a Petrobras elevou o combustível em 2,49% na refinaria de Paulínia, onde o litro subiu de R$ 2,166 para R$ 2,220 na modalidade Ex-Ponto “A”. Na mesma modalidade, houve elevação de 2,61% em São Francisco do Conde (BA), onde o litro passou de R$ 2,066 para R$ 2,120. Já em Araucária (PR) houve avanço de 2,55%, de R$ 2,114 para R$ 2,168, no preço do litro.
Os últimos reajustes nos combustíveis foram anunciados pela empresa no dia 05 de setembro, quando houve acréscimos de R$ 0,0525 no litro do diesel e de R$ 0,0223 no litro da gasolina.
A Petrobras deixou de informar o reajuste médio dos combustíveis no início desde mês, quando se adequou a uma determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que pretende maior transparência na formação de preços dos derivados. De acordo com a regra, a empresa deve informar o preço de venda em cada um dos seus pontos de distribuição espalhados no país.
O levantamento toma como base os preços praticados nos três pontos de suprimento que movimentam os maiores volumes de diesel e gasolina produzidos pela Petrobras, nas refinarias Replan (Paulínia/SP), Rlam (São Francisco do Conde/BA) e Repar (Araucária/PR). O modelo de contrato de referência é o Ex-Ponto “A” (EXA), relativo à cobrança pela entrega do derivado por duto.
Apesar de ser uma fonte de recurso teoricamente limitada, que um dia pode acabar, o diesel é, de longe, o principal combustível que move a frota mundial de transporte de carga e passageiros por ruas e estradas.
Seu principal problema, em todos os continentes, é o custo que ele impõe à operação de transporte. Em certos casos representa até 40% das despesas, mas o fato é que seu reinado está cada dia mais ameaçado, sobretudo nos países mais desenvolvidos onde a pressa para a utilização de outras formas de energia, inclusive mais limpas, é também maior.
Porém, pela previsão de especialistas de dentro da própria indústria de caminhões, a dependência desse combustível para movimentar veículos comerciais de cargas e de passageiros deve prevalecer por muitos anos em todos os cantos do planeta. E mais tempo ainda para quando se trata de seu emprego para caminhões rodoviários.
Pelo que se entende hoje sobre o futuro do combustível para movimentar a frota de veículos com motores ciclo diesel, em todas as categorias, o mais lógico é que as diferentes fontes de energia atualmente conhecidas para esse fim sejam mais consumidas em regiões com maior capacidade de obtê-las. No Brasil, por exemplo, ganham espaço o biodiesel e o biogás, assim como a importância que tem o etanol de cana de açúcar para o abastecimento dos carros de passeio.
No caso da frota de distribuição urbana, seja van, VUC, caminhão médio ou semipesado, como é de conhecimento geral, existem muitos caminhões e vans movidos por diferentes energias alternativas (bateria, gás, célula de combustível) em fase ainda experimental na Europa e América do Norte. No entanto, os trabalhos e pesquisas de desenvolvimento por parte dos principais fabricantes de veículos pesados de todo o mundo, caminham incessantemente para viabilizar o uso de baterias elétricas e também da tecnologia da célula de combustível (hidrogênio) em caminhões estradeiros.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a Daimler Trucks – a maior fabricante de caminhões pesados da América do Norte, e também dona da marca Western Star na região – vai investir em uma fábrica no estado do Oregon para a produção de caminhões Freighliner elétricos. O presidente-executivo da companhia, Roger Nielsen, disse que acredita no futuro elétrico, acrescentando que os veículos movidos a bateria serão o caminho para o transporte livre de emissões. Quanto aos veículos pesados movidos a célula de combustível, o executivo acredita que demandará de mais tempo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a Daimler Trucks – a maior fabricante de caminhões pesados da América do Norte, e também dona da marca Western Star na região – vai investir em uma fábrica no estado do Oregon para a produção de caminhões Freighliner elétricos. O presidente-executivo da companhia, Roger Nielsen, disse que acredita no futuro elétrico, acrescentando que os veículos movidos a bateria serão o caminho para o transporte livre de emissões. Quanto aos veículos pesados movidos a célula de combustível, o executivo acredita que demandará de mais tempo.
Em dezembro de 2018, a Daimler entregou o primeiro caminhão elétrico (o Freightliner eM2) para ser submetido a testes em aplicações diárias pela Penske Truck Leasing, empresa de aluguel que opera com 300 mil caminhões na América do Norte. O veículo é um dos 10 que serão testados pela Penske com seus clientes. Tidos como pesados elétricos da primeira geração, quando a Daimler iniciar a produção em série, em 2021, os modelos serão de segunda ou terceira geração.
Assim como em indústrias de outras áreas, as transformações nos produtos do setor automotivo têm trazido muitas inovações para o mercado, inclusive por meio de parcerias. No mês de abril passado, por exemplo, a Toyota e a Kenworth anunciaram que ainda este ano será entregue o primeiro caminhão pesado produzido com célula de combustível desenvolvido em conjunto pelas duas empresas. De acordo com o anunciado, trata-se da primeira unidade de uma série de 10 previstas. Todas são parte de um projeto de nome Califórnia Climate Investments, que se destaca por apoiar as reduções de gases que provocam o efeito estufa.
Testado por mais de 20 mil quilômetros em operações reais, o veículo vai operar no complexo portuário de Los Angeles e Long Beach, o maior portal de comercial de contêineres na América do Norte, o qual movimenta 20% de toda a carga dos Estados Unidos. No local transitam diariamente 16 mil caminhões que entram e saem do porto emitindo partículas de CO2.
Em 17 de abril, a Nikola Motor Company reuniu milhares de convidados num evento que chamou de Nikola World para apresentar sua linha de veículos formada pelos pesados Nikola Two e o Nikola Tre, este também movido por célula de combustível, além de bateria. O veículo é montado sobre a mesma plataforma dos modelos One e Two, porém é focado nos mercados da Europa, Asia e Austrália. Por conta disso sua cabina avançada e também mais estreita.
O fundador da companhia, Trevor Milton, encontra-se otimista e tem expectativa de que os caminhões movidos a célula de combustível respondam por 80% dos negócios da empresa. O início da produção dos pesados com esta tecnologia está previsto para 2022. Em novembro do ano passado a empresa já havia feito uma pré-apresentação do caminhão semielétrico Tre movido a hidrogênio.
Na ocasião, o vice-presidente executivo de hidrogênio da Nikola, Jesse Schneider, destacou que a empresa inaugurou recentemente em sua sede, em Fênix no estado do Arizona, sua primeira estação de hidrogênio para o abastecimento de seus veículos. Conforme foi divulgado, o Tre tem autonomia para rodar viajar em 500 e 700 milhas, dependendo da carga, e o abastecimento com hidrogênio é feito em 15 minutos.
Também foi anunciado que os veículos da marca têm até 1000cv de potência e que já existe a encomenda de mais de 13 mil unidades. Uma das questões a serem resolvidas pela Nikola é a mesma de outros fabricantes: a rede de abastecimento dos veículos, sejam eles a bateria ou célula de combustível, o que certamente aumentaria o interesse dos transportadores para os veículos que rodam sem óleo diesel.
ELÉTRICO CANADENSE
Outro fabricante que está apostando nos veículos de carga elétricos na distribuição urbana é a startup canadense Lion Elétric Co., empresa que projeta e produz ônibus e micro-ônibus 100% elétricos e veículos de carga, lançou em abril deste ano um caminhão movido a baterias. Trata-se do Lion8, projetado como um veículo elétrico de uso industrial. O veículo tem como uma de suas características a opção para os transportadores equipá-lo com a quantidade de baterias adequadas às suas necessidades.
Com o máximo de seis pacotes de baterias, a capacidade de armazenagem chega a 480 quilowatts, que podem garantir autonomia de até 250 milhas (400 quilômetros) por carga. Essa versão é oferecida pelo preço de 400 mil dólares, bem acima dos 125 mil dólares de um modelo equivalente com motor a diesel. Outras opções do veículo são quatro ou duas baterias.
Em defesa de seu produto, o vice-presidente de vendas da empresa para os Estados Unidos, Nate Baguio, disse que o Lion8 reduz em 80% os custos totais com energia e em 60% os custos operacionais em relação a um modelo com motor a combustível fóssil. O executivo acrescentou que explicou que o Lion8 também utiliza baterias intercambiáveis, de modo que o transportador que tem caminhão em operação poderá ter uma prateleira de baterias.
A Lion Elétric acredita que devido o crescimento de entregas de grandes eletrodomésticos e de outros bens em razão do e-commerce, há um grande mercado para o caminhão elétrico urbano. No caso do Lion8, uma de suas características, informou a startup, é o pequeno raio de giro que facilita as manobras dentro das cidades, e também a cabine, cujo projeto facilita a visibilidade do condutor, principalmente em relação a pedestres e bicicletas, além de zero emissões de CO2.
BRASIL
Aqui no Brasil, a Volkswagen Caminhões e Ônibus foi a primeira fabricante a colocar em testes nas ruas o caminhão Delivery elétrico em operação para a Cervejaria Ambev. Apresentado no Brasil durante a Fenatran de 2017, e na IAA (a maior feira de veículos comerciais dom mundo, realizada na Alemanha, em 2018), o veículo marcou o início de uma parceria entre a montadora e a Cervejaria, a qual prevê a utilização de 1.600 caminhões elétricos até 2023 empregados no transporte de bebidas.
No segundo semestre de 2018, dois Volkswagen Delivery movidos a bateria (um para 11 toneladas de PBT e outro, uma versão 6X2 com segundo eixo de rodado simples, para 13 toneladas) entraram em operação nas ruas da cidade de São Paulo, a serviço da cervejaria. Em novembro, ao final da primeira fase de testes do modelo de 13 toneladas, o diretor de sustentabilidade e suprimentos da Cervejaria Ambev, Guilherme Gaia, disse que durante o período da fase piloto o veículo realizou 369 entregas.
Gaia lembrou que o tempo para recarga de 100% da bateria foi de cerca de 4 horas e garante autonomia de até 200 quilômetros. Na ocasião, o presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, destacou que desde o início de suas as operações, a montadora teve sempre a preocupação em se manter na vanguarda do desenvolvimento e tecnologias, e também de investir continuamente em novas soluções que contribuam para a operação do cliente e também o meio ambiente.
O preço do biodiesel no país disparou e deve impactar o preço final do óleo diesel vendido nos postos brasileiros. No último leilão da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o biodiesel foi vendido, em média, a R$ 2,857, 22,6% acima do verificado no leilão anterior.
A alta ocorre logo após a elevação, de 10% para 11%, do percentual mínimo obrigatório de adição biodiesel ao diesel vendido nos postos, o que amplia o impacto final. O setor alega que a escalada é fruto da elevação da cotação internacional da soja.
Por lei, distribuidoras são obrigadas a adicionar biodiesel no diesel de petróleo antes da venda aos postos. As compras são feitas por meio de leilões organizados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) a cada dois meses.
O último leilão foi realizado no dia 19 de agosto, 13 dias após a autorização para elevação do percentual mínimo para 11%. O leilão movimentou 1,14 bilhão de litros, ao preço médio de R$ 2,857 por litro – nos três leilões anteriores, o valor situava-se em torno dos R$ 2,30.
Segundo estimativa do consultor Luis Henrique Sanches, com o aumento da mistura a valores mais elevados, as distribuidoras estão pagando R$ 0,05 a mais por litro de diesel com biodiesel. O repasse aos postos, porém, depende de políticas comerciais das empresas.
A conta considera o preço do diesel de petróleo em R$ 2,15 por litro (valor vigente no Rio de Janeiro). Assim, considerando impostos, o preço do diesel já com a adição do biocombustível pode chegar a R$ 3,10 nas distribuidoras com atuação naquele estado, contra R$ 3,05 no mês anterior.
O aumento ocorre em um momento de relativa estabilidade do preço do diesel de petróleo, após um início de ano conturbado, como ameaças de nova greve de caminhoneiros como a que paralisou o País por duas semanas em maio de 2018. O último reajuste no preço do combustível foi promovido pela Petrobras no dia 1 de agosto, com alta de 3,74%. Antes, em 19 de julho, havia reduzido o valor em 2,15%.
O presidente do conselho de administração da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Erasmo Carlos Battistella, alega que o aumento de preços segue o mercado internacional e que, no último leilão da ANP, os valores estavam baixos.
“Durante os últimos dois ou três meses, houve um aumento significativo nas matérias-primas, com a valorização do câmbio e dos prêmios em cima da principal matéria-prima, em função da guerra comercial entre EUA e China, e da quebra da safra norte-americana por problemas climáticos”, diz.
Battistella afirma, ainda, que o atraso na implementação do novo percentual de mistura, decorrente de estudos adicionais feitos pelas montadoras, também impactou. “A gente defende que elevações de mistura ocorram na safra, entre março e abril, que é o período em que as empresas estocam e os preços estão mais baixos.”
Ele defende, porém, que mesmo com o alto preço, o aumento da mistura é benéfico ao País, já que o biodiesel substitui diesel importado, que não gera empregos no Brasil. A regra atual permite que distribuidoras misturem até 15% de biodiesel ao produto vendido nos postos.
Embora a Aprobio acredite que percentuais maiores devem ser praticados no Centro-Oeste, onde está concentrada a produção de biodiesel, em outros estados, as distribuidoras devem cumprir os requisitos mínimos para minimizar repasses mais elevados ao preço final.
O País vem elevando a mistura de biodiesel em um ponto percentual por ano. O cronograma prevê que, em 2023, a mistura vendida nos postos tenha, no mínimo, 15%. Battistella diz que a capacidade instalada dará conta do mercado.
O Brasil tem, hoje, capacidade de produção de 8,8 bilhões de litros de biodiesel por ano, e a estimativa de consumo para 2019 é de 5,9 bilhões de litros. “Não significa que daqui a 60 dias o preço ficará nesse patamar, ele pode recuar. Nosso preço efetivamente é a mercado, quando a matéria-prima baixa, ele também baixa”, afirmou.
Muitas pessoas não percebem o quão importante é verificar o alinhamento das rodas e do reboque. Eixos e rodas desalinhados resultam em consumo extra de combustível e desgaste prematuro dos pneus.
9 – Não customize o veículo
Cada caminhão é projetado para atender à uma necessidade. Isso significa que os recursos que eles trazem consigo são adequados para determinadas tarefas. Qualquer modificação, mesmo que pequena, como nas luzes ou faróis, pode significar aumento em até 2% no consumo.
8 – Verifique os pneus
Após verificar se os pneus que equipam o seu caminhão são os corretos, você deve verificar se a pressão está correta (ao menos uma vez por semana). Verifique também o monitor de pressão na cabine.
7 – Rodar em descidas
Ao ver que um declive se aproxima, não deixe o caminhão na banguela. Tire o pé do acelerador, e mantenha o caminhão engrenado. Assim, você poderá desfrutar a descida sem gastar uma só gota de combustível e contar com freio-motor, em caso de necessidade.
6 – Planeje o trajeto com antecedência
Planejar a operação com antecedência é uma das maneiras mais eficientes de se poupar combustível. Procure informações sobre o trajeto, possíveis obstáculos, e até qual tipo de veículos circulam pela rodovia. Pequenas ações também são úteis: ao se aproximar de uma rotatória, tente perceber como os carros da frente se comportam e diminua a velocidade antecipadamente.
5 – Manutenção em dia
Consulte a oficina de sua preferência, ou da marca, regularmente. O caminhão pode apresentar falhas imperceptíveis e, se observadas a tempo, podem te poupar um boa grana. Certas falhas podem adulterar o correto funcionamento do equipamento, aumentando o consumo de combustível.
4 – Aproveite o vácuo
Se estiver andando em comboio, uma boa dica é aproveitar o vácuo entre os caminhões. Andar a 70 m de distância pode render até 5% de consumo de combustível, além de ser uma distância segura para a modalidade.
3 – Verifique os freios regularmente
Se você utiliza o retarder com frequência, você pode não estar exercitando os freios de forma adequada. A má utilização dos freios provoca um aumento drástico no consumo. Por isso, verifique todos os freios da composição ao menos uma vez ao ano (isso na Europa, onde as condições da estrada e topografia são muito diferentes das nossas) como forma de manutenção preventiva.
2 – Evite rodar em marcha lenta
Existem algumas lendas sobre o assunto: alguns motoristas acham que é a melhor maneira de se aquecer um motor. Quando você roda em marcha lenta, você está desperdiçando muito combustível e colaborando nas emissões de poluentes. Se parar por mais de 20 segundos, desligue o motor. Isso vai te fazer economizar um bons trocados.
1 – Mantenha-se a 80 km/h
Antes de alcançar os 90 km/h para ultrapassar o veículo a sua frente, pense de novo. Uma boa alternativa é manter-se constantemente a 80 km/h. A medida vai te fazer economizar até 10% de combustível, além de reduzir o risco de acidentes mortais em até 40%. Pense nisso: rodar a 90 km/h somente diminui o tempo da viagem em 1% — pouco tempo e muito risco.
A privatização da subsidiária de distribuição da Petrobras, a BR Distribuidora, vai contribuir para ampliar a competição no comércio de combustíveis, apesar de não mexer estruturalmente no mercado, avalia o professor do Grupo de Economia da Energia da UFRJ (GEE-UFRJ) Edmar Almeida. A estatal anunciou na noite de terça-feira a venda do controle da subsidiária por meio de oferta de ações.
Como a Petrobras repassou 30% do capital da companhia a um grupo de investidores, não significou a entrada ou o fortalecimento de outros agentes. Com isso, a operação não chega a alterar o número de participantes e concorrentes nesse mercado.
“Um agente integrado tem sempre maior poder de fogo do que o que não é integrado. O que muda é a percepção de risco por parte dos agentes que operam no segmento da revenda. Com mais transparência e uma confiança maior na regra do jogo, o setor de revenda fica mais atrativo a novos players e aumenta a qualidade e a intensidade da competição”, analisou Almeida.
Ele destaca que a Petrobras já tinha aberto o capital da BR, nos anos 90. Anos depois, fechou o capital no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Na presidência de Michel Temer, voltou a abrir e, agora, repassou o controle da empresa. “Essas idas e vindas ocorreram de acordo com a situação financeira e com a evolução da estratégia da Petrobras”, afirmou o acadêmico.
Ainda há questionamentos sobre como a BR vai contribuir com sua estratégia de negócios. “O que é um fato é que a BR é um bom negócio”, acrescenta.
A Petrobras nunciou redução nos valores do diesel e gasolina, validos a partir de hoje. O preço médio do diesel nas refinarias foi reduzido em 2.15%, passando a ser vendido a R$ 2,0221 por litro. A redução média foi de R$ 0,0444 por litro.
Já a gasolina foi reduzida em R$ 0,0360, 2,15%, passando a ser comercializada nas refinarias por R$ 1,646 o litro. O último reajuste havia acontecido no dia 08 de julho.
Os valores atuais são menores do que em fevereiro deste ano. Apesar disso, no acumulado do ano, o valor do diesel subiu 12% e o da gasolina, 9%.
A Petrobras leva em consideração o chamado Preço Paridade Internacional (PPI), influenciado por fatores como câmbio e o preço do barril de petróleo no mercado internacional para criar o preço dos combustíveis no país.
A companhia utiliza ainda mecanismos de proteção através de derivativos financeiros para reduzir a frequência dos reajustes.
O repasse do preço da gasolina ao consumidor final depende tanto das distribuidoras como dos postos de combustível. Com informações da Revista Veja.
A Petrobras informou nesta terça-feira (25) que manteve inalterado os preços da gasolina e do diesel nas refinarias para esta quarta (26). Com o anúncio, o preço médio do litro da gasolina será mantido em R$ 1,7595. Já o preço médio do diesel, sem o ajuste, será mantido em R$ 2,0664 por litro.
As informações constam em site da empresa, no qual a petroleira detalha preços praticados nos 37 pontos de suprimento do mercado brasileiro, para a gasolina, o diesel S10 e o diesel S500. Os preços vigentes para amanhã, são os mesmos observados em tabela vigente hoje.
Em 12 de junho, a Petrobras anunciou redução de 4,6% do diesel em suas refinarias e manteve inalterado preço de gasolina. Na mesma data, a companhia informou nova política de reajustes dos preços dos combustíveis, que passarão a ser realizados sem periodicidade definida.
Mudanças na política de reajustes
Há cerca de um mês, a empresa anunciou mudanças em seu formato de divulgação de reajustes nos preços de gasolina e diesel. Em meio à retomada do debate nacional sobre os preços praticados pela estatal, frente às ameaças de uma nova greve dos caminhoneiros, a estatal passou a divulgar, em seu site, preços praticado
Em 26 de março, a Petrobras anunciou que os preços do diesel passariam a ser reajustados, a partir daquela data, por períodos não inferiores a 15 dias. Com isso, a companhia abandonou, somente para o diesel, o formato usado desde 3 de julho de 2017 que previa reajustes com maior periodicidade, a qualquer tempo, inclusive diariamente.
Desde a adoção de novo formato na política de ajuste de preços, em 2017, a gasolina acumula alta de 34,45% de preço, nas refinarias. Já o diesel acumula aumento de 52,25%.
Valor do diesel, etanol e gás de cozinha também tiveram redução na última semana.
O preço médio do litro da gasolina, do etanol, do diesel e do gás de cozinha recuou na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (24).
Na semana encerrada em 22 de junho, o valor médio do litro da gasolina teve queda de cerca de R$ 0,03, ou 0,85%, para R$ 4,445. Foi a sexta retração consecutiva. O preço do diesel recuou R$ 0,03, ou 1,08%, a R$ 3,588, na quarta queda seguida.
Já preço do etanol caiu R$ 0,03, ou 1,2%, a R$ 2,803. Foi a oitavava queda semanal seguida do valor do combustível.
O preço do combustível representa uma média calculada pela ANP com dados coletados em postos de diversas regiões. O preço, portanto, pode variar de acordo com o local pesquisado.
Preços dos combustíveis nos postos
Evolução do valor por litro, na média nacional
A pesquisa também monitora o valor médio do botijão de gás de cozinha. Segundo a ANP, esse item encerrou a semana custando, em média, R$ 69,19, o que representa um recuo de 0,04% na comparação com a semana anterior.
No acumulado do ano, o preço médio do diesel é o que teve o maior avanço em 2019 até agora, com alta de 3,97%. Já o da gasolina tem aula acumulada de 2,32%, enquanto o etanol tem queda de 0,71% e o gás de cozinha, de 0,02%.
Preços nas refinarias
O movimento de queda na cotação dos combustíveis nos postos acompanha o anúncio da Petrobras de cortes nos preços tanto do diesel quanto da gasolina em suas refinarias nas últimas semanas.
A Petrobras decide seus preços de combustíveis com base em fatores como a cotação internacional do petróleo e o câmbio, mas uma sistemática em vigor desde setembro prevê um espaçamento maior entre os reajustes. O repasse desses reajustes para o consumidor final depende dos postos.