O Presidente Jair Messias Bolsonaro anunciou pelas suas redes sociais que o governo federal já debate formas de de reduzir o valor do diesel e gasolina, uma das principais reclamações da população brasileira.
“Sabemos que uma das principais reclamações do brasileiro é o preço do combustível e temos conversado com os ministérios responsáveis para absorver tal demanda e até poder diversificar. Lembro que os estados carregam consigo enorme responsabilidade na tributação dos combustíveis”, escreveu o presidente, em publicação no Facebook.
O preço do diesel, com constantes variações de valor, desagrada os caminhoneiros. Em 2018, ainda durante o governo Temer, o assunto foi uma das principais reivindicações dos caminhoneiros durante a greve nacional, que durou onze dias.
Para reduzir o custo do combustível, o governo da época reduziu artificialmente o valor do diesel, com subsídio de R$ 0,46, e também alterou a política de alterações de preço da Petrobras, que havia passado a fazer alterações várias vezes por semana desde junho de 2017. Com a mudança, a estatal passou a reajustar o diesel apenas mensalmente. As duas alterações valeram até 31 de dezembro de 2018, não sendo renovadas pelo novo governo federal.
O valor dos combustíveis, nas refinarias, leva em consideração o valor do petróleo bruto no mercado internacional. Ao sair das refinarias, vão sendo adicionados outros custos, como impostos, valor de frete, lucro das distribuidoras e postos, e outros.
Hoje, um dos maiores tributos sobre o valor dos combustíveis é o ICMS, que é dos estados. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços chega a ser de mais de 30% do valor final do diesel em alguns estados.