ESTRADAS: Falta de qualidade do asfalto no país

Um dos motivos apontados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) como relevantes para a piora das rodovias brasileiras é a má qualidade do asfalto brasileiro. Segundo a entidade, empresas que atuam em obras rodoviárias têm relatado piora na qualidade da matéria-prima deste derivado de petróleo oferecida no mercado brasileiro.

Segundo o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, a situação em parte se explica pelo fato de a oferta do produto asfáltico ser dominada por apenas uma empresa, a Petrobras.

“As empresas que compram asfalto para as obras rodoviárias têm reclamado de que a qualidade do produto não é boa, e tem piorado a cada ano”, disse terça (22) Batista ao divulgar a 23ª Pesquisa CNT de Rodovias. “O problema é que apenas a Petrobras atua nesse mercado, aqui no Brasil”, acrescentou.

Após o evento, Batista disse que medidas como a abertura para empresas estrangeiras não têm sido suficientes para melhorar a qualidade do cimento asfáltico de petróleo porque, “quando se abre para a importação, a Petrobras baixa o preço [do produto], de forma a inviabilizar a concorrência de outras empresas”. De acordo com a CNT, com a falta de concorrência o preço do cimento asfáltico de petróleo tem se mantido alto.

Em outro estudo, a CNT mostra os impactos da qualidade do asfalto sobre o transporte rodoviário. A entidade denuncia que o preço do asfalto no Brasil acumulou alta de 108% entre setembro de 2017 e fevereiro de 2019, enquanto o preço do barril de petróleo subiu 33%. Em tese, para a confederação, a cotação do cimento asfáltico de petróleo deveria acompanhar o preço do barril de petróleo.

Ainda segundo a CNT, falta no Brasil uma fiscalização mais eficiente da qualidade do asfalto de suas rodovias. Além disso, falta transparência de dados relativos à fiscalização do produto, no que se refere a suas especificações e sua distribuição.

Petrobras

Em nota, a Petrobras informa que produz e comercializa seus produtos asfálticos de acordo as especificações estabelecidas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Tais especificações foram estabelecidas na Resolução ANP nº 19 de 2005.

“Cumpre esclarecer que certificados de qualidade do produto são fornecidos em todas as vendas de asfaltos realizadas pela Petrobras”, diz o texto.

A empresa explica ainda que os insumos asfálticos são commodities e, portanto, sua precificação deve obedecer “à lógica aplicável a produtos dessa natureza quando comercializados em economias abertas, acompanhando os preços do mercado internacional. Portanto, os preços de venda dos produtos asfálticos da Petrobras para as distribuidoras refletem as variações do mercado internacional e da taxa de câmbio”.

A empresa acrescenta que realiza reajustes com frequência trimestral, “o que pode ocasionar descasamento pontual, para cima ou para baixo, entre os preços no mercado internacional e os praticados no Brasil”.

Por último, deve-se considerar que “os reais valores de importação, assim como as estimativas, variam de agente para agente, dependendo de características como, por exemplo, as relações comerciais, o acesso à infraestrutura logística e à escala”

Fonte: Agência Brasil

Caminhão tomba na BR 010 e 95% da carga é saqueada

Um caminhão tombou na madrugada de quarta-feira, 23, no km 295 da BR 010, no Maranhão. O bruto carregava óleo de cozinha e molho de tomate e foi saqueado por moradores da região, que levaram 95% da carga, segundo a PRF.

O caminhão seguia de Goiânia/GO para Manaus/AM e tombou na cidade de Cidelândia/MA. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista não se feriu e disse que teria tentado desviar de outro veículo que transitava na contramão, quando perdeu o controle e tombou. 

A carga roubava foi avaliada em R$ 25 mil.

Fonte: Trucão

Comissão discute obrigatoriedade de exame toxicológico

Nesta terça-feira, 22, a Comissão Especial que altera o Código de Trânsito Brasileiro promove uma audiência pública para discutir a obrigatoriedade de exame toxicológico.

O exame toxicológico é exigido para motoristas com categorias C, D e E da carteira de habilitação. O teste utiliza uma tecnologia capaz de detectar o contato do condutor com substâncias psicoativas, por meio da análise de cabelo, pelo ou unha.

Porém, uma das ideias do presidente Jair Bolsonaro para as leis de trânsito é que o exame deixe de ser obrigatório para que o custo de renovação do documento seja diminuído. 

Foram convidados para a sessão representantes do Departamento Nacional de Trânsito, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público do Trabalho, SOS Estradas, ONG Trânsito Amigo e outros.

O deputado Hugo Leal, que também foi convidado para a audiência, se diz contra o fim da obrigatoriedade do exame.

“A própria Associação Brasileira de Medicina de Tráfego e outras entidades que inicialmente tinham alguns obstáculos com relação ao exame toxicológico hoje reconhecem, pelos resultados, que eles têm trazido um efeito positivo do ponto de vista de livrar o trânsito dessas pessoas que infelizmente, às vezes por desvio ou por doença, fazem uso dessas substâncias”, explica Leal.

Fonte: Trucao

Petrobras completa 1 mês sem reajustar diesel, maior período de estabilidade em 1 ano

A Petrobras completou no último sábado um mês sem reajustar os preços do diesel em suas refinarias, registrando o maior intervalo de estabilidade nos valores em cerca de um ano, de acordo com dados compilados pela Reuters.

O preço médio do diesel nas refinarias da petroleira figura em cerca de R$ 2,30 por litro desde 19 de setembro, quando a Petrobras elevou a cotação em 4,2%, na esteira das fortes altas no preço internacional do petróleo após ataques a instalações da estatal saudita Aramco, ocorridos em 14 de setembro.

O último intervalo tão longo entre reajustes havia acontecido exatamente entre setembro e outubro do ano passado. Na ocasião, a estatal reduziu o valor nas refinarias em 10,07% em 30 de outubro, após tê-lo elevado em 2,8% em 30 de setembro.

Antes disso, a Petrobras chegou a ficar quase três meses sem praticar reajustes nos preços do combustível mais consumido do Brasil, após a greve dos caminhoneiros ocorrida no final de maio de 2018.

Em relação à gasolina, o último reajuste pela Petrobras ocorreu em 27 de setembro, quando a empresa aumentou o valor do combustível em 2,62%, para o então maior nível em mais de três meses, a R$ 1,7949 por litro.

Segundo a Petrobras, os valores dos combustíveis nas refinarias são baseados no valor de paridade de importação, que envolve as cotações internacionais dos produtos e os custos para os importadores. O repasse ao consumidor depende das estratégias das distribuidoras e revendedores.

Desde 20 de setembro, o preço do petróleo Brent, valor de referência internacional, teve queda de cerca de 8%, enquanto o dólar, outro fator utilizado na conta da Petrobras, ficou praticamente estável no período.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Pesquisa detecta piora na qualidade das rodovias brasileiras

23ª Pesquisa CNT de Rodovias indica que 59% da extensão avaliada apresenta problemas; pavimento, sinalização e geometria estão piores.
A qualidade das rodovias brasileiras piorou no último ano. É o que mostra a 23ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte e pelo SEST SENAT. O estudo constata piora nas condições das características observadas. O estado geral apresenta problemas em 59% da extensão dos trechos avaliados. Em 2018, o percentual foi 57%. Também está pior a situação do pavimento (52,4% com problema), da sinalização (48,1%) e da geometria da via (76,3%). No ano passado, a avaliação foi 50,9%, 44,7% e 75,7% com problemas, respectivamente.

O número de pontos críticos identificados ao longo dos 108.863 quilômetros pesquisados aumentou 75,6%. Passou de 454 em 2018 para 797 em 2019. Na pesquisa da CNT, são avaliadas as condições de toda a malha federal pavimentada e dos principais trechos estaduais, também pavimentados. Nesta edição de 2019, foram percorridas todas as cinco regiões do Brasil, durante= 30 dias (de 20 de maio a 18 de junho), por 24 equipes de pesquisadores.

Além de abordar a situação das rodovias sob gestão pública e sob gestão concedida, o estudo também realiza o levantamento das infraestruturas de apoio, como trechos com postos de abastecimento, borracharias, concessionárias e oficinas mecânicas, restaurantes e lanchonetes disponíveis ao longo das rodovias. Neste ano, uma novidade é o Painel CNT de Consultas Dinâmicas da Pesquisa CNT de Rodovias no site da Confederação, no qual é possível verificar os resultados nacionais e por Unidade da Federação, dados de investimentos, acidentes e meio ambiente, entre outros.

Segundo a Pesquisa, as condições das rodovias impactam diretamente nos custos do transporte. Neste ano, estima-se que, na média nacional, as inadequações do pavimento resultaram em uma elevação do custo operacional do transporte em torno de 28,5%, sendo que o maior índice foi registrado na região Norte (+ de 38,5%). Transporte mais caro significa produtos mais caros e menor.

O presidente da CNT, Vander Costa, destaca a importância do investimento para que seja possível manter e expandir a malha rodoviária brasileira, garantindo a qualidade do tráfego de veículos. “É urgente a necessidade de ampliar os recursos para as rodovias brasileiras e melhorar a aplicação do orçamento disponível”, afirma. Segundo Vander Costa, “a priorização do setor nas políticas públicas e a maior eficiência na gestão são imprescindíveis para reduzir os problemas nas rodovias e aumentar a segurança no transporte”.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Combustível adulterado: saiba como detectar e como (tentar) fugir

Aprenda os truques para fugir dos postos com combustível adulterado e não ter problemas com seu veículo

Combustível adulterado é uma assombração para o motorista brasileiro.

Tem sempre aquela pontinha de desconfiança se o que você pôs no tanque segue as especificações exigidas por lei. O bom é que o carro dá sinais se o produto é ruim ou não. Basta ficar atento aos sintomas.

A primeira recomendação é medir o consumo, válida para todo tipo de combustível. Sempre que abastecer o carro, zere o computador de bordo e observe a média em km/l que seu carro costuma fazer. Na próxima parada, em outro posto, repita o procedimento.

Se você manteve a rotina dos trajetos do dia a dia e registrou diferença entre 15% e 20% a mais no consumo, desconfie. No caso de uso de gasolina, é um forte indício de que ela estava com etanol a mais.

Por lei, a gasolina pode ter até 27% de etanol anidro na composição. Mas alguns postos vendem o produto com álcool acima do permitido – há registros de fraude com mais de 70% de etanol!

“O ideal é deixar o nível de combustível o mais perto da reserva, completar, zerar o sistema e acompanhar o consumo médio do carro. Em caso de mais etanol, o próprio motorista consegue identificar variações grosseiras na média no simples trajeto casa–trabalho”, explica o engenheiro Erwin Franieck, da SAE Brasil.

Engasgos

A mistura maior de álcool pode provocar falhas na partida nos motores a gasolina.

Já nos flex, não implica em problemas mecânicos, apenas para o bolso. Mas o uso de solventes para fazer a gasolina render mais é frequente e ataca diferentes componentes do carro.

“Os solventes mais comuns são os de borracha, que danificam principalmente as vedações, gerando desgaste e até quebra das peças emborrachadas. Além de afetar outros componentes”, alerta Franieck.

Por isso, cheque regularmente se há vazamentos, que podem ser provocados pelo ressecamento prematuro das mangueiras, mas também fique atento ao desempenho do motor.

Engasgos nas marchas mais baixas e demora na resposta ao acelerador, principalmente nas retomadas, podem ser indícios de gasolina batizada.

É que as substâncias estranhas carregam muitas impurezas, que podem fazer a bomba de combustível perder a vazão e provocar o entupimento dos filtros.

Álcool também sofre

O etanol não está livre de adulterações. A mais comum é o “álcool molhado”, com mais água do que o permitido (7%). Isso tende a acelerar corrosão e desgaste de peças do motor.

Sair água do escapamento quando o veículo está abastecido com etanol é normal, mas fique de olho nessa quantidade.

Se estiver pingando muito, especialmente se o motor estiver ligado há mais de 15 minutos, é forte indício de “álcool molhado”.

Assim como com a gasolina, a central eletrônica do carro pode detectar problemas no combustível e no conjunto. Por isso, se aquela luz laranjinha da injeção no painel acendeu depois que você abasteceu, pode ser outro indício de adulteração.

Assim, é bom manter os olhos abertos… e ouvido aguçado também. Sabe aquele som de batida de pino que vem do capô?

Pois bem, pode ser a perigosa adição de metanol, tanto na gasolina como no álcool – a substância é altamente tóxica e proibida por lei. “Metanol gera muita detonação no motor, o que pode provocar a batida de pino”, explica Franieck.

Diesel na mira

O diesel é outro que não passa ileso dos espertalhões. Ele deve estar límpido e isento de impurezas.

Com o advento do S-10, que tem menos teor de enxofre, a fraude mais comum agora é com o excesso de biodiesel. Por lei, esse índice não pode passar de 10%, mas há casos com mais de 40% de biodiesel.

Esse excesso causa danos ao próprio diesel, que oxida mais rapidamente e contribui para a formação de depósitos, em especial nos filtros. A causa imediata é a perda de desempenho. Em casos mais graves, o motor pode vir a parar totalmente.

GNV a salvo? Não!

O Gás Natural Veicular (GNV) é mais difícil de adulterar. Como o combustível vem por tubulação, a logística para adulterá-lo é complexa e cara.

Contudo, os criminosos sempre dão um jeitinho: eles repetem uma prática com o GNV que se tornou comum nos demais combustíveis e lesa o bolso do consumidor a curto prazo.

É a chamada “bomba baixa”, que altera a quantidade do combustível colocado no veículo em relação ao que está registrado na bomba.

Os fraudadores põem um gatilho no equipamento, que informa volume maior do que realmente entrou no cilindro/tanque. Em alguns casos, o roubo chega a 30% do registrado.

Assim, se você é daqueles que costumam só colocar R$ 50, tente fazer isso sempre com o nível do reservatório em uma posição comum: 1/4 ou meio tanque.

Passe a observar quanto rodará depois, até o marcador voltar àquele ponto. Se os R$ 50 passarem a durar menos quilômetros, você pode ter sido vítima da “bomba baixa”.

Custo extra

Lembre-se de que combustível adulterado detona as peças e que isso se refletirá no custo de manutenção do veículo. Em oficinas pesquisadas, reparos no sistema de injecão eletrônica têm orçamentos entre R$ 800 e R$ 1.5000.

Nos modelos nacionais de entrada, só os bicos custam, no mínimo, R$ 400.

Vedações de borrachas e mangueiras também são as principais afetadas pelo combustível batizado. Tomando-se por base o Chevrolet Onix, líder de vendas, só a mangueira de combustível varia de R$ 150 a R$ 200 (sem mão de obra).

Já o filtro de combustível, que pode entupir e ficar inutilizado, custa em média R$ 25.

Fonte: Quatro Rodas

Governo de SP anuncia investimento de R$ 200 milhões em rodovias do Vale do Ribeira

Obras incluem estradas como as SPs 165 e 193.

O Governo do Estado lançou nesta quinta-feira (17), o Programa Vale do Futuro, para a contratação de obras de modernização de rodovias estaduais e pavimentação de estradas vicinais, beneficiando 12 municípios do Vale do Ribeira.

Os empreendimentos contemplam mais de 120 kms de extensão em melhorias nas rodovias estaduais. Estão previstos serviços de recuperação completa no pavimento, modernização no sistema de drenagem, perenização com colocação e compactação de material britado, e nivelamento da plataforma do trecho em terra. Uma nova sinalização horizontal também será implantada.

O montante destinado às rodovias é de R$ 102 milhões.

O evento contou com a presença do secretário Estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, e do superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Paulo Cesar Tagliavini.

“Estas obras serão importantíssimas para a logística e o transporte do Vale do Ribeira”, afirma Octaviano.

Vicinais

O recurso destinado será na ordem de R$ 98 milhões para a recuperação de seis vicinais da região do Vale do Ribeirão. As vias passarão por obras e serviços de recuperação da pista, pavimentação, entre outras melhorias.

Os empreendimentos serão conduzidos pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria de Logística e Transportes, com recursos do Tesouro do Estado e a partir de financiamento internacional por intermédio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

As contratações acontecerão por meio de licitação pública.

O montante investido pelo Governo do Estado vai impulsionar o desenvolvimento econômico com melhorias no escoamento da produção regional, além de ampliar o interesse turístico nas cidades do Vale do Ribeira.

Os municípios que receberão as obras são: Apiaí, Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Ilha Comprida, Iporanga, Jacupiranga, Juquitiba, Miracatu, Pariquera-Açu e Pedro de Toledo.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Caminhão é o 1º veículo do país sem retrovisor; veja destaques da maior feira de transportes do Brasil

Maior feira de transportes da América Latina, a Fenatran também é uma vitrine de teconologias que devem chegar às ruas em breve. O G1 esteve no evento, e mostra 4 destaques, que vão desde o caminhão mais rápido do mundo, até o lançamento de motores que rodam com etanol e gás, incluindo um inédito 4×4 “compacto”.

Muito além da inovação, a Fenatran também é uma feira de negócios — muita gente aproveita as novidades para renovar a frota. Só neste ano, é esperada uma movimentação de R$ 5 bilhões. Passando pelos estandes, é bastante normal encontrar caminhões com placas de “vendido”.

Fim dos espelhos

Mercedes-Benz Actros, primeiro veículo do Brasil sem espelhos retrovisor — Foto: André Paixão/G1

Mercedes-Benz Actros, primeiro veículo do Brasil sem espelhos retrovisor — Foto: André Paixão/G1

Se engana quem pensa que veículos comerciais não possuem tecnologia embarcada. O primeiro modelo a abolir espelhos retrovisores no país, por exemplo, é um caminhão: a nova geração do Actros, o caminhão topo de linha da Mercedes-Benz.

O grandalhão foi lançado nesta Fenatran, e as entregas começam em abril – antes do carro elétrico Audi E-Tron, que também substituiu os retrovisores.

Câmera do Mercedes-Benz Actros — Foto: André Paixão/G1

Câmera do Mercedes-Benz Actros — Foto: André Paixão/G1

O “truque” do Actros é usar duas câmera de alta resolução – obviamente uma em cada lado. Elas captam as imagens, e transmitem, em tempo real, para duas telas, verticais, de 15 polegadas.

Na parte interior, é replicada uma imagem panorâmica, enquanto o restante da tela mostra um quadro mais fechado – como em um retrovisor comum. Ainda é possível alterar o ângulo da câmera, por meio de comandos na porta do motorista.

Tela de 15 polegadas com imagem da câmera do Mercedes-Benz Actros — Foto: André Paixão/G1

Tela de 15 polegadas com imagem da câmera do Mercedes-Benz Actros — Foto: André Paixão/G1

A Mercedes ainda instalou um dispositivo de segurança. Se o motorista está dormindo na cabine, por exemplo, e percebe uma movimentação suspeita do lado de fora, basta acionar um botão, que as telas são ligadas.

O retrovisor por câmeras é um opcional do novo Actros. Elas custam R$ 10 mil, ou 2% do preço do veículo – estimado em R$ 500 mil.

Marcos Andrade, gerente sênior de produtos da divisão de caminhões da Mercedes, acredita que 10% dos clientes devem adquirir a tecnologia.

A principal causa para a Mercedes ter trocado os espelhos por câmera é a economia de combustível, estimada em 1,3%. Isso porque o veículo se torna mais aerodinâmico sem os espelhos convencionais.

“Pode parecer pouco, mas, para quem usa o veículo para o trabalho, qualquer 0,1% importa”, disse Marcos Andrade, gerente sênior de produtos da divisão de caminhões da Mercedes.

E se quebrar? Andrade garante que a solução é simples. “As concessionárias estão preparadas. Há um kit de reparo, com um retrovisor convencional. Ou o motorista pode optar por substituir a própria câmera”, responde, prontamente.

Fonte: Auto Esporte

Criminosos levam dois caminhões com carga roubada do Aeroporto do Galeão

Criminosos assaltaram o depósito do terminal da Latam, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Ilha do Governador na manhã deste sábado. Os assaltantes teriam chegado ao local fortemente armados e levaram dois caminhões carregados com o que seriam aparelhos celulares.Segundo informações do RJTV1, os criminosos usaram três carros chegaram a fazer reféns. Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) foram acionados para o local e realizam diligências para solucionar o caso.Caso anteriorEm abril do ano passado uma carga de mais de mil celulares Samsung Galaxy S9, recém-lançado no Brasil, avaliada em um milhão de dólares — R$ 3,4 milhões, foi roubada de dentro do terminal de cargas do Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador. A denúncia sobre o caso foi feita pelo coronel Venâncio Moura, diretor de segurança do Sindicato de Empresas de Transporte Rodoviário e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga). Ele relatou que bandidos da Favela Nova Holanda entraram armados, renderam funcionários que estavam no armazém da Gol e levaram os smartphones.ViracoposNa quinta-feira criminosos invadiram o aeroporto de Viracopos para roubar um carregamento de dinheiro que seria levado de avião para a Inglaterra. Os assaltantes utilizaram um arsenal com armas de guerra para efetuar o roubo.

A Polícia Federal acredita que cerca de 20 homens participaram da ação. Três deles foram mortos em confronto com policiais militares. Cinco ficaram feridos, três seguranças, um policial e uma refém. Parte das armas e munições estava no fundo falso de um caminhão de lixo, usado na fuga pelos bandidos.

De acordo com a lista de apreensão do material utilizado no crime, foram apreendidos dois fuzis AK 47, um fuzil calibre 5.56, um rifle artesanal calibre .50 com mira telescópica – arma capaz de derrubar um helicóptero -, três pistolas Glock calibre .40, dois revólveres, 13 carregadores, 16 estojos de munição, 423 munições diversas e um capacete balístico.Uma mulher segue internada em estado grave.

Fonte: Isto É

Má conservação é flagrada em mais de 60% dos caminhões no Anel Rodoviário

A cada dez veículos de carga fiscalizados no Anel Rodoviário, seis são autuados por mau estado de conservação. Pneus careca, película no para-brisa dianteiro e deficiência em itens de segurança, como tacógrafos, são as infrações mais frequentes. A precariedade coloca em risco a vida dos próprios condutores dos caminhões e dos demais motoristas que passam pela via. Por dia, 160 mil automóveis trafegam pelos 27 quilômetros de pista. 

Os dados são da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e da Via 040, concessionária que administra o trecho entre os bairros Califórnia e Olhos d’Água, na região Oeste de BH. Juntas, executaram pente-fino em 1.382 veículos. Irregularidades foram flagradas em 860. Os números foram obtidos após 30 edições do projeto “Aliança pela Vida”, realizado desde dezembro de 2017.PUBLICIDADE

Nesta semana, o Hoje em Dia mostrou que o corredor, que concentra o maior tráfego da cidade, lidera as estatísticas de acidentes de trânsito. Entre 2014 e 2018, mais de 4 mil ocorrências foram registradas, conforme a BHTrans. Na segunda-feira, uma grave batida terminou com a morte de duas irmãs. Elas buscariam o pai que teve alta em um hospital naquele dia. 

Perigo

Segundo o tenente da PMRv André Muniz, as falhas mais recorrentes, encontradas durante as blitze, são pneus carecas. Ao motorista, é aplicada uma multa de R$ 195,23, além de cinco pontos na carteira de habilitação. Em casos mais graves, o caminhão é rebocado.

“Durante as abordagens, além de manter o veículo em ordem, solicitamos que os condutores utilizem o freio motor (reduzir a marcha) e mantenham distância dos carros da frente”, afirma o militar. 

Preocupante

O percentual de irregularidades constatadas é visto com preocupação pelo professor de Segurança Viária do Cefet-MG Agmar Bento. Para o especialista, os números mostram um retrato da frota que circula nas estradas de todo o país, favorecendo a insegurança nas rodovias. 

“Sem a condição mínima, a possibilidade de envolvimento em um acidente aumenta muito”. Conforme o docente, uma fiscalização mais frequente ajudaria a inibir esses abusos.

“Temos uma boa regulamentação. Mas, às vezes, o patrulhamento não é tão eficiente na hora de aplicar as penalidades. Afinal, estão colocando em risco a segurança deles próprios e dos outros”, acrescentou o professor. 

Outro lado

Presidente da Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, José Natan Emídio Neto concorda com a necessidade de patrulhamento constante, mas minimiza as infrações anotadas. “Estamos em uma crise brava. A reclamação é geral, não tem serviço”, diz. “Mas, orientamos sempre que andem com seus veículos em bom estado”.

Fonte: Hoje em Dia