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Ministro da Infraestrutura confirma criação de pontos de parada nas estradas

Ao realizar a entrega de mais uma rodovia duplicada em Goiás, a BR-050 entre Catalão (GO) e Cristalina (GO), o Ministro de Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas reforçou o anúncio de medidas benéficas aos caminhoneiros.

Entre as medidas, que já haviam sido anunciadas pelo ministro e pelo Presidente Jair Bolsonaro, está a criação do Documento Eletrônico do Transporte, que começará a ser testado no Espírito Santo neste mês, e que acaba com a figura do atravessador de cargas, um dos maiores gargalos para os caminhoneiros autônomos, já que o atravessador fica com boa parte dos valores do frete.

Também foram reforçados os anúncios de manutenção e investimento em rodovias, como vem sendo feito pelo governo federal, e também a criação das cooperativas de caminhoneiros autônomos, que trará mais facilidades para os caminhoneiros conseguirem fretes melhores, com redução de custos inerentes ao transporte.

Mas um dos anúncios mais esperados pelos caminhoneiros é o da criação dos pontos de parada, que serão construídos em parcerias com empresas e com concessionárias de rodovias, oferecendo estrutura adequada para os caminhoneiros descansarem com segurança. De acordo com o ministro, o primeiro ponto de parada poderá ser construído na cidade de Catalão, em Goiás.

Estado de São Paulo receberá investimento para modernização de rodovias

O governo do Estado de São Paulo anunciou que realizará um investimento de R$ 506 milhões para modernizar 33 rodovias.

Em anuncio realizado na segunda-feira (02), o governo do Estado de São Paulo divulgou investimento de R$ 506,3 milhões para obras de modernização e recuperação de rodovias estaduais e estradas vicinais. Além de 33 rodovias paulistas, administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), mais 40 estradas sob administração municipal também serão contempladas.

No evento, o governador também autorizou o DER a transferir R$ 754 mil para o Fundo de Incentivo à Segurança Pública (FISP). O montante será destinado à aquisição de viaturas para a Polícia Militar Rodoviária.

Os investimentos na recuperação e modernização das rodovias serão de R$ 390 milhões. Já as estradas vicinais ficarão com R$ 116,3 milhões, incluindo a contrapartida das Prefeituras no total de R$ 16,3 milhões.

Os editais de licitação para contratar as obras nas rodovias estaduais serão publicados a partir do próximo dia 3 de abril. O processo licitatório correrá na modalidade Concorrência Menor Preço. No total, 936,6 quilômetros de rodovias e vicinais serão contemplados pelo pacote.

Além de recuperação do pavimento asfáltico e implantação de nova sinalização, também serão construídas duas novas pontes. Uma estrada, atualmente em terra, será pavimentada. O DER executará ainda serviços de perenização, melhorias no sistema de drenagem e recuperação de erosões.

Segundo o governo do Estado, as obras beneficiarão mais de 7,8 milhões de habitantes diretamente em 99 municípios.

Lista de locais contemplados

Rodovia Índio Tibiriçá (SP 031) entre São Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Pires e Suzano: recuperação de pavimento.

Rodovia Emilio Amadei Beringhs (SP 062), em Taubaté: recuperação de pavimento.

SP 073, em Salto: recuperação de pavimento.

Rodovia Nilo Máximo (SP 077), entre Jacareí e Salesópolis: recuperação de pavimento. Entre Santa Branca e Salesópolis será feita a pavimentação do trecho em terra.

Rodovia Prefeito Aziz Lian (SP 107), entre Amparo e Santo Antônio da Posse: recuperação de pavimento.

Rodovia Vicente Palma (SP 129), entre Tatuí e Boituva: recuperação de pavimento.

Rodovia Lázaro Cordeiro de Campos (SP 147), em Bofete: recuperação de pavimento.

Rodovia Deputado Nagibi Chaibi (SP 167), em Mogi Mirim: recuperação de pavimento.

Rodovia Geraldo de Barros (SP 191), entre Botucatu e São Manuel: recuperação de pavimento.

Rodovia Dr. Américo Piva (SP 197) entre Brotas e Torrinha: recuperação de pavimento.

Rodovia Prefeito Casimiro Teixeira/Ivo Zanela (SP 222), entre Miracatu e Iguape: recuperação de pavimento.

SP 226 entre Pariquera Açu e Cananéia: recuperação de pavimento.

Rodovia Pedro Rodrigues Garcia/Eduardo Saigh (SP 249), entre Ribeirão Branco e Itapeva: recuperação de pavimento.

Rodovia Deputado Cunha Bueno/Deputado João Bravo Caldeira (SP 253), entre Guariba, Caconde e Tapiratiba: recuperação de pavimento.

Rodovia Antonio Barbieri/Deputado Aldo Lupo (SP 257), entre Américo Brasiliense, Santa Lúcia e Rincão: recuperação de pavimento.

Rodovia Angelo Cavalheiro (SP 271), entre Cravinhos e Serrana: recuperação de pavimento.

Rodovia Armando de Salles Oliveira/Waldemar Lopez Ferraz (SP 322), entre Icém, Orindiúva e Paulo de Faria: recuperação de pavimento.

Rodovia Lourival Lindourio de Faria (SP 344), entre São Sebastião da Grama e Caconde: recuperação de pavimento.

Rodovia Antonio Bruno/Juca de Almeida (SP 373), entre Colina e Severínia: recuperação de pavimento.

Rodovia Miguel Gantus (SP 383), entre Herculândia e Queiroz: recuperação de pavimento e implantação de nova ponte em Herculândia.

Rodovia Luiz Delbem (SP 423), entre Nova Granada e Palestina: recuperação de pavimento.

Rodovia Brigadeiro Eduardo Gomes (SP 457), entre Bastos e Iacri: recuperação de pavimento.

Rodovia Julio Budiski (SP 501), entre Flora Rica e Irapuru: recuperação de pavimento.

Rodovia João Guimarães (SPA 104/079), acesso a Salto de Pirapora: recuperação de pavimento.

Rodovia Doutor João Paulo de Andrade Figueira (SPA 112/270), acesso a Araçoiaba da Serra: recuperação de pavimento.

Rodovia SPA 182/333, no acesso a Itápolis: recuperação de pavimento.

Rodovia Sonia Sivolani Simonai (SPA 341/310), ligação entre Taquaritinga e Cândido Rodrigues: recuperação de pavimento.

Rodovia Engenheiro Geraldo Mantovani (SP 360), em Lindóia: nova ponte.

Rodovia Sebastião Ferraz de Camargo Penteado (SP 250), em Ribeira: drenagem e recuperação de erosões.

Rodovia SPA 251/342, em Águas da Prata: recuperação de erosões.

Rodovia Manoel Hyppólito Rego (SP 055), em Mongaguá: drenagem e recuperação de erosões.

Rodovia SP 211, entre São José do Rio Pardo e Divinolândia: perenização.

Rodovia Percy Waldir Semeghini (SP 543), entre Fernandópolis, Guarani D’Oeste e Ouroeste: recuperação do pavimento.

Municípios que receberão recursos para obras em vicinais

Águas de Santa Bárbara, Andradina, Apiaí, Barra Bonita, Barra do Chapéu, Bastos, Botucatu, Brodowski, Cabrália Paulista, Caconde, Cristais Paulista, Cruzália, Cruzeiro, Dois Córregos, Fernandópolis, Ferraz de Vasconcelos, Gastão Vidigal, Guareí, Iperó, Itaóca, Jacareí, José Bonifácio, Jundiaí, Mairinque, Marília, Monções, Morro Agudo, Nipoã, Novo Horizonte, Oscar Bressane, Peruíbe, Pilar do Sul, Piracicaba, Quadra, Rio Claro, Santa Branca, Santo Antônio do Aracanguá, Santo Antônio do Pinhal, São José dos Campos, Sorocaba, Tietê, Ubirajara, Votorantim e Votuporanga.

Fonte: Pé na Estrada

Para brasileiros, investimento em rodovias é prioritário para sair da crise

Para 68% dos brasileiros, o crescimento do país depende da união do poder público e da iniciativa privada no setor de infraestrutura, sendo que 98% da população avalia o segmento rodoviário como prioritário. Os dados constam na pesquisa “Investimento pela Lógica do Cidadão” encomendada pelo Valor Econômico ao Instituto de Pesquisas Locomotiva.

O estudo mostrou ainda que 81% dos entrevistados acreditam que o Brasil precisa de investimento no setor para se desenvolver, porém a maioria entende que o governo tem áreas mais sensíveis e emergenciais, como a saúde, a educação e a segurança pública. Conforme o estudo, somente 2% dos entrevistados entendem que investimentos públicos devem priorizar a área a infraestrutura à despeito destas outras.

Na avaliação do presidente do Instituto, Renato Meireles, os números demonstram que a população tem a percepção da necessidade de melhorar a infraestrutura e vê na parceria com a iniciativa privada uma saída. A declaração foi dada durante a apresentação dos dados em evento promovido pelo Valor.

O diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, concorda que a união do público e privado para o fortalecimento e desenvolvimento nacional, especialmente quando o assunto é infraestrutura. Destaca que o Brasil tem extensão territorial muito grande e com muitas deficiências, impossibilitando que o governo consiga sanar sozinho os problemas do setor.

Vaz pontua que uma proposta de parceria com o setor privado é conceder a este segmento rodovias mais movimentadas e que podem gerar renda, enquanto o poder público se concentra em garantir melhorias para rodovias com volume menor de tráfego, mas que precisam assistir à população que delas dependem.

“Não existe outra forma de melhorar o cenário nacional, que não seja a parceria entre o poder público e a iniciativa privada. Porém, alguns pontos precisam ser revistos, como a manutenção da cobrança de impostos em segmentos que estão sob a responsabilidade da iniciativa privada. Essa isenção do imposto poderia ser revertida em barateamento da tarifa do pedágio, por exemplo”.

Diante das condições financeiras do Brasil, o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e especialista em Logística, Eldemir Pereira de Oliveira, também vê no envolvimento do poder público e da iniciativa privada uma forma de crescimento da economia. “Setores relacionados à infraestrutura podem ser repassados ao privado, enquanto o governo se concentra com questões voltadas à gestão”.

O gestor de Relacionamentos da Concessionária Rota do Oeste, Fábio Abritta, destaca que o envolvimento do setor privado no desenvolvimento das rodovias do país é uma realidade há décadas nos grandes centros e vem ganhando espaço no interior do Brasil, que ganha muito com isso. Frisa que atualmente, Mato Grosso é um dos estados mais promissores, com grande representatividade na economia nacional e começou a seguir o caminho dos grandes centros.

Os impactos e melhorias do envolvimento do setor privado em rodovias de Mato Grosso foram divulgados recentemente pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), por meio da 20ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. O estudo demonstra a evolução registrada no segmento nos últimos três anos, principalmente na BR-163, que passou a ser de reponsabilidade da Rota do Oeste, em 2014.

O relatório classifica 43% do segmento federal como ótimo (13,7%) ou bom (29,3%) em 2016, enquanto no ano de 2013 somente 15,7% dessas rodovias apresentavam uma das duas classificações, sendo 0,8% avaliado como ótimo e 14,9%, como bom.

O entendimento da população quanto a necessidade do envolvimento da iniciativa privada no setor, conforme demonstrado na pesquisa realizada “Investimento pela Lógica do Cidadão”, é reafirmado pelo relatório da CNT. O documento aponta que em meio às dificuldades do governo em aplicar os recursos necessários das rodovias, “as concessões têm sido fundamentais para promover a melhoria do País”, descreve trecho do material.

Emprego – Outro destaque da pesquisa “Investimento pela Lógica do Cidadão” é a influência do setor de Infraestrutura na geração de empregos. No entendimento de 69% dos entrevistados, o desenvolvimento da área, que tem como prioridade as rodovias, é importante para a criação de vagas.

Para a economista Suely Costa Campos, o entendimento da maioria dos entrevistados é correto. Ela pontua que obras dessa natureza costumam ser de grande porte e empregam centenas de pessoas, movimentando a economia. “Um exemplo claro desse impacto foram as obras da Copa, que atraíram pessoas de outros estados e até mesmo de outros países para o Brasil”.

O professor da UFMT explica que a geração de empregos é uma consequência natural do segmento, que passa a contratar mais quando tem obras em andamento, além de sublocar serviços diversos, que por sua vez, também criam postos de trabalho. “Temos que ter um olhar cuidadoso para um setor que emprega tanto e garante tantos benefícios para a sociedade”, lembra Pereira.

No pico das obras de duplicação, a Rota do Oeste chegou a empregar 5 mil pessoas. Atualmente, a Rota do Oeste emprega 1.555 trabalhadores de forma direta e indireta. Os funcionários atuam na parte administrativa e operacional da Concessionária, além de prestarem serviços na recuperação e conserva da BR-163.

Pesquisa – Encomendada pelo Valor Econômico ao Instituto de Pesquisa Locomotiva, os pesquisadores ouviram 1.157 homens e mulheres com 16 anos ou mais em todas as regiões do país entre os dias 11 e 16 de novembro. Conforme o jornal, o estudo foi realizado com a finalidade de conhecer a opinião dos brasileiros sobre os desafios para o crescimento da economia, a percepção sobre a infraestrutura nacional e a necessidade de investimentos.

Fonte: Rota do Oeste

Governo reserva até R$ 5 bi para manutenção de rodovias em 2017

O Ministério dos Transportes terá, em 2017, entre R$ 4,8 bilhões e R$ 5 bilhões para manutenção de rodovias administradas pela União. “Este é o compromisso do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) 2017”, disse, a pasta, à Agência CNT de Notícias.

O governo também afirma que já possui a relação preliminar das obras prioritárias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no que se refere à infraestrutura de transportes. A definição de uma lista com os projetos mais importantes foi solicitada pelo presidente, Michel Temer. O objetivo é direcionar os recursos para concluir as ações em estágio mais avançado de desenvolvimento e cujo valor não ultrapasse R$ 10 milhões. O Ministério não divulgou a relação e destaca que algumas obras estão em fase final de validação pela pasta. Sobre as concessões rodoviárias, ainda não há data para lançamento de novos editais, já que o governo analisa mudanças no modelo de concessões. O Ministério dos Transportes alega que “ainda estão em discussão possíveis propostas de edital para 2016”.

Conforme a Pesquisa CNT de Rodovias 2015, 65,9% da extensão de rodovias públicas apresenta algum tipo de deficiência no estado geral. O estudo analisou 80,9 mil quilômetros de rodovias administradas por órgãos públicos, dos quais 67,2 mil são rodovias federais. Na avaliação, 38,7% dos trechos foram classificados como regulares; 19,4% como ruins e 7,8% como péssimos. O estudo demonstra que 81,2% da extensão tem problemas na geometria; 60,2%, na sinalização; 55,4% no pavimento.

Entre os trechos concedidos (19,8 mil quilômetros foram analisados no estudo), 78,3% da extensão teve o estado geral classificado como ótimo ou bom. Apenas 21,7% foram classificados como regulares, ruins ou péssimos.

Já o Plano CNT de Transporte e Logística aponta que são necessários, ao menos, R$ 361,6 bilhões para as intervenções em infraestrutura rodoviária que eliminariam gargalos logísticos do país.

Fonte: Blog do Caminhoneiro