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Restrição de caminhões na Rota do Sol (RS) passa a valer a partir da próxima sexta-feira

A partir da próxima sexta-feira, caminhões com capacidade acima de 23 toneladas, vazios ou carregados, terão restrição de tráfego na RSC-453 e na RSC-486 (trechos conhecidos como Rota do Sol).

A proibição vale nas sextas-feiras e nos domingos, sempre entre o meio-dia e a meia-noite. Aos sábados e nos demais dias e horários, a passagem dos veículos pesados está liberada. A medida durante o verão.

— A restrição serve para dar mais segurança o fluxo de saída e de volta dos carros de passeio e ônibus para o litoral — explica o comandante do Grupo Rodoviário de Farroupilha, sargento Givanildo Schiavon, responsável pela fiscalização de parte da Rota do Sol.

Também na próxima sexta-feira, ocorre o lançamento da Operação Verão Rota do Sol. O serviço ocorrerá no trajeto entre o viaduto da BR-116, em Caxias do Sul, até a entrada do Túnel da Reversão, em Itati, totalizando 123 quilômetros.

A parceria, firmada entre a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) e órgãos de segurança e prestadores de serviços, fará o atendimento pré-hospitalar de emergência e urgência aos acidentes ocorridos na rodovia.

Fonte: Transvias

Cargas roubadas são vendidas no comércio regular, diz polícia

O motorista de Limeira, no interior de São Paulo, não esquece as horas de terror que passou nas mãos de bandidos que o renderam no dia 20 de junho para roubar a carga de tempero que ele levava para o Rio no caminhão da transportadora. O roubo aconteceu quando descia a Rodovia Presidente Dutra. Cercado por homens armados de fuzis, foi arrastado para o matagal, teve a carga e até a carreta levadas.

Mais de um mês depois, um outro susto. Parte da carga roubada foi localizada em uma conhecida padaria da Barra da Tijuca: o Centro Gastronômico Concha Doce. A apreensão fez parte de uma operação conjunta da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (GAECO) contra.

Só na Concha Doce, os policiais encontraram quatro toneladas de produtos roubados, a maioria cargas interceptadas por traficantes de Costa Barros.

Na casa do empresário Serafim Girão, dono do estabelecimento, a polícia também encontrou carregamentos de isqueiros e de produtos enlatados roubados. Essas mercadorias haviam sido roubadas na Vila Leopoldina, em São Paulo, em dezembro de 2015, e localizadas na garagem da casa do empresário, no Itanhangá. Girão teve a prisão revogada e responde ao processo em liberdade. De acordo com as investigações, Girão utilizava notas fiscais de uma empresa de fachada para dar uma aparência de legalidade às mercadorias que guardava. As notas trazem o valor do ICMS que teria sido pago, mas, de acordo com a polícia, não têm validade. Investigadores dizem que, além de ser receptador de mercadorias roubadas, Serafim Girão também atuava como distribuidor dos produtos.

EMPRESAS OBSCURAS

Entre as notas apreendidas estão a da empresa Marco Antonio Distribuidora de Alimentos, que funcionaria na Rua Dr. Luiz Sobral 518, em Tomazinho, São João de Meriti. O GLOBO foi até o local, mas não conseguiu localizar o endereço. Moradores afirmaram desconhecer a existência de uma empresa distribuidora na região. O jornal também tentou contato com Girão, que não foi localizado.

— Mesmo quando presos em flagrante, os receptadores são soltos devido à lei, que é muito branda. Os que utilizam o comércio formal para revender mercadorias roubadas, embora sejam criminosos, também não sofrem sanções administrativas por isso — afirmou o titular da DRRFC, Maurício Mendonça, que defende que os serviços de fiscalização dos municípios, do estado e da Receita Federal deveriam atuar para suspender ou até cassar a licença destas empresas.

O diretor de segurança do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários e Logística do Rio de Janeiro, coronel Venâncio Moura, também defende o fechamento desses estabelecimentos:

— Na quarta-feira passada, nos reunimos com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em Brasília, para pedir apoio a um projeto de lei que prevê a cassação do CNPJ de empresas flagradas com mercadorias roubadas, seja para o comércio seja para a fabricação de produtos — afirmou Moura.

Só este mês a DRRFC realizou cinco prisões em flagrante por receptação. Durante o ano, foram instauradas 69 investigações, 47 delas com flagrantes. Durante a operação “Sufoco”, realizada pela DRRFC, na última quarta-feira, para coibir o roubo de cargas, policiais prenderam em flagrante, na localidade conhecida como Pedra Rasa, no Complexo do Chapadão, o comerciante Sandro Roberto Lopes dos Santos, de 42 anos. Ele foi autuado na 38ª Delegacia de Polícia (Irajá)por crime de receptação qualificada de produto de roubo.

Levado em audiência de custódia, desta vez ele teve a prisão convertida em preventiva. Em sua decisão, o juiz Thomaz de Souza e Melo afirmou que “o crime praticado é de natureza grave, indicando, em princípio, que é necessária a manutenção da custódia cautelar do acusado como garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal”.

MEDO DE VIR AO RIO

O motorista de Limeira, cuja carga roubada foi parar na padaria da Barra, critica a impunidade nesses casos:

— Eu não entendo direito por que não são punidos (os comerciantes). Quando eu comecei a trabalhar com carga há sete anos, eu gostava muito de ir para o Rio, mas este ano a coisa mudou. Fui assaltado já duas vezes. Agora, se depender de mim, não trabalho mais lá. Quando o patrão diz que tem carga para o Rio, me dá até dor de barriga.

Nesta segunda-feira, a Polícia recuperou parte da carga de celulares roubados no último domingo de um caminhão na Rodovia Presidente Dutra, em Caxias.

Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que nesta terça-feira (13) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

13/12/2016

De 19h às 4h30

BR-364

498

499

Cuiabá

13/12/2016

BR-364

476

478

Cuiabá

13/12/2016

BR-163

609

611

Nova Mutum

13/12/2016

BR-163

823

826

Marginal Sul de Sinop

13/12/2016

BR-163

823

826

Marginal Norte de Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Para brasileiros, investimento em rodovias é prioritário para sair da crise

Para 68% dos brasileiros, o crescimento do país depende da união do poder público e da iniciativa privada no setor de infraestrutura, sendo que 98% da população avalia o segmento rodoviário como prioritário. Os dados constam na pesquisa “Investimento pela Lógica do Cidadão” encomendada pelo Valor Econômico ao Instituto de Pesquisas Locomotiva.

O estudo mostrou ainda que 81% dos entrevistados acreditam que o Brasil precisa de investimento no setor para se desenvolver, porém a maioria entende que o governo tem áreas mais sensíveis e emergenciais, como a saúde, a educação e a segurança pública. Conforme o estudo, somente 2% dos entrevistados entendem que investimentos públicos devem priorizar a área a infraestrutura à despeito destas outras.

Na avaliação do presidente do Instituto, Renato Meireles, os números demonstram que a população tem a percepção da necessidade de melhorar a infraestrutura e vê na parceria com a iniciativa privada uma saída. A declaração foi dada durante a apresentação dos dados em evento promovido pelo Valor.

O diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, concorda que a união do público e privado para o fortalecimento e desenvolvimento nacional, especialmente quando o assunto é infraestrutura. Destaca que o Brasil tem extensão territorial muito grande e com muitas deficiências, impossibilitando que o governo consiga sanar sozinho os problemas do setor.

Vaz pontua que uma proposta de parceria com o setor privado é conceder a este segmento rodovias mais movimentadas e que podem gerar renda, enquanto o poder público se concentra em garantir melhorias para rodovias com volume menor de tráfego, mas que precisam assistir à população que delas dependem.

“Não existe outra forma de melhorar o cenário nacional, que não seja a parceria entre o poder público e a iniciativa privada. Porém, alguns pontos precisam ser revistos, como a manutenção da cobrança de impostos em segmentos que estão sob a responsabilidade da iniciativa privada. Essa isenção do imposto poderia ser revertida em barateamento da tarifa do pedágio, por exemplo”.

Diante das condições financeiras do Brasil, o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e especialista em Logística, Eldemir Pereira de Oliveira, também vê no envolvimento do poder público e da iniciativa privada uma forma de crescimento da economia. “Setores relacionados à infraestrutura podem ser repassados ao privado, enquanto o governo se concentra com questões voltadas à gestão”.

O gestor de Relacionamentos da Concessionária Rota do Oeste, Fábio Abritta, destaca que o envolvimento do setor privado no desenvolvimento das rodovias do país é uma realidade há décadas nos grandes centros e vem ganhando espaço no interior do Brasil, que ganha muito com isso. Frisa que atualmente, Mato Grosso é um dos estados mais promissores, com grande representatividade na economia nacional e começou a seguir o caminho dos grandes centros.

Os impactos e melhorias do envolvimento do setor privado em rodovias de Mato Grosso foram divulgados recentemente pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), por meio da 20ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. O estudo demonstra a evolução registrada no segmento nos últimos três anos, principalmente na BR-163, que passou a ser de reponsabilidade da Rota do Oeste, em 2014.

O relatório classifica 43% do segmento federal como ótimo (13,7%) ou bom (29,3%) em 2016, enquanto no ano de 2013 somente 15,7% dessas rodovias apresentavam uma das duas classificações, sendo 0,8% avaliado como ótimo e 14,9%, como bom.

O entendimento da população quanto a necessidade do envolvimento da iniciativa privada no setor, conforme demonstrado na pesquisa realizada “Investimento pela Lógica do Cidadão”, é reafirmado pelo relatório da CNT. O documento aponta que em meio às dificuldades do governo em aplicar os recursos necessários das rodovias, “as concessões têm sido fundamentais para promover a melhoria do País”, descreve trecho do material.

Emprego – Outro destaque da pesquisa “Investimento pela Lógica do Cidadão” é a influência do setor de Infraestrutura na geração de empregos. No entendimento de 69% dos entrevistados, o desenvolvimento da área, que tem como prioridade as rodovias, é importante para a criação de vagas.

Para a economista Suely Costa Campos, o entendimento da maioria dos entrevistados é correto. Ela pontua que obras dessa natureza costumam ser de grande porte e empregam centenas de pessoas, movimentando a economia. “Um exemplo claro desse impacto foram as obras da Copa, que atraíram pessoas de outros estados e até mesmo de outros países para o Brasil”.

O professor da UFMT explica que a geração de empregos é uma consequência natural do segmento, que passa a contratar mais quando tem obras em andamento, além de sublocar serviços diversos, que por sua vez, também criam postos de trabalho. “Temos que ter um olhar cuidadoso para um setor que emprega tanto e garante tantos benefícios para a sociedade”, lembra Pereira.

No pico das obras de duplicação, a Rota do Oeste chegou a empregar 5 mil pessoas. Atualmente, a Rota do Oeste emprega 1.555 trabalhadores de forma direta e indireta. Os funcionários atuam na parte administrativa e operacional da Concessionária, além de prestarem serviços na recuperação e conserva da BR-163.

Pesquisa – Encomendada pelo Valor Econômico ao Instituto de Pesquisa Locomotiva, os pesquisadores ouviram 1.157 homens e mulheres com 16 anos ou mais em todas as regiões do país entre os dias 11 e 16 de novembro. Conforme o jornal, o estudo foi realizado com a finalidade de conhecer a opinião dos brasileiros sobre os desafios para o crescimento da economia, a percepção sobre a infraestrutura nacional e a necessidade de investimentos.

Fonte: Rota do Oeste

Comissão irá discutir circulação de bitrens e rodotrens na região Sul

Empresários do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) da região da Amurel decidiram criar uma comissão para discutir junto ao Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Polícia Rodoviária Estadual e deputados estaduais a liberação para a circulação de caminhões bitrens e rodotrens na região que liga os municípios de Gravatal, São Ludgero, Braço do Norte, Orleans, Urussanga e região.

Para os empresários, a proibição tem gerado inúmeros problemas e custos devido as multas. Eles apontam que a não circulação dos bitrens e rodotrens nas rodovias estaduais da região tem causado prejuízos econômicos para os municípios. A liberação se tornou uma necessidade não apenas para as empresas de TRC como também da agroindústria, indústria e outras.

A comissão fará um levantamento do impacto negativo na economia da região devido a proibição destes tipos de veículos não circularem nas rodovias estaduais. A empresa Librelato já possui um estudo dos veículos e disponibilizará para contribuir com o relatório a ser entregue as autoridades competentes.

O presidente do SETRAM (Sindicato das Empresas de Logística e TRC da Região da Amurel), Riberto Lima, enfatizou que já houve uma discussão inicial sobre o assunto com a diretoria da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc). Ele destacou que tanto o sindicato que ele comanda, quanto a Federação e o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Sul de Santa Catarina (Setransc), representado na reunião pelo secretário executivo Luiz Claudio Honorato, apoiam o pleito dos empresários.

O próximo passo da comissão será compilar as informações para, em seguida, agendar uma reunião com os órgãos reguladores e de fiscalização do transporte no Estado. A sugestão é que o encontro ocorra na sede da Fetrancesc em Florianópolis.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Motoristas devem estar atentos aos desvios na Serra das Araras/RJ

Entre os dias 11 e 18 de dezembro, das 6h às 15h, a CCR NovaDutra realizará obras de recuperação de pavimento e pintura de faixas na pista de descida da Serra das Araras (sentido Rio de Janeiro), do km 227 ao km 219, entre os municípios de Piraí e Paracambi (RJ).

Durante os trabalhos, a pista de descida no sentido Rio de Janeiro será interditada e o tráfego será desviado para a pista de subida da Serra das Araras, que vai operar em mão dupla. A Concessionária alerta que, em função das obras, o tráfego pode ficar lento no trecho no período de desvio. É importante que o motorista tenha atenção e respeite a sinalização e o limite de velocidade de 40 km/h na passagem pela mão dupla, onde a ultrapassagem é proibida.

Fonte: Portal O Carreteiro

Rodovias ruins aumentam consumo de diesel e geram prejuízo de R$ 2,3 bi

As condições precárias das rodovias devem gerar um prejuízo, aos transportadores, de R$ 2,34 bilhões em 2016, somente devido ao consumo desnecessário de mais de 700 milhões de litros de diesel. Esse valor leva em consideração a qualidade do pavimento, item que apresentou problemas em 48,3% da extensão avaliada na Pesquisa CNT de Rodovias 2016.

De acordo com o estudo da Confederação Nacional do Transporte, o desperdício de diesel dos veículos de carga que transitam onde o asfalto tem problemas é, em média, de 5%. Isso se deve ao aumento das frenagens e acelerações.

Outro problema é o aumento das emissões de poluentes. A estimativa da CNT é de que essa queima de diesel excedente contribua para a emissão desnecessária de 2,07 megatoneladas de CO2 neste ano.

O cálculo da Confederação sobre o desperdício de combustível leva em consideração a previsão de consumo em 2016 e o preço médio de revenda do diesel comum, R$ 3,015 o litro (média de janeiro a agosto de 2016). A média de consumo anual é uma estimativa do Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2011.

Agência CNT de Notícias

Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que nesta  segunda-feira (05) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Segunda-feira (05)

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

05/12/2016

De 19h às 4h30

BR-070

514

516

Várzea Grande

05/12/2016

De 19h às 4h30

BR-364

505

512

Jangada / Rosário Oeste

05/12/2016

BR-070

512

514

Várzea Grande

05/12/2016

BR-163

677

679

Lucas do Rio Verde

05/12/2016

BR-163

715

716

Sorriso

05/12/2016

BR-163

729

730

Sorriso

05/12/2016

BR-163

760

769

Sorriso

05/12/2016

BR-163

780

795

Vera

Fonte: Rota do Oeste

DNIT deve reparar BR 158 em MS e instalar pesagem de caminhões

O Ministério Público Federal em Três Lagoas (MPF/MS) conseguiu decisão judicial que determina que o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) realize reparos e manutenção na BR 158, no trecho entre Paranaíba e Aparecida do Taboado, na região leste de Mato Grosso do Sul.

Segundo o MPF/MS, a autarquia, responsável pelas estradas federais do país, deve realizar obras de reparo e conservação do pavimento, iluminação horizontal e vertical e do acostamento da BR 158. Também deve ser instalada base de operação de equipamentos de pesagem para veículos de carga. O DNIT tem 180 dias para cumprir a determinação, sob pena de multa diária de R$ 15 mil.

O trecho de 54 km é objeto de inquérito civil desde 2014. “Neste tempo, já foram expedidos diversos ofícios e duas recomendações ao DNIT, que descumpriu todas as determinações. À notificação inicial do problema, foram juntando-se reclamações dos usuários da rodovia, matérias jornalísticas e relatórios da Polícia Rodoviária Federal. Todos dão conta da crescente precarização das condições da rodovia, que recebe, além de veículos de passeio, tráfego de caminhões de carga”, diz o MPF.

O MPF ajuizou ação civil pública em março deste ano, com pedido de liminar, para que a autarquia fosse obrigada a tornar a BR 158 trafegável com segurança. A decisão que atendeu os pedidos foi deferida em 7 de outubro, chegando para conhecimento do MPF em 11 de novembro.

A BR 158, no trecho entre Aparecida do Taboado e Paranaíba, está localizada em região de alta concentração industrial e possui elevado fluxo de carros e caminhões. A extensão foi considerada de “baixíssima qualidade” pela Polícia Rodoviária Federal, que classifica a manutenção da via como “deficiente”.

O excesso de peso é um dos principais fatores da decomposição da rodovia e contribui para o surgimento de buracos e o afundamento da pista. De acordo com inspeções da PRF, a BR 158 possui várias extensões comprometidas, com ondulações, elevações, desníveis e buracos.

Fonte: Globo Rural

Pedágio fica até 13% mais caro no Paraná

O reajuste do pedágio, que passa a valer a partir do dia 1.º de dezembro, foi definido em 4% e 13%. O índice de reposição anual ficou entre 4,04% e 5,19%, usando como base uma fórmula própria, que leva em consideração as variações de preços de produtos e serviços do setor de obras rodoviárias.

O porcentual ficou abaixo da inflação no período, que foi de 7,87%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA). Contudo, as tarifas praticadas pelas concessionárias Viapar, Caminhos do Paraná e Econorte serão reajustadas acima desse valor, em função de acordos firmados pelo governo estadual para compensar obras feitas pelas empresas que não estavam em contrato.

Os valores foram calculados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) e homologados pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar). As tarifas da Rodonorte e da Ecovia subirão 4%, da Ecocataratas, 5%, da Viapar, 10%, da Caminhos do Paraná, 11% e da Econorte, 13%.

O preço para automóveis de passeio no pedágio da BR-277 entre Curitiba e o Litoral do Paraná passará de R$ 18 para R$ 18,70. A praça mais cara do Paraná é em Jataizinho, no Norte Pioneiro, com tarifa de R$ 21 para carros. O valor-base da reposição inflacionária – entre 4 % e 5% – ficou dentro do patamar praticado nos últimos cinco anos. O que costuma destoar na conta são os chamados degraus tarifários: quando as concessionárias ganham o direito de aplicar reajuste maior, por causa da inclusão de obras no contrato e do pagamento de débitos anteriores, como atrasos na autorização de reajustes anuais.

Foram acordos como esse que fizeram a Econorte tomar da Ecovia o posto de pedágio mais caro do Paraná. Até antes dos aditivos, a ligação em Curitiba e Matinhos era a mais “salgada”. Mas em 2014, o governo estadual alterou os termos do contrato de concessão, após acordo com a empresa do Norte Pioneiro. O aumento aplicado à tarifa foi para compensar supostos prejuízos que a concessionária teria acumulado ao longo dos anos com reajustes anuais que foram atrasados por brigas judiciais e por obras pontuais que foram feitas e não foram consideradas na hora de calcular os investimentos realizados, além de outros aspectos. O argumento para a realização do acordo com a concessionária era que estava se formando um passivo jurídico – que poderia ser cobrado de uma só vez ao fim do contrato, em 2022.

FONTE: Caminhões e Carretas