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A cada hora, um roubo de carga é registrado em SP

Dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) mostram que a cada hora, um roubo de carga é registrado no estado de São Paulo. Ainda segundo a SSP, a rodovia Ayrton Senna é a mais visada pelos criminosos.

Entre janeiro e maio de 2018, a polícia foi acionada para 1.700 roubos de carga no estado, uma média de 24 por dia. A SSP diz que, no mesmo período, 1.462 pessoas foram presas em flagrante e 119 armas de fogo foram apreendidas.

Em nota, o órgão acrescentou que a “Polícia Militar Rodoviária realiza patrulhamento ostensivo e mantém forte estrutura nas rodovias estaduais, principalmente por meio do serviço de inteligência, visando prevenir a criminalidade”.

Ayrton Senna

A Rodovia Ayrton Senna, que liga a capital paulista às cidades do Vale do Paraíba, é considerada a mais visada pelos assaltantes. Na terça-feira houve registro de dois casos de roubo de carga praticados pela mesma quadrilha.

O delegado João Batista Pires contou ao G1 sobre como os criminosos atuaram. “O motorista de um veículo passava sobre algo errado na lataria e ultrapassava o caminhoneiro de forma a persuadi-lo a parar no acostamento. Ao desembarcar, o condutor da carga era abordado e assaltado”, explica.

Punições mais severas

O Plenário aprovou em junho medidas para reforçar a prevenção e repressão a crimes como contrabando, descaminho, furto, roubo e receptação de mercadorias. Aprovado com alterações e aguardando análise da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei da Câmara 8/2018 torna as penas para roubo de cargas mais pesadas.

Entre as mudanças estão punições a motoristas que usarem seus veículos para cometer estes crimes. O aumento de penas foi um dos caminhos para combate e prevenção de roubo de cargas apresentados durante o IV Fórum de Prevenção de Roubo de Cargas, evento que reuniu empresários do setor para debater o assunto.

Romper a cadeia logística do roubo de cargas também pode ser um caminho, uma vez que se trata de uma ação organizada. Isso envolve “desarmar” o crime organizado impedindo a entrada de armamento no país, melhorar a segurança nos presídios e reestruturar polícias.

E para você, parceiro, qual a saída para acabar com o roubo de cargas?

Fonte: Pé na Estrada

Penas para roubo de cargas podem se tornar mais pesadas

O Plenário aprovou na quarta-feira, 20, medidas para reforçar a prevenção e repressão a crimes como contrabando, descaminho, furto, roubo e receptação de mercadorias. Aprovado com alterações e aguardando análise da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei da Câmara 8/2018 torna as penas para roubo de cargas mais pesadas.

Entre as mudanças estão punições a motoristas que usarem seus veículos para cometer estes crimes. O aumento de penas foi um dos caminhos para combate e prevenção de roubo de cargas apresentados durante o IV Fórum de Prevenção de Roubo de Cargas, evento que reuniu empresários do setor para debater o assunto.

O texto altera o Código de Trânsito para punir o motorista que usar o veículo para a prática de receptação, descaminho e contrabando de mercadorias. A punição pode ser a cassação da habilitação ou a proibição de obtenção do documento pelo prazo de cinco anos. A pena deve ser aplicada em caso de condenação transitada em julgado – sem possibilidade de recurso – por algum desses delitos.

O projeto também dá ao condutor a possibilidade de requerer sua reabilitação, desde que se submeta a todos os exames exigidos pela lei. No caso de prisão em flagrante, pelos crimes já relacionados, o juiz poderá decretar a suspensão da permissão para dirigir ou a proibição da retirada da habilitação.

A decretação pode se dar em qualquer fase da investigação ou ação penal, em decisão motivada e para a garantia da ordem pública.

CNPJ

Outra mudança no projeto incluída é a previsão de extinção da empresa que transportar, distribuir, armazenar ou comercializar produtos que sejam fruto de contrabando ou descaminho ou produtos falsificados.

Apesar de assegurar, como no texto original, o direito ao contraditório e à ampla defesa em processo administrativo, a emenda estabeleceu a perda da inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Isso significa também que se for comprovado que um motorista autônomo participou em um roubo de cargas, ele pode perder seu CNPJ.

O texto também proíbe a concessão de novo registro no CNPJ, pelo prazo de um a cinco anos, à empresa que tenha sócios ou administradores em comum com a empresa cujo CNPJ tiver sido cancelado pelo envolvimento com os crimes já descritos.

Ainda de acordo com o projeto, estabelecimentos que vendem cigarros e bebidas alcoólicas deverão afixar o seguinte alerta, escrito de forma legível e colocado em local visível: “É crime vender cigarros e bebidas de origem ilícita. Denuncie!”. A falta desse aviso pode acarretar ao comerciante advertência, interdição e cancelamento da autorização de funcionamento ou multa.

Destaque

Durante a análise do Plenário, os senadores rejeitaram destaque da bancada do PT para que fosse excluída do texto a possibilidade de cassação da carteira de habilitação e de suspensão do direito de dirigir. Para o senador Humberto Costa, a medida entra em conflito com o Código de Transito e dificulta o processo de ressocialização de quem já cumpriu a pena.

Já a relatora disse considerar que essas punições poderão conferir maior eficácia à lei.

Fonte: Pé na Estrada

PRF recupera carga roubada de chocolates avaliada em R$ 390 mil

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu em Registro/SP, no dia 27 de junho, uma carreta totalmente carregada com chocolates roubados. O crime ocorreu em Barra Velha/SC, mas somente hoje, dia 28, o condutor e o proprietário da carga foram identificados. Um homem foi detido.

O flagrante ocorreu por volta das 9 horas, quando PRFs fiscalizavam no km 439 da Rodovia Régis Bittencourt, durante operação de combate ao crime organizado, e abordaram um caminhão Scania R124 de cor branca e placas de Jaciara/MT, tracionando o semirreboque baú com placa de São Paulo/SP, conduzido por um motorista profissional de 41 anos, residente em Brusque/SC. Ele disse que não sabia o que transportava, mas que o veículo estava carregado. Sobre a nota fiscal, disse que não a possuía, momento que os PRFs decidiram abrir o baú do caminhão.

Os PRFs encontraram milhares de caixas de bombons, todos produzidos em Curitiba/PR. O motorista disse apenas que foi avisado por um desconhecido que a carga e o caminhão estariam num posto de combustíveis de Itajaí/SC, pronto para iniciar a viagem. Pela condução até Embu da Artes, região metropolitana de São Paulo, receberia R$ 5 mil. Lá, teria que deixar o caminhão estacionado num pátio de um posto de combustíveis, pois outras pessoas o retirariam. A PRF realizou buscas junto a seguradoras e até a empresa produtora dos chocolates, sendo que esta não atendeu as ligações da PRF. Como não havia registro de roubo ou furto da carga, os policiais realizaram apenas a apreensão da carga e dos veículos. Porém, o condutor, após ser qualificado, foi liberado para responder criminalmente liberdade.

Nesta quinta-feira (28), com o apoio de seguradoras, foi possível identificar que a carga foi roubada no dia 26, nas proximidades de Barra Velha/SC, quando o sinal do rastreamento do veículo foi perdido e o motorista não respondia aos chamados da gerenciadora de risco. A carga tinha como destino a cidade de Nova Santa Rita/RS. O motorista passa bem e o caso está sob investigação. O motorista do caminhão responderá criminalmente por receptação. Ele já cumpriu mandado de prisão por roubo de carga.

Foram apreendidas 73 mil caixas de bombons avaliadas em R$ 390 mil. Possivelmente, a carga abasteceria comércios da região metropolitana da cidade de São Paulo.

 

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Caminhão roubado é encontrado e roubado novamente em seguida

A falta de segurança nas estradas é um problema grave, e infelizmente, muito comum no cotidiano do Brasil. Milhares de caminhões são roubados todos os anos, na maioria das vezes visando a carga, e em outras tantas o comércio do veículo ou de peças por desmanches clandestinos.

Uma vítima recente desse crime foi a empresa Rugini Comércio De Batatas, da cidade de Muliterno-RS. Na última semana a empresa divulgou pelas redes sociais o roubo de um caminhão Scania P310 8×2, de placas IWA-8789. No domingo, por uma informação anônima, o caminhão foi encontrado estacionado em um posto de combustíveis em Sapucaia, no estado do Rio de Janeiro.

Porém, após ser encontrado e ser dado baixa no boletim de roubo, o caminhão foi levado novamente. De acordo com a empresa, o caminhão estava estacionado nos fundos do posto, bloqueado por outro caminhão. Como o veículo foi encontrado na noite de domingo, não foi conseguido um chaveiro para abrir as portas do caminhão, já que os ladrões levaram as chaves durante o primeiro roubo. Por isso o caminhão permaneceu no local, sem guarda, pois a polícia não tinha efetivo para tal missão.

Na segunda cedo, veio a notícia: O caminhão havia sido levado novamente. Os bandidos arrombaram o outro caminhão e tiraram da frente do Scania da empresa, roubando novamente o caminhão. O motorista estava em um hotel, e o registro de roubo já havia sido retirado do sistema.

De acordo com a empresa, para registrar o boletim de ocorrência do primeiro roubo, o motorista levou mais de 12 horas. Para o caminhão sair do sistema de roubados da PRF, demorou menos de meia hora.

As informações foram divulgadas pela empresa nas redes sociais, como um desabafo. O motorista do caminhão já esta voltando para casa, e não há pistas do paradeiro atual do caminhão. Caso tenha alguma informação do paradeiro do veículo, entre em contato com a empresa pelo telefone (54) 3386-1116.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Caminhos para combate e prevenção de roubo de cargas

Você sabia que 70% dos roubos de carga acontecem por fuga de informação – quando alguém envolvido na cadeia logística passa informações importantes aos assaltantes? Esse foi um dos dados divulgados durante o IV Fórum de Prevenção de Roubo de Cargas, evento que aconteceu em São Paulo nessa segunda-feira, 11. No evento, estiveram presentes representantes de instituições como o Setcesp, DHL e Fiesp, além de seguradoras como a Galcorr e a BPI Partners.

Somente em 2017, o segmento do transporte rodoviário de cargas teve prejuízo de R$ 1,570 bilhão decorrente do roubo de cargas. De acordo com dados da NTC & Logística, 85,53% dos roubos de carga acontecem no Sudeste. Os produtos mais visados pelos assaltantes são os alimentícios, seguido de cigarro e eletroeletrônicos.

O evento reuniu representantes de diversos setores envolvidos com o transporte rodoviário de cargas.

Segundo dados trazidos pelo Coronel Souza, do Setcesp, o roubo de cargas é o crime contra patrimônio mais praticado no Brasil, pela facilidade em repassar produtos roubados. Nas favelas do Rio de Janeiro, a venda de carga roubada se tornou um importante braço financeiro do tráfico de drogas.

Por isso, prevenir esse tipo de crime tem sido o objetivo de transportadoras e empresas do setor de logística. Mas o que pode ser feito?

Clique aqui e conheça a ferramenta do Setcesp que auxilia transportadoras em caso de roubo de carga.

Segurança pública

O roubo de cargas é um crime mapeado. Isso quer dizer que os assaltantes planejam e escolhem lugares mais propícios para se efetuar o roubo. Segundo Anderson Fagundes, representante da ABSEG no evento, o Brasil está entre os 3 países mais perigosos para cargas, junto com o México e a África do Sul.

As fronteiras também são áreas de risco, como a estrada que liga o Mato Grosso do Sul e o Paraguai. É exatamente essa faixa de fronteira que serve como porta de entrada de parcela importante das armas usadas pelas facções criminosas brasileiras. Outra fronteira que gera preocupação é a de Mato Grosso e Bolívia. Confira no link 5 trechos considerados mais perigosos para cargas no Brasil.

Atualmente, 2,1% do PIB brasileiro é investido em segurança pública. Em comparação com países como Taiwan e China, que investem mais de 100 milhões em segurança anualmente, os investimentos nacionais são pequenos. Além disso, esses países são conhecidos pelas políticas e punições mais severas para tráfico de cargas. Mas seria essa a saída para melhorar a segurança pública no Brasil?

Imagem: PRF

Para alguns palestrantes do Fórum, deve haver uma ruptura na cadeia logística do roubo de cargas, uma vez que se trata de uma ação organizada. Isso envolve “desarmar” o crime organizado impedindo a entrada de armamento no país, melhorar a segurança nos presídios e reestruturar polícias.

Outro passo importante que pode romper a cadeia logística do roubo de cargas é punir quem recepta produtos roubados. Já existem hoje projetos de lei em tramitação que visam aumentar penas para quem rouba, recepta e compra carga roubada. O crime de receptação inclui situações em que alguém tenta fazer com que outra pessoa, de boa fé, compre, receba ou esconda essa mercadoria ilegal.

É possível observar que, culturalmente, o brasileiro não vê problema em comprar carga roubada. A economia subterrânea no Brasil, que envolve atividades ilegais como venda ou troca de produtos roubados, venda de drogas, contrabando, fraude e roubo, tem sido lucrativa para o país nos últimos anos.

Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia e a Faculdade Getúlio Vargas, em colaboração com a revista ETCO, a economia subterrânea no Brasil correspondia R$ 730 bilhões ou 16,6% do PIB brasileiro em dezembro de 2012. Embora a Secretaria da Receita Federal só consiga apreender parte das transações ilegais, em 2013 foram apreendidos R$ 1,7 bilhão em mercadorias.

Para Fagundes, o combate ao crime organizado só dará certo no futuro se ações mais efetivas forem tomadas. Uma delas é a fiscalização e controle sobre agentes públicos envolvidos no enfrentamento do crime organizado. Fagundes também defende maior integração operacional entre os entes federados e fortalecimento da cooperação internacional contra o crime organizado.

Tecnologia

Segurança pública é uma das responsabilidades do estado. Porém, transportadoras e embarcadoras se preocupam com a segurança de suas cargas e passam a investir mais em tecnologia para evitar roubos e inibir assaltantes.

Durante o Fórum, foram apresentadas diversas soluções, como a Tela Energizada T4S, uma espécie de cerca elétrica para a carga. Em caso de tentativa de roubo da carga com rompimento ou perfuração do baú, a tela energizada é acionada, repelindo agressores com choques de alto impacto, porém não letais.

A tela energizada da T4S é acionada em caso de tentativa de roubo da carga com rompimento ou perfuração do baú, com uma descarga elétrica não letal que impede assaltantes de prosseguir com ação. | Imagem: Divulgação

A “cerca” é revestida por um mix de materiais que oferece isolamento e resistência física. Ela não oferece nenhum risco aos motoristas e trabalhadores, na medida em que o sistema só ativa em caso de tentativa de violação/perfuração do baú.

Os comandos remotos só podem ser executados pela Central de Monitoramento: o acionamento e a desativação são totalmente independentes da ação do condutor do veículo.

Outro dispositivo apresentado o Jammer Evolution, da Pointer Cielo. Se trata de um equipamento de contingência que detecta sinais de recepção do rastreador, limitando a velocidade do veículo e impedindo que o rastreador instalado no caminhão seja desligado. O aparelho identifica violação no painel do veículo e é compatível com qualquer modelo de rastreador, segundo a marca.

Caminhoneiros

O problema do roubo de cargas não possui somente uma solução, pois se trata de um problema estrutural. Ainda assim, percebe-se que transportadoras enxergam motoristas como facilitadores de ações criminosas. De fato, existem casos de motoristas que facilitam o roubo de cargas e, para esses, deve haver uma punição, como o Projeto de Lei 1.530/15, aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados, que defende a cassação da CNH de motoristas envolvidos em roubo de carga.

De acordo com o advogado Paulo Henrique Cremoneze, motoristas enxergarem gerenciadoras de risco não como aliadas, mas como inimigas, só comprova que a maioria deles, de fato, facilita esse tipo de ação. Entretanto, de acordo com a Setcesp, apenas 1,5% dos caminhoneiros estão envolvidos em roubos de cargas no Brasil.

Apesar de acusarem motoristas de práticas ilegais, gerenciadoras sistematicamente violam a Lei 13.103ao bloquear motoristas usando informações do Serasa e SPC.

Nesse fogo cruzado, o primeiro passo para que ambos trabalhem juntos contra os roubos de cargas é a conciliação. Uma iniciativa do Sindicam SP tem ajudado motoristas e gerenciadoras nesse processo. Se trata da Câmara de Conciliação, um espaço onde gerenciadoras e motoristas podem resolver pendências. Em média, as reclamações que chegam ao sindicato levam 15 dias para serem resolvidas.

Para ser atendido, o motorista tem que entrar no site do sindicato e preencher um pequeno formulário sobre o seu problema (clique aqui para acessar o formulário). A Câmara de Conciliação está aberta a casos de todo o Brasil e funciona gratuitamente.

Fonte: Pé na Estrada

Furto de petróleo contamina 4 toneladas de terra em SP

Ao menos 30 mil litros de petróleo foram furtados de um duto da Transpetro, subsidiária da Petrobras, às margens da Rodovia Doutor Manuel Hipólito Rego (SP 55), a Rio-Santos, em Bertioga, no litoral de São Paulo. Foram retiradas quatro toneladas de solo contaminado pelo produto. O caso do furto de petróleo é apurado pela Polícia Federal.

O crime ocorreu no Km 78 da faixa de dutos denominada OSBAT, que interliga as unidades da companhia em São Sebastião e Cubatão. Uma denúncia feita por moradores do bairro Chácara Vista Linda, sobre um forte odor, fez com que técnicos localizassem um furo clandestino no local, segundo informações registradas pela Polícia Civil.

O furto

Um buraco no solo, com profundidade aproximada de 1,5 metro, foi escavado pelos criminosos para que eles pudessem acessar a área de perfuração. Os técnicos encontraram mangueiras, válvulas e dutos com diâmetro apropriado para comportar a alta pressão do fluxo de combustível, além de diversas ferramentas para solda.

Um representante da Transpetro informou à polícia que a quantidade de produto furtado, que poderia encher um caminhão-tanque, equivale a R$ 45 mil. Entretanto, após a identificação do crime, em 20 de abril, equipes da companhia foram mobilizadas durante uma semana para reparar os danos, cujas despesas chegaram a R$ 500 mil.

Apesar de a ocorrência ter sido registrada inicialmente na Delegacia Sede da cidade, ela foi remetida à Polícia Federal em Santos, para investigação e eventual identificação dos criminosos. Os equipamentos apreendidos foram enviados à perícia. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) foi informada do furto.

Poluição do solo

A subsidiária da Petrobras, que é responsável pelo transporte dos produtos da companhia, admitiu que parte do produto atingiu o solo durante a ação dos criminosos. Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), foram removidos do local ao menos cinco sacos, de 800 kg cada, com terra contaminada por petróleo.

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Imagem: Divulgação/Prefeitura de Bertioga

A Cetesb não informou se aplicará alguma sanção à empresa. A Transpetro disse, ainda, que notificou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre a ocorrência, mas o órgão declarou ao G1 que não havia recebido qualquer comunicação do fato até esta quarta-feira, 2.

A equipe do Departamento de Operações Ambientais da Prefeitura de Bertioga esclareceu que a área é de responsabilidade da União. Entretanto, afirma acompanhar o caso e não constatou outros danos no terreno às margens da rodovia, após a conclusão dos trabalhos de contenção e reparação no duto, que permaneceu operante.

Mercado ilegal

É importante destacar que o mercado de produtos clandestinos não sobrevive apenas de furtos. É papel do consumidor ficar atento ao preço do produto vendido – seja combustível ou outro – e desconfiar caso esteja muito abaixo do mercado.

Não comprar produtos dos quais não se sabe a procedência também é uma forma de combater o mercado ilegal. Segundo Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, esta é a melhor maneira de coibir os roubos.“Se não tiver quem compre a carga roubada, nós acabamos com o crime”, ele afirma.

Fonte: Pé na Estrada

Setcesp lança ferramenta para auxiliar registros de roubo de cargas

O Setcesp – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região acaba de lançar uma ferramenta para auxiliar registros de roubo de cargasChamada de “Suporte ao transportador – roubo de cargas”, essa nova ferramenta tem como objetivo apoiar as transportadoras associadas na delegacia e na condução do Boletim de Ocorrência.

O presidente do Setcesp, Tayguara Helou, falou sobre esse novo serviço:

“Estamos lançando o 22º serviço do Setcesp, que vai orientar o transportador e melhorar a qualidade das informações no boletim de ocorrência, detalhando os roubos ou furtos de carga e posteriormente fornecendo os dados necessários para realmente punir os envolvidos”, explicou Tayguara.

Todas as empresas que tiverem ocorrências de Roubo ou Furto de Cargas contarão com o apoio jurídico do Setcesp para acompanhar a vítima na delegacia, garantindo a velocidade na lavratura do Boletim de Ocorrências e a qualidade das informações.

As empresas associadas devem entrar em contato com o jurídico do Setcesp para solicitar a presença do advogado nesse processo junto à delegacia.

O serviço irá atender ocorrências nas seguintes regiões: Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, Atibaia, Mairiporã, Nazaré Paulista e os bairros de Vila Maria, Vila Guilherme e Parque Novo Mundo na cidade de São Paulo.

Para Tayguara essa é mais uma ferramenta que chega para contribuir no combate a um grave problema do setor que é o roubo de carga e reafirma o Setcesp cada dia mais como um grande prestador de serviços.

“O grande objetivo da nossa gestão é inovar e garantir para nossos associados soluções que possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento, segurança e redução de custos das empresas do nosso setor”, finaliza Helou.

Fonte: Pé na Estrada

Homens são presos por sequestro de motorista e roubo de carga de óleo diesel

Fugitivos foram identificados e o grupo integra a maior quadrilha de roubo de combustível em Goiás

Um idoso de 74 anos e o filho dele, de 34, foram presos, na terça-feira (3), por participar do sequestro do motorista de um caminhão de transporte de combustível para roubar a carga, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, quatro homens participaram do assalto.

Para cometer o crime, o grupo se dividiu em dois: metade estava em um cavalo que foi trocado pelo da outra carreta, e o restante invadiu o original para levar a vítima para outro local.

O caso foi denunciado por uma pessoa que viu a troca dos cavalos, na BR-060, e suspeitou que havia algo de ilícito. Pouco tempo depois, os dos veículos passaram pelo posto da polícia em Anápolis. Eles receberam ordem de parar, mas apenas o que levava a carreta parou. O outro, onde a vítima era levada, acabou fugindo.

Cabine que teria sido trocada por suspeitos para roubar carga de óleo diesel de carreta, em Goiás (Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação)

Na abordagem, o motorista não tinha documento do carreta nem a dele e do passageiro. Ainda de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, instantes depois o outro veículo voltou. Ele era dirigido pelo caminhoneiro que havia sido sequestrado.

O homem, que tem 46 anos, contou que os ladrões decidiram abandoná-lo e entrar em um matagal por medo de serem presos. A vítima conduzia, desde Recife (PE), uma carga de 46 mil litros de óleo diesel com destino a Senador Canedo (GO), avaliada em R$ 140 mil. O assalto aconteceu na saída de Brasília.

Os dois presos foram encaminhados à Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), que realizou a prisão em parceria com a PRF. De acordo com o inspetor Newton Morais, os fugitivos já foram identificados e o grupo integra a maior quadrilha de roubo de combustíveis em Goiás.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Caminhão para sem combustível e tem carga de cerveja saqueada

Segundo a PRF, cerca de duas mil garrafas foram roubadas da carga de cerveja

Caminhão para sem combustível e tem carga de cerveja saqueada (Foto: Reprodução/TV Cabo)

Um caminhão carregado com cerveja foi saqueado por moradores do bairro dos Novais, em João Pessoa (PB), na noite de segunda-feira (26), após o veículo de transporte de carga de cerveja parar no acostamento da BR-230 por falta de combustível.

De acordo com o motorista Francisco Freitas, o caminhão foi atacado por cerca de 60 pessoas quando ele saiu para comprar combustível no posto.

“Deu uma pane seca no caminhão, no caso faltou diesel, não deu tempo de chegar no posto. Um rapaz me deu uma carona até o posto. Comprei 20 litros e coloquei no tanque para colocar o caminhão no acostamento, mas não foi suficiente. Voltei para pegar mais diesel pela segunda vez, quando retornei, já tinha uma multidão saqueando”, relatou.

O caminhão seguia de Fortaleza (CE) para Recife (PE). O motorista explicou que passaria a noite em João Pessoa e seguiria para a capital pernambucana na manhã de terça-feira (27). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), quatro pessoas foram detidas em flagrante.

Segundo a PRF, cerca de duas mil cervejas foram roubadas no saqueamento. Após a chegada de carros da PRF e da Polícia Militar, os suspeitos começaram a correr e quatro deles foram detidos no sentido contrário com cerca de 60 cervejas. A Polícia Militar encaminhou três adolescentes, sendo dois de 15 anos e um de 16 anos, e um jovem de 22 anos para a delegacia.

Abalado, o motorista comentou que está indignado com a situação. “É um absurdo, tão pouco, saquear uma carga. Prejudica a gente [motoristas], a empresa”, comentou. Os suspeitos detidos foram autuados na delegacia.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Frutas com pinos são usadas como armadilha para roubo de cargas

Está rolando entre os estradeiros uma foto que ilustra bem como os criminosos são criativos na hora de bolar estratégias para roubos de cargas. Recebemos via WhatsApp essas imagens de frutas com pinos por dentro, uma espécie de armadilha para furar os pneus de veículos.

Você já ouviu falar desse tipo de armadilha?

Funciona da seguinte forma: os pinos cortantes são colocados dentro da fruta de modo que fiquem camuflados. Depois, as frutas são espalhadas nas estradas e os caminhões acabam passando por cima, já que não dá para notar nada estranho nas frutas, pelo menos de longe.

frutas_com_pinos

Pinos ou pregos são colocados estrategicamente dentro de frutas.

Dessa forma, os pneus são furados e o estradeiro é obrigado a parar no acostamento, facilitando a ação de bandidos no roubo de cargas.

É importante que todos os motoristas – profissionais ou não – que rodam pelas estradas fiquem atentos a esse tipo de armadilha.

Você já passou por algo parecido? Conte nos comentários.

Fonte: Pé na Estrada