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Em São Paulo, há mais acidentes em áreas urbanas que em rodovias

De acordo com o Infosiga SP, acontecem mais acidentes com vítimas em áreas urbanas que em rodovias no estado de São Paulo.

O banco de acidentes de trânsito de São Paulo registrou 143.278 ocorrências de janeiro a dezembro de 2019. Em todo o Estado, a proporção é de 26,3 acidentes para cada vítima fatal.

Vias urbanas, como ruas e avenidas, representam 79,7% dos acidentes com vítimas. Entre janeiro e dezembro, foram registradas 114,2 mil ocorrências em área urbana. Nas cidades, a proporção é de 42,4 acidentes para cada morte no trânsito.

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Acidentes com vítimas no Estado (2019) | Imagem: Infosiga SP

Já as rodovias foram palco de 20,1% dos acidentes com vítimas. Em 0,2% dos casos, não foi possível identificar a jurisdição das vias. Mais de 28,7 mil acidentes ocorreram nos 23,2 mil quilômetros de estradas que cortam o Estado. A proporção é de 11,5 acidentes para cada morte no trânsito.

Fonte: Trucão

Caminhões estão fora da lista dos principais causadores de acidentes

Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), os caminhões e ônibus são os tipos de veículos que menos causam mortes no trânsito. Das 37,3 mil mortes ocorridas no trânsito no ano de 2016 (último dado usado pelo estudo), 0,93% foram causadas por veículos pesados. Os automóveis foram responsáveis por 24% e as motocicletas por 32%. O estudo não informa quais são os tipos de veículos responsáveis pelas 43,07% das mortes no trânsito.

De acordo com o ONSV, as três principais motivações dos acidentes de trânsito estão relacionadas e podem ser agrupadas em “Fator Humano, Fator Veículo e Fator Via”.

Segundo a entidade, 90% dos acidentes ocorrem por falhas humanas – que podem envolver desde a desatenção dos condutores até o desrespeito à legislação. Entre as principais situações estão o excesso de velocidade, uso do celular, falta de equipamentos de segurança como o cinto de segurança ou capacete, o uso de bebidas antes de dirigir ou até mesmo dirigir cansado.

Para a entidade de segurança viária, apenas 5% dos acidentes têm motivação em falhas no veículo. E como as manutenções preventiva e corretiva são responsabilidades do condutor, até mesmos as falhas no veículo estão vinculadas ao fator humano.

A entidade ressalta também que em 5% das ocorrências de acidentes, as causas estão associadas ao “Fator Via”. Neste caso, são problemas que envolvem estradas mal sinalizadas, mal projetadas ou mal conservadas.

Fonte: O Carreteiro

Mais de 2.000 radares estão desligados nas BRs — e acidentes cresceram

Governo não renovou nem substituiu contratos para 2.811 radares fixos nas rodovias, segundo dados oficiais obtidos pelo jornal O Globo

As rodovias federais brasileiras estão operando parcialmente sem radares desde março deste ano. A informação vem de dados obtidos pelo jornal O Globo por meio da Lei de Acesso à Informação.

Quase todos os equipamentos que estavam operando em janeiro nas vias foram desativados a partir de março deste ano, uma promessa do presidente Jair Bolsonaro, que afirmava com frequência que desejava acabar com o que chama de “indústria da multa”.

O governo não renovou nem substituiu contratos para 2.811 radares fixos nas rodovias federais. Ainda segundo as informações obtidas pelo Globo, sobraram somente 439 equipamentos permanentes nas estradas geridas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). As estradas do Dnit representam 90% da malha rodoviária federal.

Em agosto, também foram suspensos o uso de 299 radares portáteis da Polícia Rodoviária Federal, por ordem de despachos do presidente Jair Bolsonaro.

Acidentes aumentam

Com radares desligados, os acidentes considerados graves, isto é, com mortos ou feridos, tiveram alta de 2% entre janeiro e julho deste ano. Enquanto isso, o número de acidentes no geral caiu 8% na comparação com o mesmo período de 2018, segundo levantamento do programa SOS Estradas com base em dados da Polícia Rodoviária Federal.

Especialistas em segurança no trânsito alertam que, sem os radares, acidentes por excesso de velocidade podem aumentar.

A alta em acidentes graves é a primeira desde 2011. Na ocasião, o Brasil se comprometeu com a Organização das Nações Unidas a adotar as metas da entidade para tornar o trânsito mais seguro.

Fonte: Exame.com

Durante feriado, PRF registra mais de 13 mil imagens de excesso de velocidade

A Polícia Rodoviária Federal realizou a operação nacional Proclamação da República durante a zero hora da última quarta-feira, 14, até a meia-noite de domingo, 18. Em São Paulo, a PRF registrou 13.411 imagens de excesso de velocidade.

Também foram registrados 72 autos de infração por não usar o cinto de segurança. 45 pessoas foram autuadas por excesso de álcool, sendo quatro destas detidas e encaminhadas à delegacia por crime de trânsito. Os números das fiscalizações são preliminares.

Houve também três acidentes que resultaram em quatro mortes. Comparando-se com a Operação Zumbi dos Palmares, de 2017, houve uma morte a mais, apesar da redução do número de acidentes e de feridos.

Acidentes

Os acidentes com mortes aconteceram todos durante a noite ou madrugada. O primeiro ocorreu na madrugada de quinta-feira, quando uma moto colidiu contra a traseira de uma carreta em Pindamonhangaba. Os dois ocupantes morreram.

Também de madrugada, outra colisão traseira aconteceu em Taubaté na sexta-feira, 16. Desta vez, um caminhão colidiu contra outro e provocou a morte do motorista. A última morte ocorreu em Guarulhos, na sexta-feira quando uma pessoa foi atropelada por volta das 20 horas.

Fonte: Pé na Estrada

Acidentes fatais: imprudência no trânsito pode ser mortal

Rodar pelas estradas brasileiras pode ser uma tarefa perigosa. Falta de sinalização, condições ruins do pavimento – quando há pavimentação – tudo isso coloca a segurança dos motoristas em risco, como já falamos por aqui. Mas existe outro fator que agrava a situação nas rodovias do Brasil: a imprudência no trânsito.

Para o motorista profissional, falar de imprudência no trânsito é ainda mais importante, afinal para ele trafegar pelas rodovias é uma atividade diária.

Quem é o motorista infrator?

Uma pesquisa do Detran analisou 17 mil motoristas que tiveram o direito de dirigir suspenso porque cometeram infrações no trânsito e traçou o “perfil” do motorista infrator. Quase 80% desses motoristas têm mais de 30 anos e dirigem há mais de 10 anos – o que derruba a tese de que motoristas mais jovens e recém habilitados são, em sua maioria, imprudentes no trânsito.

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O motorista infrator geralmente é experiente, predominantemente do sexo masculino e com bom grau de escolaridade – a maioria deles concluiu pelo menos o ensino médio. É o típico motorista que adquiriu vícios e acha que dirigir é do jeito dele e não do jeito que a lei estabelece. As informações são do Jornal Hoje.

No trânsito, existem muitos fatores, motivados pela imprudência, que causam acidentes. Dois desses fatores merecem atenção especial do motorista estradeiro. Quais são eles? Continue lendo e entenda.

Excesso de velocidade

O excesso de velocidade é a segunda infração de trânsito mais cometida, perdendo apenas para o uso do celular ao volante, de acordo com uma pesquisa da Arteris. A prática é perigosa, pois favorece a perda de controle do veículo e pode aumentar a gravidade das colisões e das lesões das vítimas.

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No levantamento, 40,7% dos motoristas admitiram exceder os limites de velocidade e, para esses, a principal desculpa apresentada foi a pressa, que corresponde a 28,7% das respostas. 13,4% das pessoas ouvidas atribuiu a falha aos limites de velocidade baixos e 11,3% à falta de atenção.

O excesso de velocidade é uma infração que pode variar de média à gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Tudo depende do limite de velocidade excedido. Por exemplo, é considerada uma infração média quando a velocidade atingida é de até 20% do limite permitido.

Por outro lado, se a velocidade ultrapassada for de 20% até 50% do limite permitido, a infração é considerada grave e, por fim, se o excesso de velocidade for acima de 50% do limite, é considerado, pela norma de trânsito, infração gravíssima. Informações do Portal iG.

Mesmo com as punições, existem condutores que insistem em dirigir com imprudência, o que causa esse tipo de acidente:

Nesse acidente, quatro motoristas de caminhão que estavam disputando um racha acabaram causando a morte de 5 pessoas – entre elas, três crianças. Um dos caminhões colidiu com o carro da família, que morreu no local.

O tipo de acidente que matou a família de 5 pessoas foi uma colisão frontal – que de acordo com a PRF é o tipo mais fatal de acidente de trânsito.

Sonolência ao volante

Descansar o suficiente para trabalhar é fundamental para o motorista estradeiro. Se ele estiver bem descansado, poderá dirigir com cuidado e ficará atento aos perigos que o trânsito oferece. Mas nem sempre é isso o que acontece na prática.

Dirigir com sono é uma das principais causas de acidentes nas estradas.

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com os dados do Centro de Controle de Operações da Arteris, em 2017, 283 acidentes ocorreram porque o motorista dormiu ao volante. O número é 10% inferior ao registrado em 2016.

Além disso, as colisões traseiras, um dos tipos de acidente provocados pela sonolência, representaram 19,6% do total de acidentes verificado no ano passado. Dessa porcentagem, 645 episódios envolveram veículos pesados, o que corresponde a aproximadamente 40% do total de colisões traseiras.

Segundo a Lei do Caminhoneiro, o motorista deve ter uma jornada diária de 8h de trabalho. Ele ainda pode estender a jornada de trabalho para 10h, mas só é permitido fazer isso duas vezes por semana. O motorista também tem direito ao período de 11h de descanso e uma parada de 30 minutos a cada 6h de direção.

As pausas ajudam os motoristas a combaterem um fenômeno chamado ‘hipnose viária’. Isso acontece quando o condutor está dirigindo, mas tem a sensação de não estar fazendo isso. Como se perdesse a noção do tempo.

Sentença de morte

Enfrentar longas jornadas de trabalho sem descansar pode ser uma sentença de morte. Foi o caso de um motorista de caminhão que morreu em um acidente em 2008. 10 anos depois, a transportadora na qual ele trabalhava foi condenada a indenizar família da vítima, pois antes do acidente ele dirigiu 20h seguidas sem descanso, por pressão da empresa.

A transportadora foi condenada ao pagamento de R$ 150 mil de indenização por danos materiais, já que o motorista era responsável pelo sustento da família, e de R$ 50 mil por danos morais, uma vez que a falta de descanso causou a morte de um ente familiar.

Mas ainda assim tem motorista que se arrisca e aceita trabalhar por longos períodos, sem descanso. Uma das razões é o pagamento insuficiente. Um estudo realizado pela Universidade de Wayne State, em Detroit, constatou que motoristas que recebiam o suficiente não excediam os limites legais de horas de trabalho.

Agora que a tabela mínima de frete virou lei e o valor do frete passou a cobrir as despesas das viagens, pode ser que cada vez menos motoristas se arisquem dirigindo sem descanso.

Acidentes em rodovias

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,25 milhão de pessoas perde a vida no trânsito, por ano, ao redor do mundo. No Brasil, cerca de 40 mil óbitos a cada ano são registrados conforme os dados do Ministério da Saúde.

Cabine de caminhão arrancada em acidente

Imagem: Arquivo Pessoal/Eduardo Marson

Em 2017, foram registradas 89 mil acidentes de trânsito em rodovias federais. Se compararmos com os acidentes de 2016, houve um queda de 7,22%. O número de mortes nesses acidentes também diminuiu. A CNT registrou mais de 6 mil mortes em acidentes em 2017. Houve uma queda de 2% em relação ao ano anterior.

Apesar das reduções, os números continuam alarmantes. É preciso aumentar a conscientização dos motoristas quanto à imprudência no trânsito e seus perigos.

Conforme a consciência das pessoas à respeito das consequências de cometer infrações de trânsito aumenta, o que se espera é que os motoristas mudem seus hábitos e parem de dar desculpas.

Por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

Veja como solicitar o DPVAT, um direito pouco utilizado

DPVAT é um seguro que indeniza vítimas de acidentes causados por veículos motorizados que circulam por terra ou por asfalto. A taxa é paga pelos proprietários de automóveis de passeio e comercial todos os anos ao governo e que significa Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre.

O objetivo da taxa é garantir indenizações em caso de morte e invalidez permanente e reembolso de despesas médicas às vítimas de acidentes causados por veículos ou por suas cargas. As indenizações do DPVAT são pagas independentemente de apuração da culpa, da identificação do veículo ou de outras apurações, desde que haja vítimas, transportadas ou não.

https://youtu.be/oV-Zolye4Zk

Criado em 1974, através da lei nº 6.194/74, o seguro determina que todos os veículos automotores de via terrestre, sem exceção, paguem o DPVAT junto da cota única ou primeira parcela do IPVA, o que garante às vítimas de acidentes com veículos (por morte, invalidez permanente ou despesas comprovadas com atendimento médico-hospitalar) o recebimento de indenizações, ainda que os responsáveis pelos acidentes não arquem com essa responsabilidade. Ele só cobre danos pessoais decorrentes de acidentes de trânsito. Os danos materiais e danos morais estão excluídos.

O veículo inadimplente, além de poder ter problemas com a fiscalização, por não ser considerado devidamente licenciado, ainda pode perder, em caso de acidente, o direito da cobertura. Além de não estar isento de ressarcir as indenizações pagas às vítimas.

De acordo com dados disponibilizados no site do DPVAT, o atendimento às vítimas e beneficiários é feito pela rede distribuidora em todo território nacional. Basta escolher uma das seguradoras consorciadas e apresentar a documentação necessária.

Somente em 2017, mais de 380 mil indenizações foram pagas nos três tipos de cobertura: morte, invalidez permanente e despesas médicas. O número é 12% menor do que o registrado no ano anterior, com cerca de 430 mil indenizações pagas. Do total de indenizações pagas em 2017 , 13.165 foram solicitadas para caminhões e pick-ups.

Em 2017 o maior número de indenização foi paga para motoristas do sexo masculino (75%) entre 25 a 34 anos (27%).

Os casos de Invalidez Permanente, apesar de representarem a maioria das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT no período (74%), registram redução de 18% ante o mesmo intervalo de tempo de 2016.

Os casos de morte registram aumento de 23% em relação ao mesmo período de 2016 e sua participação foi menor na quantidade de indenizações às demais coberturas (11%). Na cobertura de DAMS houve crescimento de 7% nas indenizações, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Os pagamentos das indenizações referem-se às ocorrências no período e em anos anteriores, observado o prazo prescricional de 3 (três) anos para solicitar o benefício do Seguro DPVAT.

Nos casos de acidente com vítima fatal, os beneficiários são os herdeiros (esposa, filhos, pais, avós etc); de invalidez permanente ou de lesões é a própria vítima. Através do site https://www.seguradoralider.com.br é possível obter a lista completa da documentação necessária para solicitar a indenização, que varia de acordo com o caso. O prazo para dar entrada é de três anos, a contar da data em que o acidente ocorreu. Porém, há casos em que o prazo pode ser maior que três anos, o que dependerá do tempo decorrido entre a data do acidente e a data do Novo Código Civil. Os acidentes que envolvem invalidez leva-se em conta a data do laudo conclusivo do Instituto Médico Legal – IML.

PRF divulga balanço parcial da Operação Carnaval

Iniciada na última sexta-feira (09) com fim à meia-noite desta quarta-feira (14), a Operação Carnaval da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi estruturada com reforço de policiamento em trechos e horários críticos nas rodovias federais, isto é, o policiamento foi direcionado para os locais e horários de maior incidência de acidentes e de flagrantes de condutas irregulares.

Com a fiscalização focadas nas principais condutas irregulares e associadas com maior número de acidentes – ultrapassagens irregulares, excesso de velocidade, mistura álcool e direção, falta de equipamentos de segurança – as equipes da Polícia Rodoviária Federal fiscalizaram até meia-noite da terça-feira (13), 144 mil veículos, autuando 1.497 motoristas por embriaguez ao volante, número 22% menor do que no mesmo período do ano passado, onde foram flagrados 1.914 motoristas embriagados até a terça-feira de Carnaval.

Outro comportamento perigoso para os que estão nas rodovias e que ainda persiste é a ultrapassagem irregular, quer seja em locais proibidos ou em situações que não há possibilidades de ultrapassagem segura: até meia-noite de ontem, 13, foram 8.109 autuações por ultrapassagens irregulares, número 17% menor do que ano passado – 9.782 autuações em 2017 – mas que ainda mostra uma frequência muito grande de um comportamento que pode definir a ocorrência de um dos acidentes mais letais, que é a colisão frontal.

Até o momento a PRF registrou 249 acidentes graves, 87 óbitos em decorrência de acidentes de trânsito, números menores do que os do ano passado, onde foram registrados 309 acidentes graves e 131 óbitos

Fonte: Blog do Caminhoneiro

PRF registra mais de mil acidentes durante feriado

Durante os cinco dias de Operação Finados, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 1.055 acidentes que resultaram em 1.015 pessoas feridas e 73 óbitos. Frequentemente a imprudência está relacionada com acidentes graves, que resultam em feridos graves ou mortos. Foram contabilizados 224 acidentes graves.

A PRF também registrou um elevado número de infrações, ao todo foram lavrados 439.099 autos de infração pelas mais diversas irregularidades. Equipes de fiscalização localizadas em pontos estratégicos das rodovias federais também flagraram 4.442 motoristas que realizaram as ultrapassagens irregulares, uma das infrações que mais contribuem para mortes em acidentes de trânsito.

Nos cinco dias de operação, a PRF fiscalizou 56.668 pessoas e 59.290 veículos e, mesmo com campanhas educativas, 2.181 motoristas foram flagrados sem cinto de segurança e outros 706 motoristas foram flagrados dirigindo após ingerir bebida alcoólica (foram realizados 31.241 testes de alcoolemia).

Durante a operação a PRF realizou campanhas educativas com objetivo de sensibilizar os condutores sobre as condutas mais lesivas no trânsito. As ações de educação para o trânsito também alcançaram 21.597 pessoas durante o feriado.

Fonte: O Carreteiro

Cai 33% o número de acidentes das rodovias de São Paulo

A PRF acaba de divulgar o balanço da operação Corpus Christi 2017 das rodovias federais de São Paulo. O foco da fiscalização foi o combate ao excesso de velocidade, alcoolemia e outras condutas de risco ao volante.

Durante os cinco dias de fiscalização (14 a 18 de junho), foram registrados 18 acidentes sem vítimas, 38 acidentes com feridos e 02 acidentes com morte, totalizando 58 acidentes, que deixaram 57 pessoas feridas, sendo 07 delas graves, e 03 mortas.

No ano passado, 2016, foram registrados 37 acidentes sem vítimas, 44 com feridos e 04 com mortes, totalizando 85 acidentes, nos quais, 74 pessoas ficaram feridas e 04 morreram. No comparativo, houve redução de 33% no número de acidentes, 25% no número de mortos e 23% no número de feridos.

Durante os cinco dias de operação foram fiscalizados 6.221 veículos e 6.415 pessoas. Foram lavrados 2.467 autos de infração. 79 pessoas foram flagradas sem usar o cinto de segurança, 35 fazendo uso de telefone celular e 123 ultrapassando em locais proibidos. O excesso de velocidade mais uma vez chama a atenção, quase 20 mil veículos foram flagrados acima da velocidade máxima permitida em todas as rodovias federais que cortam o estado de São Paulo. Foram 18.999 flagrantes registrados pelos radares portáteis da PRF, fora os números dos radares fixos espalhados pelas rodovias.

Fonte: O Carreteiro

Jovens nas beiras de rodovias pedem quebradas de asa a caminhoneiros

O Transporte Rodoviário fascina os jovens desde os primórdios, mas os caminhões desengonçados, pesados e lentos de anos atrás, deram lugar à máquinas cheias de tecnologias, com potência e velocidades elevadas. E a fascinação de jovens por caminhões cresceu junto com o aumento da tecnologia.

Por isso, é cada vez mais comum ver jovens nas beiras de rodovias fotografando caminhões e sonhando com a sua vez de poder dirigir um bruto pelas estradas do Brasil, embalados pelo sonho de liberdade da profissão. E não deixa de ser um hobbie muito legal. Além dos registros dos mais diversos modelos de caminhões, muitos jovens se enturmam com caminhoneiros, conhecem um pouco da rotina das estradas, recebem dicas e conselhos de motoristas mais experientes.

Mas uma parte dessa nova geração está estragada. Essa é a palavra que pode resumir os atos de parte desses jovens que querem ter um caminhão nas mãos. Não tem sido difícil encontrar em redes sociais vídeos de jovens nas beiras de rodovias pedindo que os motoristas façam quebradas de asa com seus caminhões. E alguns motoristas que se dizem “profissionais” atendem o pedido dos jovens.

A quebrada de asa é uma manobra perigosa, feita em zigue zágue com o caminhão, que faz com que as rodas traseiras do veículo saiam do chão. Além do risco de acidentes, que também acontecem com frequência, há os danos estruturais aos veículos.

Como a carroceria é projetada com força para os lados, podem haver trincas na estrutura, pino-rei e quinta-roda, pois a manobra excede a capacidade de torção do projeto original do caminhão, além de causar danos ao chassi, desalinhamento e danos à suspensão.

O motorista que faz esse tipo de manobra pode ser autuado e até preso por direção perigosa, além de pagar multa de valor alto, chegando a R$ 2.000,00.

Mas e esses jovens? As polícias de diversas regiões do Brasil tem flagrado e apreendido vários adolescentes em beiras de rodovias por conta de estarem incitando os motoristas a fazerem a quebra de asa.

Mesmo assim, há diversas comunidades desses jovens, os chamados flogueiros, nas redes sociais, onde vídeos e fotos das imprudências são compartilhados e curtidos por centenas de outros jovens, ao som do famoso DJ Wagner, que também é um incentivador de imprudências, e esses jovens acabam se inclinando para o lado errado do transporte.

Falta conscientização de que o caminhão é uma ferramenta de trabalho, e se usado de forma errada, pode se tornar uma arma perigosíssima.

A polícia poderia usar as imagens das redes sociais para autuar jovens e caminhoneiros, já que muitas vezes é possível ver placas, nome de empresas, e, geralmente, os nomes e apelidos dos caminhoneiros são colocados nos vídeos.

O transporte rodoviário precisa de jovens, mas jovens que sejam dedicados e interessados pelo que o transporte é, uma poderosa engrenagem da economia do país, e não um circo para palhaços fazerem gracinhas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro