Arquivo mensais:março 2017
Actros: o caminhão mais preparado para o transporte de grãos.
A eficiência, a produtividade e a rentabilidade do caminhão extrapesado Actros Mercedes-Benz para o transporte de grãos no Centro-Oeste, região que é a maior produtora do setor no País, ganharam importante reconhecimento de uma das maiores companhias de Goiás, o Grupo Cereal. O fundador e conselheiro Evaristo Barauna afirma: “Notamos uma redução de custos operacionais devido à economia no consumo de combustível e nas despesas com manutenção. Aliás, até agora, somente fizemos manutenção preventiva, porque nem houve necessidade de manutenção corretiva, o que mostra a resistência desses caminhões”.
Ideais para quem valoriza o conforto e a produtividade, os caminhões Actros são indicados especialmente para grandes frotistas e empresas de transporte que valorizam e reconhecem a importância do conforto e da segurança como aliados no aumento da produtividade no transporte. Os cavalos mecânicos Actros 2546 6×2 e 2646 6×4, para transporte rodoviário de carga, são equipados com motor de 460 cv de potência. A eles junta-se o Actros 2651 6×4 com 510 cv.
Um grande diferencial do Actros no mercado brasileiro é a capacidade do seu tanque de combustível, que pode chegar a 1.080 litros. Esta é a maior capacidade do mercado no segmento 6×4, oferecendo muito mais autonomia e evitando paradas indesejadas ao motorista. Em longos trajetos, o caminhão chega antes que seus concorrentes, pois não precisa parar para abastecer, proporcionando mais segurança, produtividade e rentabilidade ao cliente.
Setor do transporte avalia nova greve diante silêncio do governo
O setor do transporte de cargas de grão de Mato Grosso avalia a possibilidade de entrar novamente em greve, podendo a paralisação ganhar a adesão de outros segmentos do transporte. O novo bloqueio dos caminhoneiros e empresários decorreria do silêncio por parte dos governos Federal e Estadual após reuniões realizadas em janeiro, que visaram o fim do manifesto na ocasião, além do fato do frete estar apresentando queda em pleno pico de safra.
Segundo o representante do Movimento dos Transportadores de Carga (MTG), Gilson Baitaca, o setor do transporte de cargas de grãos em Mato Grosso já avalia uma nova greve. Ele comenta que o frete em pleno pico de safra já começa apresentar retração.
A tonelada entre Sapezal e Porto Velho (RO), de acordo com o Boletim Semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), fechou a semana de 27 de fevereiro a 03 de março em R$ 138. Montante este 4,83% menor que na semana entre 20 e 24 de fevereiro. Já de Campo Verde para Paranaguá (PR) o recuo foi de 48,89% e a tonelada é vista a R$ 115.
O frete, conforme Baitaca, é apenas um dos motivos para uma nova paralisação. “Até o momento não recebemos resposta do governo federal, como prometido pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, de cada uma das demandas apresentadas em reunião realizada em janeiro”.
Baitaca comenta que há um “silêncio” também por parte do Governo de Mato Grosso, visto durante reunião no dia 25 de janeiro, que contou com a presença do setor produtivo e da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o vice-governador Carlos Fávaro “prometeu” que uma a criação de uma comissão entre caminhoneiros e a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) para discutir o balizamento do valor do preço pauta do frete para que o ICMS possa ser cobrado em cima desse frete.
Caminhoneiros, autônomos e empresários do setor do transporte fecharam a BR-364 em Rondonópolis em dois pontos entre os dias 13 e 18 de janeiro. O movimento só foi encerrado mediante a garantia de uma reunião com os governos Federal e Estadual.
Crise
O setor do transporte de cargas, principalmente de grãos, vem passando por uma crise há três anos aproximadamente, tendo o seu “enterro do segmento” com a quebra da safra 2015/2016, onde somente entre soja e milho foram quase 9 milhões de toneladas a menos produzidas .
Em 2015, os caminhoneiros em Mato Grosso chegaram entre os meses de fevereiro e março a bloquear as principais rotas de escoamento da produção de grãos. Em todo o país foram realizados manifestos em prol de melhores condições de trabalho e um frete que cubra os custos de produção.
O projeto de lei 528/2015 foi criado após as paralisações realizadas no primeiro semestre de 2015, aonde em Mato Grosso todas as principais rotas de escoamento da produção agropecuária com destino aos portos chegaram a ficar bloqueadas. O texto visa o estabelecimento de uma tabela de preço mínimo para o frete, que hoje não cobre os custos de operação do setor de transporte de cargas.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Gato viaja mais de 600 km no chassi de caminhão nos EUA
O caminhoneiro Paul Robertson, 57 anos, tem um copiloto especial que trabalha com ele durante suas viagens pelos Estados Unidos. Trata-se de Percy, seu gatinho de estimação. O animalzinho costuma viajar ao lado do motorista e é um grande companheiro.
No entanto, durante uma parada em uma área de descanso em uma estrada americana, Robertson notou que Percy, que se recuperava de uma intoxicação alimentar, havia fugido. O motorista tinha certeza de que o gatinho não havia sido roubado, mas que tinha conseguido escapar pela janela, algo que já havia ocorrido antes.
Robertson passou o dia procurando por seu companheiro. Chamou seu nome, ofereceu petiscos, mas nada. Além de tudo, por conta de sua agenda apertada de entregas, o caminhoneiro teria de seguir viagem. E tudo sem seu gatinho.
Triste, Robertson fez um post no Facebook na esperança de que amigos pudessem ajudá-lo a encontrar Percey. “Parti sem ele e me senti o pior dono de gatos de todos os tempos”, contou ao jornal “Minnesota Star-Tribune”.
“Depois, dirigi quase 320 quilômetros na neve e na chuva, em estradas sujas e velhas, com buracos e poças. Fiz uma entrega em uma fábrica e dirigi mais 320 quilômetros por mais estradas empoeiradas, lamacentas, molhadas e frias para outra fábrica. Desconectei a caçamba e dirigi o caminhão até um galpão abandonado no meio de um pátio escuro e vazio para preencher a papelada. Quando voltei ao veículo, parei e não acreditei no que meus olhos viam”, contou.
Era Percy. O gatinho viajou todo esse tempo debaixo do caminhão. Robertson levou seu amigo a um veterinário. Lá, ele tomou um banho quente e se tratou de uma inflamação no olho. Agora, o bichinho está pronto para retomar seu posto como copiloto.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
DIA DA MULHER – A difícil tarefa de ser mãe e caminhoneira
Trabalhar atrás do volante não é uma tarefa que assuste Maria Ferreira, 43. Há 7 anos ela está na boleia de um caminhão. Trabalhando diariamente com fretes entre Itajaí e Navegantes.
Apesar da vontade de viajar a lugares mais distantes, não o faz por conta da responsabilidade que tem com as filhas e o filho pequeno. Ela veio de Cascável para a região já com o caminhão. Ela tinha motorista contratado, mas afirma que sofria muito. Foi quando resolveu fazer a CNH e dirigir ela mesma o caminhão.
O sonho de ser caminhoneira é de família. Maria possui três irmãos que seguiram a profissão e sempre os via com curiosidade. Hoje possui um filho de 5 anos, e duas meninas de 16 e 19 anos. A mais velha já trabalha, enquanto a mais nova cuida do irmão.
“Depois que eles crescerem, aí vou viajar longe”, destaca. A caminhoneira é divorciada e divide o tempo entre ser uma caminhoneira com criar os filhos. O trabalho começa às 7 horas e segue até por volta da 1 hora da madrugada, às vezes.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Arrancada de Caminhões: Evento inicia nessa quinta-feira e encerra no domingo
Caminhão com mais de R$ 14 milhões em multas é apreendido em São Paulo
Fonte: Blog Caminhões e Carretas
Caminhoneiro denuncia sabotagem em rodovias para facilitar saques de cargas
Sigfredo Schulze, de Videira-SC, se acidentou na região de General Carneiro-PR, na BR-153 no último dia 27/02. Seria só mais um acidente para as estatísticas, se não fosse um detalhe: a rodovia pode ter sido sabotada para que o caminhão dele tombasse!
Infelizmente, essa é mais uma parte triste da realidade das nossa rodovias. O saque de carga virou uma profissão, onde bandidos roubam e revendem todos os tipos de produtos roubados, muitas vezes roubando até pertences das vítimas de acidente, como ocorreu na última semana.
No caso de Sigfredo, que rodava na tarde do dia 27, o caminhão perdeu aderência no eixo dianteiro, rodou e capotou na beira da rodovia. Sigfredo não teve ferimentos, e o caminhão estava vazio na hora do acidente, mas isso não impediu que até o chicote elétrico do veículo fosse roubado.
Em contato com a água e resíduos da rodovia, a soda se transforma em uma pasta muito escorregadia, até que vai sendo diluída na água e desaparece, praticamente sem deixar vestígios, diferente do diesel, que deixa marcas no asfalto.
A região de General Carneiro é conhecida pelo alto número de acidentes e pela quantidade de saques de cargas. Em Junho/16, um caminhão havia sofrido uma colisão frontal e estava parado na rodovia, sem danos na carroceria, quando populares (bandidos) chegaram, tombaram o caminhão e roubaram todos os porcos que estavam na carroceria. A polícia chegou depois, e não pode fazer mais nada. Mais de 200 pessoas participaram do crime.
Em dezembro/2013, um ônibus saiu da estrada e caiu em uma represa, de uma altura de 15 metros, matando seis pessoas, na BR-376, entre Paraná e Santa Catarina. A causa do acidente foi óleo jogado na rodovia, visando saques de cargas.
Não é difícil ver, quando se passa um acidente, várias pessoas se aglomerando na beira da pista, só esperando o momento de atacar a carreta e roubar o máximo possível. Há casos, em que, mesmo com a carreta intacta, o saque ocorre. As portas são arrombadas, o teto do baú é cortado, e, antes do socorro chegar, a carreta está praticamente vazia.
Saque de carga ou roubo de pertences das vítimas de acidentes é crime com pena de um a quatro anos de cadeia, de acordo com o artigo 155 do código penal.
Art. 155 – Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º – A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
§ 2º – Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
§ 3º – Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
Furto qualificado
§ 4º – A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I – com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II – com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III – com emprego de chave falsa;
IV – mediante concurso de duas ou mais pessoas.
§ 5º – A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
Caso você presencie saques de carga de qualquer natureza, acione a polícia pelos números 190 (Polícia Militar), 191 (Polícia Rodoviária Federal) e 198 (Polícia Rodoviária Estadual). As ligações são gratuitas e podem ser feitas mesmo que o celular esteja sem área, em modo de “Chamadas de Emergência”.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Tráfego na BR-163 foi totalmente liberado no domingo
Desde o final da manhã deste domingo (5/3), foram totalmente restabelecidos os níveis operacionais da BR-163/PA no trecho localizado entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol. Com o apoio do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal – PRF no ordenamento do trânsito, as frentes de trabalho do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT estão atuando com mais equipamentos para reforçar os serviços na rodovia. Uma nova frente de manutenção passará a atuar a partir desta segunda-feira, totalizando cinco equipes em campo. Para as funções de controle e monitoramento do tráfego, prevenção e combate a ilícitos, as equipes da PRF contam com viaturas, motocicletas e uma aeronave Bell 412, que permanecerão mobilizadas por tempo indeterminado.
As carretas que se dirigiam ao sul, rumo a Mato Grosso, foram todas liberadas e no começo da tarde de domingo, o tráfego em direção ao norte, rumo a Miritituba, estava normalizado. Um defeito no motor de um caminhão chegou a provocar a interdição total da rodovia no km 656, em Trairão/PA, mas as equipes de DNIT providenciaram um desvio para passagem pela lateral. Veja abaixo o vídeo do tráfego registrado na tarde de hoje; as condições climáticas estavam favoráveis neste domingo: uma chuva leve e em pontos salteados não comprometeu o fluxo na rodovia.
Em apoio às pessoas que se encontravam retidas na rodovia, a Defesa Civil disponibilizou 3.000 cestas de alimentos e 3.000 galões de água. Mil cestas já foram entregues aos caminhoneiros, em Caracol. Os demais serão distribuídos também às comunidades atingidas e estarão disponíveis no caso de uma eventual interrupção no tráfego, em função do período de chuvas intensas.
Desde a noite de sábado, o tráfego de carretas vazias no sentido sul já estava ocorrendo com normalidade. O número de caminhões ainda estacionados no distrito de Caracol, aguardando autorização da PRF para prosseguir, não ultrapassava 300 unidades, naquele momento, e foi normalizado no domingo. O trânsito flui no sistema Pare e Siga, ou seja, é liberado alternadamente o fluxo em um sentido e, depois, em outro sentido.
O Comitê Gestor composto por representantes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Casa Civil, Ministério da Agricultura, DNIT, PRF, Exército, Defesa Civil e empresas do setor agrícola e transportadoras está reunindo as informações sobre a previsão do fluxo de carretas carregadas em direção à Miritituba. O objetivo é organizar o volume de veículos que se dirigem ao norte a fim de evitar novas retenções, com a aglomeração das carretas. Uma reunião do Comitê Gestor está agendada para esta segunda-feira (06/03).
Fonte: Blog do Caminhoneiro
Dez caminhões que fizeram história no Brasil
Sucessor do igualmente popular 1111, o Mercedes L-1113 surgiu em 1969 com a mesma cabine, mas com motor mais moderno e potente – era um seis cilindros 5.7 de 147 cv e 41 mkgf de torque. Contudo, a principal bossa era sua cabine suspensa por molas e dois amortecedores de dupla ação, conforto que nenhum outro modelo tinha até então.
Lançado no Brasil em 1976, o Scania L111 sucedeu os L75 (de 1959) e L76 (1963). Todos eles receberam o apelido “Jacaré”, mas foi o L111, lançado em 1976, o mais bem-sucedido deles e também o que teve produção em maior escala, sem deixar de lado a cor laranja característica estreada pelo L76.
C6500 é o “nome científico” do popular Chevrolet Brasil. Levou este apelido por ter sido o primeiro caminhão da Chevrolet fabricado no Brasil, em São Caetano do Sul (SP). A produção começou em 1958 com cabine baseada na picape americana “Advance Design”, mas com frente da “Task Force”.
Lançado em 1996, o Mercedes L-1620 é considerado sucessor direto do L-1113, tanto pela capacidade de carga quanto pelo sucesso que teve no mercado. Foi campeão de vendas no Brasil por seis anos. O motor é um 6 cilindros turbocooler de 211 cavalos de potência e torque de 71 mkgf entre 1200 e 1900 rpm.
Os veículos da Volvo chegaram ao Brasil em 1934. Além de automóveis, vieram ônibus, tratores e caminhões, que lidavam bem com as primitivas estradas brasileiras. Mas os famosos L385 “Viking” e L395 “Titan” só chegaram nos anos 50. Também conhecido pelo nada modesto apelido de “Super Volvo” o Titan tinha motor seis cilindros 9.6 diesel de 150 cv, bastante força para a época.
Ford F-Series
Em 1971 a quinta geração da Ford Série F estava saindo de linha nos Estados Unidos. Foi o ensejo para importar o ferramental e fabricá-la no Brasil. Era considerada terceira geração por aqui, onde marcaria o retorno da Ford às estradas. Ali nasceria uma família com diversas variações de chassi e capacidade de carga.
FNM (ou FêNêMê) é a sigla para a Fábrica Nacional de Motores, estatal que foi a primeira fabricante de caminhões do Brasil. A fábrica de Xerém (distrito de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro) chegou a fica um ano parada por causa da má situação financeira da Isotta Fraschini, que lhe fornecia as peças para o D-7.300. Sem poder contar com a Isotta, encontraram outra fabricante de caminhões italianos, a Alfa-Romeo!
Apesar do relativo sucesso dos Titan e Viking, só em 1979 a Volvo deu início à produção de caminhões no Brasil. Foi com o N10, com motor 10 litros de 263 cavalos de potência e capacidade de tração de até 52.000 kg. O detalhe mais característico está nos quatro faróis.
Sempre é mais legal chamar o Mercedes L-608 D de “Mercedinho”. Lançado no Brasil em 1972 (a estreia na Europa foi em 1967), foi a aposta da marca para o segmento de caminhões urbanos. Deu tão certo que ao final do primeiro ano já detinha 35% do segmento. Com motor 3.8 de quatro cilindros com injeção direta, 85 cv e caixa de cinco velocidades ZF, tinha capacidade para 3.500 kg.
Último caminhão de Pedro e Bino na série Carga Pesada, o Volkswagen Constellation foi lançado em 2005. É a família de caminhões pesados mais nova da Volkswagen (MAN), desenvolvida por engenheiros alemães e brasileiros. Ele chegou a ser testado na África e na Europa, mas sua produção se dá unicamente na fábrica de Resende (RJ), de onde também é exportado.