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Dnit regulamenta trânsito de veículos especiais de carga nas rodovias federais

O DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, regulamentou o trânsito nas rodovias federais de veículos ou combinações de veículos e equipamentos, destinados ao transporte de cargas indivisíveis e excedentes em peso ou dimensões ao limite estabelecido na legislação para o conjunto de veículo e carga transportada, assim como por veículos especiais,

Segundo a resolução, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, nenhum veículo transportador de carga indivisível poderá transitar em rodovia federal sem oferecer completa segurança e estar equipado de acordo com o previsto em lei, especialmente quanto a sua sinalização.

A resolução estabelece ainda que o transporte de carga indivisível deve ser feito em veículos adequados, que apresentem estruturas, estado de conservação e potência motora compatíveis com a força de tração a ser desenvolvida e com a distribuição de pesos brutos por eixo que não exceda aos limites máximos permitidos, observado rigorosamente as especificações do fabricante ou de órgão certificador competente, reconhecido pelo Instituto Nacional de Metrologia – Inmetro.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Rodovias federais têm aumento de acidentes entre agosto e outubro

Números da PRF mostram alta em período que se segue à suspensão da fiscalização com radares móveis, determinada pelo governo. Houve queda nos últimos anos.

Dados da Polícia Rodoviária Federal mostraram um crescimento no número de acidentes em rodovias federais entre agosto e outubro últimos.

O aumento interrompe uma sequência de 4 anos de queda para esse período (veja na tabela abaixo). E coincide com a suspensão da fiscalização por radares móveis nessas estradas, as chamadas BRs, determinada pelo governo em 15 de agosto.

As rodovias federais continuam sendo monitoradas por radares fixos.

Acidentes em rodovias federais entre 16 de agosto e 30 de outubro — Foto:  G1

Acidentes em rodovias federais entre 16 de agosto e 30 de outubro — Foto: G1

Entre 16 de agosto e 31 de outubro, foram registrados 14.629 acidentes, uma alta de 7,2% sobre o mesmo período de 2018.

O número de mortos também subiu na mesma comparação. Passou de 1.089 para 1.102, um aumento de 1,19%. O volume de feridos também teve alta, de 7,1%, indo de 15.726, em 2018, para 16.843.

Esses índices também vinham caindo desde 2014, nesse período.

Acumulado do ano

Os dados do acumulado do ano continuam apontando para um recuo em relação a 2018, mas em um percentual mais baixo do que o verificado até o início de agosto.

Entre janeiro e 16 de agosto, 40.635 acidentes ocorreram nas estradas federais, o que representou uma queda de 7,22% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Estendendo a comparação até 31 de outubro, foram 55.264 acidentes e a baixa passa a ser de 3,79%.

Radares móveis suspensos

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou um ofício na tarde de 15 de agosto último, determinando o “cumprimento imediato” da suspensão da fiscalização por radares móveis nas estradas federais, as chamadas BRs.

A medida atendeu a uma ordem do presidente Jair Bolsonaro e não vale para radares fixos, que continuam funcionando, e nem para rodovias estaduais e municipais, que não são de responsabilidade da PRF.

Segundo o governo, a suspensão foi para evitar “desvirtuamento do caráter educativo” e “a utilização meramente arrecadatória dos aparelhos”. Ela só vai terminar depois que o uso dos radares móveis for reavaliado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Fonte: Auto Esporte

Número de multas cai 16% no trânsito do RS em período sem pardais nas rodovias federais

Em 2019, quantidade de infrações aplicadas por hora chega a 304 em vias gaúchas. É a menor média desde 2014

Chamada de “indústria da multa” pelo presidente Jair Bolsonaro, a aplicação de infrações a motoristas diminuiu no Rio Grande do Sul. Nos seis primeiros meses do ano, os órgãos de fiscalização distribuíram 1,3 milhão de multas no Estado, quase 262 mil a menos do que no mesmo período de 2018, recuo de 16%. 

Os números, processados pelo Departamento de Trânsito do Estado (Detran), correspondem a todas as infrações registradas em rodovias federais, estaduais, ruas e avenidas gaúchas. Em média, 304 motoristas foram multados a cada hora em 2019 no Rio Grande do Sul, a menor média dos últimos seis anos.

Uma lupa sobre o balanço da primeira metade do ano indica que a redução nas penalidades foi puxada pelo rigor mais baixo nas rodovias federais. Fiscalizadas pela PRF e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), as BRs registraram 251 mil multas a menos no primeiro semestre de 2019 em relação ao ano anterior. 

Esse recuo coincide com o desligamento dos pardais nas estradas, desativados desde o último 14 de janeiro. Para técnicos, o apagão pode ter refletido nos números.

— Reduções e aumentos nunca ocorrem por uma causa só. Podemos interpretar dizendo que o motorista está mais consciente, ou que a fiscalização relaxou. Mas chama a atenção que esses pardais estão desligados. Se não funcionam, temos menos multas. Isso explica, em partes – analisa João Fortini Albano, professor de Engenharia de Trânsito na UFRGS.

Especialista no tema, Mauri Panitz, ex-chefe da PRF, concorda que a queda está vinculada à suspensão dos pardais. Para ele, os dados em declínio são positivos, uma vez que, na sua avaliação, os radares costumam ser posicionados em pontos sem estudos técnicos.

— Sou favorável ao uso de equipamentos eletrônicos, mas com muito bom senso. Bolsonaro estava certo, existe mesmo uma indústria da multa — diz Panitz.

O imbróglio envolvendo os radares de velocidade se arrasta desde os primeiros dias de governo. O encerramento do contrato dos radares de velocidade em todas as rodovias federais sem concessão pública paralisou a fiscalização eletrônica nas BRs, desativando cerca de 2 mil equipamentos pelo país.

Responsável pelos aluguéis, o Dnit lançou licitação para renová-los, mas Bolsonaro anunciou que colocaria fim ao uso de radares. O caso foi parar na Justiça e, no mês passado, o governo fechou acordo com o Ministério Público para instalar 1.140 radares em BRs no país. No Rio Grande do Sul, serão 37. Ainda não há prazo para o início do funcionamento. 

Para Albano, o mecanismo é um dos mais eficientes para manter a segurança no trânsito:

— É um dos melhores instrumentos. Trabalha 24 horas por dia e detecta a infração líquida e certa, com fotografia.

Balanço

Já o Detran atribui a queda aos números ainda parciais de junho, que serão consolidados somente nos próximos dias. Por usarem um sistema diferente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e algumas prefeituras levam mais de um mês para encaminhar os dados ao órgão. Mesmo assim, segundo o diretor adjunto do Detran, Marcelo Soletti, o balanço não deve chegar ao patamar do ano passado:

— Há tendência de queda nas autuações por causa da educação no trânsito e do aspecto financeiro, já que os valores das multas foram corrigidos. Dados da Balada Segura, por exemplo, mostram essa redução. No início, 12% eram pegos no bafômetro ou se negavam a fazer o teste. Hoje, são 7%. Aos poucos, os motoristas tomam consciência. É um trabalho que se colhe com o tempo.Neste ano, os dados parciais de junho indicam o registro de 111 mil multas a menos do que no mesmo mês em 2018. 

Pouca alteração nos tipos de notificações

Mesmo em queda, o perfil das multas pouco mudou no Estado. Pelos dados enviados pelo Detran, o excesso de velocidade é a infração mais recorrente cometida pelos motoristas gaúchos. Representa mais de 40% das infrações registradas na primeira metade do ano.No primeiro semestre de 2019, mais de 534 mil multas por velocidade alta foram aplicadas a condutores em vias gaúchas, média de 123 por hora. 

Em 2018, no mesmo período, foram mais de 728 mil. Prevista no artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro, a penalidade varia de infração média, de R$ 130,16, até a suspensão imediata do direito de dirigir, conforme a velocidade detectada pelo equipamento que a fiscaliza.


Avaliação

Em segundo lugar no “ranking” das multas mais comuns aplicadas no Rio Grande do Sul, está dirigir sem habilitação (no total do primeiro semestre, foram 117.846). Depois, aparece estacionar em local proibido, com 94 mil.

Para o diretor adjunto do Detran, Marcelo Soletti, a alta velocidade costuma aparecer como a infração mais comum porque também é a mais fácil de ser autuada, pelo equipamento eletrônico. Ele acredita que, se fossem automatizadas, as multas por estacionar em local proibido e usar o celular ao volante seriam as campeãs:

— Nos equipamentos eletrônicos, menos de 0,01% dos que passam são autuados por velocidade. Mas é uma multa automática. Estacionamento e celular dependem da ação humana,e sabemos da dificuldade de pessoal dos órgãos. 

Fonte: Gaúcho ZH.

Justiça homologa acordo para instalação de 1.140 radares em rodovias federais

A juíza Diana Wanderley da Silva, da 5ª Vara Federal de Brasília, homologou nesta segunda-feira, 29, um acordo para a instalação de 1.140 radares em rodovias federais. Os aparelhos serão instalados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para cobertura de 2.278 faixas que são consideradas de criticidade média, alta e muita alta de todo o País.

Entre as partes estão o Ministério Público Federal (MPF), a União, o DNIT e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Em sua decisão, a magistrada indica que trata-se do maior acordo judicial da história do DNIT.

A instalação dos dispositivos faz parte da fase inicial do acordo e será realizada em até 60 dias a partir da homologação da sentença. Segundo a juíza, parte dos aparelhos será instalada nas áreas urbanas do País, em faixas de criticidades muito altas, altas e médias, uma vez que trafegam mais pessoas. Já nas áreas rurais, serão instalados radares em faixas com criticidades muito altas e altas.

A segunda etapa do acordo prevê a realização de um novo estudo, realizado por técnicos em engenharia do DNIT, pela Polícia Rodoviária Federal e por assistente técnico a ser indicado pela Procuradoria, indicou a juíza. O trabalho deverá ser concluído em até 120 dias e indicará a necessidade dos radares nas faixas remanescentes, de criticidade baixa e muito baixa. As informações serão posteriormente analisadas pelo juízo.

O acordo foi homologado no âmbito de duas ações ajuizadas contra o DNIT e a União que defendiam a permanência dos radares nas Rodovias Federais. Ações foram interpostas senador Fabiano Contarato (Rede/ES) e pelo Ministério Público Federal para que toda a malha rodoviária federal fosse coberta pelo monitoramento eletrônico.

No texto, a juíza destaca o que técnicos em engenharia de trânsito e a maioria da sociedade reconhecem a importância dos radares “como um dos principais instrumentos de controle de velocidade a salvar vidas, diante da grande imprudência de muitos motoristas no Brasil, e da falta de respeito às velocidades impostas”.

Fonte: Isto É

PRF intensifica fiscalização nas rodovias federais na Operação Semana Santa 2019

Fiscalização começa nesta quinta-feira e segue até domingo.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta quinta-feira (18), a partir da meia-noite, a Operação Semana Santa 2019. Até domingo (21), a fiscalização será intensificada nas rodovias federais, para tentar reduzir o número de ocorrências durante o feriado de Páscoa.

Em 2018, quatro pessoas morreram em acidentes em rodovias federais catarinenses no mesmo período de recesso. Ao todo, foram registrados 127 acidentes com 118 feridos.

A PRF estima que o fluxo de veículos deve ser mais intenso entre esta quinta e sexta (19), e no retorno do feriado, domingo (21) entre o fim da tarde e o início da noite.

Excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e consumo de álcool estão entre as condutas que a PRF quer coibir para evitar acidentes graves.

Reforço

Para reforçar a operação, 16 policiais de outros estados atuarão para Santa Catarina. Além disso, agentes que trabalham em outras áreas, como administrativa, serão remanejados para atendimento em rodovias do Litoral e Vale do Itajaí, que exigem maior atenção.

A PRF informou ainda que, durante os quatro dias de operação, policiais especializados em educação devem convidar motoristas autuados para cursos e palestras sobre prevenção de acidentes.

Recomendações

  • Usar o cinto de segurança, inclusive no banco traseiro;
  • Acender os faróis durante o dia, mesmo fora das rodovias;
  • Respeitar o limite de velocidade;
  • Ultrapassar somente em locais permitidos;
  • Não transitar pelo acostamento;
  • Se consumir bebidas alcoólicas não dirija;


Fonte: Portal G1

Juíza proíbe retirada de radares das rodovias federais

Na semana passada, o Ministério da Infraestrutura informou que a instalação de novos sensores foi suspensa para que seja feita uma análise rigorosa

A juíza Diana Vanderlei, da 5ª Vara Federal em Brasília, proibiu nesta quarta-feira(10) a retirada de radares de velocidade das rodovias federais de todo o país. A decisão foi motivada por um pedido liminar feito pelo senador Fabiano Contarato (REDE-ES), mas não é definitiva e cabe recurso.

Na decisão, a juíza também determinou que seja realizada a renovação dos contratos do Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade por mais 60 dias.

“A não renovação dos contratos para a manutenção dos medidores de velocidade foi realizada sem ao menos ser efetiva a implementação de novo modelo de gestão para a segurança nas rodovias federais”, afirmou a magistrada.

Na semana passada, o Ministério da Infraestrutura informou que a instalação de novos sensores foi suspensa para que seja feita uma análise rigorosa do plano de instalação, que foi realizado no governo anterior. 

De acordo com a pasta, o atual contrato poderia chegar ao custo de R$ 1 bilhão em cinco anos. A análise também deverá priorizar a redução do uso do equipamento onde não é necessário a segurança viária, com possibilidade de uso de outros mecanismos de segurança.

Fonte: R7

Rodovias federais concedidas podem ter aumento de 25% no pedágio

A proposta do Ministério da Infraestrutura é de permitir um aumento de 25% no valor dos pedágios para sete rodovias federais concessionadas no governo Lula.

As concessionárias responsáveis pelas estradas enfrentam desequilíbrio financeiro e alegam não conseguir investir R$ 7 bilhões em obras de melhoria previstas nos contratos.

Em alguns casos, como o da Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, o reajuste pode chegar a 58%

Investimento necessário

A Arteris, que tem como sócias a espanhola Arbetis e a canadense Brookfield, precisa honrar com R$ 4,6 bilhões para cumprir exigências como duplicações, faixas adicionais, sistemas de controle e monitoramento em cinco vias.

Outras duas empresas, Acciona e Triunfo, teriam de arcar com mais R$ 2,4 bilhões para melhorias em duas estradas.

Simulações indicam que a proposta de aumento do pedágio poderia gerar R$ 600 milhões por ano às concessionárias Planalto Sul, Fluminense, Fernão Dias, Régis Bittencourt e Litoral Sul, controladas pela Arteris, valor que seria suficiente para os investimentos.

“Há espaço para aumento”

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas afirmou à Folha que “há espaço para aumento” até maior de tarifa em rodovias que não têm mais obras programadas.

“Nessas estradas, há pedágios muito baixos, sem investimentos previstos, e queremos autorizar aumento.

A questão é saber se a população não aceita pagar um pouco a mais para ter uma terceira faixa, por exemplo. Para isso, vamos fazer consulta pública.”

Fazendo as contas

Na Fernão Dias, o pedágio poderia, segundo cálculos parciais, saltar de R$ 2,40 para R$ 3,80, que faria frente a R$ 1,2 bilhão em investimentos.

Na Régis Bittencourt, que liga a capital paulista ao Sul e é uma das rodovias com maior tráfego de carga do país, a exigência de investimento é de pelo menos R$ 1,1 bilhão.

A tarifa nessa estrada poderia passar, ainda na avaliação de técnicos, dos atuais R$ 3,20 para R$ 4 (25%).

Existem rodovias, como a BR 116 (PR/SC), da Autopista Planalto Sul, que precisam realizar R$ 383 milhões em investimentos, mas o pedágio nessa via já é elevado (R$ 6,50), deixando pouca margem para correções. Com uma tarifa de R$ 7, a BR-393 (Rodovia do Aço), administrada pela K-Infra, também tem pouco espaço de manobra.

Segundo os técnicos do ministério, na média, somando a tarifa das sete estradas, seria possível ampliar em até 25% a receita dos pedágios.

Fonte: Trucão Pé na Estrada

PRF flagra criança de 9 anos conduzindo carreta em rodovia federal

Policiais Rodoviários Federais abordaram na tarde desta quinta-feira (01), na BR 304, Rio Grande do Norte, na saída de Parnamirim para Macaíba, uma carreta com capacidade para transportar 42 toneladas de carga. O mais inusitado é que o caminhão estava sendo conduzido por uma criança de apenas nove anos. No momento em que a equipe de ronda percebeu o absurdo, o pai do menor ainda tentou trocar de lugar, na tentativa de enganar os PRFs, mas não conseguiu.

Após a abordagem, o motorista, de 45 anos, informou que era de Pernambuco e que teria vindo à Natal para entregar uma carga de mercadorias a um supermercado. Disse ainda que, como o filho estava de férias, resolveu trazê-lo na viagem. Depois de algum tempo, admitiu que tinha entregue o volante do caminhão ao filho.

Diante do flagrante desrespeito ao Código de Trânsito Brasileiro – CTB, o proprietário do veículo sofreu penalidades de multas que somaram R$ 1.760,00, além de ser submetido a Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO, pelo crime previsto no Art. 310 do CTB – Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada e estará sujeito a uma pena de detenção de seis meses a um ano, ou multa.

Shell Lubrificantes divulga mapeamento das estradas do País

A Shell Lubrificantes acaba de lançar uma campanha para divulgar os resultados de um mapeamento da qualidade da pavimentação de cinco das rodovias federais mais movimentadas do país. O objetivo principal é levantar informações para que os profissionais da estrada possam programar suas viagens de forma mais segura.

Para o projeto, a Shell instalou na boleia de cinco caminhões o Ed Estrada, boneco inteligente que detecta irregularidades do asfalto e transmite as informações para um mapa que utiliza a tecnologia do Google maps e do Maplink e está disponível em diversas plataformas.

Todos os buracos são mapeados quando o motorista passa por eles e o boneco, que é do tipo Bobble Head, balança a cabeça. Nesse exato local, aparecem os “pins” no site da Shell, que pode ser acessado tanto por desktops quanto por celular. As informações também estão nos apps Clube Irmão Caminhoneiro Shell e Truckpad.

“Através dessa ação, os caminhoneiros terão acesso ao mapa de buracos e, com isso, terão visibilidade dos piores trechos, podendo se preparar para as viagens”, explica Leila Prati, diretora de Desenvolvimento de Negócios da Shell.

A tecnologia por traz do Ed Estrada consiste em uma placa customizada com GPS e acelerômetro capaz de ler as forças que incidem em seus três eixos enquanto o caminhão circula.

O projeto, criado e desenvolvido pela agência Wunderman, está disponível através do site Shell Ed Estrada, assim como nos vídeos sobre a jornada dos caminhoneiros nos canais digitais da marca: Youtube e Facebook.

As rodovias mapeadas foram escolhidas por meio de uma pesquisa realizada pela Shell no ano passado, no aplicativo Truckpad, desenvolvido exclusivamente para caminhoneiros. O monitoramento foi feito nas BRs 116, 040, 262, 101 e 135. A pesquisa levou em conta a estrada considerada mais perigosa e a mais movimentada. Segundo os entrevistados, a BR 116, que tem 4.513 quilômetros e passa por 10 estados, de norte a sul do país, ficou em primeiro lugar nos dois itens.

“O Brasil tem mais de 1,7 milhão de quilômetros de estradas, em sua maioria com pontos em más condições. E quem mais sofre com isso são os caminhoneiros. A ideia é que o Ed Estrada seja um companheiro de viagens desses heróis do asfalto, alertando sobre os perigos que eles podem encontrar”, explica Fernando Tomeu, diretor de criação da Wunderman.

Fonte: O Carretiro

Comissão aprova regra sobre acostamento em rodovias federais

A Comissão de Viação e Transportes aprovou proposta que torna obrigatória a construção de acostamento nas rodovias federais ou de áreas de estacionamento tão próximas quanto possível. Trata-se do Projeto de Lei 8071/14, do deputado Sandro Alex (PSD-PR), que foi aprovado com modificações.

O texto original determina a construção de acostamento em todas as rodovias federais – tanto nos projetos a serem elaborados quanto nas obras previstas e em execução, em rodovias construídas pelo governo ou concedidas à iniciativa privada. O relator da proposta, deputado Vicentinho Júnior (PR-TO), no entanto, incluiu ressalvas para os casos em que não seja possível construir acostamentos.

Pelo texto aprovado, o acostamento obrigatório é regra geral, mas poderá ser substituído, de forma justificada, por áreas de estacionamento tão próximas quanto for possível, de acordo com a topografia e o volume do tráfego previsto.

O relator argumentou que o relevo do local interfere na possibilidade, ou não, de construção de acostamento. “Nos casos de rodovias construídas em serras, caracterizadas por aclives e declives acentuados e curvas sinuosas, a construção de acostamento pode ser tecnicamente inviável ou mesmo pode corresponder a vultosos custos de execução, nem sempre disponíveis no orçamento federal”, disse.

Outra mudança altera a regra do acostamento para rodovias que atravessam as áreas urbanas. Obrigatório no texto original, o acostamento poderá ser dispensado ou substituído por ciclofaixas a critério do órgão rodoviário com circunscrição sobre a via, desde que a medida seja tecnicamente justificável.

Sanções 

O relator também retirou da proposta a penalização, por improbidade administrativa, do agente público que descumprir a exigência de inclusão do acostamento nos projetos e obras. “Não se pode, portanto, confundir os atos de gestão pública com os atos de improbidade administrativa”, justificou.

Tramitação

A proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser analisada pelo Plenário da Câmara.

Fonte: Agência Câmara Notícias