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Motorista cai no golpe do falso frete, tem caminhão roubado e é mantido em cárcere privado por 13 horas em MS

Um homem de 36 anos foi vítima de roubo e cárcere privado por 13 horas nesta quinta-feira (8), em Campo Grande. Ele foi atraído por um anúncio de falso frete, onde foi amarrado e teve o caminhão roubado. Ele foi liberado por volta de 23h horas.

Segundo a polícia, a vítima é de Minas Gerais e veio a Mato Grosso do Sul para fazer uma entrega na quarta-feira (07), em Miranda, a 195 km de Campo Grande. Ele decidiu procurar em um site outro frete para não voltar com o veículo vazio para seu estado, quando encontrou um pedido para levar uma carga até Corumbá.

De acordo com a ocorrência, ele entrou em contato com o homem que fez o pedido de frete e acertou o encontro na região do Núcleo Industrial, em Campo Grande. Na manhã desta quinta-feira, por volta das 10 horas, encontrou-se com o suspeito, que disse que a carga estaria em outro local e que o conduziria até lá.

Ele disse aos policiais que ao subir no caminhão, o homem sacou um revólver e anunciou o assalto. Ao chegarem no local, duas pessoas os esperavam. A vítima teve a cabeça coberta por uma toalha e o levaram para o cativeiro. Lá, teve os pé e mãos amarrados e o rosto coberto com um capuz.

Em depoimento, ele disse que foi mantido refém até as 23h desta quinta-feira, quando foi liberado e pediu socorro ao Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope). Ao ser consultada pela polícia, a seguradora do veículo informou que, de acordo com o rastreamento, o caminhão estava em Porto Suarez, na Bolívia.

Fonte: G1

Frutas com pinos são usadas como armadilha para roubo de cargas

Está rolando entre os estradeiros uma foto que ilustra bem como os criminosos são criativos na hora de bolar estratégias para roubos de cargas. Recebemos via WhatsApp essas imagens de frutas com pinos por dentro, uma espécie de armadilha para furar os pneus de veículos.

Você já ouviu falar desse tipo de armadilha?

Funciona da seguinte forma: os pinos cortantes são colocados dentro da fruta de modo que fiquem camuflados. Depois, as frutas são espalhadas nas estradas e os caminhões acabam passando por cima, já que não dá para notar nada estranho nas frutas, pelo menos de longe.

frutas_com_pinos

Pinos ou pregos são colocados estrategicamente dentro de frutas.

Dessa forma, os pneus são furados e o estradeiro é obrigado a parar no acostamento, facilitando a ação de bandidos no roubo de cargas.

É importante que todos os motoristas – profissionais ou não – que rodam pelas estradas fiquem atentos a esse tipo de armadilha.

Você já passou por algo parecido? Conte nos comentários.

Fonte: Pé na Estrada

Confira os países mais perigosos para transportar carga; Brasil aparece na lista

Pesquisa realizada este ano por um comitê de transporte de cargas do Reino Unido denominado Joint Cargo Committee listou 57 países em que fazer o transporte de cargas é mais arriscado, e o Brasil está em 6ª colocação, perdendo para países em conflitos como Síria, Líbia e Afeganistão e empatando com o Iraque e a Somália, também nações em conflito.

Vale ressaltar, porém, que se excluir os países em situação de guerra, o Brasil encabeça o ranking.

Os dados que colocam o Brasil nessa lista levaram em conta os trechos da BR-116, entre Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, da SP-330, entre Uberaba e Santos, e da BR-050, entre Brasília e Santos.

Apesar de São Paulo concentrar a maior parte dos casos, o Rio de Janeiro chama a atenção pela velocidade com que a incidência do crime vem aumentando. Em 2011, pouco mais de 25% dos casos do país ocorreram no estado do Rio, em 2016 os casos ficaram em 43,7%.

Dados da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) mostram que de 2011 a 2016, o número de roubos de carga registrados no Brasil subiu 86%, passando de 22 mil casos por ano. A soma não leva em conta os casos do Acre, Amapá, Paraná e de Roraima, cujos dados não foram obtidos pela pesquisa.

Neste ano, o Brasil levou apenas 44 dias para superar o número de roubos de carga registrados em 25 países europeus, nos Estados Unidos e no Canadá.

Relatório aponta índice de periculosidade no transporte do Brasil equivalente ao do Iraque e da Somália:

9 – República Centro-Africana – 3,6

Apesar de suas jazidas minerais significativas e outros recursos, tais como reservas de urânio, petróleo, ouro, diamantes, madeira e energia hidrelétrica, bem como quantidades significativas de terras aráveis, a República Centro-Africana está entre os dez países mais pobres do mundo.

8 – Somália – 3,7

De população majoritariamente islâmica, o país aplica penas severas aos habitantes que não seguem as leis do alcorão. De acordo com dados do Banco Mundial, metade da população da Somália vive abaixo da linha de pobreza (com menos de 1,25 dólar por dia). A taxa de mortalidade infantil é uma das maiores do mundo: 106 óbitos a cada mil nascidos vivos. O analfabetismo e a subnutrição atingem muitos somalis. A economia é pouco industrializada, consequência da guerra civil.

7 – Iraque – 3,7

Considerado um dos países mais politicamente instável ​​do mundo, o Iraque ainda vive uma grande crise econômica e social. A população é atingida pela miséria que assola o país, bem como pelos altos índices de violência, corrupção e ausência de infraestrutura.

6 – Brasil – 3,7

Sua trajetória é marcada por grandes diferenças sociais, e as forças públicas de segurança estão sucateadas em consequência da corrupção. Apesar de a democracia prevalecer, a cleptocracia aumenta a cada governo. O reflexo disse é o alto índice de violência.

5 – Sudão do Sul – 4,2

Após a Primeira Guerra Civil Sudanesa, o sul do Sudão tornou-se uma região autônoma em 1972. Esta autonomia durou até 1983. A Segunda Guerra Civil Sudanesa desenvolvida anos depois, resultou novamente na autonomia da região. Em 9 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um estado independente, contudo, o país enfrenta um clima de medo e insegurança, em razão de conflitos étnicos e da ação de milícias.

4 – Afeganistão – 4,6

O Afeganistão é um país instável, marcado pelo extremismo islâmico e que não experimenta liberdade e paz há séculos. Extremistas lutam contra as tropas do governo afegão no nordeste do país e atacam minorias. Grupos como o Talibã e Estado Islâmico demonstraram seu poder em uma onda de ataques em 2016.

3 – Iêmen – 5,4

 O Iêmen é um país em desenvolvimento e descrito como uma cleptocracia, de acordo com o Índice de Percepção da Corrupção, divulgado pela Transparência Internacional. Em janeiro de 2011, uma série de protestos contra a pobreza, o desemprego e a corrupção foram iniciados no país, sobretudo contra o projeto de alteração da Constituição e eliminação do limite de mandatos presidenciais.

 

2 – Líbia – 5,4

A Líbia tem a décima maior reserva comprovada de petróleo do mundo e a 17.ª maior produção petrolífera. Em 2011, após uma guerra civil e uma intervenção militar internacional liderada pela  OTAN, seguido pela morte do ex-líder do país, Muammar Gaddafi, a Líbia está passando por um processo de reconstrução política.

1 – Síria – 5,4

 

 

A guerra civil na Síria começou em 2011 como uma cadeia de protestos pacíficos, seguido por uma forte repressão do exército sírio. A partir de 2013, aproveitando-se do caos da guerra civil um grupo autoproclamado Estado Islâmico começou a reivindicar territórios na região.

Fonte: O Carrteiro

Brasil é oitavo país mais perigoso para transporte de cargas

Transportar carga no Brasil é tão perigoso quanto no Iraque ou na Somália, países em que há conflitos armados que se arrastam há anos. Essa é a avaliação de um comitê do setor de cargas no Reino Unido, que listou os 57 países em que é mais arriscado transportar mercadorias. Os dados foram divulgados no início do mês e citados dia 16 pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) para alertar sobre o impacto desse tipo de crime na economia.
Segundo o Joint Cargo Committee, o Brasil é o oitavo país em que é mais perigoso transportar carga. Se excluídas as nações atualmente em guerra, como Síria e Sudão do Sul, o Brasil passa a ocupar o topo da lista, seguido de perto pelo México.
A pesquisa levou em conta os trechos da BR-116, entre Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, da SP-330, entre Uberaba e Santos, e da BR-050, entre Brasília e Santos. Para o vice-presidente da Firjan, Sergio Duarte, a gravidade do problema afeta a competitividade da economia brasileira.
“A decisão de investimento do empresário leva várias coisas em consideração, e uma delas é a segurança. O roubo de carga afeta frontalmente a decisão de investimento e compromete o futuro do nosso país”, alertou.
De 2011 a 2016, o número de roubos de carga registrados no Brasil subiu 86%, passando de 22 mil casos por ano no levantamento realizado pela Firjan. A soma não leva em conta os casos do Acre, Amapá, Paraná e de Roraima, cujos dados não foram obtidos pela pesquisa.
Neste ano, o Brasil levou apenas 44 dias para superar o número de roubos de carga registrados em 25 países europeus, nos Estados Unidos e no Canadá. Apesar de São Paulo concentrar a maior parte dos casos, o Rio de Janeiro chama a atenção pela velocidade com que a incidência do crime vem aumentando. Em 2011, pouco mais de 25% dos casos do país ocorreram no estado do Rio, fatia que cresceu para 43,7% em 2016.
“O industrial do Rio de Janeiro tem sua carga saindo da empresa com risco de ser roubada e tem aumento de custo da sua matéria-prima. O produto dele fica mais caro e ele não vai competir com as empresas de outros estados”, diz Duarte, que é empresário do setor de alimentos, o mais afetado pelo problema. “Nos supermercados, por volta de 20% dos preços estão sendo majorados por causa do roubo de carga.”
Como resultado da alta dos custos, já há empresas desistindo de levar suas mercadorias para o Rio de Janeiro, e empresários fechando suas unidades no estado. Além do encarecimento, o consumidor pode enfrentar falta de produtos se o problema permanecer em alta, afirma Duarte.
A Firjan lançou hoje um movimento nacional de combate ao roubo de cargas e pediu empenho das autoridades no combate ao problema. Para Duarte, são necessárias leis mais rigorosas com empresas que armazenam e vendem produtos roubados. “É importante as pessoas entenderem que não existe roubo se não houver quem compra o [produto do] roubo. O consumidor tem que entender que ele faz parte disso.”
A deputada estadual e ex-chefe da Polícia Civil, Martha Rocha (PDT), disse que o crime de roubo de cargas no estado tem relação com o controle de territórios na periferia por parte de organizações criminosas, que usam esse crime para financiar outros.
“Hoje, as organizações criminosas estão usando o roubo de carga como fomento para a compra de armas”, analisou Martha, que prometeu que a Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro realizará uma audiência pública sobre o assunto.

Furto e roubo de cargas crescem 30% em 2016 em Goiás; Anápolis é alvo

O roubo e furto de cargas aumentaram quase 30% em Goiás, no ano passado, em comparação com 2015, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) aos quais o G1 teve acesso. Segundo a Polícia Civil, a cidade de Anápolis, a 55 km de Goiânia, é onde se concentra a maior incidência desse tipo de crime.

Conforme os números, somando furtos e roubos, em 2015 foram registrados 757 casos. Já em 2016, foram 981. Nesse período, Anápolis concentrou cerca de 11% dos crimes. Caminhoneiros, donos de transportadoras e até empresas de seguro relataram ao G1 que as quadrilhas estão agindo constantemente e que os prejuízos só aumentam.

Quem precisa transportar cargas passando pela região diz que teme pela segurança e que as histórias de criminosos assaltando caminhoneiros são comuns. Um motorista de 34 anos, que prefere não ter a identidade divulgada, foi vítima de roubo em Anápolis, em 2015. Ele transportava um carregamento de leite avaliado em cerca de R$ 40 mil.

“Eu estava em uma subida na BR-153, a 20 km/h. Um carro entrou na minha frente, deu tiro para cima e me obrigou a parar. Mandaram eu abrir a porta e um homem armado entrou no caminhão. Colocaram um capuz na minha cabeça e me colocaram no carro em que eles estavam”, relatou a vítima ao G1.

O caminhoneiro conta que viveu momentos assustadores. “Passou um filme na minha cabeça, lembrava da minha família a toda hora. Achei que não fosse sair vivo. Rodaram comigo no carro, fiquei a noite toda ajoelhado e com a cabeça coberta. No dia seguinte, me deixaram debaixo de uma ponte”, relembra.

Ele se recorda ainda que os criminosos tinham várias informações sobre sua vida. “Sabiam toda minha rota, pegaram meus documentos e disseram que conheciam meus filhos. Na época, eu morava em Anápolis. Depois disso, me mudei de cidade. Até hoje carrego esse trauma”, concluiu.

Cidade alvo
O titular da Delegacia Estadual de Repressão a Roubo de Cargas (Decar), Alexandre Bruno Barros, explica que Anápolis é visada por quadrilhas especializadas nesse tipo de crime devido às características geográficas e econômicas.

“Tem a proximidade com a capital, é uma cidade grande, que cresce muito, cheia de galpões. Ela é cortada por grandes rodovias, inclusive federais, onde há um maior fluxo de caminhões. Também tem o porto seco, com fluxo enorme de carga e descarga de produtos, principalmente gêneros alimentícios”, disse.

Furto e roubo de cargas aumenta em Goiás e Anápolis é um dos principais alvos em Goiás (Foto: Vitor Santana/G1)Número de furto e roubos de cargas aumentou quase 30% em 2016 (Foto: Vitor Santana/G1)

O delegado confirma que houve um aumento na quantidade de furtos e roubos de carga no estado. Porém, ele revela que em grande parte há o envolvimento direto ou indireto dos motoristas dos caminhões.

“De cada 100 registros, em 70 houve participação do motorista. Eles são aliciados pelos líderes da quadrilha para que levem a carga para um ponto específico e depois registrem o roubo. O valor do frete, às vezes, é de R$ 3 mil, e os criminosos oferecem R$ 10 mil para que eles desviem a mercadoria”, contou.

Em outros casos, as quadrilhas investigam a vida dos caminhoneiros e os chantageiam, ameaçando sequestrar ou matar algum familiar, como esposa ou filhos. Com medo, os motoristas obedecem às ordens dos criminosos, entregando a mercadoria.

Evolução do crime
Givaldo Pacheco, diretor da corretora de seguros Gpax, que atende transportadoras de vários tipos de carga, conta que a quantidade de furtos e roubos de mercadoria tem crescido a cada ano. Para combater a ação dos criminosos, a empresa está implementando várias técnicas diferentes de segurança.

“No início, na década de 90, eram roubos amadores, as pessoas cometiam o crime sem planejar. Para coibir isso, dávamos cursos aos motoristas e colocamos escoltas armadas. Algumas quadrilhas viram que esse crime era lucrativo, fácil de cometer, então começaram a atuar com mais força, com mais planejamento e nas rodovias. A partir daí, as seguradoras começaram a exigir outros itens, como rastreadores, tanto no caminhão quanto nas mercadorias, investigação da ficha do motorista, entre outras exigências”, explicou.

O diretor conta que são roubados todos os tipos de carga, de eletrônicos a gêneros alimentícios, passando por combustíveis e medicamentos. “Tem carga que vai desde R$ 60 mil a R$ 1,2 milhão. E esses produtos são revendidos por até 40% do valor da nota”, contou Pacheco.

Enquanto não houver uma ação junto aos receptadores, o roubo de carga só vai aumentar”, Givaldo Pacheco, diretor da Gpax

Segundo o representante da seguradora, outro grande problema são os receptadores das cargas. O diretor explica que os crimes já são cometidos com destinatários certos para as mercadorias roubadas.

“Enquanto não houver uma ação junto aos receptadores, o roubo de carga só vai aumentar. Porque é um crime que compensa, já tem a carga encomendada, o lucro é certo, não vai ter trabalho quase nenhum e o risco é baixo”, disse.

Já o analista de risco da corretora de seguros, Vinicius Santos, aponta que é necessário ter uma polícia que faça a repreensão desse tipo de crime. “Temos uma delegacia, que é a de Furtos e Roubos, que só vem depois do roubo. É uma delegacia investigativa, não temos uma unidade de repressão”, disse.

Ele ainda reforça que é preciso fazer mais fiscalização, atuando na prevenção aos delitos. “Falta um policiamento específico para o roubo de cargas. Tinha que haver mais abordagem de veículos, conferência de notas fiscais, se veículo está regulamentado”, sugere Santos.

Combate e monitoramento
O delegado Alexandre Bruno explicou que existe um trabalho constante de fiscalização da Decar para tentar coibir esse tipo de crime, incluindo parcerias com outros setores da segurança pública. Diante do alto índice de roubos em Anápolis, por exemplo, a polícia começou a monitorar todos os galpões da cidade. “A pessoa pode até pegar a carga em Anápolis, mas agora ela vai ter que deixar guardada em outro lugar, vai dificultar para as quadrilhas”, disse.

Além disso, em Anápolis foi criado o Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri), para auxiliar no combate aos grupos especializados. Periodicamente também são feitas reuniões entre as polícias para estabelecer estratégias de ação.

Segundo o delegado, com essas operações e parcerias, 112 pessoas foram presas em 2016. Este ano, 18 suspeitos já foram presos. “Acreditamos que conseguimos já desarticular algumas quadrilhas de furto e roubo de cargas que atuavam no estado. E, à medida que você vai atuando, o foco vai mudando. Hoje essas quadrilhas já estão agindo mais no Mato Grosso, Tocantins e Minas Gerais”, explicou.

Porém, o titular da Decar admite que o maior desafio é atuar em cima de quem compra os produtos roubados. “É difícil pegar o receptador, tem carga que são bem específicas, como implementos agrícolas, combustível, são mais difíceis de localizar. A primeira porque vendem diretamente para o fazendeiro, produtor rural, então a mercadoria é rapidamente utilizada. Com os combustíveis, a mesma coisa. Coloca dentro do reservatório e não tem como saber se aquela carga foi ou não produto de roubo”, explicou.

Mesmo com as dificuldades, Barros garante que a polícia segue atuando no combate aos receptadores. “Há seis meses, a região de Aparecida de Goiânia era muito crítica em relação a isso. Donos de supermercados contratavam os agentes delitivos para roubar essas cargas de gêneros alimentícios e produtos de limpeza. Eles tinham até estrutura de galpão para esconder a carga. Prendemos nove donos de supermercados e hoje não temos mais tanto esse problema”, concluiu.

Fonte: G1

Confira 11 dicas para motoristas de caminhão que transportam botijão para uso próprio

A Polícia Rodoviária Federal suspendeu, no ano passado, a antiga multa aplicada aos motoristas de caminhão que transportavam botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso pessoal. Apesar da mudança, o transporte desse tipo de carga exige rigor no armazenamento. A Liquigás Distribuidora – empresa do Sistema Petrobras l esclarece o que mudou na legislação e apresenta dicas para transportar, armazenar e utilizar os botijões com total segurança.

Segundo a Nota Técnica Conjunta DTF04/2015, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), não devem ser aplicadas multas referentes ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos (RTPP) caso seja constatado que o botijão (que pode chegar ao peso líquido máximo de 13 kg) é para uso pessoal. A nota baseia-se na resolução 420/2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No entanto, o RTPP especifica que o botijão deve ser transportado na parte externa do compartimento de carga e longe de substâncias incompatíveis com o GLP, tais como níquel, carbonila e n-butano, a fim de evitar acidentes.

Confira as dicas:

  1. Evite transportar e armazenar o botijão de GLP na posição vertical;
  2. Nunca deite o botijão de gás durante o uso. Ele deve permanecer na posição vertical para evitar o vazamento do GLP;
  3. Nenhum botijão (mesmo que vazio) deve ser exposto a temperaturas superiores a 50ºC;
  4. Jamais conecte acessórios como fogareiros, lampiões e outros tipos de queimadores diretamente na válvula do botijão, pois isso pode derreter o plugue-fusível e causar incêndio. Para evitar acidentes, um regulador de pressão e uma mangueira específica devem ser instalados entre o botijão e o equipamento de queima;
  5. As mangueiras e os reguladores de pressão possuem validade de 5 (cinco) anos (verificar data estampada na superfície destes dois equipamentos);
  6. Use apenas a força da mão para apertar a borboleta do regulador;
  7. Para afixar a mangueira ao regulador e ao equipamento de queima, use somente as abraçadeiras que acompanham o kit composto pelo regulador e mangueira. Nunca utilize arame ou outro material que possa danificar a mangueira;
  8. Após a instalação do regulador, faça o teste de vazamento, passando espuma de sabão ao redor da conexão da válvula de saída de gás e do regulador de pressão;
  9. Ao utilizar o botijão, mantenha-o em local arejado e distante do fogo (no mínimo 80 cm), porém com pouco vento para que a chama do queimador não se apague;
  10. Após o uso do botijão e antes de armazená-lo no veículo, é importante realizar novamente o teste de vazamento com espuma na válvula onde é acoplado o regulador. Isso evitará que o botijão seja armazenado com um possível vazamento;
  11. Caso haja vazamento, leve o botijão para um lugar ventilado, deixando o regulador de pressão de gás desconectado e chame a assistência técnica do seu fornecedor de gás ou algum revendedor autorizado próximo de sua localidade. Você também pode ligar para o SAC da companhia responsável pelo envase e distribuição do botijão, cujo telefone está estampado na etiqueta.

FONTE: Portal O Carreteiro