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Venda de caminhões volta a ser feita com entrada zero e 60 meses de prazo

Só em março, a venda de caminhões atingiu a marca de 5,9 mil unidades vendidas, avanço de 44,8% comparado ao mesmo mês de 2017

A venda de caminhões no Brasil voltou a ser feita com entrada zero e prazo de 60 meses para o financiamento, afirmou na terça-feira, 3, o vice-presidente para a área de caminhões da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Zonta, depois de coletiva de imprensa que apresentou os resultados do setor para o mês de março.

Segundo ele, estas têm sido as exigências dos consumidores para fechar o negócio. Os bancos, principalmente os das montadoras, têm topado. “Os bancos tradicionais estão começando agora a seguir esse movimento”, disse o executivo. As taxas de juros, ainda de acordo com o executivo, também estão favoráveis, em torno de 1% ao mês.

Tais situações de crédito só foram vistas entre 2010 e 2012, disse o executivo, quando as vendas de caminhões baterem recorde – em 2011 o segmento chegou a 172 mil unidades vendidas. No entanto, ele rejeitou a possibilidade de a taxa de inadimplência voltar a subir, como ocorreu naquele período. “Os bancos estão muito mais seletivos”, afirmou Zonta.

Tanto é que, entre 2010 e 2012, o nível de aprovação de financiamentos chegou a ser de oito a cada 10 pedidos, lembrou o executivo. Neste ano, tem sido de quatro a cada 10, contou.

Demanda de caminhões

A demanda por caminhões tem crescido principalmente no segmento de extrapesados, bastante utilizado pelos setores do agronegócio e da construção civil. Esta maior procura, somada às condições mais favoráveis de crédito, pode esbarrar em uma dificuldade de oferta, afirmou Zonta, uma vez que várias montadoras de caminhões ainda têm operado com apenas um turno de produção. Ele, contudo, acredita que as montadoras vão dar conta da demanda.

Entre janeiro e março de 2018, as vendas de caminhões no Brasil somaram 14,6 mil unidades, crescimento de 51,6% em relação a igual período do ano passado. Só em março, foram 5,9 mil unidades vendidas, avanço de 44,8% ante igual mês de 2017. A previsão da Fenabrave para o ano todo é de expansão de 17%.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Cerca de 500 mil caminhoneiros precisam se recadastrar no RNTRC

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) calcula de 500 mil caminhoneiros precisam fazer o recadastramento no RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas) até o dia 31 de maio deste ano. Quem não realizar o procedimento, mesmo que o certificado atual do transportador ainda esteja válido, estará sujeito a multa.

A antecipação do recadastramento é necessária por causa da resolução 4.799, publicada pela ANTT em 2015. A norma atualizou os procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas. Por isso, aqueles registros que venceriam entre 2017 e 2020 têm de ser renovados ainda neste semestre.
Para isso, a Agência Nacional de Transportes Terrestres estabeleceu um calendário, que deve ser seguido de acordo com o dígito final da placa do caminhão (veja o cronograma abaixo).

“O transportador deve acessar o site rntrc.antt.gov.br para verificar a data limite para se recadastrar. É importante que faça isso dentro dos prazos porque, se não fizer, ele fica inabilitado para fazer o transporte com cobrança de frete. E, caso se mantenha na atividade estará sujeito a penalidades previstas na resolução, que é multa de R$ 1.000”, explica o gerente substituto da Suroc (Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas), Erick Correa de Almeida.
Segundo a ANTT, dos transportadores que deveriam ter realizado o recadastramento até 31 de janeiro (placas com final 1 e 2), somente 20% realizaram o procedimento. Quem perdeu o prazo não será penalizado se realizar o recadastramento depois. Porém, se for flagrado em uma fiscalização, será multado por estar em situação irregular.
Para saber mais sobre o recadastramento, acesse rntrc.antt.gov.br. Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo telefone 166, da ANTT.
Novas exigências 

Para os transportadores autônomos de cargas, uma das novas exigências da ANTT para realizar o cadastro no RNTRC está a comprovação de ao menos três anos de experiência na atividade (já garantia aos que farão o recadastramento) ou ter sido aprovado em curso específico.
Já empresas e cooperativas de transporte rodoviário de cargas devem ter um responsável técnico que também comprove três anos de experiência ou seja aprovado em curso específico.
O SEST SENAT oferece os dois cursos (Transportador Autônomo de Cargas e Responsável Técnico) na modalidade a distância e gratuitamente. Ao final, o aluno deve realizar uma prova presencial, em uma das Unidades Operacionais do SEST SENAT, instaladas em todos os estados brasileiros. Para saber mais, clique aqui.

Veja o calendário de recadastramento, conforme o dígito final da placa do veículo:


Vencimento do RNTRC 

após 31/12/2016 até 2020

1 e 2

01/01/2017

31/01/2017

3 e 4

01/02/2017

28/02/2017

5 e 6

01/03/2017

31/03/2017

7 e 8

01/04/2017

30/04/2017

9 e 0

01/05/2017

31/05/2017

Fonte: CNT