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Capas de porca Spike são proibidas e podem gerar multa

Um internauta fotografou e publicou nas redes sociais fotos de um caminhão que rodava no centro do município de Serra-ES. Na publicação ele afirma que teve que jogar o carro para o lado para evitar bater nas capas de porca, em uma curva.

De acordo com o artigo 2º da Resolução 426/12, nenhum veículo pode rodar com objetos protuberantes ou cortantes em suas rodas.

Art. 2º Rodas, seus elementos de fixação e seus enfeites, não devem ter partes cortantes ou elementos protuberantes.

Conduzir o veículo com esses objetos é infração grave, com multa no valor de R$195,23, e retenção do veículo para regularização.

FonteBlog do Caminhoneiro

Jovens nas beiras de rodovias pedem quebradas de asa a caminhoneiros

O Transporte Rodoviário fascina os jovens desde os primórdios, mas os caminhões desengonçados, pesados e lentos de anos atrás, deram lugar à máquinas cheias de tecnologias, com potência e velocidades elevadas. E a fascinação de jovens por caminhões cresceu junto com o aumento da tecnologia.

Por isso, é cada vez mais comum ver jovens nas beiras de rodovias fotografando caminhões e sonhando com a sua vez de poder dirigir um bruto pelas estradas do Brasil, embalados pelo sonho de liberdade da profissão. E não deixa de ser um hobbie muito legal. Além dos registros dos mais diversos modelos de caminhões, muitos jovens se enturmam com caminhoneiros, conhecem um pouco da rotina das estradas, recebem dicas e conselhos de motoristas mais experientes.

Mas uma parte dessa nova geração está estragada. Essa é a palavra que pode resumir os atos de parte desses jovens que querem ter um caminhão nas mãos. Não tem sido difícil encontrar em redes sociais vídeos de jovens nas beiras de rodovias pedindo que os motoristas façam quebradas de asa com seus caminhões. E alguns motoristas que se dizem “profissionais” atendem o pedido dos jovens.

A quebrada de asa é uma manobra perigosa, feita em zigue zágue com o caminhão, que faz com que as rodas traseiras do veículo saiam do chão. Além do risco de acidentes, que também acontecem com frequência, há os danos estruturais aos veículos.

Como a carroceria é projetada com força para os lados, podem haver trincas na estrutura, pino-rei e quinta-roda, pois a manobra excede a capacidade de torção do projeto original do caminhão, além de causar danos ao chassi, desalinhamento e danos à suspensão.

O motorista que faz esse tipo de manobra pode ser autuado e até preso por direção perigosa, além de pagar multa de valor alto, chegando a R$ 2.000,00.

Mas e esses jovens? As polícias de diversas regiões do Brasil tem flagrado e apreendido vários adolescentes em beiras de rodovias por conta de estarem incitando os motoristas a fazerem a quebra de asa.

Mesmo assim, há diversas comunidades desses jovens, os chamados flogueiros, nas redes sociais, onde vídeos e fotos das imprudências são compartilhados e curtidos por centenas de outros jovens, ao som do famoso DJ Wagner, que também é um incentivador de imprudências, e esses jovens acabam se inclinando para o lado errado do transporte.

Falta conscientização de que o caminhão é uma ferramenta de trabalho, e se usado de forma errada, pode se tornar uma arma perigosíssima.

A polícia poderia usar as imagens das redes sociais para autuar jovens e caminhoneiros, já que muitas vezes é possível ver placas, nome de empresas, e, geralmente, os nomes e apelidos dos caminhoneiros são colocados nos vídeos.

O transporte rodoviário precisa de jovens, mas jovens que sejam dedicados e interessados pelo que o transporte é, uma poderosa engrenagem da economia do país, e não um circo para palhaços fazerem gracinhas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro