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Movimentação de cargas cresce em Santos e atinge novo recorde

A movimentação de cargas pelo complexo portuário de Santos atingiu novo recorde no total acumulado até junho, registrando crescimento de quase 6 por cento em relação à melhor marca até então, verificada em igual período do ano passado.

Foram cerca de 64,5 milhões de toneladas, superando em praticamente 1,5 milhão de toneladas o total do primeiro semestre de 2017. A projeção revisada para o acumulado do ano é de 133,3 milhões de toneladas, 2,7 por cento a maior que 2017.

O desempenho no mês ficou aquém do realizado em junho anterior, forçado pela queda de cerca de 4 por cento nos embarques, ainda influenciado pelos reflexos da greve dos caminhoneiros, mesmo com as descargas apontando crescimento de quase 5 por cento. As cargas embarcadas representaram 71 por cento do total operado.

Acumulado

O movimento acumulado neste primeiro semestre registrou alta de 4,1 por cento dentre as cargas embarcadas e de 9,6 por cento nas descargas.

Dentre os principais destaques nos embarques do período, considerando-se o crescimento percentual, as exportações de milho foram as de maior alta (55,2 por cento), seguidas pela celulose (40,7 por cento) e sucos cítricos (35,2 por cento). Vale destacar que, apesar de não figurar dentre as de maior incremento, a alta de 10,4 por cento nas exportações do complexo soja teve significativa participação com quase 20 milhões de toneladas movimentadas no semestre.

Nas operações de descarga, as maiores altas do semestre ocorreram nas movimentações de fosfato de cálcio (47,0 por cento), seguidas por soda cáustica (35,2 por cento) e amônia (29,4 por cento).

Mensal

Nos números de junho, os índices de crescimento mais significativos foram nas operações de descarga, com destaque para o crescimento nas movimentações de sulfato dissódico (151,3 por cento), soda cáustica (80,7 por cento) e metanol (28,5%). Considerando-se o volume movimentado, adubo e trigo, apesar do menor índice de crescimento, respectivamente 16,4 e 2,3 por cento, agregaram um volume maior em tonelagem, provocando um crescimento mais significativo no total consolidado das importações.

Na movimentação de embarque, o crescimento dos sucos cítricos (62,9 por cento), celulose (48,6%) e complexo soja (15,2 por cento) compuseram as mercadorias com maior índice de aumento. Considerando a tonelagem agregada no total dos embarques em junho, o complexo soja, apesar de registrar alta de 15,2 por cento, destaca-se de forma isolada das demais cargas, acrescendo cerca de 400 mil toneladas, equivalente aproximadamente ao carregamento de seis navios, na comparação com junho de 2017.

Contêineres

As operações com contêineres atingiram o total de cerca de 2 milhões TEU no semestre, refletindo aumento de 11,8 por cento. Foram quase 22milhões de toneladas de carga operadas.

Vale destacar a tendência de crescimento da produtividade nas operações de contêineres. São 11 meses consecutivos de índices de crescimento. Em junho, Santos registrou consignação média de 1972 TEU por navios, variação de 4,67% em relação ao mesmo mês de 2017 no total de TEU’s. No acumulado do primeiro semestre, o índice já atinge incremento de 9,8 por cento. O ganho é resultado das condições de calado que propiciam a navegação de navios de maior porte no complexo santista.

Balança Comercial

A participação de Santos no total da balança comercial do país chegou a 27,7 por cento, com US$ 54,1 bilhões movimentados pelo complexo no primeiro semestre. As exportações representaram 26,7 por cento do total, equivalente a US$ 30,2 bilhões. As importações chegaram a US$ 23,9 bilhões, com 29,2 por cento de participação. Considerando-se exclusivamente as trocas comerciais utilizando o sistema portuário, a participação de Santos atinge 36,4%.

China, Estados Unidos e Argentina foram os principais países de destino das cargas embarcadas. Complexo soja, óleos brutos de petróleo e açúcar foram as cargas que somaram o maior valor comercial dentre as mercadorias embarcadas.

No fluxo de importação, China, Estados Unidos e Alemanha compuseram as principais procedências das cargas desembarcadas em Santos. Óleo diesel, caixas de marchas e outras partes e acessórios para automóveis foram as mercadorias de maior participação nesse fluxo.

Fonte: Brasil Caminhoneiro 

Motorista da UPS estabelece recorde com 55 anos de volante sem nenhum acidente

O motorista da UPS, Tom Camp, conquistou o que nenhum outro motorista da UPS conseguiu – 55 anos atrás do volante de um carro de entrega marrom sem um acidente. Neste período, Camp dirigiu por mais de um milhão de milhas – o equivalente a duas viagens de ida e volta para a lua, ou 40 viagens ao redor do equador.

Tom Camp, de 77 anos, que começou sua carreira na UPS em 1962, fazendo entregas no subúrbio de Detroit, credita o seu notável recorde ao seu treinamento e uma boa dose de cautela. “Você precisa assumir que os outros motoristas não são tão conscientes quanto você”, disse ele. “Se você assume que a outra pessoa está sonhando acordado, esse é um bom primeiro passo”.

Em uma empresa com uma longa história de recordes, o recorde de Camp se destaca. Apenas outro motorista alcançou a marca de 50 anos – Ron Sowder de Dayton, no Estado de Ohio, que registrou 50 anos sem acidentes quando se aposentou em 2012. Sowder e Camp são os dois únicos que ganharam a distinção de usar o número “50” em seu uniforme.

Dos 102.000 motoristas da UPS, 9.349 dirigem há 25 anos ou mais sem um acidente evitável. Destes, 91 já registraram 40 anos ou mais sem acidentes, e dez chegaram à marca de 45 anos. O motorista de Manhattan, em Nova York, Ronnie McKnight, com 48 anos de direção segura, é atualmente o número dois.

Um veterano dos Fuzileiros Navais dos EUA, Tom Camp começou a fazer entregas quando as estradas eram menos congestionadas e os motoristas menos distraídos. “O tráfego dobrou desde que comecei na Big Brown”, diz ele. “São incontáveis as vezes eu vi gente fazer loucuras ao volante – ler jornal ou se maquiar. Os telefones celulares também fazem parte disso, mas há muito mais que isso”.

Foram 40.200 mortes causadas por veículos motorizados em 2016, um aumento de seis por cento em relação a 2015, de acordo com o Conselho Nacional de Segurança. E as distrações na direção desempenham um papel: 36% das pessoas pesquisadas em 2015 pela State Farm Mutual Automobile Insurance admitiram enviar mensagens de texto ao dirigir e 29% disseram que acessaram a internet enquanto estavam atrás do volante.

A realização de Tom é notável e serve como uma inspiração para todos os colaboradores da UPS”, disse Teri McClure, diretor de recursos humanos da UPS e vice-presidente sênior de mão de obra. “Em nome da UPS, agradeço a Tom por cuidar tão bem de nossos clientes e dos outros na estrada”. Como reconhecimento de sua conquista, Camp foi homenageado pela empresa e seus colegas de trabalho locais em uma cerimônia em Livonia.

Em honra à conquista de Camp, a UPS fez uma doação de US$ 25 mil para o Instituto de Pesquisa de Transporte da Universidade de Michigan (UMTRI, sigla em inglês) para continuar seu trabalho exemplar em questões de segurança rodoviária. “Parabéns a Tom Camp por sua conquista extraordinária”, disse Michael Sivak, Ph.D., Diretor de Transporte Sustentável Mundial da UMTRI. “Agradecemos a contribuição da UPS para nossa pesquisa relacionada à segurança rodoviária, sustentabilidade e produtividade de veículos comerciais e por sua dedicação a essas causas importantes”.

A UPS gastou US$ 194 milhões em 2016 em treinamentos de segurança e, nos últimos anos, abriu nove escolas regionais de treinamento de motoristas UPS Integrad®, onde os métodos de direção segura são ensinados por meio de aprendizagem prática e com técnicas assistidas por computador de alta tecnologia.

Os mais de 55 anos de direção segura de Tom Camp na UPS são uma façanha surpreendente e uma prova do impacto dos programas de educação de motoristas”, disse Chris Spear, presidente e CEO da American Trucking Associations. “A tomada de decisão inteligente na estrada reduz a taxa de acidentes e mantém os pedestres e outros motoristas seguros. Parabenizamos Tom por seu compromisso vitalício com a segurança, bem como por seu serviço pelos Estados Unidos como fuzileiro”.

Aos 77 anos de idade, Camp diz que não tem planos imediatos para a aposentadoria. “Eu gosto do meu trabalho e dos meus clientes”, diz ele. “Enquanto eu puder fazê-lo bem, eu continuarei”.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Roubos de carga no Rio de Janeiro chegam a 10 mil casos em 2016

O roubo de carga no Rio de Janeiro se transformou em uma das principais fontes de renda dos traficantes. No ano passado, foram mais de dez mil ataques ao todo. No entanto, os números alarmantes não são de agora, pois os roubos de cargas vêm crescendo desde 2011. De lá para cá, os casos triplicaram no estado. Em 2016, foram registrados 9.870 casos, um recorde desde que esta estatística começou a ser feita há 24 anos.

Os ataques de quadrilhas provocam grandes prejuízos para quem trabalha com cargas no Rio. A federação que representa os empresários do setor estima que os roubos do ano passado geraram perdas de R$ 1 bilhão. “Nós atingimos índices intoleráveis no Rio de Janeiro. Acabamos de ganhar o troféu de campeão nacional de roubo de cargas”, diz Venâncio Moura, diretor de Segurança da Fetranscarga.

Os caminhões são interceptados nas estradas, principalmente na Dutra, na Washington Luiz e na Avenida Brasil.

As investigações da delegacia especializada contra o roubo de cargas mostram mudança no perfil dos bandidos. Antes eram especializados neste tipo de crime, mas agora, cada vez mais traficantes ameaçam os caminhoneiros em busca de uma nova forma de rendimento.

Entre as quadrilhas que já foram presas, a polícia descobriu a participação de vários funcionários das empresas de cargas.

A PM diz que começou, no ano passado, a Operação Mercadoria Legal para combater o roubo de cargas e que atua nas regiões mais visadas pelas quadrilhas.

A Polícia Rodoviária Federal disse que, no ano passado, prendeu quase 4 mil pessoas nas estradas, cinco vezes mais do que no ano anterior, e que, desde dezembro, reforçou a fiscalização na Baixada Fluminense e na Região Metropolitana.

Fonte: Revista Frota e Cia