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Comissão susta efeitos de resoluções que exigem terceira placa em veículos pesados

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que susta os efeitos de resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que determinam que os veículos automotores de transporte de carga, reboques e semirreboques novos com peso bruto total superior a 4.536 kg somente poderão circular e ter renovada a licença anual quando possuírem o sistema auxiliar de identificação veicular.
Popularmente chamado de terceira placa, esse sistema é uma película adesiva – normalmente colada na carroceria – que contém os caracteres alfanuméricos da placa de identificação do veículo e o nome do município onde o automóvel está registrado. O Contran prevê que a exigência será atendida, considerando o final da placa, entre 1º de setembro e 31 de dezembro de 2016.

A sustação está prevista no Projeto de Decreto Legislativo 418/16, do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), que recebeu parecer favorável do relator, deputado Hugo Leal (PSB-RJ).
O autor argumentou que o Contran exorbitou de seu poder regulamentar ao instituir a obrigatoriedade do porte de ‘terceira placa’ para os veículos pesados, uma vez que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/97) prevê, tão somente, duas placas: a traseira e a dianteira, independentemente do tipo de veículo.
O relator concordou que o CTB definiu, strictu sensu, a forma de identificação veicular, não havendo espaço para definição de outra forma.

Tramitação
A proposta será analisada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito); e pelo Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PDC-418/2016
FONTE: Caminhões e Carretas

Atego blindado

A blindagem de caminhão está se tornando um atraente negócio para companhias que transportam cargas de alto valor agregado e fabricantes de veículos pesados. O mais recente produto desta natureza é o Mercedes-Benz Atego 3030 8X2 entregue ontem à noite (08/12) à empresa de segurança Comando G8, de Americana, Interior Paulista.

Gilmar Coelho, diretor da empresa MIB Blindados, responsável pela blindagem do veículo, disse que o custo da blindagem girou em torno de R$ 550 e 600 mil reais. O veículo comporta quatro ocupantes dentro de uma cabina totalmente lacrada e com fechaduras eletrônicas.

Em agosto deste ano a MIB Blindados entregou três unidades Scania P 250 8X2 ao Grupo Esquadra, especializado em segurança. Apesar da semelhança do equipamento blindado, Gilmar Coelho explicou que o veículo entregue à Comando G8 ( com blindagem nível III) transporta 16 toneladas, contra 13,5 dos modelos entregues ao Grupo Esquadra.

A diferença de 1,5 toneladas mais leve, conforme explicou, se deve à blindagem que utilizou materiais mais leves – embora igualmente resistente – também ao menor peso do caminhão Atego 8X2, originalmente mais leve que o Scania P 250 8X2. A Comando G8 está há 10 anos no mercado de transporte de valores, escolta e outros serviços de segurança.

Fonte: Caminhoneiros do Brasil

Motoristas devem estar atentos aos desvios na Serra das Araras/RJ

Entre os dias 11 e 18 de dezembro, das 6h às 15h, a CCR NovaDutra realizará obras de recuperação de pavimento e pintura de faixas na pista de descida da Serra das Araras (sentido Rio de Janeiro), do km 227 ao km 219, entre os municípios de Piraí e Paracambi (RJ).

Durante os trabalhos, a pista de descida no sentido Rio de Janeiro será interditada e o tráfego será desviado para a pista de subida da Serra das Araras, que vai operar em mão dupla. A Concessionária alerta que, em função das obras, o tráfego pode ficar lento no trecho no período de desvio. É importante que o motorista tenha atenção e respeite a sinalização e o limite de velocidade de 40 km/h na passagem pela mão dupla, onde a ultrapassagem é proibida.

Fonte: Portal O Carreteiro

SEST SENAT lança simulador para motoristas de transporte de carga e passageiros em MG

O Sest Senat irá inaugurar na próxima terça-feira(13), às 8h30, o primeiro simulador de direção, na unidade em Contagem. O objetivo é aprimorar o treinamento dos motoristas profissionais de cargas e passageiros, aumentar a segurança e reduzir os custos dos transportadores. Os simuladores passarão a fazer parte dos treinamentos da instituição. O projeto “Simulador de direção Sest Senat – Eficiência e Segurança no Trânsito” disponibilizará 60 equipamentos híbridos para capacitar motoristas de caminhão, carreta e ônibus. Em Minas Gerais serão ao todo 14 simuladores. O próximo será lançado no dia 20 de dezembro em Patos de Minas e em sequência Belo Horizonte também deverá recebe o equipamento na unidade Sest Senat no bairro Jardim Vitória.

No total, serão investidos R$ 41,56 milhões no projeto, que contempla também o desenvolvimento de cursos, horas técnicas de manutenção, capacitação de instrutores e proposta pedagógica. A meta é formar 50 mil profissionais em três anos. Os alunos precisam ter carteira de habilitação nas categorias C, D ou E.

“Esse é um projeto inovador de alta tecnologia. O aluno terá a chance de vivenciar em um ambiente virtual situações de risco a que ele está exposto no dia a dia. Quando ele for trabalhar em um veículo mais moderno, ele poderá ter mais facilidade depois de ter passado pela capacitação no simulador”, comenta Vander Francisco Costa, presidente da Fetcemg e do Coselho Regional do Sest Senat em Minas Gerais.

A primeira unidade do Brasil a receber o equipamento foi a de Samambaia (DF). Até junho de 2017, todos os 60 simuladores deverão estar disponibilizados. Nas unidades, estão sendo construídas salas específicas para o treinamento. A infraestrutura utiliza recursos de alto padrão tecnológico e didático, com sistema de som e imagens. Cinco cursos estão sendo lançados, adaptados ao equipamento. Os conteúdos abordam temas como condução segura e econômica, situações de risco, uso de tecnologias embarcadas, aperfeiçoamento de motoristas para o transporte de passageiros e cargas especiais e manobras.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Caminhões do Exército e carros zero km são usados para clonagem

Caminhões do Exército brasileiro e veículos zero quilômetro, que sequer foram emplacados, têm sido tem sido usados para a clonagem de carros por quadrilhas de todo o país. O esquema foi revelado pela Delegacia de Roubo de Veículos do Rio Grande do Sul, conforme reportagem exibida pelo Fantástico na noite de domingo (11) (confira no vídeo acima).

Na semana passada, uma operação realizada em 15 cidades resultou na prisão de 13 pessoas e na localização de 26 caminhões clonados. Os bastidores do trabalho da polícia foram acompanhados por três meses.

A investigação teve início com uma apuração solitária realizada por um agricultor de São Lourenço do Sul, cidade localizada ao Sul do estado gaúcho, após o roubo de seu caminhão na ERS-118, em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Ele buscou informações em postos de combustíveis e ouviu colegas motoristas, até descobrir um galpão no interior da cidade de Canguçu, também no Sul. É lá que estava o veículo roubado.

“Fiz de conta que ia comprar um caminhão. Aí, perguntava para um, perguntava pelo outro. Numa certa revenda, lá todo mundo suspeitava. Falava: ‘Olha, aquele cara é perigoso’. Fui atrás desse cara, fui investigar”, explicou o caminhoneiro.

Com a informação, a polícia passou a investigar o suspeito pelo envolvimento no furto. Ingo Ramson Abraham, conhecido como Tio Pipa, é dono de uma loja de caminhões localizada na cidade de Pelotas. Ele foi uma das pessoas presas na operação realizada pela polícia na semana passada, juntamente com a mulher e um funcionário. Ele, porém, negou as acusações.

Ingo teria negociado a maioria dos 50 caminhões clonados que rodam no Rio Grande do Sul. No entanto, a estimativa é que o número total de clones rodando pelo Brasil chegue a 1 mil veículos.

De acordo com o delegado Marco Guns, um dos responsáveis pela apuração, os bandidos tinham acesso à numeração de chassis dos caminhões do Exército, que não eram emplacados. De posse dessas informações, os suspeitos roubavam veículos similares e remarcavam os chassis com a numeração dos caminhões militares.

Ao realizar esse tipo de clonagem, os criminosos corriam menos riscos, uma vez que não existe veículo similar e legal rodando por ruas e estradas, o que dificulta a descoberta da fraude.

“Com isso, este veículo subtraído em roubo ou furto andará, transitará pelo Brasil normalmente, regularmente, uma vez que não haverá no país, um veículo idêntico àquele em trânsito. Porque parte desses veículos estarão em unidades do Exército Brasileiro”, disse o delegado Guns, “fechado nas unidades”, completou.

A participação de funcionários do Centro de Registro de Veículos (CRVAs) no golpe é investigada pela polícia. Entre os veículos clonados registrados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) estava o caminhão do agricultor.

“Foi vistoriado. Levei ele lá (no CRVA) e (o caminhão) passou na vistoria. Se ele (vistoriador) liberou ali, como eu vou saber se tem coisa errada nele ou não”, afirma o agricultor, cujo caminhão usava número de chassis de um veículo do Exército de Fortaleza.

O Comando do Exército informou ter realizado uma investigação interna, sem identificar o envolvimento de militares no vazamento da numeração dos chassis.

Uma das linhas de investigação é a de que os dados tenham sido vazados a partir do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), órgão ligado ao Ministério das Cidades, que gerencia o sistema de registro de veículos de todo o Brasil. Por meio de nota, a pasta diz que não existem evidências de que esteja ocorrendo algum vazamento.

“É uma fraude extremamente especializada. Trabalho há 13 anos na área criminal, nunca tinha visto coisa igual”, afirma o delegado Adriano Nonnenmacher, que participa das investigações.

Fonte: G1

Cidade do estado do RJ pode entrar em colapso por alta nos roubos de cargas

Os crescentes casos de roubos de carga na Região Metropolitana do Rio estão afetando em cheio a economia da pequena cidade de São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana. O município é o principal fornecedor de frango congelado da capital, e o setor emprega, direta e indiretamente, 50% da população em idade ativa na cidade. Por dia, cerca de 50 caminhões com o produto saem em direção à Região Metropolitana, cada um com cargas que variam de 30 a 50 mil reais. Os veículos têm sido alvo constante de assaltantes, segundo os empresários. Nos últimos três meses, produtores acumularam prejuízos individuais de até R$ 500 mil. É o caso de Marcelo Diniz, que emprega 82 pessoas em seu abatedouro. De setembro para cá, ele perdeu R$ 300 mil em carga e teve um caminhão roubado. O veículo era avaliado em R$ 200 mil. Marcelo diz que, se continuar sendo vítima de assaltos, o abatedouro não terá condições de continuar aberto.

“Não é só demissão, reduzir o quadro de funcionários. Se continuar assim, com esses furtos, corre o risco da empresa fechar. Chega uma hora que você não consegue suprir aquilo que está sendo roubado. Não há empresa, por mais sólida que seja que consiga resistir a uma situação dessas”, contou.

Os funcionários dos abatedouros que fazem entregas estão com medo de trabalhar. Eles começaram a descer a Serra, em direção à capital, em comboios de até doze caminhões. Segundo o motorista Gilmar de Oliveira Rosadinho, assaltado cinco vezes, qualquer moto ou carro que pare ao lado do caminhão já é motivo para fazer com que ele entre em pânico.

“Nós estamos descendo em comboio de dez ou doze caminhões. Estamos com medo, tem lugares que não vamos mais. Quando encosta um carro ou uma moto ao lado do caminhão já entro em pânico. Trabalhar no Rio está bem tenso”, disse.

O presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Lucas Rabelo, disse que a economia de São José depende essencialmente do funcionamento dos abatedouros. Ele teme que as empresas comecem a fechar as portas.

“A economia da cidade gira em torno dos abatedouros de frango. Nós temos direta e indiretamente em torno de dez mil pessoas envolvidas nessa atividade em uma cidade de 20 mil habitantes. Isso pode acarretar para a cidade um prejuízo muito grande. Temos a preocupação dos abatedouros não levaram mais frango para o Rio ou até fecharem as suas portas por causa dos roubos que estão acontecendo”, ressaltou.

De acordo com os donos de abatedouros e motoristas de caminhão, quase sempre os roubos são cometidos por bandidos do Complexo do Chapadão, que fica na capital fluminense. Fabiano Rocha Machado trabalha no setor há 23 anos e diz que o comum era até dois roubos por ano, mas apenas em 2016, ele já foi vítima oito vezes. Ele contou que, além de perder a carga, os bandidos também levaram dois de seus caminhões. Um ele conseguiu recuperar, indo até o Chapadão buscar o veículo, mas o outro ainda está na comunidade.

“Nunca teve tanto roubo assim. Costuma ter um ou dois, mas de um ano pra cá ficou fora do controle. Não tem mais jeito, estamos muito preocupados porque não sabemos o que fazer. E sabemos onde está o problema, todo caminhão que roubam vai pro Chapadão. Eu tenho um caminhão lá até hoje. O seguro até me pagou, mas tenho um caminhão perdido lá dentro ainda”, contou.

Os motoristas reclamaram que quase não veem policiamento nas estradas. A Polícia Militar informou que desde março faz a operação “Mercadoria Legal” para coibir o roubo e furto de cargas. E que, além disso, vem fazendo várias prisões, como do traficante Carlos José da Silva Fernandes, conhecido como Arafat, chefe do tráfico de drogas do Chapadão e da Pedreira, que também é acusado de pertencer a uma quadrilha especializada de roubos de cargas. Porém, o delegado Maurício Mendonça da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, contou que a prisão do traficante não quer dizer que a quantidade de roubos de cargas na região irá diminuir.

“Não vou ser leviano de dizer que agora aquela comunidade não tem mais líder porque amanhã ou depois, ou talvez até já tenha um nosso líder no tráfico de drogas, que ainda não hoje, já tenha conseguido coordenar novos marginais que executem roubo de carga”, disse.

Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, entre janeiro e outubro, foram registrados 7439 casos de roubos de carga, 214 a mais do que em todo o ano passado. Dados do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas apontam que o mês de novembro teve mais de mil casos. Porém, segundo donos de empresas, esses dados podem ser maiores, já que muitos motoristas desistem de registras queixa, quando apenas a carga é levada, por causa da burocracia.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Caminhões Volvo participam da Caravana Iluminada da Coca Cola

Os  caminhões Volvo participam pelo terceiro ano consecutivo da Caravana Iluminada da Coca Cola. Os nove FH estão equipados com o Dynafleet, o I-See e a renomada caixa I-Shift e passarão por diversas cidades dos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

“ A Caravana Iluminada Coca-Cola é um ícone tradicional do Natal no mundo inteiro. Os caminhões Volvo são sinonimo de tecnologia e segurança. É uma satisfação ter nossos caminhões levando alegria e esperança às pessoas”, afirma Solange Fusco,  Gerente de Comunicação Corporativa  do Grupo Volvo América Latina.

O roteiro completo, com datas e horários da Caravana pode ser conferido no site

Fonte: Portal O Carreteiro

ALL é condenada a pagar R$ 1,5 milhão por más condições de pátio em MT

A América Latina Logística (ALL), operadora do terminal ferroviário de rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, foi condenada a pagar R$ 1,5 milhão por dano moral coletivo referente ao período em que o pátio de apoio ainda estava em funcionamento, em razão das más condições de higiene e segurança do local. A decisão foi publicada na terça-feira (6) e cabe recurso.

A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e foi julgada procedente pela juíza Adenir Carruesco, da 1ª Vara de Trabalho de Rondonópolis. Por meio de nota enviada ao G1, a empresa, que desde 2015 se fundiu com a Rumo Logística Operadora Multimodal S.A., afirmou que a concessionária cumpriu além das determinações estabelecidas pela magistrada, que o antigo de caminhões foi desativado e que irá recorrer da decisão.

Um relatório feito pelo MPT apontou que apenas os pátios de espera e classificação eram pavimentados, enquanto o pátio de apoio se resumia a uma área coberta de terra. Conforme a ação, após diversas reclamações e protestos por parte dos caminhoneiros que precisavam descarrefar os veículos no local e após inspeções do MPT, cascalhos e britas foram despejados na área, mas não houve melhora significativa.

Na decisão, a juíza Adenir Carruesco afirma que restou comrpovado, no processo judicial, que as condições do local eram precárias, o que fazia com que os caminhoneiros sofressem com intensa poeira na época da seca e lamaçal no período chuvoso, o que atentava contra a saúde e segurança dos trabalhadores.

Na ação, consta que os caminhoneiros que frequentavam o local e, por vezes, precisavam esperar até três dias para descarregar no terminal, apelidaram o pátio de “chiqueirão”. Conforme a magistrada, a falta de higiene no ambiente são suficientes para caracterizar ofensa aos direitos dos trabalhadores de estarem em uma ambiente saudável.

A juíza afirma, ainda, que as provas juntadas nos autos mostraram que as condições sanitárias do pátio de apoio também eram precárias e inadequadas, pois não havia separação dos sanitários por sexo, os banheiros eram sujos e não havia material de limpeza e papel.

“O direito a condições sanitárias adequadas é decorrência natural e corolário lógico dos preceitos relacionados à dignidade da pessoa humana, bem como do direito à saúde, como previsto no texto constitucional”, afirmou a magistrada, na sentença.

Reclamações e reincidência
O terminal ferroviário em Rondonópolis está localizado na rodovia BR-163, a aproximadamente 28 quilômetros do centro da cidade, e foi inaugurado em setembro de 2013. O local recebe a maior parte da carga de grãos da região, que segue pela ferrovia até o porto de Santos.

Confome o TRT, a empresa é reincidente em atos ilícitos, já tendo sido condenada, anteriormente, por dano moral coletivo por manter situações semelhantes de não comprometimento com a saúde e segurança dos trabalhadores.

A empresa já foi alvo de diversos protestos de caminhoneiros contra as condições de infraestrutura nos pátios em que aguardam o descarregamento de grãos. Entre as principais reclamações dos caminhoneiros estavam a falta de banheiros e de local adequado para espera até o descarregamento da carga.

Outro lado
Por meio de nota, a concessionária afirmou que cumpriu além das determinações estabelecidas no Terminal Ferroviário de Rondonópolis e que isso foi comprovado em vistoria realizada pela própria juíza e, posteriormente, por um perito, com acompanhamento do MPT. Na ocasião, conforme a empresa, foram constatadas “condições satisfatórias em relação às exigências legais, incluindo ótimas condições de trabalho”.

“Tanto que a Juíza afastou em sentença todos os pedidos de obrigação de fazer requeridos pelo MPT, já que entendeu que a companhia está cumprindo todas as suas obrigações relacionadas a tais pedidos”, diz trecho da nota.

A empresa afirmou, ainda, que desativou o antigo pátio de caminhões e que, como contrapartida, irá inaugurar, em breve, o Rondopátio, espaço que deverá ter capacidade para atender mais de 800 caminhões estáticos e ser equipado com alta tecnologia.

Quanto ao tempo de espera, a concessionária alega que é abaixo de 3 horas do momento da chegada do caminhão até sua saída, e que existe um sistema de agendamento operado pelas tradings, conforme direitos contratuais. “Dessa forma, apenas estão autorizados a entrar no Terminal Ferroviário os caminhões com agendamento já estabelecido”.

A empresa disse repudiar “qualquer prática contrária aos direitos trabalhistas” e que “possui rígidas políticas internas que determinam o cumprimento das normas legais”.

FONTE: Caminhões e Carretas

Alta dos combustíveis pode impactar em até 1,7% o custo do frete

A partir do reajuste de preço dos combustíveis praticado pela Petrobras desde a última terça, 06 de dezembro, o Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC&Logística – DECOPE – realizou um estudo para prever o impacto direto no custo operacional dos caminhões. A gasolina de 8,1% em média e o diesel tiveram aumentos e 9,5% em média, na refinaria.
A análise levou em conta que o provável reajuste de 5,5% na bomba, isto é, cerca de R$ 0,17 por litro, seja integralmente repassado, segundo Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística. O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão trator 4×2 tracionando carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2 toneladas de carga.
“A previsão é que o custo tenha um aumento médio de 1,28% (distâncias de 800 km), mas o número pode variar para mais ou para menos de acordo com a distância percorrida pelo veículo”, explica Neuto. Para quilometragens longas (2,4 mil km), o aumento pode chegar a 1,59%.
Ainda de acordo com o estudo, o custo do caminhão pesado poderá sofrer um impacto de 0,43% quando o trajeto for de 50 km, 1,04% em um trajeto médio de 400 km e 1,74% quando o trajeto for muito longo. Deve-se levar em consideração que estes valores foram baseados em carga lotação e, dependendo da operação, a representatividade do combustível varia de 15% a 40%.

Em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode representar entre 15 e 20% do custo de operação. Já em uma operação rodoviária, por exemplo, do agronegócio, onde são utilizados veículos pesados que percorrem grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40% ou mais.

PRF retira mais de 25 mil quilos de excesso de peso em veículo transportando blocos de granito soltos

Na noite desta segunda-feira (05), a PRF abordou um bitrem carregado com três blocos de granito no km 270 da BR 101, em Carapina, município de Serra. A equipe estava em um comando de fiscalização e combate ao excesso de peso e abordava veículos de carga.

Além do excesso de mais de 25 toneladas, foi verificado que os três blocos de granito estavam sem nenhuma amarração da carga. As correntes estavam apenas jogadas sobre as pedras, para tentar despistar a fiscalização. Mas todas as travas estavam soltas e sem os contra pinos nas bases dos dormentes.


O estado do Espírito Santo conseguiu alterar a legislação do país após estudos comprovando a eficácia da amarração correta dos blocos de granito. Isso, para levar mais segurança para os usuários das rodovias capixabas e do país. Além da multa, os veículos flagrados com excesso de peso são retidos para regularização. Este veículo está retido no posto da PRF de Serra para o transbordo da carga excedente.

Fonte: PRF