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5 maiores causas de acidentes envolvendo caminhões

Buonny destaca as cinco maiores causas de acidentes envolvendo caminhões no Brasil

A Buonny Projetos, com base em sua experiência de mais de 20 anos na área de gerenciamento de riscos em logística e transportes, destaca as cinco maiores causas de acidentes envolvendo caminhões no Brasil.

1. Grandes distâncias percorridas em uma única viagem

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O Brasil possui um território extenso e, por isso, o veículo e o motorista ficam expostos a riscos por muito tempo. Além da distância, existe a pressão pelo cumprimento de prazos, que contribui para o aumento de acidentes envolvendo veículos de carga.

2. Descumprimento da Lei do Caminhoneiro

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Em geral, o repouso semanal, intervalos para descanso, paradas para almoço e jornada máxima de trabalho são as regras mais desrespeitadas da Lei 13.103, popularmente conhecida como a Lei do Caminhoneiro, criada para dar mais segurança e aumentar a qualidade de vida dos motoristas. Porém, se não for respeitada, pode trazer graves consequências, uma vez que sono, fome e fadiga geram perda de reflexo significativa. Dessa forma, a segurança do motorista e de todos que cruzam seu caminho fica comprometida.

3. Caminhões com excesso de carga

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Apesar da fiscalização exercida pelos órgãos governamentais, não é raro encontrarmos caminhões trafegando com peso acima do limite permitido. Esse tipo de situação, além de prejudicar a infraestrutura das estradas, é um fator de risco e contribui para a ocorrência de acidentes.

4. Imprudência dos motoristas

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O comportamento do condutor é determinante para a ocorrência de acidentes. Os problemas são muitos: ultrapassagens em locais proibidos, alta velocidade, falta de sinalização, entre outros. Tudo isso aumenta a insegurança nas rodovias e causa inúmeros sinistros, muitas vezes fatais.

5. Rotas mal planejadas

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A má conservação das estradas e rodovias brasileiras é um dos maiores desencadeadores de acidentes de trânsito. São buracos, má sinalização ou mesmo lombadas mal posicionadas. Por isso, é imprescindível que a operação de transporte seja feita com rotas planejadas, levando em consideração todas as adversidades e obstáculos que as estradas apresentam.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Motorista da UPS estabelece recorde com 55 anos de volante sem nenhum acidente

O motorista da UPS, Tom Camp, conquistou o que nenhum outro motorista da UPS conseguiu – 55 anos atrás do volante de um carro de entrega marrom sem um acidente. Neste período, Camp dirigiu por mais de um milhão de milhas – o equivalente a duas viagens de ida e volta para a lua, ou 40 viagens ao redor do equador.

Tom Camp, de 77 anos, que começou sua carreira na UPS em 1962, fazendo entregas no subúrbio de Detroit, credita o seu notável recorde ao seu treinamento e uma boa dose de cautela. “Você precisa assumir que os outros motoristas não são tão conscientes quanto você”, disse ele. “Se você assume que a outra pessoa está sonhando acordado, esse é um bom primeiro passo”.

Em uma empresa com uma longa história de recordes, o recorde de Camp se destaca. Apenas outro motorista alcançou a marca de 50 anos – Ron Sowder de Dayton, no Estado de Ohio, que registrou 50 anos sem acidentes quando se aposentou em 2012. Sowder e Camp são os dois únicos que ganharam a distinção de usar o número “50” em seu uniforme.

Dos 102.000 motoristas da UPS, 9.349 dirigem há 25 anos ou mais sem um acidente evitável. Destes, 91 já registraram 40 anos ou mais sem acidentes, e dez chegaram à marca de 45 anos. O motorista de Manhattan, em Nova York, Ronnie McKnight, com 48 anos de direção segura, é atualmente o número dois.

Um veterano dos Fuzileiros Navais dos EUA, Tom Camp começou a fazer entregas quando as estradas eram menos congestionadas e os motoristas menos distraídos. “O tráfego dobrou desde que comecei na Big Brown”, diz ele. “São incontáveis as vezes eu vi gente fazer loucuras ao volante – ler jornal ou se maquiar. Os telefones celulares também fazem parte disso, mas há muito mais que isso”.

Foram 40.200 mortes causadas por veículos motorizados em 2016, um aumento de seis por cento em relação a 2015, de acordo com o Conselho Nacional de Segurança. E as distrações na direção desempenham um papel: 36% das pessoas pesquisadas em 2015 pela State Farm Mutual Automobile Insurance admitiram enviar mensagens de texto ao dirigir e 29% disseram que acessaram a internet enquanto estavam atrás do volante.

A realização de Tom é notável e serve como uma inspiração para todos os colaboradores da UPS”, disse Teri McClure, diretor de recursos humanos da UPS e vice-presidente sênior de mão de obra. “Em nome da UPS, agradeço a Tom por cuidar tão bem de nossos clientes e dos outros na estrada”. Como reconhecimento de sua conquista, Camp foi homenageado pela empresa e seus colegas de trabalho locais em uma cerimônia em Livonia.

Em honra à conquista de Camp, a UPS fez uma doação de US$ 25 mil para o Instituto de Pesquisa de Transporte da Universidade de Michigan (UMTRI, sigla em inglês) para continuar seu trabalho exemplar em questões de segurança rodoviária. “Parabéns a Tom Camp por sua conquista extraordinária”, disse Michael Sivak, Ph.D., Diretor de Transporte Sustentável Mundial da UMTRI. “Agradecemos a contribuição da UPS para nossa pesquisa relacionada à segurança rodoviária, sustentabilidade e produtividade de veículos comerciais e por sua dedicação a essas causas importantes”.

A UPS gastou US$ 194 milhões em 2016 em treinamentos de segurança e, nos últimos anos, abriu nove escolas regionais de treinamento de motoristas UPS Integrad®, onde os métodos de direção segura são ensinados por meio de aprendizagem prática e com técnicas assistidas por computador de alta tecnologia.

Os mais de 55 anos de direção segura de Tom Camp na UPS são uma façanha surpreendente e uma prova do impacto dos programas de educação de motoristas”, disse Chris Spear, presidente e CEO da American Trucking Associations. “A tomada de decisão inteligente na estrada reduz a taxa de acidentes e mantém os pedestres e outros motoristas seguros. Parabenizamos Tom por seu compromisso vitalício com a segurança, bem como por seu serviço pelos Estados Unidos como fuzileiro”.

Aos 77 anos de idade, Camp diz que não tem planos imediatos para a aposentadoria. “Eu gosto do meu trabalho e dos meus clientes”, diz ele. “Enquanto eu puder fazê-lo bem, eu continuarei”.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

CCR ViaOeste encerra feriado de Páscoa sem vítimas fatais pelo quarto ano consecutivo

No feriado prolongado de Páscoa, mais de 507 mil veículos circularam pelo Sistema Castello-Raposo, o que representa um volume de tráfego cerca de 1% menor do que o previsto pela CCR ViaOeste.

Durante os quatro dias de operação especial, foram contabilizados 35 acidentes, com 18 vítimas. Pelo quarto ano consecutivo, a concessionária não registrou nenhuma morte nas rodovias administradas pela CCR ViaOeste no feriado de Páscoa.

As equipes de atendimento da concessionária estiveram com seu contingente reforçado para atender a demanda adicional de veículos. Já as praças de pedágio operaram com capacidade plena de arrecadação.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

PRF registra 29% menos acidentes durante Operação Rodovida

Durante a Operação Integrada Rodovida 2016/2017 – ação realizada pela PRF, em parceira com órgãos federais, estaduais e municipais– as rodovias federais tiveram 29% menos acidentes e 16% menos mortes. A Operação foi realizada entre dezembro e março, período de festas de fim de ano, ao período de férias escolares e ao Carnaval. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (28).

Foram registrados 2.663 acidentes, uma média de 43 por dia; com 973 mortos, o equivalente a 19 óbitos diariamente, e 15.702 pessoas feridas, 253 por dia, em média. Em 2015/2016, foram 3.946 ocorrências (média de 61/dia), com 1.259 mortes (19/dia) e 17.977 feridos (277/dia).

A PRF informou que foram priorizadas ações em locais e pontos críticos, considerados de maior incidência de acidentes e que o objetivo é alcançar a meta da Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito, da ONU, que prevê a queda de 50% nas mortes em acidentes entre 2010 e 2020.

Nas BRs as principais causas de acidentes com mortes são as colisões frontais. Outra preocupação é o excesso de velocidade, com 521 mil flagrantes.

Durante a Operação Rodovida foram mais de 1,5 milhão de abordagens mais de um milhão de multas aplicadas: quase 600 mil foram em abordagens dos policiais e 521 mil foram flagrantes de excesso de velocidade.

Fonte: O carreteiro

Coreia do Sul usa novo guard-rail que pode salvar inúmeras vidas

A Coreia do Sul iniciou a utilização de um novo guard-rail que pode salvar inúmeras vidas. Batizada de Rolling Barrier, a barreira impede a pancada seca em caso de acidente, reduzindo os riscos de ferimentos nos ocupantes e os danos nos veículos.

O projeto é da empresa ETI (Evolution in Traffic Innovation) e baseado em uma ideia bastante simples. O novo guard-rail tem tambores rotativos, daí o seu nome em inglês, que são colocados entre duas faixas de metal. Eles absorvem a energia do impacto, mantendo o veículo em movimento em vez de pará-lo abruptamente.

Do que é feito

Os tambores do Rolling Barrier são feitos em EVA, material muito leve e flexível, produzido a partir de uma espuma sintética. Ele tem muita flexibilidade e elasticidade, não se danificando facilmente. O novo guard-rail tem um custo de manutenção baixo, pois suas peças são facilmente trocadas.

As barreiras de proteção lateral nas estradas, inclusive no Brasil, são normalmente de chapas de aço e param imediatamente o veículo em caso de acidente. O choque violento aumenta o risco de fraturas, lesões no cérebro e até mesmo de morte. Em caso de alta velocidade, há até o risco de a barreira quebrar e o veículo atravessar direto.

Utilização

O novo guard-rail sul-coreano transforma a energia da colisão em energia de movimento, sem fazer com que o veículo volte descontrolado para a pista. O tamanho e a velocidade do veículo afetam o funcionamento da nova barreira, mas o vídeo acima mostra sua eficiência em colisão envolvendo até mesmo caminhões.

Após anos de testes, o governo sul-coreano iniciou a instalação do Rolling Barrier em várias rodovias. A nova proteção tem cobertura reflexiva que auxilia a visibilidade. A fabricante ETI tem planos de exportar o seu novo produto.

As peças da barreira têm 67 centímetros de largura por 97 cm de altura, mas o tamanho pode ser modificado de acordo com a legislação local. O Brasil registrou 168.593 acidentes nas estradas federais em 2014, que deixaram 100.396 pessoas feridas e causaram 8.277 mortes. O balanço é da Polícia Rodoviária Federal.

Fonte: BlastingNews