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Cinco marcas de Arla 32 tem registro suspenso pelo Inmetro

O Inmetro (Instituto Nacional de Metodologia, Qualidade e Tecnologia) identificou durante vistorias no mercado que cinco marcas de Arla 32 apresentavam problemas. Como consequência, os registros dos agentes redutores foram suspensos ou cancelados.

As empresas autuadas não podem comercializar os produtos e devem retirá-los do mercado. As marcas penalizadas foram Air Clean e MaxxiAir, da Rodoquimica, de Taquari (RS), Force 32 envasilhado, da Force Química, de Votorantim (SP), MIL32 Granel, da Mil Química, de Betim (MG) e Fuel Clean, da Arla Brasil, de Três Coroas (RS).

A Afeevas (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul) tem acompanhado e promovido diversas iniciativas para combater irregularidades em relação à qualidade do Arla 32 e reforça a necessidade de mais participação dos Organismos de Certificação de Produto (OCPs).

A associação recomenda ainda que os motoristas verifiquem a procedência do Arla 32 utilizado e utilizem apenas marcas reconhecidas no mercado, pois produtos com ou sem o selo do Inmetro não têm garantia de qualidade e podem não atender as especificações e nunca devem ser utilizados, uma vez que podem causar grandes prejuízos aos veículos e motoristas.

“O cenário é preocupante e exige que medidas mais incisivas sejam adotadas. É preciso que os órgãos de certificação também acompanhem de perto e com rigor para não permitir que produtos irregulares cheguem até o mercado lesando os consumidores”, comenta Elcio Farah, direto adjunto da Afeevas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Checagem gratuita de caminhões será realizada na Rodovia Castello Branco

Nos próximos dias 17 e 18 de maio será promovida mais uma edição do Caminhão 100%. A ação será realizada na Rodovia Castello Branco, no km 57 (sentido São Paulo). A iniciativa, desenvolvida pelo GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, em parceria com o Grupo CCR, com o Programa Estrada para Saúde, tem como objetivo a checagem das condições de diversos componentes mecânicos, de segurança e de emissões dos caminhões, bem como a conscientização dos motoristas sobre a manutenção preventiva.

A ação, que completa sete anos, iniciou na Rodovia Presidente Dutra, ampliando-se para a Rodovia Castello Branco, em junho de 2013. No programa, os motoristas que participam das avaliações gratuitas recebem um relatório com o resultado dos itens checados, apontando o estado de cada componente.

No mês de junho, a avaliação do programa Caminhão 100% acontecerá nos dias 21 e 22 de junho, no mesmo local.

Fonte: O Carreteiro

7 dicas para escolher bem um caminhão usado

1 – Local
Escolher locais seguros e confiáveis para realizar a compra do caminhão seminovo, para evitar problemas futuros e não haver prejuízos.
2-Avaliação
A avaliação não deve ser apenas visual e sonora – no caso do motor – o comprador deve estar atento ao respiro, que nesse caso (motores a diesel usados) emite uma certa quantidade de fumaça a qual deve ser grande.

3- Vazamentos
Observar se há vazamentos de água e óleo. No caso do câmbio, pode ser utilizada uma técnica específica para testar os sincronizados, se as marchas “escapam” e também ficar atento a barulhos e “choros” como se costuma dizer. No caso dos diferenciais, a atenção se volta a folgas e barulhos.

4- Conhecimento
Verificar a forma como o veículo trabalha e tipo de serviço realizado

5-Documentação  
O comprador deve desconfiar de preços milagrosos, pois na maioria das vezes veículos oferecidos são comprados de empresas falidas ou de pessoas físicas com alto endividamento. Essas situações podem acarretar em bloqueio judicial da documentação, problemas, enfim, que podem demorar meses ou até mesmo anos para serem resolvidos.

6-Cuidado com os negócios
Não se pode criar uma regra na qual cada caminhão tem um valor fixo de acordo com modelo e ano. Muitas vezes um veículo de má procedência que sendo oferecido por preço abaixo do valor de mercado, pode exigir reparos que vão custar mais do que o dobro do valor pago para que o veículo fique em ordem.

7-Atenção com a manutenção
Importante observar que um veículo com alta quilometragem e boa manutenção, com operação dentro das especificações do fabricante, com certeza é superior a outro com quilometragem baixa, porém com manutenção e operação inadequados.

Fonte:  O Carreteiro

Os brutos também amam: saiba quais cuidados tomar na hora de lavar seu caminhão.

Pode não parecer, mas na hora de dar aquele banho no seu companheiro de estrada, é importante tomar algumas precauções e usar produtos específicos que garantam um bom desempenho, sem agredir a lataria.

Para ajudar você nesse trabalho, separamos três dicas que farão toda a diferença na hora de deixar seu caminhão com jeitinho de novo!

1. Atento aos detalhes

Para finalizar, aplique uma camada de cera, limpe bem as áreas mais escondidas, como as dobradiças, e coloque um pouco de óleo anti-ferrugem nos pontos em que for necessário. São os pequenos detalhes que fazem a diferença na hora de deixar seu bruto com tudo em cima!
2. Maciez é a alma do negócio

Escolha sempre esponjas e panos macios. Isso vai ajudar você a remover as sujeiras mais profundas sem danificar a pintura. Na hora de aplicar os produtos, faça sempre movimentos circulares e suaves.
3. Cada produto no seu lugar

Evite usar produtos de limpeza que não sejam específicos para a lavagem de veículos. Detergentes, removedores ou desinfetantes devem passar longe da sua lataria! Lojas especializadas costumam ter diversas opções de ceras e outros materiais direcionados para a lavagem de caminhões, mas caso você não os encontre, o mais indicado é usar apenas água e sabonete neutro.

Fonte: Blog do Caminhão

Caminhões sem manutenção podem levar risco às estradas

Nas estradas, o perigo é a carga pesada. Caminhoneiros estão deixando de fazer a manutenção dos veículos. Eles culpam a crise e rodam arriscando a vida deles e de outros motoristas.

Segundo a Federação dos Caminhoneiros do Estado de São Paulo, este ano o número de viagens para frete caiu 15% em relação ao mesmo período do ano passado. As oficinas sentiram o efeito disso.

Um estepe completamente careca. E sabe o que é pior? A chance do motorista precisar dele é grande. É que os outros pneus também estão em más condições.

“A gente está rodando assim, porque está feio mesmo a situação, mas vai melhorar, espero que esse país melhore. Não pode parar, porque tem as continhas para pagar”, conta o caminhoneiro Osvaldo Cardoso.

Um grande perigo. No vídeo cedido pela concessionária rota das bandeiras, por exemplo, camadas do pneu de um caminhão se soltam, começa um incêndio e o veículo acaba tombando na rodovia. Por sorte, o acidente não envolveu nenhum outro carro.

Sabendo de tudo isso, o que mais assusta é que não são casos isolados. Hoje, três em cada dez caminhões autônomos que circulam pelas rodovias do estado de São Paulo estão com a manutenção atrasada. Seria um reflexo da crise financeira.

Segundo a Federação dos Caminhoneiros do Estado de São Paulo, este ano, o número de viagens para frete caiu 15% em relação ao mesmo período do ano passado. As oficinas sentiram o efeito disso.

A oficina mostrada na reportagem teve uma redução de 40% no movimento. Tanto que, antes da crise, não havia uma parede. O espaço era maior para abrigar mais veículos.

“Teve que diminuir o barracão, diminuir funcionários, tive que dispensar. Nós éramos em oito funcionários, hoje nós só estamos com três funcionários”, explica o dono da oficina, João Borges.

O consultor automotivo Alan Galusni diz que o risco sempre existe em qualquer veículo sem manutenção, no caso dos caminhões, a preocupação é ainda maior. “Tem a questão da velocidade. Eu preciso parar esse caminhão, eu preciso fazer uma curva, eu não vou conseguir por causa dessa manutenção”, afirma.

O mecânico Onéssimo Silva sabe que muito motorista adia a manutenção o máximo possível. “Se der como andar, ele vai andar. Ele dificilmente vai parar para fazer o que tem que ser feito”, conta.

Difícil é convencer os caminhoneiros que o risco não vale a pena. “Fico empurrando com a barriga, de um lado para o outro. Vai chegar uma certa hora que vai ter que fazer a manutenção, vai ter que botar os pneus, não adianta. Saia de onde sair o dinheiro, tem que se virar”, diz o caminhoneiro Rudimar Vidal.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Problemas na iluminação, pneus e barra de direção são os mais comuns nos caminhões

Em 2016, o programa Caminhão 100% realizou 823 inspeções em caminhões. Desse total, 32% apresentaram falhas na iluminação externa, um dos maiores problemas verificados. Em 23% dos caminhões que participaram do programa também foram identificados problemas na barra de direção e terminais, 21% nos pneus, 17% nos cubos de roda e 13% na embreagem. Somente 2% deles apresentaram algum tipo de anormalidade em emissões de gases de escapamentos. Nos seis anos de programa, foram inspecionados 5.907 veículos.

A iniciativa faz parte do Programa Caminhão 100%, desenvolvida pelo GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, em parceria com o Grupo CCR e o programa Estrada para a Saúde, que tem como objetivo conscientizar motoristas de caminhões sobre a manutenção preventiva, como forma de melhorar a segurança no trânsito.

Nos próximos dias 15 e 16 de fevereiro será realizada mais uma avaliação gratuita do programa, na rodovia Castello Branco, km 57 (sentido São Paulo). Durante a ação serão checados as condições de diversos itens mecânicos, de segurança e de emissões dos caminhões que fizerem a parada.

Fonte: Portal O Carreteiro

Planos de Manutenção Mercedes-Benz ganham mais atrativos

A Mercedes-Benz está lançando novos modelos do seu Plano de Manutenção de fábrica. Agora, são quatro opções disponíveis (BestBasic, Select, Select Plus e Complete), que permitem várias composições de serviços.

“A cobertura dos Planos de Manutenção Mercedes-Benz está mais abrangente”, afirma Silvio Renan, diretor de Peças e Serviços ao Cliente da Mercedes-Benz do Brasil. “Isso atende a novas demandas dos clientes, que captamos no relacionamento e no atendimento que prestamos a eles”.

Segundo o executivo, a modalidade “BestBasic” oferece cobertura das manutenções preventivas, de acordo com o Plano de Revisões dos veículos Mercedes-Benz. Inclui peças, óleos, fluídos e mão de obra para veículos zero km e usados, com opções de contrato de 1 a 5 anos. O check list incluso em todas as revisões e a análise do veículo garantem todas as verificações necessárias para uma manutenção precisa. O plano “Select” abrange a cobertura das manutenções preventivas, reparo do trem de força e socorro mecânico via 0800. Também inclui peças, óleos, fluídos e mão de obra para veículos zero km, com opções de contrato de 1 a 5 anos. Já o “Select Plus” oferece as mesmas condições do “Select”, agregando também os reparos corretivos do veículo. O plano “Complete” cobre as manutenções preventivas, reparo do trem de força, reparos corretivos do veículo e troca de itens de desgaste conforme durabilidade das peças e socorro mecânico via 0800. É dirigido a veículos zero km em contrato de 3 a 5 anos.

Os Planos de Manutenção Mercedes-Benz ainda possibilitam estender a vigência dos contratos para até oito anos conforme análise dos veículos e da operação. Esses novos modelos oferecem atendimento em âmbito nacional por meio da Rede de Concessionários Mercedes-Benz. Outra novidade é o Serviço Dedicado Mercedes-Benz, que permite ao cliente ter o mesmo conceito das operações do concessionário dentro de sua própria instalação. “Este grande diferencial irá aumentar ainda mais a conveniência e a disponibilidade dos caminhões e ônibus Mercedes-Benz, além de evitar custos e tempo adicionais com deslocamento dos veículos”, garante Silvio Renan.

Fonte: Revista Frota e Cia

Conheça os novos planos de manutenção oferecidos pela Mercedes-Benz

A Mercedes- Benz acaba de disponibilizar no mercado novos Planos de Manutenção. São quatro opções disponíveis, que permitem várias composições de serviços, envolvendo manutenções preventivas, reparos, troca de itens de desgaste e socorro mecânico.

Para Silvio Renan, diretor de peças e serviços ao cliente, há um aumento de demanda no mercado pelos Planos de Manutenção. “Como os veículos estão cada vez mais modernos, trazendo sempre novas tecnologias, temos que oferecer aos nossos clientes serviços que os apoiem para que os clientes tenham o máximo de seu caminhão e ônibus também na hora da manutenção”.

Silvio Renan cita os caminhões do segmento off-road como exemplo da importância do suporte de pós-venda. “A disponibilidade dos veículos é uma exigência básica para os clientes do segmento fora de estrada, cujas frotas chegam a trabalhar praticamente 24 horas por dia em certas épocas do ano”, destaca.

Conheças as quatro modalidades dos novos planos

BestBasic : oferece cobertura das manutenções preventivas, de acordo com o Plano de Revisões dos veículos Mercedes-Benz. Inclui peças, óleos, fluídos e mão de obra para veículos zero km e usados, com opções de contrato de 1 a 5 anos. O check list incluso em todas as revisões e a análise do veículo garantem todas as verificações necessárias para uma manutenção precisa.

Select:  abrange a cobertura das manutenções preventivas, reparo do trem de força e socorro mecânico via 0800. Também inclui peças, óleos, fluídos e mão de obra para veículos zero km, com opções de contrato de 1 a 5 anos. Já o “Select Plus” oferece as mesmas condições do “Select”, agregando também os reparos corretivos do veículo.

Complete: cobre as manutenções preventivas, reparo do trem de força, reparos corretivos do veículo e troca de itens de desgaste conforme durabilidade das peças e socorro mecânico via 0800. É dirigido a veículos zero km em contrato de 3 a 5 anos.

Os Planos de Manutenção Mercedes-Benz possibilitam estender a vigência dos contratos para até oito anos conforme análise dos veículos e da operação. Esses novos modelos oferecem atendimento em âmbito nacional por meio da Rede de Concessionários Mercedes-Benz.

É possível também incluir sob condições específicas o conceito de serviços dedicados em conjunto com a venda dos novos Planos de Manutenção. Os clientes podem realizar as manutenções necessárias dentro de suas instalações. O Serviço Dedicado permite que o cliente tenha o mesmo conceito das operações do concessionário dentro de sua própria instalação.

Fonte: Portal O Carreteiro

Manutenção pode aumentar a vida útil dos pneus

Na hora de comprar pneus é muito comum que o consumidor tenha uma série de dúvidas sobre marcas e especificações técnicas. Porém, após a compra, diversos procedimentos podem ser tomados para potencializar a durabilidade do pneu e tornar o veículo mais seguro. Para aumentar a vida útil de um pneu é preciso tomar medidas, sejam preventivas ou de manutenção. Uma das mais importantes é sempre conferir a calibragem dos pneus.

A importância da calibragem correta dos pneus

Segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), o descuido com a calibragem pode trazer consequências para a durabilidade e riscos de segurança. À baixa pressão, o pneu tende a trabalhar mais quente, o que acelera o desgaste geral. Como fica mais murcho que o ideal, a área de contato com o solo é expandida, o que causa desgaste nos ombros do pneu e perda da estabilidade nas curvas. Um pneu com calibragem abaixo da recomendada também apresenta maior resistência de rolamento, deixando a direção pesada e consumindo mais combustível.

Se a calibragem estiver acima do indicado, o pneu tende a desgastar mais no centro de rodagem, e também pode causar perda da estabilidade em curvas, uma vez que a área de contato com o solo diminui. A pressão dos pneus pode ser alterada devido a pequenas perfurações, pelo escape natural do ar ou até pela queda da temperatura ambiente. Por isso, é indicado fazer a calibragem a cada mês e antes de grandes viagens com o veículo.

Por questões de segurança, é indicado que seja sempre verificado o desgaste máximo dos pneus, através da profundidade dos sulcos. Abaixo da medida recomendada, o pneu é considerado “careca”, está em situação irregular e traz riscos. Os pneus vêm com ressaltos na base dos sulcos, que indicam o limite de segurança, assim, o condutor não precisa usar um medidor para saber se está no momento certo de comprar pneus.

Veículo cuidado, pneu conservado

Só cuidar dos pneus pode não trazer a solução dos problemas. De acordo com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), vários componentes mecânicos podem interferir na durabilidade dos pneus, causando desgastes e insegurança. Por isso, é necessário estar sempre atento à situação dos amortecedores, molas, freios, rolamentos, eixos e rodas.

O alinhamento do também é de suma importância para que os pneus sofram menos desgaste. O veículo deve ser alinhado sempre que sofrer algum impacto na suspensão, a cada troca de pneus, a sinais de trepidação das rodas dianteiras, vibração ou enrijecimento do volante. Se o veículo estiver puxando para o lado, se houver desgaste excessivo na área do ombro ou se há escamas na banda de rodagem, também é preciso fazer o alinhamento.

Mesmo sem qualquer sinal aparente, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) recomenda o alinhamento a cada 10.000 km, enquanto a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) sugere o procedimento a cada 5.000 km. Um bom alinhamento faz a direção e a suspensão funcionarem bem e é ótimo aliado da segurança.

Além do alinhamento veicular, o balanceamento regular das rodas pode dar mais vida útil aos pneus. Desgaste irregulares e sinais de vibração são sintomas de que seu carro pode estar desbalanceado. Fique atento ainda à perda de tração, de estabilidade e se há algum desconforto ao dirigir. As rodas precisam ser balanceadas a cada troca ou conserto. O balanceamento protege ainda a suspensão, a direção e a transmissão. É preciso fazer o balanceamento cada 5.000 km rodados.

Armazene corretamente pneus que não estão em uso

Pneus que não estão em uso também demandam cuidados especiais de manutenção. Por segurança, o armazenamento deve ser feito em locais longe de chamas ou objetos que possam provocar faísca ou descargas elétricas. Procure zonas arejadas, secas e longe da incidência direta do sol e da chuva. Evite ainda a proximidade com produtos químicos que possam atuar sobre a borracha. Metais e madeiras pontiagudas devem ser mantidas distantes dos pneus armazenados. A manipulação é sempre feita com luvas de proteção.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Caminhoneiros devem ficar atentos ao sistema de arrefecimento do motor

O painel do caminhão pode revelar muito sobre o veículo, seja para auxiliar ou também alertar sobre problemas ao caminhoneiro, inclusive um súbito superaquecimento do motor, que geralmente acarreta prejuízos e dores de cabeça.

A melhor prevenção está sempre na manutenção preventiva, com checagem periódica do radiador, mangueiras, reservatório e válvula termostática, com destaque para a bomba d’água, tida como uma espécie de coração do sistema de arrefecimento.

Quando a temperatura está normal os resultados são observados na economia de combustível, na redução do atrito das peças internas e na baixa emissão de poluentes, sem falar do aumento na durabilidade do motor.

Alguns cuidados básicos podem prolongar a vida útil e permitir seu bom funcionamento, evitando problemas de última hora.

A bomba d’água é responsável pela constante circulação de água a fim de que o motor tenha sempre uma temperatura de trabalho dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante.

Para tanto, a água quente é transferida do bloco do motor para o radiador, realizando dessa forma o trabalho de arrefecimento.

É importante que nas revisões seja feita avaliação na bomba d’água e que se troque o reparo ou mesmo a própria bomba quando houver sinais de desgaste nos rolamentos ou no selo.

Outro fator que indica a necessidade de manutenção é o surgimento de ruídos persistentes ou vazamento de água pelas junções da bomba.

“O motorista precisa ficar atento na hora do reparo ou da troca para não se deixar levar pelas aparências. A aplicação de peças de boa qualidade também influencia na sua durabilidade, como também a escolha de boas oficinas para um bom serviço de reparação”, aponta Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.

Ele recomenda que o caminhoneiro mantenha o foco na manutenção preventiva e nas recomendações do fabricante para prolongar a vida útil da bomba d´água.

“É fundamental fazer a troca do líquido do sistema de arrefecimento no período recomendado pela montadora do veículo, em média, a cada dois anos, e utilizar a proporção correta água/aditivo”, afirma.

No caso de veículos mais antigos, que não têm tensionador automático para a correia, deve-se seguir rigorosamente a indicação do fabricante do veículo ou da correia para evitar sobrecarga no rolamento da bomba.

Segundo Jair, nos veículos que utilizam hélice acoplada à bomba d´água, é preciso ter atenção com o balanceamento a fim de evitar danos aos rolamentos.

De acordo com o profissional da Nakata, os maiores indicadores de problemas são ruído em decorrência de desgaste do rolamento ou o vazamento de água.

“Atualmente, a maioria dos veículos possui sistema de arrefecimento selado. Então, se o condutor identificar necessidade de reposição de água no sistema, isto pode ser um indicador de que o caminhão deve ser levado a uma oficina para avaliação.”

Segundo ele, o vazamento na bomba d´água, em geral, ocorre devido ao desgaste natural do selo mecânico. Jair afirma ainda que não há um prazo determinado para troca do reparo, mas o condutor deve ficar atento à existência de ruídos e ou vazamentos.

“Em qualquer uma das situações, é sinal de que chegou a hora de substituir o reparo ou a bomba”, completa.

Fonte: Blog do Caminhoneiro