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Pedágio da BR 163 tem aumento de 2%

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reajustou a tarifa de pedágio da BR 163 no trecho de Mato Grosso, em 2,18%. A decisão foi publicada nessa quarta-feira, 17, no Diário Oficial da União.

Na prática, serão acrescidos R$ 0,10 aos valores. As novas tarifas variam de R$ 3,80 a R$ 7 para motocicletas, automóveis, caminhonetes e furgões. Já para veículos de maior peso, como ônibus, caminhões leves, caminhões com reboque e caminhões-trator com semirreboque, as tarifas vão de R$ 7,60 a R$ 42, de acordo com a área de abrangência.

A medida passa a valer a partir desta quinta-feira, 18. A rodovia é uma das principais vias de escoamento da produção agrícola no estado. De acordo com a concessionária, o reajuste aplicado ficou abaixo da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), registrada no último ano, que foi de 4,48%.

“O cálculo realizado pela ANTT para revisão tarifária tem como base o índice da inflação do período (IPCA), a inclusão ou exclusão de obrigações a serem cumpridas pela concessionária e o cumprimento do contrato assinado entre o governo federal e a Rota do Oeste”, informou a concessionária.

Com pouco mais de 850 quilômetros, a BR-163 possui nove praças de pedágio, distribuídas, em média, a cada 100 quilômetros de rodovia. O contrato, a cargo da concessionária Rota do Oeste, prevê investimento de R$ 6,8 bilhões.

O modelo de concessão prevê que parte das obras de duplicação seja compartilhada entre a Rota do Oeste, com 453 quilômetros, e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com 400 quilômetros.

Fonte: Pé na Estrada

Tarifa de pedágios na BR-163/MS teve reajuste e está valendo a partir de hoje

Tarifas de quatro praças de pedágio da BR-163/MS tem alteração de 0,7%. Mudanças começaram a valer hoje.

A partir da 00h de hoje, as tarifas de pedágio na BR-163/MS foram alteradas, conforme determina o contrato de concessão. O reajuste foi autorizado pela Deliberação nº 700 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicado pelo Diário Oficial da União nesta quinta-feira (13/09).

A CCR MSVia informou que houveram alterações apenas em quatro praças (Mundo Novo, Itaquiraí, Rio Brilhante e Jaraguari). As tarifas nas outras praças não sofrerão mudanças.

Para percorrer os 845,4 quilômetros de extensão da BR-163/MS, o motorista de veículo de passeio agora vai desembolsar R$ 59,60, o que equivale a 0,7% de acréscimo (antes, desembolsava R$ 59,20).

Segundo a concessionária, desde que assumiu a Concessão da BR-163/MS, em 2014, já foram investidos R$ 1,9 bilhão de recursos. Entre as melhorias feitas estão a duplicação de aproximadamente 150 quilômetros. Além da restauração de mais de 500 quilômetros de pavimento. Ainda, implantaram mais de 470 câmeras de CFTV que monitoram integralmente toda a extensão da rodovia. Por fim, também foram instalados cerca de 390 quilômetros de fibra ótica.

O Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) atendeu a mais de meio milhão de ocorrências, uma média de 368 eventos diários. Destes, quase 15 mil foram atendimentos médicos e outros 174 mil ocorrências de socorro mecânico. Além disso, houve uma redução de 70% no número de óbitos na rodovia este ano, em comparação ao mesmo período de 2017.

Paz no trânsito: confira o segredo para se ter paz ao volante

Quem roda todo dia no trecho sabe que manter a paciência em determinadas situações é fundamental para evitar conflitos e transtornos na rodovia. Mas existe um segredo para se ter paz ao volante? No mês em que é celebrado o Dia Nacional da Paz no Trânsito, a Rota do Oeste reforça aos motoristas a importância de ações simples durante os trajetos na via.

Em Mato Grosso, o trecho sob concessão da BR 163 é de 850,9 km, partindo de Itiquira, na divisa com o Mato Grosso do Sul, até Sinop, no norte do Estado. Neste trajeto, o usuário se depara em alguns pontos com os chamados “gargalos de tráfego”, que são trechos da rodovia com fluxo intenso de veículos.

Além dos ‘’gargalos” na rodovia, o usuário deve ficar em alerta ao passar pelas travessias urbanas. Na região norte, cidades como Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop contam com vias próximas à rodovia, fazendo com que caminhoneiros profissionais, motoristas comuns, motociclistas e pedestres ocupem o mesmo espaço no trânsito.

Confira dicas para garantir um pouco mais de paz ao volante:

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  1. Respeite as regras de trânsito: pode parecer clichê, mas desrespeitar as leis de trânsito influencia e muito a paz na rodovia. Isto porque para o condutor que dirige corretamente, a atitude inadequada de outro condutor pode levar a discussões e brigas na pista;
  2. Não revide: ao se deparar com algum motorista mais “nervosinho”, nada de xingar de volta ou aumentar o tom de voz. Mantenha a calma e siga seu trajeto sem dar ouvidos às provocações;
  3. Programe a viagem: uma das situações que mais irritam motoristas é se deparar com trechos da rodovia parados devido a obras. Por isso, consulte antes as condições do tráfego e refaça o trajeto, se possível. Ligue 0800 065 0163 ou acesse o site e Twitter da Concessionária;
  4. Faça paradas: ao longo da BR-163, a Rota do Oeste oferece 18 bases de atendimento ao usuário (SAU), que podem ser utilizadas como pontos de parada do usuário durante a viagem. Este descanso é fundamental para manter corpo e mente mais relaxados;
  5. Mantenha distância no pedágio: evite ficar muito próximo ao veículo da frente na fila de pedágio. Se por algum motivo, ele tiver que dar ré para deixar o local, é melhor que tenha espaço suficiente para evitar uma discussão.

Fonte: Pé na Estrada

Justiça aprova indenização de motorista que perdeu parte dos dedos

O motorista de caminhão que sofreu um acidente em março de 2013, no quilômetro 462 da BR-163 e perdeu parte de dois dedos será indenizado em R$ 37 mil. A decisão foi proferida pela 11ª Vara Cível de Campo Grande nesta terça-feira (6), na Capital.

Segundo informações divulgadas no portal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), o caminhão carregado com soja e conduzido pelo requerido teria freado de forma abrupta, invadiu a contramão da pista e colidiu frontalmente com um caminhão de frigos que seguia à frente.

Com a colisão, o caminhão tombou, realizando uma inversão de sentido e colidiu frontalmente com o requerente, que não conseguiu frear a tempo. A batia causou as lesões nos membros que precisaram ser parcialmente amputados.

Para compor o processo, foi denunciada a seguradora do requerido, que aventou a culpa exclusiva do autor por não conduzir seu caminhão a uma distância segura do que transitava à sua frente. A seguradora também alegou que sua responsabilidade limitava-se aos valores constantes na apólice. Em contestação, o outro motorista reforçou, igualmente, o argumento de culpa exclusiva do requerente.

Ao julgar o processo, o magistrado entendeu o contrário e atribuiu a responsabilidade do acidente ao requerido. De acordo com o juiz, tanto o croqui, quanto o boletim de ocorrência comprovam a observância pelo autor das regras de circulação, inclusive sua tentativa de evitar a colisão.

O juiz ressaltou as observações feitas pelos policiais que atenderam a ocorrência sobre marcas de frenagem de 14 metros, corroborando a afirmação de respeito a uma distância mínima. Na atribuição do valor da indenização por danos morais, o juiz Renato Liberali considerou o fato do requerente ter ficado preso às ferragens do veículo que se incendiou após o acidente, tendo escapado com vida graças ao resgate realizado pelo auxiliar que viaja com ele.

“Sendo assim, considerando a gravidade da conduta do requerido, das lesões sofridas pelo requerente, o evidente tempo e dor decorrentes do tratamento e consolidação dos ferimentos, aliados ao abalo sofrido e tendo em conta ainda as condições sociais e econômicas das partes, fixo o valor da indenização por danos morais em R$ 25 mil”.

Pela ofensa sofrida pelo autor à sua imagem externa de pessoa e pela modificação física permanente em sua aparência, o juiz atribuiu R$ 12 mil de indenização por dano estético, totalizando R$ 37 mil de indenização a ser paga pelo requerido e, solidariamente, pela seguradora.

Fonte: Correio do Estado

Parados em rodovia motoristas protestam cobram solução do DNIT

Fila de caminhões ultrapassa os 80 km na rodovia sentido Novo Progresso Moraes Almeida no Pará. Motoristas protestam contra más condições da rodovia BR 163 em Novo Progresso.

Manifesto pede solução eles estão a oito dias parados na rodovia onde o DNIT e o exercito são responsável pela obra . Via é o principal acesso para transporte da safra de grãos (soja milho) do Mato Grosso até o porto de Miritituba no estado do Pará.

Um grupo de motorista que esta parado na Rodovia BR 163 nas proximidades do município de Novo Progresso queimou pneus para chamar atenção das autoridades sobre o descaso do DNIT com a rodovia BR 163.

Com cartazes nos carros, os motoristas queriam chamar a atenção sobre as más condições da Rodovia Lázaro Cordeiro de Campos, principal ligação da cidade com a Rodovia Castello Branco, que não tem acostamento e está cheia de buracos.

O protesto foi acompanhado por moradores e populares que trafegavam pela rodovia, a pista foi interditada por pneus, o tráfego nos dois sentidos ficou interrompido.

Veja aqui o vídeo: https://www.youtube.com/watch?time_continue=81&v=q3hc7i16YNg

DNIT

O diretor Do DNIT responsável pela infraestrutura rodoviária ( Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antônio Garcia,anunciou , em entrevista, a imprensa do Mato Grosso, que a liberação total do tráfego de caminhões, carretas e demais veículos seria liberados neste domingo (04), mas não aconteceu.

Atoleiro

O trecho sem pavimentação entre Novo Progresso e Moraes Almeida é de 55km, mas o trafego esta interrompido em um serra onde os caminhões não conseguem subir, ela não chega a 2 km de extensão equipe do DNIT e do exercito estão no local, caminhões são puxados com trator, uma solução ainda não foi apresentada. A fila na rodovia esta com aproximadamente 80 km sentido Novo Progresso Santarém. As chuvas continuam cair com intensidade na região.

Motoristas reclamam falta de assistência

O DNIT anunciou -“Quatro pontos de controle de tráfego foram colocados próximos das cidades para ter uma estrutura mínima de trabalho, quando paramos a passagem dos veículos os motoristas ficam nas cidades para facilitar o acesso aos mantimentos necessários” disse o DNIT.

Os motorista contestam o posicionamento do DNIT e reclamam falta de assistência, estamos abandonados sem água e comida,divulgam nas redes sociais pedindo providencia.

Motoristas não podem seguir viagem, estão passando fome,sem banhos,crianças, famílias inteiras vivendo o descaso do governo Federal na rodovia BR 163 no Pará.

Nesta semana Transportadoras levaram mantimentos para caminhoneiros atolados na BR-163.

Equipe que esta em Novo Progresso com uma camionete e cinco veículos menores para distribuir os alimentos.

Os alimentos foram distribuídos para os motoristas ao longo da rodovia BR -163  próximo de Moraes Almeida, distante 90 km da cidade de Novo Progresso.

Um fazendeiro na região doou um bovino para eles se alimentar.

O DNIT culpa  muita chuva. Existe uma serra em Moraes Almeida que é um trecho não pavimentado e a inclinação é muito íngreme. Com o inverno amazônico e o aumento da chuva os caminhões carregados não conseguem subir.

Por isso, trancamos o tráfego neste local para evitar que piorasse. Estamos trabalhando juntamente com o Exército de dia e à noite para devolver a trafegabilidade o mais rápido possível. “A expectativa é que até domingo se normalize a situação na região”, disse Garcia (DNIT). Ainda de acordo com o diretor de infraestrutura rodoviária do Dnit, as obras de pavimentação no trecho foram iniciadas em dezembro do ano passado, mas não deu tempo para concluí-las.

Motoristas contestam e reclamam do DNIT do estado do Pará a incompetência na gerencia do problema eles já sabiam que iria acontecer já foi anunciado ano passado e nenhuma providencia foi tomada.

Protestos

Em Novo Progresso moradores fecharam a rodovia em protesto por serviços de tapa buraco mal feito. Para eles a estrada só recebe serviços de tapa-buracos,e reclamam que empresa Fratello Engenharia coloca terra nos buracos isto só resolve o problema temporariamente.

Fonte: Folha do Progresso

 

Exército atua ininterruptamente a fim de garantir adequada trafegabilidade da BR-163

Engenharia de Construção (8º BEC), Batalhão Rondon, reforçado por militares do 53º Batalhão de Infantaria de Selva, está realizando, desde o dia 15 de dezembro de 2017, a Operação Radar na BR-163, entre a cidade de Novo Progresso e o distrito de Moraes Almeida, na cidade de Itatiuba, no sudoeste do Pará.

A Operação atua de modo interagência, realizada por militares do Exército Brasileiro, agentes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O objetivo é garantir fluidez, segurança, apoio e orientação aos usuários dessa Rodovia, no trecho de 65 km de extensão, em que está sendo realizada a obra.

Desde o dia 29 de janeiro, as chuvas na região intensificaram-se e as condições de trafegabilidade das estradas, que são de terra, pioraram significativamente. Esse fato exigiu uma pronta intervenção do 8º BEC, no intuito de não permitir a interrupção do fluxo de carros e carretas que transportam diariamente grãos, deslocando-se do estado do Mato Grosso para o porto de Miritituba, no Pará.

O Batalhão Rondon vem trabalhando de forma ininterrupta, durante as últimas 48h, realizando reboque de carretas e atuando no melhoramento da pista de rolamento na região da Serra do Moraes.

Para melhorar as condições de trafegabilidade das pistas, estão sendo empregadas máquinas especializadas, bem como distribuindo brita na estrada para reforçar o solo e melhorar a aderência. Destarte, o 8º BEC está com seu britador funcionando 24h por dia.

Além disso, estão sendo executadas atividade de distribuição de água e transporte de pessoas que se encontram em pontos de engarrafamento e desejam ir para locais de apoio. Esses espaços possuem estrutura mínima de banheiros, água e lugar para alimentação. Então, visando à segurança dos motoristas, postos de controle, distribuídos ao longo da rodovia, estão retendo os caminhoneiros durante as chuvas, encaminhando-os para esses locais.

O Batalhão ressalta a importância de que os caminhoneiros estejam orientados no sentido de coordenar sua viagem considerando a possibilidade de que fiquem retidos na BR-163 (PA) por alguns dias, uma vez que a pista é de terra e a chuva prejudica a trafegabilidade.

Fonte: Exército Brasileiro

Exército irá garantir trafegabilidade na BR-163 no Pará

Com a intensificação das chuvas no chamado Inverno Amazônico, já estão em andamento as ações para garantir a trafegabilidade no trecho ainda não pavimentado da BR-163/PA. Por meio de convênio com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, o Exército está fazendo o monitoramento da rodovia e ações de manutenção, bem como operação do tráfego no trecho sob sua responsabilidade.

Nesta semana, o tráfego de veículos foi temporariamente retido nos municípios de Moraes Almeida e Novo Progresso para a realização de obras de drenagem e recomposição da pista. Após a retomada da trafegabilidade na rodovia, os veículos são liberados.

Esse tipo de atuação deve se repetir na BR-163/PA ao longo do período das chuvas nos dois segmentos em obras de pavimentação. Desde a divisa com Mato Grosso até a entrada para o Porto de Miritituba, a BR-163 possui 710 quilômetros. Deste total, 620 quilômetros já foram pavimentados pelo DNIT. Somente neste trecho da rodovia, o Governo federal já investiu R$ 1,37 bilhão em obras de implantação e pavimentação.

Há dois lotes com obras de construção em andamento. No lote de obras sob responsabilidade do Exército, próximo a Novo Progresso, de um total de 65 quilômetros, falta asfaltar 58. No outro lote, próximo a Trairão, de um total de 137 quilômetros, falta asfaltar cerca de 30 quilômetros. A meta é concluir as obras em 2018.

Com as chuvas, estes trechos ainda em construção podem sofrer alguns transtornos, gerando interferências na trafegabilidade e dificultando o transporte de cargas. Para mitigar estes problemas, as equipes mobilizadas pelo DNIT vão monitorar permanentemente a rodovia, a fim de orientar o tráfego de veículos e definir serviços emergenciais, além de pontos de operação pelo sistema Pare e Siga e pontos de controle do tráfego.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Exército assume pavimentação da BR-163

Ministério dos Transportes assinou termo de transferência de R$ 128,5 milhões para obra em trecho de 100 km da rodovia

​Até o final de 2018, a BR-163, principal via de escoamento de milho e soja do Centro-Oeste rumo aos portos do Arco Norte do país, estará pavimentada até Miritituba (PA), onde estão localizados os principais terminais portuários utilizados no transporte dessa produção. A garantia foi dada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, que, nesta quarta-feira (16/8), assinou termo de transferência de R$ 128,5 milhões para o Exército pavimentar 100 km na rodovia.

Dos 730 km da divisa de Mato Grosso com o Pará até Miritituba, restam pavimentar 100 km, distribuídos em dois trechos. O primeiro é de 65 km entre Novo Progresso (PA) e Igarapé do Lauro (PA). Os outros 35 km estão localizados entre Vila Planalto e o entroncamento com a BR-230 e já estão em obras. Outro trecho de 80 km, localizado acima de Miritituba, também está em obras, mas só ficará pronto após 2018. Finalizadas as intervenções, a rodovia terá, no total, 955 km asfaltados.

O objetivo do governo é garantir o escoamento da safra de grãos de 2017/2018. Para o próximo ano é esperado um crescimento na produção da ordem de três milhões de toneladas de soja e milho. Por isso, as intervenções são necessárias. Este ano, a safra chegou a 220 milhões de toneladas.

Do volume total de soja, derivados e milho exportados, 41% saíram pelo corredor Sul, 39% pelo Sudeste, 7% pelo Nordeste e 13% pelo Norte. Embora o volume de exportação pela região ainda não seja tão expressivo, as rotas são apontadas como uma alternativa para escoar a produção e desafogar os portos do Sul e do Sudeste.

Atoleiros

Em fevereiro, em pleno momento de escoamento da safra de soja, caminhões que se dirigiam aos portos de Miritituba e Santarém (PA) ficaram parados por dias nos trechos não pavimentados da rodovia devido ao intenso volume de chuvas, o que provocou muitos atoleiros na região. A situação fez com que a BR-163 ficasse praticamente paralisada. O trecho entre Vila Planalto e Miritituba foi o mais atingido. Após intervenção de um grupo de trabalho do ministério a rodovia foi desbloqueada.

Com informações do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Fonte: CNT

Ministro dos Transportes promete acabar com atoleiros da BR-163 até 2018

O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, prometeu dar um fim ao lamaçal que, todos os anos, toma conta de trechos da BR-163, no Pará, formando filas de milhares de caminhões de carga à espera de uma solução para o escoamento da safra.

Em respostas a oito perguntas pré-selecionadas pelo ministério para que Quintella comentasse via Facebook, o ministro disse que todas as obras de pavimentação do Pará contam com orçamento de R$ 644 milhões para este ano e que o caos logístico que ocorre em todo início de ano na região não se repetirá em 2018.

A BR-164, que corta o Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará, é o principal eixo rodoviário para o escoamento de carga da região Centro-Oeste do País. Seu traçado liga a região produtora aos portos da região Norte, como o porto de Miritituba, no município de Itaituba (PA), onde já se instalaram diversas tradings de grãos. Neste ano, caminhoneiros que conseguiam cruzar os mil quilômetros da estrada – caso não tombassem pelo caminho – estavam levando 14 dias para concluir a viagem.

“Não vamos permitir que aconteça, na próxima safra, o que aconteceu nesta”, comentou Quintella, ao responder um questionamento sobre obras no Pará. Segundo o ministro, as empresas que farão as obras de cada lote já foram contratadas. Um desses lotes, como já costuma ocorrer, deverá ser executado pelo batalhão de engenharia do Exército. “Estamos apenas esperando que as chuvas da região permitam que as obras comecem”, disse.

Quintella garantiu ainda que serão executadas obras na Transamazônica (BR-230) e BR-308 além das BRs 155 e 158, que seguem paralelamante à BR-163, a partir da região Nordeste do Mato Grosso. A estrada que corta essas rodovias, a BR-242, também tem previsão de receber R$ 48 milhões para que seja pavimentada, mas um bom trecho do traçado ainda depende de licenciamento ambiental.

Norte-Sul

A conclusão do trecho sul da Ferrovia Norte-Sul, entre Ouro Verde (GO) e Estrela D’Oeste (SP), também está planejada para o início de 2018, disse o ministro. “Há interesse de investidores na ferrovia. Esperamos realizar o leilão até o fim do ano, esse é o nosso cronograma”, comentou Quintella. “Carga é o que não falta para que essa ferrovia seja um sucesso e um grande corredor logístico do País.”

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Condições da BR-163 prejudicaram o movimento de portos no Pará

A condição precária de 100 quilômetros da rodovia BR-163, localizada no sudoeste do Pará, fez com que o ritmo de trabalho no porto de Miritituba, em Itaituba, caísse em relação ao ano de 2016. Os 35 quilômetros de atoleiros, que enfileirou caminhões por 50 quilômetros, fez parar o transporte da soja para os portos paraenses.

Em 2016, os portos do Pará movimentaram quase 200 milhões em toneladas de produtos. Só em Itaituba, foram transportadas 790 mil toneladas, sendo 497.996 toneladas de soja e 250.924 toneladas de milho.

A partir do mês de fevereiro, a movimentação do porto de Miritituba deveria aumentar devido a safra da soja, mas em 2017 não foi o que aconteceu. Os atoleiros da BR-163 fez com que a produção ficasse parada por três semanas na rodovia, prejudicando todos os setores da economia envolvidos.

“Todo mundo deveria estar feliz nesta época, tanto os portos, quanto os municípios, arrecadando ICMS gerado pelo combustível, ou de uma mudança do transporte intermodal, da carreta para a barcaça, tudo isso gera imposto”, ressaltou Fabrício Schber, representante da Associação Empresarial e Industrial de Itaituba.

Até o final da safra devem passar sete milhões de toneladas de grãos. Para junho, julho e agosto, a expectativa é que a safra do milho compense o prejuízo causado pelos atoleiros na safra da soja. Mas para Schber, o importante é que os quilômetros da rodovia que não possuem asfalto possam receber a cobertura e facilitar e agilizar o escoamento da produção de grãos da região centro-oeste do país.

“Que essa obra não pare e que não seja só uma ação emergencial, como está sendo feita, e sim, uma ação duradoura para acabar e ficar pronto o asfaltamento”, concluiu Fabrício Schber.

Fonte: Blog do Caminhoneiro