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6 maiores custos de um caminhão rodoviário

No livro Consumo de Combustível, o autor Luiz A. Pigozzo retrata os maiores custos de um caminhão rodoviário. Pigozzo reforça que as porcentagens variam de acordo com a maneira de condução do motorista. Confira abaixo:

6-Lavagem


Segundo a obra de Pigozzo, a lavagem dos caminhões representa apenas 1% nos custos de um caminhão.

5-Óleo

A lubrificação e reposição de óleos nos caminhões de uma empresa impacta em 1% no custo de operação.

4-Arla 32

Utilizado em conjunto com o sistema de tratamento de gases SCR, o reagente químico Arla 32 representa 4% dos custos.

3-Pneus

Item altamente prejudicado pela má qualidade das estradas brasileiras, o pneu representa um custo de 8% no valor de operação dos caminhões, segundo maior da lista.

2-Manutenção

Ação que não pode ser negligenciada, a manutenção dos veículos (preventiva e corretiva) implica em 12% nos custos dos pesados.

1-Combustível

Com incríveis 68%, o custo com combustível é o maior listado nos caminhões. Por conta disso, as fabricantes automotivas mantém a pauta no centro dos esforços para desenvolver as próximas gerações de pesados

Fonte: O Carreteiro 

Saiba como manter a lubrificação correta do motor e os tipos de óleos disponíveis

O motorista deve estar atento ao intervalo correto de troca de óleo para garantir o desempenho do motor e não comprometer a vida útil. O período é definido por cada fabricante. Porém, como alerta Gilson Barbosa, gerente de serviços da Divena Caminhões, concessionária da Mercedes-Benz, há outros fatores que podem comprometer a viscosidade dos lubrificantes, o que resulta em desgaste de peças, comprometendo a durabilidade e o desempenho dos motores, principalmente os movidos a diesel. Sob algumas condições, torna-se necessário realizar trocas de óleo antes do prazo convencional.

Confira alguns fatores

  1. BAIXA QUALIDADE DO ÓLEO DIESEL: um dos principais fatores que comprometem a vida útil do óleo e que demandam intervalos menores de troca, particularmente por conta dos elevados níveis de enxofre que contém. “Em contato com a água, o enxofre gera ácido sulfúrico, que acabará por corroer partes importantes do motor”, observa Barbosa.
  2. RESPEITAR O INTERVALO DE TROCA INDICADO PELO FABRICANTE: o óleo lubrificante evita contato entre suas partes metálicas do motor e reduz desgaste. Elevar o período de intervalo de troca além das recomendações do fabricante expõe o motor a um óleo que perdeu suas propriedades e que não protege as peças do atrito, reduzindo a vida útil e o desempenho e aumento do consumo de combustível.
  3. TEOR DE ENXOFRE: Barbosa recomenda que, quanto maior o teor de enxofre presente no óleo diesel, o intervalo de troca do óleo lubrificante do motor seja menor. “No caso do óleo diesel S1800, com teor máximo de enxofre de 1800 mg/kg, o intervalo de troca deve ser 15 mil quilômetros. Para óleo diesel S500, o chamado diesel metropolitano, cujo teor de enxofre máximo é de 500 mg/kg, o intervalo de troca deve ser 30 mil quilômetros”, diz. Já para o diesel S10, que contém, no máximo, de 10 mg/kg, e que é obrigatório para os veículos equipados com motores que atendem a legislação Proncove P7, a Euro5, a troca deve ocorrer a cada 45 mil quilômetros. A utilização de biodiesel não altera o intervalo de troca do óleo lubrificante do motor.

Tipos de óleo Lubrificante

Barbosa observa que o constante aumento das potencias e a diminuição das tolerâncias (folgas) internas dos motores diesel mudaram consideravelmente, o que demandou o desenvolvimento de novos óleos lubrificantes. De maneira geral, os óleos lubrificantes são separados de acordo com a sua viscosidade (W). Quanto maior o número na frente da letra W (o famoso óleo grosso), maior a sua viscosidade. Há quatro categorias:

  1. Óleo Monograu: é o óleo lubrificante mineral com viscosidade única. Há, entre outros, os de 20W e de 40W que, independente da temperatura do motor, manterão sua viscosidade.
  2. Óleo Multigrau/Multiviscoso: é um óleo lubrificante mineral com viscosidade variável. O 20W40, por exemplo, mantém seu desempenho em baixa temperatura, como um óleo 20W, que reduz o desgaste na partida do motor e funcionamento ainda frio, e também em alta temperatura, com desempenho de um óleo SAE 40.
  3. Óleo Semi-sintético: obtido a partir da mistura de óleo lubrificante mineral e óleo sintético. Também garante a lubrificação tanto em baixa temperatura quanto em alta, como o 15W40.
  4. Óleo Sintético: produzido a partir de reações químicas de polimerização de insumos da indústria petroquímica com o objetivo de terem menor viscosidade, como 5W30. Comporta-se da mesma forma quando expostos a variações maiores de temperatura que as exemplificadas acima.