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Atoleiros deixam fila de caminhões parados na BR-163, no Pará

A chuva e as péssimas condições da rodovia R$163 causam transtornos em trecho entre Novo Progresso e a comunidade Moaes de Almeida, sudoeste do Pará. Vídeos feitos por caminhoneiros e motoristas mostram que a pista está intrafegável, deixando diversas carretas em uma enorme fila no trecho. Os prejuízos, segundo os motoristas, já ocorrem há três dias.

Muitas carretas atoladas só conseguem seguir caminho sendo rebocadas. Um dos caminhoneiros disse que os veículos não estão conseguindo subir, nem os vazios nem os carregados.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou, em nota, que já existe um convênio com o Batalhão de Engenharia do Exército para a pavimentação do trecho mostrado nos vídeos e que a previsão é que os serviços sejam concluídos ainda este ano, caso haja orçamento.

Fonte: G1

Chuva prejudica circulação na BR-163

Sinal de alerta no Norte do país. As chuvas que atingem a região têm causado bloqueios em trechos das BR-163, no Pará. De acordo com o boletim divulgado ontem pela manhã pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) o tráfego está parcialmente interditado na Serra da Anita devido à chuva intensa, com retenção de 40 minutos. Nesse domingo (24), o mesmo trecho também ficou interditado e o tempo de retenção chegou a 24 horas.

O boletim é uma das iniciativas utilizadas pelo governo federal dentro da Operação Radar para monitorar a situação da BR-163 durante o período de maior movimento devido ao escoamento da produção de grãos. A operação teve início em 2 de dezembro de 2018 e segue até maio deste ano. Foram instaladas bases operacionais em três trechos da rodovia (pontos mais críticos), localizados entre os municípios de Novo Progresso e Moraes Almeida. As condições de trafegabilidade da rodovia estão sendo atualizadas e disponibilizadas diariamente em dois boletins.

O trecho da BR-163 mais afetado pelas chuvas, próximo à Vila do Caracol, no Pará, hoje está com os serviços de terraplenagem e drenagem realizados e de pavimentação em execução. Dos 710 quilômetros da BR-163, situados desde a divisa com Mato Grosso até a entrada para o Porto de Miritituba, 620 quilômetros já foram pavimentados em um investimento da ordem de R$ 1,37 bilhão do governo federal. Os quase 90 quilômetros a serem asfaltados estão divididos em dois lotes de obras, sendo que o bloco ao sul da Vila do Caracol, está sob a responsabilidade do Exército.

Em entrevista à Agência CNT de Notícias, no último dia 22, a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa, disse que a expectativa do governo é que a concessão da BR-163, ocorra após a pavimentação do trecho de 51 km na região de Moraes de Almeida (PA). As obras estão orçadas em R$ 2,5 bilhões e são de responsabilidade do Exército, que promete concluí-las ainda este ano. Também de acordo com a secretaria “a concessão da rodovia deve durar um período de dez anos, diferentemente dos tradicionais 30 anos de um contrato padrão.”

Fonte: Agência CNT de Notícias

ANTT fiscaliza evasão de transporte de cargas no RJ

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizou operação em Resende (RJ), de 18 a 22/11, para combater a evasão de fiscalização da ANTT. De acordo com o balanço, foram interceptados 49 veículos de cargas, por fuga da inspeção, entre eles 15 com dispositivo para não visualização da placa, como papel, plástico, graxa, entre outros.

A iniciativa visou verificar a segurança e o cumprimento das regras do transporte rodoviário de cargas e de produtos perigosos. Segundo as estatísticas, foram lavrados 70 autos de infração por irregularidades no Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), sendo 57 por evasão da fiscalização; e 14 decorrentes de penalidades do transporte de produtos perigosos. No total, foram contabilizados 136 toneladas de excesso de peso.

Fiscalização

Cabe à ANTT exercer, diretamente ou mediante convênio, as competências relativas à fiscalização do excesso de peso expressas na Lei nº 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), nas rodovias federais concedidas. Os limites são estabelecidos na legislação e visam garantir a segurança dos transportadores de carga e reduzir danos ao pavimento.

O transporte de produtos perigosos também tem sido foco da atuação da Agência. As ações de fiscalização são constantes para garantir que esse tipo de transporte seja realizado dentro das normas definidas pela ANTT.

Fonte: ANTT

Fernão Dias faz 60 anos

Dia 25 de janeiro, a Fernão Dias (originalmente BR-55, depois BR-381) completou 60 anos. Acompanhei o antes, o durante e o atual desta que, como já se sabia, tornou-se a principal via troncal de carga e passageiros entre Minas e São Paulo, estendendo-se ao Espírito Santo e a todo o Nordeste. Equiparou-se em importância à Estrada Real nos tempos da colônia e substituiu a Estrada de Ferro Central do Brasil na primeira metade dos anos 1900.

A foto da inauguração no trevo de Betim (MG) mostra o início das mudanças ocorridas no país. A frota era de carros importados, já aparecendo a Mercedes bicudinha L-312 no canto esquerdo superior (Posto Veiga)

Em 1959, Juscelino Kubitschek inaugurou a sua pista única asfaltada, na realidade a obra não estava concluída. A oposição ao PSD, partido do presidente JK não deixou passar batida a oportunidade de criticar. Os ataques vinham da UDN, liderados por Roberto Marinho, sucessor de Irineu e dono do jornal carioca O Globo.Naquela manhã, JK e comitiva foram para o trevo de Betim (antigo km 10) e descerraram a placa de bronze aos pés do obelisco, ainda existente. Nele vinha estampado o brasão do bandeirante Fernão Dias.

FAMA − A Fernão Dias logo pegou fama de via de trânsito perigoso. O seu tráfego era escasso e ainda assim não faltou quem morresse e se ferisse em suas centenas de curvas dos anos 1950, ainda hoje presentes. Caso do advogado, professor e político João Pimenta da Veiga, em meados de 1960. Ele era pai de outro João, que foi prefeito de BH, deputado federal constituinte e candidato derrotado para governador em 2013. O primeiro morreu em Itaguara (MG), a 90 quilômetros da capital.

Projetada conforme conceitos de engenharia rodoviária da época, só contou com recursos e equipamentos disponíveis. Seu traçado definitivamente não ficara bem resolvido diante do relevo desfavorável ao longo dos seus 562 quilômetros de extensão. O brasileiro mais distante do litoral começava a se familiarizar com essa máquina chamada automóvel, rolando sobre pistas asfaltadas e o número de fatalidades assustava. Tanto que o caminhoneiro José Roberto Silva, de Itapeva (MG), às margens da via, acreditava que “devido à energia vinda do mundo dos mortos, ao longo do trajeto, fazia qualquer viagem ficar ‘carregada’ [do ponto de vista da espiritualidade], requerendo orações e outras defesas”. É a crença dele. Silva esteve agregado na Empresa de Transportes Minas-Goiás (descontinuada), de BH.

LERO-LERO − Enquanto isso o DNER, cada vez mais sem verbas, deixava a ‘abóbora alastrar’. No final dos anos 1980, vários quilômetros da sua pista única ainda não dispunham de acostamentos decentes nas cercanias de Três Corações (MG), por exemplo.

Em 1959, o mesmo DNER afirmava que a Fernão Dias estava sendo liberada aos passantes como de Classe I, mediante especificações: curvas de raio mínimo de 100 metros, rampas máximas de 6% e distância mínima de visibilidade de 130 m. Muito lero-lero. O traçado de várias curvas, medido por régua e compasso, não conferia. Em rampas, pior ainda. Várias passavam de 10%.

Aí veio o sonho da duplicação. Ainda no governo de Fernando Collor (anos 1990), iniciou-se com o projeto a cargo do DER-MG. Sua construção contou com recursos da União, no montante de R$ 1,023 bilhão, do qual R$ 144 mi de contrapartida do governo de Minas. Após a concorrência, obras em andamento, apareceu o Plano Real e tudo parou por um tempão. Houve nova concorrência e a segunda pista levou 15 anos para ficar com cara de coisa semipronta.

Àquela altura, o VMD (volume médio diário) impunha à via simples, não apenas altos riscos devido à saturação, como lentidão e tortura. Mas vinha a duplicação para o bem de todos. Tal foi captado pelos governantes sem recursos, o que resultou numa segunda pista, cópia mal ajeitada da primeira, mantendo-se os aleijões originais. Resumindo, ficou bem aquém do que se entende por autoestrada, como as de São Paulo. Opinião reforçada por um engenheiro do DER-MG, atuando na obra: “Uma reles segunda pista pelo trecho serrano [por exemplo]de Igarapé e Itaguara, resultará numa rodovia duplicada sim, mas obsoleta”, conforme registrado na Revista Veiculo  de março de 2006.

FLUIDEZ − Embora tenha aumentado sua capacidade, a via enfrentou acelerado aumento de tráfego, frequentemente interrompido em pontos e segmentos críticos. Hoje a operação dessa “estrada sinuosa”  virou desafio. De acordo com a Arteris, sua concessionária desde 2012, a Fernão Dias “completa seu sexagésimo aniversário em janeiro, comemorando a redução de 54%  no total de vítimas fatais em acidentes no trecho entre Contagem e Guarulhos (SP)”. O índice passou de 216 em 2010 para atuais 99. “É o menor número de fatalidades registrado durante os anos de concessão”, acrescenta a Arteris. O total de acidentes também teve queda de 18% durante o período e passou de 9.126 episódios para 7.412, numa redução de 1,7 mil sinistros.

Outros números da Fernão Dias são igualmente expressivos. Ela recebe cerca de 200 mil veículos por dia, sendo 60% de tráfego pesado, ou seja, caminhões de todo tipo. Isto dá 120 mil cargueiros entupindo as pistas e seus oito postos de pedágio, à tarifa de R$ 2,40 por eixo. Apesar do resultado numérico alcançado, a segurança e fluidez fernandianas precisam melhorar. Há um ano, levantamento da concessionária apurou que a estrada ficou ‘parada’ durante três meses, se somados os tempos de interrupção causados pelas ocorrências ao longo do ano. A Arteris fez a estatística no trecho de 300 quilômetros entre Santo Antônio do Amparo a Extrema, ambas em MG. Em muitos casos, as duas pistas ficaram trancadas por horas. Foram 64 ‘deitadas’ de carretas e/ou bitréns. Dão mais de duas ocorrências a cada três dias.

ESCAPE − Visando liberar rápido o tráfego em tais situações, a concessionária criou 11 novos desvios operacionais ao longo da malha administrada “para complementar as ações do plano de contingência já estabelecido”, diz a nota da Arteris.  Melhor explicando, em pontos estratégicos, cerca de 30 m de defensas metálicas ou muretas separadoras fixas foram retiradas. No seu lugar vieram módulos de concreto pré-moldado removíveis por guincho e o canteiro central asfaltado. Na emergência de utilizar a pista contrária ao acidente e abrir uma ‘meia mão’ no contra fluxo, os ‘tapumes’ são retirados e o congestionamento mitigado.

São medidas de baixo custo e encorajadoras. Já profissionais de fiscalização foram diretos. Em recente e privilegiado encontro com três agentes da PRF, registrei opiniões mais taxativas. Eles atuam na rodovia e são unânimes na prescrição do “único remédio para os males da estrada e para os quais não adiantam paliativos”. No entender deles, é preciso corrigir os numerosos pontos e segmentos críticos. Citam, por exemplo, a curva do viaduto dos Quéias, no km 525 da serra de Igarapé. Farta sinalização, radar, reza braba e as ocorrências não caem para o zero acidentes. Diminuíram, mas semana sim, semana não, tem um tombado na virada. E assim, vários outros km entre Contagem e Guarulhos requerem ‘cirurgia de grande porte’.

Não se sabe se tal pensamento contaminou Brasília. O certo é que a Folha de S. Paulo publicou em 12 de fevereiro que o ministério da Infraestrutura estuda aumentar as tarifas do pedágio para sete rodovias do Sudeste e Sul.  A majoração ficaria “na média de 25%”. Já à Fernão Dias “caberia o reajuste de 58%”. Os atuais R$ 2,40 por eixo saltariam para 3,80, com o quê “a concessionária faria frente a R$ 1,2 bilhão em investimentos”, adiantou o titular da pasta, Tarcísio de Freitas.

Seria para as tais ‘intervenções cirúrgicas’? Não se sabe ainda. O ministro afirmou à Folha que “nessas estradas há pedágios muito baixos. A questão é saber se a população aceitaria pagar um pouco mais para ter uma terceira faixa, por exemplo. Para saber, vamos fazer consulta pública”.

Antes de se imaginar que a equação esteja montada, atento motorista da Sitcar, de Poços de Caldas (MG), acrescenta que outros quesitos têm de ser pensados ‘pra ontem’ na Fernão Dias: 1) ainda há absurdos trechos fernandianos sem sinal de celular; 2) não adianta adiar, a estrada precisa de pontos de parada e descanso (PPD) seguros e sem custo para os caminhoneiros; e 3) o socorro da concessionária está demorado, possivelmente pela grande demanda.

Fonte: Revista Carga Pesada

Obra na BR 163 reordenará tráfego na travessia urbana de Sorriso

As obras para readequação do tráfego no entroncamento da BR 163 e a MT 242, em Sorriso, começam nesta semana. A previsão para conclusão das atividades é de quatro meses. Neste período, não serão necessárias interdições na pista e o tráfego fluirá normalmente.

As intervenções são realizadas pela Concessionária Rota do Oeste em parceria com a Prefeitura de Sorriso e a Concessionária Intervias, que administra a rodovia estadual.

De acordo com o gerente de Engenharia da Concessionária, Vitor Lima, as readequações na região são fundamentais para diminuir o conflito viário e melhorar a segurança na região. “Com a duplicação da MT 242, o tráfego no entroncamento entre as duas rodovias passou a ter muitos conflitos e riscos de acidentes. Para melhorar a segurança na região, foi desenvolvido um projeto que vai disciplinar o fluxo de veículos”.

Obras

Para organizar o tráfego, o acesso entre a via marginal norte e a BR 163 será fechado e outros dois pontos (agulhas) de entrada e saída das vias serão construídos. Os novos acessos serão construídos no km 750,700 e no km 725,500, sentido norte. A Rota do Oeste também realizará um reforço na sinalização e atuará na recuperação do pavimento no trecho sob intervenção das vias marginais.

O secretário de Cidades de Sorriso, Ednilson de Lima Oliveira, afirma que a readequação do tráfego na região vem para complementar o serviço que vem sendo realizado em parceria com a Concessionária Intervias na MT 242, que prevê a duplicação e construção de vias marginais.

Fonte: Trucão Pé na Estrada

38 pontos de radar voltam a operar na BR-163/MS

A partir do próximo dia 28/02 a operação em 38 pontos de radares sera retomada ao longo da BR-163/MS. Os equipamentos pertenciam ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e haviam sido desativados em 2017.

Com a reativação, a rodovia passará a contar com 51 pontos de radar, somando-se os 13 pontos cuja operação iniciou-se em março do ano passado. As avaliações das imagens e as autuações serão realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo Luiz Fernando De Donno, gestor de Atendimento da CCR MSVia, empresa responsável pela operação do sistema, as informações captadas pelos radares serão criptografadas e somente a autoridade policial poderá ter acesso a elas.

As imagens captadas pelos radares serão repassadas diretamente à PRF, que se encarregará de analisar os registros e decidir sobre as autuações”, diz De Donno. “O montante referente às multas cobradas será recolhido ao Tesouro Nacional, sem qualquer participação da CCR MSVia, que está encarregada apenas da operação do sistema”.

O gestor destaca que o objetivo dos radares não é prejudicar as viagens dos usuários e sim garantir a segurança de quem trafega pela rodovia, fazendo respeitar os limites de velocidade.

“Os limites de velocidade foram estabelecidos a partir de estudos técnicos e visam garantir a segurança dos usuários e não aumentar receita”, destaca De Donno. “O radar é uma das ferramentas que temos para auxiliar na redução de acidentes, alertando ao motorista para que não exceda o limite de velocidade da via”.

Veja a localização dos 38 radares que começarão a operar na BR-163/MS e os locais dos 13 radares que já estavam operando desde março de 2018:

Fonte: O Carreteiro

BR 356 é interditada após risco de rompimento de barragem da Vale

A BR 356 foi interditada na noite da última quarta-feira, 20, após aumento no nível de alertas da barragem da Vale em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O trecho da interdição dá acesso a Itabirito, Ouro Preto e Mariana, na Região Central de Minas. As sirenes tocaram no fim da tarde e na sequência a BR foi interditada.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o trecho interditado vai do km 35, altura da Lagoa das Codornas, ao km 50, em Nova Lima. Durante o dia moradores da região foram retirados de suas casas por causa do risco na Barragem, que fica no complexo de Vargem Grande.

“A Polícia Militar, juntamente com a Defesa Civil, juntamente com os técnicos da empresa aqui, quando nós observamos área de ‘dam break’ que ela ocupa partes da 356, houve uma decisão do bloqueio imediato. No momento em que há o toque de sirene, que se eleva o risco, a PM não pode brincar com a vida das pessoas”, afirma o major Flávio Santiago.

Os motoristas que seguem de Belo Horizonte para as três cidades precisam usar rotas alternativas. Não há previsão para liberação da rodovia.

Orientações

BH-Itabirito

 

  • Quem sai de Belo Horizonte em veículos leves deve passar por Nova Lima na MG-030, permanecer na rodovia sentido Rio Acima e seguir a estrada, que é de terra, até Itabirito;
  • Veículos pesados devem seguir a BR-040 até Congonhas, depois pegar a MG-030 e a MG-443 até Ouro Branco e entrar na MG-129 até Ouro Preto – estrada asfaltada, ou seguir de Ouro Branco até Itabirito na MG-030 – em estrada de terra;
  • Ainda há a opção de seguir por São Gonçalo do Bação, bairro de Itabirito, sair na BR-040, perto do Viaduto das Almas – é estrada de terra também;

Itabirito-BH – veículos pesados

 

  • Rota A: Pegar a MG-030 sentido Miguel Burnier; na comunidade de Lobo Leite pegar a BR-040 sentido Belo Horizonte;
  • Rota B: Pegar a BR-356 sentido Ouro Preto – seguir pela alça externa da rodovia até Saramenha; em Saramenha pegar a direita na MG-129 sentido Ouro Branco; acessar MG-443 sentido Congonhas; seguir até BR-040.

Rodovias federais concedidas podem ter aumento de 25% no pedágio

A proposta do Ministério da Infraestrutura é de permitir um aumento de 25% no valor dos pedágios para sete rodovias federais concessionadas no governo Lula.

As concessionárias responsáveis pelas estradas enfrentam desequilíbrio financeiro e alegam não conseguir investir R$ 7 bilhões em obras de melhoria previstas nos contratos.

Em alguns casos, como o da Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, o reajuste pode chegar a 58%

Investimento necessário

A Arteris, que tem como sócias a espanhola Arbetis e a canadense Brookfield, precisa honrar com R$ 4,6 bilhões para cumprir exigências como duplicações, faixas adicionais, sistemas de controle e monitoramento em cinco vias.

Outras duas empresas, Acciona e Triunfo, teriam de arcar com mais R$ 2,4 bilhões para melhorias em duas estradas.

Simulações indicam que a proposta de aumento do pedágio poderia gerar R$ 600 milhões por ano às concessionárias Planalto Sul, Fluminense, Fernão Dias, Régis Bittencourt e Litoral Sul, controladas pela Arteris, valor que seria suficiente para os investimentos.

“Há espaço para aumento”

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas afirmou à Folha que “há espaço para aumento” até maior de tarifa em rodovias que não têm mais obras programadas.

“Nessas estradas, há pedágios muito baixos, sem investimentos previstos, e queremos autorizar aumento.

A questão é saber se a população não aceita pagar um pouco a mais para ter uma terceira faixa, por exemplo. Para isso, vamos fazer consulta pública.”

Fazendo as contas

Na Fernão Dias, o pedágio poderia, segundo cálculos parciais, saltar de R$ 2,40 para R$ 3,80, que faria frente a R$ 1,2 bilhão em investimentos.

Na Régis Bittencourt, que liga a capital paulista ao Sul e é uma das rodovias com maior tráfego de carga do país, a exigência de investimento é de pelo menos R$ 1,1 bilhão.

A tarifa nessa estrada poderia passar, ainda na avaliação de técnicos, dos atuais R$ 3,20 para R$ 4 (25%).

Existem rodovias, como a BR 116 (PR/SC), da Autopista Planalto Sul, que precisam realizar R$ 383 milhões em investimentos, mas o pedágio nessa via já é elevado (R$ 6,50), deixando pouca margem para correções. Com uma tarifa de R$ 7, a BR-393 (Rodovia do Aço), administrada pela K-Infra, também tem pouco espaço de manobra.

Segundo os técnicos do ministério, na média, somando a tarifa das sete estradas, seria possível ampliar em até 25% a receita dos pedágios.

Fonte: Trucão Pé na Estrada

Justiça ordena interdição de GO 060 e GO 173 para manutenção

Na última quinta-feira, 14, o juiz Marcos Boechat Lopes Filho ordenou interdição parcial das rodovias GO 060 e GO 173, nos trechos entre as cidades de Israelândia e Jaupaci, e entre Iporá e o trevo para a cidade de Moiporá, em Goiás.

A proibição do uso das rodovias acontece após a Unidade Técnico-Pericial de Engenharia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) constatar buracos, depressões, trincas, deformações e falta de sinalização nas estradas.

O magistrado estipulou o prazo de cinco dias para que a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) providencie ações emergenciais e provisórias para a recuperação das vias, e o prazo de 30 dias para os reparos definitivos.

“São necessárias que medidas emergenciais sejam tomadas pelos órgãos públicos responsáveis pelas rodovias estaduais a fim de conter graves e significativos danos”, afirmou o juiz. Assim, temporariamente está proibido o tráfego de veículos pesados nos trechos citados, sendo permitido somente o fluxo de motocicletas, automóveis de passeio, ônibus de transporte de passageiros e caminhões de até dois eixos.

Goinfra

Por meio de nota, a Goinfra informa que ainda não foi intimada da decisão judicial. Entretanto, informa que não há qualquer razão técnica para interdição das rodovia, pois a recuperação do trecho crítico da GO 060 já foi iniciada e está em fase de conclusão. A atual gestão também culpou a anterior pela deterioração da malha viária. “A nova gestão está adotando medidas emergenciais para solução dos problemas existentes”, diz o texto.

Desmoronamento

Na segunda-feira, 12, houve um desmoronamento na GO 060, na altura do Km 207, entre Israelândia e Iporá, abalando quatro metros de extensão da via. O trecho atingido precisou ser interditado pela Polícia Rodoviária Estadual, onde ainda há trincas no asfalto do outro trecho da pista, liberado para o tráfego, indicando grave risco de novo desmoronamento.

Fonte: Trucão com Pé na Estrada

Proposta apresentada na Câmara quer acabar com lei que obriga uso de farol baixo nas rodovias durante o dia

Uma das primeiras propostas apresentadas na Câmara neste ano quer acabar com a lei que obrigou o uso, durante o dia, de farol baixo nas rodovias. O projeto de lei número 6, de 2019, foi apresentado pela deputada Carla Zambelli, do PSL de São Paulo.

Desde 1998, o Conselho Nacional de Trânsito, Contran, recomenda manter, nas rodovias, o farol baixo aceso durante o dia. O objetivo é melhorar a visibilidade e evitar acidentes.

Na Câmara, em 2013, o deputado Rubens Bueno, do PPS do Paraná, apresentou projeto transformando a recomendação do Contran em lei. Segundo ele, os condutores envolvidos em acidentes nas rodovias relatavam não ter visto o outro veículo a tempo de evitar a colisão. Bueno argumentou, na proposta, que a recomendação do Contran raramente era seguida.

O projeto virou lei em maio de 2016 (13.290/16), com a previsão de que não usar o farol baixo é infração média, com penalidade de perda de quatro pontos na carteira e multa de 130 reais. No primeiro de mês de vigência da lei, a Polícia Rodoviária Federal registrou 124 mil infrações nas rodovias federais. Também durante o primeiro mês de vigência da lei, foram registradas 117 colisões durante o dia, número 36% menor comparado ao mesmo período do ano anterior, que teve 183 batidas.

Para Rubens Bueno, os números provam que sua proposta foi acertada. “Nós colocamos a multa como pena para aqueles que não obedecem a lei. Somente isto. E o relator desta matéria no Senado foi o então senador Medeiros, policial rodoviário federal, que fez o relatório e aprovou. E o presidente Temer sancionou a lei. De lá pra cá, tem vários relatórios da Polícia Rodoviária Federal e segmentos organizados que atuam no setor que mostram a eficácia desta lei. Diminuiu o número de acidentes frontais, diminuiu o número de atropelamentos, e diminuiu o número de mortes. Então nós estamos no caminho certo.”

Mas desde o início, a lei vem levantando polêmicas, já que existem rodovias que atravessam perímetros urbanos e os condutores às vezes nem percebem que passaram de uma via comum para uma rodovia. Uma decisão liminar de 2016 suspendeu a aplicação das multas.

Segundo a Carla Zambelli, a obrigação legal serve à indústria das multas. “Várias pessoas acabam vivendo dentro da indústria da multa, muitos perderam suas carteiras, muitas vezes não colocando a vida de ninguém em risco. Por exemplo, grandes estradas com cinco, seis vias, muitas vezes, são necessárias o farol aceso e a gente percebe que não é necessário durante o dia, quando não está chovendo, enfim isso não põe a vida das pessoas em risco. Acho que medidas e leis e multas devem ser aplicadas quando realmente colocam a vida das pessoas em risco.”

Outro projeto apresentado por Zambelli (PL 7/19) trata da legislação de trânsito, e anula os pontos na carteira de motorista depois de dois anos da infração, além de aumentar a pontuação necessária para que o motorista tenha o direito de dirigir suspenso, de 20 pontos em um ano para 50 pontos no caso de motoristas comuns, e cem pontos para motoristas de táxi, veículos de aluguel e transporte de carga.

Fonte: Agência Câmara de Notícias