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Mercedes-Benz entrega ônibus para a Confederação Brasileira de Basketball

·         O chassi O 500 RS será utilizado para transporte de atletas e comissões técnicas das seleções brasileiras da modalidade

·         Ônibus foi entregue hoje a atletas e dirigentes da CBB, em evento na fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo

·         Clique aqui e veja o vídeo do ônibus em circulação

Num encontro realizado hoje no Espaço Mercedes, em sua fábrica de São Bernardo do Campo, SP, a Mercedes-Benz do Brasil entregou à CBB – Confederação Brasileira de Basketball, o novo ônibus oficial para uso pelos atletas e comissões técnicas das diversas categorias da modalidade.

O modelo rodoviário O 500 RS, com customização especial na carroçaria, foi cedido em regime de comodato à entidade esportiva para uso até 31 de dezembro de 2019. O veículo foi entregue a Guy Peixoto, presidente da CBB, que estava acompanhado por atletas e diretores. A equipe da Mercedes-Benz que participou do evento foi liderada por Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

“Com o ônibus rodoviário Mercedes-Benz, os atletas da seleção brasileira de basquete terão alto padrão de qualidade, tecnologia, conforto e segurança durante os campeonatos na temporada”, diz Roberto Leoncini. “Além disso, os veículos da marca se destacam por seus motores econômicos e pelo reduzido custo operacional”.

Customização assegura comodidade para atletas e comissão técnica

A bela e atrativa pintura do ônibus chama a atenção pelas cores verde e amarelo. Nas laterais, se destacam a estrela da Mercedes-Benz e o escudo da CBB.

A carroçaria assegura conforto e praticidade para os atletas e a comissões técnicas da CBB. Entre seus itens e equipamentos incluem-se ar condicionado, janelas com vidros colados, monitores LCD de TV com DVD, Wi-Fi, rádio, toalete e geladeira.

A configuração interior também engloba uma parede de separação entre o posto do motorista e o salão interno, poltronas semi-leito com descanso de pernas e cintos de segurança retráteis.

Elevado padrão de tecnologia, conforto e segurança

O chassi O 500 RS, com dois eixos, é indicado para o transporte rodoviário de passageiros em médias e longas distâncias. Permite a montagem de carroçarias de até 13,2 metros de comprimento (ou até 14 metros, sob consulta), o que é feito pelas empresas especializadas do setor.

O motor OM 457 LA, de 12 litros de cilindrada, oferece potência de 354 cv a 2.000 rpm, com torque de 1.600 Nm a 1.100 rpm. O elevado torque se traduz em excelentes arrancadas e retomadas de velocidade e em agilidade nas ultrapassagens, resultando em velocidades médias elevadas.

A força e o excelente desempenho do veículo são frutos da combinação do motor com o câmbio automatizado Mercedes-Benz GO 240 de 8 marchas, que assegura maior elasticidade de marchas e um menor consumo de combustível. A alavanca do tipo joystick com auxilio pneumático faz da troca uma operação suave e simples, com conforto para o motorista.

A suspensão pneumática integral dos chassis Mercedes-Benz O 500, com bolsões de ar, amortecedores telescópicos e barras estabilizadoras na dianteira e traseira, é reconhecida no mercado como um diferencial da marca. Este sistema assegura um elevado padrão de estabilidade ao veículo, que fica constantemente nivelado em relação ao solo, oferecendo maior conforto e segurança para os passageiros.

Entre os itens de série do O 500 RS destacam-se o freio-motor Top Brake, limitador de velocidade, painel de instrumentos com diagnose “on board”, sensor de incêndio no compartimento do motor, conexão para extração de dados de telemetria (FMS), coluna de direção regulável, piloto automático, freio ABS+ASR e suspensão eletrônica ECAS com elevação e rebaixamento.

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Fonte: Mercedes-Benz

Mercedes-Benz projeta aumento de 40% nas ativações do FleetBoard

A atual geração do sistema de gestão de frota e rastreamento FleetBoard – desenvolvida pela Mercedes-Benz no Brasil e lançada há um ano e meio – vem obtendo expressiva aceitação junto aos clientes.   O produto começou a ser comercializado em agosto de 2015 e em 2016, os clientes contrataram esse serviço para 2.300 caminhões. “Em 2017, nosso objetivo é obter novo crescimento, cerca de 40%”, estima Silvio Renan, diretor de peças e serviços ao cliente.

O executivo informa que mais de 5.000 caminhões circulam hoje pelas estradas brasileiras equipados com o FleetBoar e metade deles utiliza a atual geração do produto.

Todos os veículos das linhas Actros, Axor e Atego já saem de fábrica com o módulo e antenas montados. O sistema de telemática do FleetBoard utiliza integração da informática com os recursos da Internet e da telefonia móvel para proporcionar gestão da frota e dos motoristas e também auxiliar na segurança do veículo e da carga, devido a suas funções de rastreamento e bloqueio.

“Entre os grandes benefícios do FleetBoard para os transportadores destacam-se, em situações reais de uso no Brasil, a redução de até 15% nos custos operacionais, considerando consumo e manutenções, e também maior disponibilidade da frota, o que resulta em mais produtividade e rentabilidade para o cliente”, destaca Silvio Renan.

Na avaliação de Silvio Renan, o mercado mudou muito e as empresas de transporte e logística estão vendo as ferramentas de gestão e os recursos de telemetria como aliados muito importantes para gerir suas frotas e seus motoristas. “Nesse sentido, o FleetBoard é uma solução robusta, versátil e eficiente para apoiar nossos clientes em mais essa demanda”, conclui.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Coreia do Sul usa novo guard-rail que pode salvar inúmeras vidas

A Coreia do Sul iniciou a utilização de um novo guard-rail que pode salvar inúmeras vidas. Batizada de Rolling Barrier, a barreira impede a pancada seca em caso de acidente, reduzindo os riscos de ferimentos nos ocupantes e os danos nos veículos.

O projeto é da empresa ETI (Evolution in Traffic Innovation) e baseado em uma ideia bastante simples. O novo guard-rail tem tambores rotativos, daí o seu nome em inglês, que são colocados entre duas faixas de metal. Eles absorvem a energia do impacto, mantendo o veículo em movimento em vez de pará-lo abruptamente.

Do que é feito

Os tambores do Rolling Barrier são feitos em EVA, material muito leve e flexível, produzido a partir de uma espuma sintética. Ele tem muita flexibilidade e elasticidade, não se danificando facilmente. O novo guard-rail tem um custo de manutenção baixo, pois suas peças são facilmente trocadas.

As barreiras de proteção lateral nas estradas, inclusive no Brasil, são normalmente de chapas de aço e param imediatamente o veículo em caso de acidente. O choque violento aumenta o risco de fraturas, lesões no cérebro e até mesmo de morte. Em caso de alta velocidade, há até o risco de a barreira quebrar e o veículo atravessar direto.

Utilização

O novo guard-rail sul-coreano transforma a energia da colisão em energia de movimento, sem fazer com que o veículo volte descontrolado para a pista. O tamanho e a velocidade do veículo afetam o funcionamento da nova barreira, mas o vídeo acima mostra sua eficiência em colisão envolvendo até mesmo caminhões.

Após anos de testes, o governo sul-coreano iniciou a instalação do Rolling Barrier em várias rodovias. A nova proteção tem cobertura reflexiva que auxilia a visibilidade. A fabricante ETI tem planos de exportar o seu novo produto.

As peças da barreira têm 67 centímetros de largura por 97 cm de altura, mas o tamanho pode ser modificado de acordo com a legislação local. O Brasil registrou 168.593 acidentes nas estradas federais em 2014, que deixaram 100.396 pessoas feridas e causaram 8.277 mortes. O balanço é da Polícia Rodoviária Federal.

Fonte: BlastingNews

Em 10 anos, a venda de caminhões semi-pesados e pesados elétricos devem aumentar consideravelmente.

Estudo prever um “boom” no mercado de caminhões elétricos.

A Navigant, empresa de consultoria americana, publicou um estudo no qual afirma que em 2026 a venda de caminhões elétricos devem atingir uma marca de 332 mil unidades.

O relatório foi apresentado no último mês de dezembro, e nele se constata que grande parte desse crescimento será impulsionado por leis e metas de emissões mais rigorosas para veículos comerciais, mas que também poderia ser acelerado por incentivos do governo.

“Os governos locais e nacionais estão buscando maneiras de incentivar os grandes frotistas a investir em tecnologias de eficiência de combustível de médio e alto rendimento, bom como combustíveis alternativos para uma queima mais limpa”, explicou a Navigant.

Ainda segundo a Navigant, alguns gerentes de frota podem ver o potencial de tal investimento dado as circunstâncias certas. Eles provavelmente aproveitarão os incentivos e subsídios do governo para apoiar opções de transporte com zero emissões.

Por enquanto, veículos comerciais elétricos só valem a pena para aquelas operações com um faixa diária limitada.

Texto de Érico Pimenta. Editor-Chefe

Fonte: Midia Truck Brasil

Lubrificantes para veículos pesados terão mais tecnologia em 2017

A partir de 1º de janeiro de 2017, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determina, através da Resolução nº 22, níveis mínimos de desempenho dos óleos lubrificantes para motores automotivos ciclos Otto e Diesel. A nova regulamentação da ANP, determina que a classificação mínima será a “CH”. Portanto, a partir do próximo ano os lubrificantes para caminhões API CG-4 deixarão de existir.

Entenda a regulamentação:

Por meio da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a legislação brasileira exige que os óleos lubrificantes apresentem classificações como a API (American Petroleum Institute), que aponta a qualidade dos produtos, e a SAE (Society of Automotive Engineers), que informa o tipo de viscosidade.

Essas siglas existentes nos rótulos das embalagens não são meramente ilustrativas, elas são essenciais para identificar o produto e assegurar o desempenho oferecido.

Para conquistar cada um desses certificados é necessário que o óleo cumpra uma série de requisitos e critérios pré-estabelecidos que determinam o tipo e a qualidade do produto, por isso são tão importantes.

Essas especificações também norteiam o consumidor na escolha adequada do lubrificante e estão presentes no manual do fabricante do veículo, com a finalidade de indicarem a norma ideal para cada motor.

No caso da certificação API, há uma divisão em duas subcategorias: “C”, para veículos com combustão espontânea, como os de motores a diesel, e “S”, destinada a veículos com combustão interna, como os de motores a gasolina, etanol e GNV.

A letra que acompanha o “C”, por exemplo, diz respeito à tecnologia e o desempenho dos lubrificantes, e aumenta de acordo com a ordem das letras do alfabeto. O máximo encontrado hoje no mercado para veículos à diesel é o “CJ”, ou seja, quanto mais próxima a letra for do “J”, melhor será a qualidade do lubrificante.

A nova regulamentação da ANP, determina que a classificação mínima a partir de 2017 será a “CH”.

Assista ao vídeo preparado pela Mobil Delvac que explica sobre a Resolução

A gerente de marketing da Mobil, Roberta Maia, explica que movimentações como essa da ANP são fundamentais para abrir espaço para novas tecnologias em substituição a produtos obsoletos, que não agregam tantas vantagens ao consumidor se comparados aos demais disponíveis no mercado.

“Essas mudanças mostram que o mercado nacional tem acompanhado a evolução dos óleos lubrificantes. A Mobil não comercializa produtos com a certificação API CG-4 desde 2014 e investe constantemente em tecnologia para oferecer o que há de melhor ao consumidor, como lubrificantes premium de alta performance, que proporcionam segurança, produtividade e proteção”, completa.

Fonte: Portal O Carreteiro

Nikola One e Nikola Two serão os novos caminhões elétricos do mundo

Muita gente acha que não adianta nada ter carros elétricos se caminhões e ônibus continuarem a poluir as ruas e estradas com a fumaça preta do diesel. Não sabemos se essa foi a inspiração da Nikola Motor, mas ela mostrou que não está para brincadeira ao revelar seu primeiro caminhão, o Nikola One, em Salt Lake City, nos EUA. Ele não é apenas elétrico, mas também conta com pilha de combustível como um extensor de autonomia.
Pilhas de combustível são equipamentos que convertem hidrogênio em eletricidade. Como subproduto, elas geram apenas água. Se você se lembra das experiências de eletrólise na escola, que geram hidrogênio, normalmente armazenado em um tubo de ensaio, é o processo inverso. Ou seja, em vez de colocar energia elétrica para gerar hidrogênio, você coloca hidrogênio para gerar eletricidade.
O Nikola One usa essa grande sacada justamente para evitar longos períodos de recarga de suas baterias. O cavalo-mecânico tem 275,5 kgfm de torque e mais de 1.000 cv de potência, com uma autonomia de até 1.931 km. A autonomia mínima é de 1.287 km, ou 800 milhas, como a empresa divulga. Seu pacote de baterias tem 320 kWh. Como base de comparação, o carro elétrico com o maior pacote de baterias na atualidade, o Tesla Model S P100D, tem um pacote de 100 kWh.
Outra ideia de tirar o chapéu dos caras da Nikola Motor (outra empresa inspirada no gênio Nikola Tesla) é a distribuição de pontos de reabastecimento de hidrogênio por todos os Estados Unidos e Canadá. Serão 364 pontos, cuja construção começa em janeiro de 2018.
Tanto o Nikola One quanto um modelo mais em conta, batizado de Nikola Two, serão oferecidos por meio de leasing. O custo mensal ficará entre US$ 5.000 e US$ 7.000 (de R$ 17.500 a R$ 24.500) por mês ao longo de 72 meses. Sem limite de milhas e com manutenção, garantia e combustível incluídos no pacote. Ao final dos 72 meses ou de 1 milhão de milhas (1.609.344 km), o “locatário” do caminhão poderá trocá-lo por um completamente novo, sem custo.
Se isso te parece caro, saiba que é um tremendo negócio. Segundo o site Drive Big Trucks, o custo anual de manter um caminhão nos EUA chega a US$ 180.000, ou à média mensal de US$ 15.000, contando os salários dos motoristas. O que a Nikola oferece é um custo de 1/3 ou pouco menos da metade, sem outra preocupação que não o salário dos motoristas. Poderia ser ainda melhor se a economia de combustível pudesse ficar com o proprietário, mas fica com a Nikola, que o fornecerá. E o CEO da Nikola, Trevor Milton, promete uma economia equivalente a 6,6 km/l, que seria o dobro do que cavalos-mecânicos turbodiesel conseguiriam.
As primeiras unidades devem ser entregues no final desta década. No começo, os caminhões serão construídos em parceria com a Fitzgerald, mas a Nikola pretende anunciar o local de sua fábrica em meados do ano que vem. Ela será capaz de entregar 50 mil unidades por ano. E a Nikola diz que já tem pedidos da ordem de US$ 4 bilhões. Se a empresa cumprir o que promete, o santo de Nikola Tesla vai transformar outra empresa em moda no mercado americano.
Como nota curiosa, a Nikola também promete trocar as baterias de seu único produto à venda atualmente, o Nikola Zero, um ATV (ou UTV, como eles o chamam nos EUA). Em vez do atual pacote de 72 kWh, ele terá um de 107 kWh, ampliando sua autonomia em 160 km, para mais de 480 km, e o torque dos atuais 65,8 kgfm para inacreditáveis 138,3 kgfm.

FONTE: Blog Caminhões e Carretas

Volvo lança sexta geração da caixa I-Shift, com maior inteligência e mais economia de diesel

Um dos maiores provedores mundiais de soluções de transporte, a Volvo lança no Brasil a sexta geração de sua consagrada caixa de câmbio eletrônica I-Shift, reconhecida internacionalmente pela redução no consumo de combustível, grande conforto e segurança que proporciona. É o maior salto tecnológico na transmissão da linha F, desde que a I-Shift foi lançada em 2003, revolucionando o transporte de cargas. “São inovações como esta que fazem a Volvo ser a número um em produtividade, performance e consumo de combustível para os nossos clientes”, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina.
O novo câmbio possibilita trocas mais rápidas e eficientes, garantindo uma performance melhor, mais economia de combustível e mais rentabilidade na operação de transporte.
“Os transportadores brasileiros e latino-americanos terão, mais uma vez, acesso ao que há de mais moderno e avançado em transmissão para veículos comerciais. Esta nova geração propicia ainda mais qualidade e desempenho na estrada”, declara Bernardo Fedalto, diretor de caminhões Volvo no Brasil. “Estamos constantemente desenvolvendo e lançando novos produtos e tecnologias que agreguem mais valor ao transporte e maior rentabilidade ao transportador”, complementa Nilton Roeder, diretor de estratégia, desenvolvimento de negócios e suporte a vendas de caminhões do Grupo Volvo América Latina.
A nova I-Shift, agora à disposição no País, foi lançada este ano na Europa. Mais avançada e com novos softwares, a transmissão tem uma “inteligência” ainda mais sofisticada. A conexão entre a caixa e os demais módulos que compõem a arquitetura eletrônica do caminhão foi fortemente ampliada. Na prática, isso significa trocas mais rápidas de marchas, diminuição no consumo de diesel, melhor comportamento do acelerador, melhor performance em aclives e mais conforto para o motorista.
Com 12 marchas a frente e quatro a ré, a nova caixa gerencia melhor a relação com o motor, proporcionando um maior aproveitamento da potência, principalmente nos momentos em que o veículo precisa manter a velocidade média para vencer trechos de estrada com subidas.
A inovadora tecnologia proporcionou um desempenho otimizado nos caminhões com motores de 540cv. “A inteligência da I-Shift entende qual é o momento adequado para despender mais potência e garante um comportamento correto para cada situação”, afirma Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo. “Associada ao avançado sistema I-See e aos sensores posicionados na caixa, esta nova geração entende perfeitamente qual a carga transportada, bem como a topografia a sua frente, otimizando as trocas e garantindo baixo consumo de combustível com maior velocidade média”, complementa Deonir Gasperin, engenheiro de vendas de caminhões da Volvo.

Caixa de câmbio automatizada: caminho sem volta

Entre as diversas transformações ocorridas no transporte rodoviário de cargas nos últimos anos, duas delas marcaram mudanças no perfil do setor: a primeira – a partir do início dos anos 90 – foi a transição da cabine convencional para a avançada e a segunda, ainda em curso, é a preferência de motoristas e transportadores por caminhões com caixa de transmissão automatizada. Este item, embora esteja disponível no mercado há cerca de 15 anos, ganhou impulso no mercado brasileiro há bem menos tempo, tornando-se item de série dos caminhões pesados produzidos atualmente no País.

A transmissão automatizada tornou-se uma tendência mundial que mostrou claramente a preferência da grande maioria dos motoristas por dirigir sem ter de fazer as trocas de marchas. O fato fica mais evidente ainda quando executivos de um fabricante global de transmissões, a alemã ZF, afirma que segundo suas análises, as caixas de marchas mecânicas desaparecerão até o ano de 2025. Essa mudança tem outros apelos como segurança, economia de combustível e, dentro de alguns anos, os caminhões autônomos.

Winfried Gründler, executivo responsável pela unidade de negócios de transmissões para caminhões e vans da divisão de tecnologia para veículos comerciais da ZF, na Alemanha, disse recentemente que o volume de transmissões manuais deverá diminuir dos atuais 60% para cerca de 10% na União Europeia. Ainda segundo ele, a nível global a redução será de 80% para 50%. No Brasil, as transmissões manuais em veículos pesados já começam a ser utilizadas apenas em nichos específicos, ou a pedido do cliente, como já acontece no Brasil.

“Acabou o preconceito do transportador em relação à caixa de câmbio automatizada. Hoje ele reconhece suas vantagens e sabe que ela protege todo o sistema de transmissão do caminhão”, afirmou o engenheiro Celso Mendonça, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Scania. Ele acrescenta que este sistema evoluiu bastante ao lembrar que as caixas automatizadas de primeira geração trocavam as marchas conforme a rotação do motor, mas hoje fazem muito mais coisas.

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“Acreditamos que essa tendência do uso de caixas automatizadas vai crescer muito também no segmento de semipesados. Nós, por exemplo, começamos a disponibilizá-la no nosso modelo semipesado 8X2 junto com a cabina-leito, num momento em que mercado não acreditava como hoje na transmissão automatizada”, finalizou Mendonça.“A caixa de transmissão Opticruise, por exemplo, faz leitura da carga, da pressão do acelerador, do giro do motor e pressão da turbina entre outras coisas”, explicou Mendonça sobre o equipamento da Scania, o qual, também permite que o motorista escolha entre a direção econômica e normal na forma de conduzir, além de permitir que o caminhão continue engatado mesmo trafegando em condições nas quais o motor tenha de operar com o giro bem próximo à marcha lenta.

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“Temos a maior linha de caminhões automatizados do Brasil, com 17 veículos ofertados ao mercado brasileiro. Seja nas versões V-Tronic para Volkswagen ou TipMatic na série MAN TGX e asseguramos opções sob medida aos clientes que buscam uma alternativa econômica e eficiente, com o melhor custo-benefício ao frotista”, afirmou Alouche. Ainda de acordo com o executivo, essa é uma realidade muito forte em nosso mercado. “Hoje, cerca de 80% de nossos cavalos-mecânicos já saem da linha de montagem com a transmissão automatizada V-Tronic, e essa configuração tem se confirmado como uma tendência também nos semipesados e médios. Um caminho sem volta”, finalizou.Quando uma tecnologia traz benefícios e conquista o cliente, a tendência é de se expandir também para caminhões com menor capacidade de carga. Caso da MAN Latin America, a única montadora no País a oferecer esta solução em motor de 4 cilindros, no Constellation 17.190.  Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da companhia, adiantou que a empresa vai expandir a oferta para os modelos leves. Por conta disso, um protótipo da linha Delivery também já se encontra em teste com a caixa V-Tronic, fabricada pela ZF.

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O grande desafio, prossegue Andrade, é prever a velocidade com que isso ocorrerá, pois depende da existência de soluções tecnologicamente adequadas para as condições de operação no Brasil e a um custo aceitável. Também ressalta que a necessidade das caixas automatizadas para o transporte de carga depende da aplicação e perfil de cada cliente. Como exemplo, ele cita que 100% dos modelos Axor e Actros, caminhões cuja maioria atendem aplicações rodoviárias e operações fora de estrada, são produzidos com transmissão automatizada.A automatização é uma onda que caminha de cima para baixo, ou seja, dos segmentos com maior valor agregado para os veículos mais simples, lembrou o gerente de produto caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, Marcos Andrade. Ele destaca que para os segmentos de leves e médios, o câmbio automatizado ainda não se tornou pré-requisito para os clientes, mas isso poderá se tornar uma tendência nos próximos anos. “Sem dúvida, nos próximos anos veremos um incremento da participação da automatização nos segmentos de leves, médios e semipesados”, opinou.

Ele lembra que os principais destaques do câmbio automatizado são a economia do consumo de combustível e o nível superior de conforto, itens muito importantes em viagens de longa duração, além da dirigibilidade ao motorista, o que contribui para alcançar maior produtividade nas operações de transporte. “Com certeza é um caminho sem volta e necessário. Essa tecnologia atinge nível superior de conforto ao motorista, e é exatamente isso que os clientes esperam do caminhão”, concluiu.

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O executivo de marketing Iveco destacou também que atualmente a caixa automatizada é também um item que, devido ao conforto que proporciona, ajuda os transportadores a atrair motoristas para suas frotas oferecendo mais conforto. “Acredito que a utilização da caixa automatizada em todos os veículos, de diferentes segmentos do transporte, deva ser um processo a longo prazo, porém, cada vez mais os operadores irão buscar conforto e custo operacional”, finalizou.O diretor de marketing da Iveco para a América Latina, Ricardo Barion, também tem opinião de que a transmissão automatizada é o futuro, entretanto lembrou que a caixa manual ainda representa boa parte das compras dos transportadores. “As duas opções estarão disponíveis por alguns anos para atender cada necessidade do cliente”, acrescentou. Barion destacou que estão sendo testadas novas tecnologias em Sete Lagoas/MG e serão implementadas conforme a demanda do mercado e lembrou que os pesados Stralis e Hi-Way também contam com câmbio automatizado de série.

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Além de reforçar que a automatização dos caminhões é um caminho sem volta, Fedalto acentua que hoje em dia já está difícil vender caminhão com transmissão manual, embora existam ainda alguns nichos de mercado que precisam deste tipo de equipamento. “Trio elétrico, por exemplo é um deles, porque o veículo trafega em velocidade muito baixa. Neste caso ainda não é adequado o uso da transmissão automatizada, mas vamos fazer uma versão da caixa I-Shift para essa aplicação também”, adiantou. Hoje, o custo de uma caixa automatizada da Volvo custa R$ 10 mil, valor que se refere à parte eletrônica e certos mecanismos para fazer a troca de marchas.O diretor de vendas de caminhões da Volvo, Bernardo Fedalto, disse que a caixa de transmissão automatizada mudou o mundo. “Hoje, quem não tem está fora do mercado”, enfatizou. De acordo com ele, atualmente 96% dos modelos das famílias FH e FMX saem da linha de produção com caixa de transmissão automatizada. “Na linha VM, por exemplo, já ultrapassamos os 70%, e temos expectativa de terminar 2017 com 90%”, enfatizou. Fedalto informou ainda que, exceto para os modelos com motor de 220cv de potência, toda a linha VM tem disponibilidade da caixa I-Shift.

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Recém-chegada ao mercado brasileiro, a DAF produz somente caminhões pesados com transmissão automatizada, mas isso não exclui a possibilidade de a empresa entregar modelos com caixa manual. O diretor de desenvolvimento de produto da empresa, Ricardo Coelho, explica que é possível a instalação da caixa mecânica em qualquer modelo da marca, porém esclarece que esta operação terá sempre avaliação da engenharia e do cliente sobre a aplicação do veículo. “Essa prática segue nossa política de oferecer caminhões totalmente adequados à aplicação, verificando se realmente é a melhor opção em autonomia”, justificou.

Ricardo Coelho acrescentou que assim como ocorreu com os caminhões pesados, a caixa de transmissão – seja automatizada ou automática – fará parte da maioria dos modelos leves e semipesados no mercado brasileiro, porque confere mais segurança e melhor consumo de combustível. Ele adverte que se for produzida em maior volume terá custo mais acessível aos clientes e que este movimento do mercado demorará mais. Também e principalmente porque este movimento já é um passo para tecnologias futuras, como a dos caminhões autônomos.

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Costa acrescentou que atualmente a transmissão automatizada representa cerca de 20% do mercado e a expectativa é de crescimento em 2017. Numa perspectiva de cinco anos pode chegar a 70% em alguns segmentos, como os extrapesados, deve chegar aos 100%”, admitiu.  O executivo de marketing da Ford Caminhões reforça ainda que o uso do câmbio automatizado em veículos comerciais, especialmente o TorqShift, é uma tendência que vem crescendo em todo o mundo por oferecer economia, maior produtividade, conforto e também por propiciar um nivelamento em relação à eficiência dos motoristas.A transmissão automatizada é item de série também nos novos caminhões da marca Ford e recentemente a empresa ampliou oferta também para modelos médios. O gerente de marketing de caminhões, Flávio Costa, disse que não se tem ainda uma perspectiva clara do volume de vendas de modelos automatizados, no entanto adiantou que a Ford Caminhões está oferecendo aos clientes veículos com vantajoso custo-benefício. “Com a retomada do mercado, esperamos que os caminhões Cargo TorqShift representem cerca de 35% das nossas vendas”, comentou.

Tecnologia para o bem

Tecnologia que capacita um veículo a ver, avaliar e agir já é realidade pronta e disponível para os caminhões e ônibus das próximas gerações. Uma demonstração da importância da tecnologia sofisticada aplicada aos veículos e o quanto poderá contribuir para evitar acidentes, promover a segurança e reduzir emissões, entre outros fatores, foi dada pela ZF, na Alemanha, ao apresentar um pacote de inovações com grande potencial de facilitar a vida das pessoas. O conceito básico reúne três aspectos para o veículo: ver, julgar e agir.

Sistemas eletrônicos de assistência com capacidade para reduzir riscos de acidentes em congestionamentos, função autônoma de manobra da carreta, eixos elétricos no semirreboque, transmissões automáticas que redefinem os padrões eficiência e conforto e transmissão para ônibus urbano que desliga o motor automaticamente quando o veículo para, entre outras soluções, são parte das novidades tecnológicas prontas para o mercado apresentadas pela empresa.

Para demonstrar e aplicar o que há de mais atual nos programas de assistência ativa para veículos comerciais, empresa preparou o protótipo de caminhão ao qual ela chamou de ZF Innovation Truck 2016. As inovações a ele aplicadas se prestam de sistemas com sensores, radares, mecânica, mecatrônica etc e chegam a impressionar; como se tivessem saído de um filme de ficção cientifica e se materializado.

Uma delas é a função Evasive Maneuver Assist (EMA), desenvolvido em parceria com a Wabco, que funciona da seguinte maneira: em situações de emergência, nas quais o motorista não vê ou percebe tarde demais um obstáculo na pista, ou se o trânsito para de forma brusca, a EMA assume o controle da direção eletro-hidráulica do veículo e o desvia do objeto, evita a colisão e para em seguida.

Mitja Schulz, responsável pela Unidade de Negócios de Sistemas de Direção para Veículos Comerciais da ZF TRW, lembra que nas manobras repentinas de desvio, sempre há o risco de o motorista esterçar muito pouco, podendo provocar uma colisão crítica, ou então de forma muito brusca e forte, fazendo o caminhão derrapar ou até mesmo tombar ou levá-lo a uma outra faixa de rodagem, colocando outras pessoas em perigo.

A função EMA é resultado da combinação das tecnologias de ponta da ZF e da Wabco, incluindo a direção ZF eletro-hidráulica mais o sistema de frenagem eletrônico (EBS) da Wabco, além do programa de assistência ao freio de emergência, o controle eletrônico de estabilidade veicular (ESC) e sistemas de controle da condução.

Para o Dr. Christian Wiehen, responsável pela área técnica da Wabco, a função Evasive Maneuver Assist evidencia claramente o que a Wabco e a ZF são líderes no desenvolvimento de tecnologia de segurança inovadora para veículos comerciais. “EMA é uma função de segurança que interconecta o controle transversal e longitudinal. Por isso, pode ser classificada de semiautomatizada até chegarmos na condução automatizada”, declarou.

IND_01-2_ZF_Innovation_Truck_2016_HDA_netO sistema é mais inteligente ainda, pois ele detecta quando uma frenagem de emergência realizada pelo motorista, ou pelo sistema de frenagem de emergência (AEBS) não é o suficiente para parar o caminhão a tempo de evitar o acidente. Isso acontece independente da velocidade e conduz a composição para uma faixa livre da estrada ou então acostamento.

O Innovation Truck conta também com o sistema de direção assistida em rodovias denominado pela ZF de Highway Driving Assist (HDA) cuja função é manter o caminhão na faixa de rodagem, automaticamente, distância segura do veículo que segue à frente, em qualquer velocidade, e ainda parar e seguir conforme o fluxo do tráfego. Trata-se de uma proteção contra distração ou cochilos ao volante, além de manter o veículo dentro da faixa de rodagem.

Mitja Schulz, responsável pela Unidade de Negócios de Sistemas de Direção para Veículos Comerciais da ZF TRW, explica que essa função foi desenvolvida inicialmente para automóveis, mas foi transferida para caminhões pesados visando aumentar a segurança e aliviar o estresse do motorista.

O resultado prático é resultado da junção de sensores ZF da câmera de visão frontal S-CAM – para a detecção precisa das marcações na pista com um radar para identificação da distância, o qual oferece amplo campo de visão em baixa velocidade e grande abrangência em velocidades maiores. Outras funções que fazem parte do sistema abrangem sistemas de freio, a transmissão automatizada TraXon Hybrid, estratégia de condução PreVision GPS e a direção ReAX também da ZF.

Outro sistema de assistência eletrônica apresentada pela empresa é a manobra automatizada do caminhão. Trata-se do SafeRange, que se presta de sensores, eletrônica inteligente e sistemas mecatrônicos para otimizar os processos nos pontos de carga e descarga. O objetivo desta função é oferecer também maior segurança além de reduzir o tempo de parada do veículo em terminais de carga e descarga.

Para isso é necessário que o caminhão e o terminal de carga atuem de forma integrada. Isso é feito com uma câmera fixa instalada na doca de carga e descarga para que o caminhão, com sensores instalados na parte traseira estacione automaticamente e com segurança.

O ponto de partida do projeto foi o conceito lançado pela ZF em 2014, que possibilitou manobrar manualmente um caminhão utilizando um tablet. “Com o Innovation Truck 2016, focamos um conceito totalmente aplicável na prática, que otimiza os processos do setor logístico, sem negligenciar a situação dos custos das transportadoras”, relata Winfried Gründler, responsável pela Unidade de Negócios de Transmissões para Caminhões e Vans da Divisão de Tecnologia para Veículos Comerciais da ZF.

Para a função autônoma de manobra SafeRange, com doca e caminhão totalmente integrados, a ZF interconecta os sistemas no caminhão e no terminal de carga e descarga. Câmeras montadas na doca detectam o veículo a ser manobrado, que simplesmente precisa ter um alvo marcado no lado de trás da carreta.

IND_04-1_ZF_Innovation_Truck_2016_SafeRange_System_netUm computador instalado no terminal calcula o trajeto e, por uma rede sem fio, transmite os dados à unidade do Openmatics, o sistema de telemática da ZF, a bordo do caminhão. Auxiliada pela direção elétrica ativa ReAX da ZF TRW e pelo sistema de transmissão automatizada TraXon Hybrid, a unidade de controle do veículo assume temporariamente a condução totalmente elétrica do caminhão e, sem emitir poluentes, estaciona o veículo na doca.

A empresa afirma que o padrão de segurança do sistema é extremamente elevado. Uma função de identificação de pedestres interrompe automaticamente a manobra – independentemente dos comandos do tablet – se uma pessoa estiver entre a carreta e a doca.

IND_03-2_ZF_WABCO_EMA_Function_DE_netO tablet serve como interface homem-máquina para que o motorista possa iniciar o processo, até mesmo depois de ter desembarcado. Diferentemente do conceito apresentado pela ZF em 2014 na feira Internacional de Veículos Comerciais, a IAA, o carreteiro não precisa fazer nenhuma manobra. Ele precisa apenas começar e seguir a operação de manobra automática por meio do tablet.

Com esse conceito de integração, a ZF recorre ao hardware da própria marca e aos sistemas existentes no mercado. Deste modo, seu software pode avaliar as imagens captadas pela câmera com grande confiabilidade. Enquanto não estiverem disponíveis – no início do procedimento de manobra, o caminhão encontra-se em um ângulo de 90° em relação à doca, de modo que a câmera ainda não consegue identificar o alvo –, o veículo é detectado e controlado por meio de GPS. Não havendo Openmatics, o sinal do processador também pode ser transmitido ao caminhão através de outras soluções de controle remoto.

Durante a manobra, os dados processados são constantemente transmitidos ao veículo equipado com um controlador de manobra, que envia os valores nominais da velocidade e do ângulo e instalados no driveline e na direção que, por sua vez, fazem o ajuste das rotações e do esterçamento. O movimento realizado pelo caminhão é monitorado pela câmera ou pelo GPS, que adaptam ou corrigem a linha da curva, conforme necessário.

A operação de manobra precisa ser mantida por um comando permanente no tablet. Assim que o operador tira o dedo da tela, o sistema também interrompe a manobra. Especialistas da ZF destacam que hoje as manobras frequentes têm impacto considerável no consumo de combustível de um caminhão, e os sistemas da empresa instalados no Innovation Truck foram programados para alcançar níveis máximos de eficiência e economia de combustível nas manobras.

Dentro deste contexto, os trajetos curtos em terminais de carga e descarga podem ser realizados no modo puramente elétrico com a caixa TraXon Hybrid. Além disso, informa a empresa, o motor elétrico assegura a dosagem altamente precisa da aceleração longitudinal. A direção foi projetada para que a servoassistência também esteja totalmente disponível no modo elétrico, ou seja, quando o motor estiver desligado.

IND_04-2_ZF_Innovation_Truck_2016_Safe_Range_netO Dr. Stefan Sommer, CEO do Grupo ZF Friedrichshafen AG, afirma que o grande desafio é preparar os produtos para o futuro com tecnologia sofisticada, para que o veículo não cause problemas. O executivo cita ainda que as três megatendências para o futuro são a segurança ativa – e passiva e tudo que possa evitar acidentes -, redução de poluentes e a direção autônoma. Trata-se de um caminho sem volta, recheado de inovações para que os veículos tenham capacidade de tirar conclusões próprias e serem conduzidos da forma mais segura possível”, acrescentou.

Hoje, na União Europeia por exemplo, os pesados modernos já rodam com alto grau de segurança auxiliados por diversos sistemas de proteção. Nos países do bloco, controle eletrônico de estabilidade veicular (ESC), sistemas automáticos de frenagem de emergência (AEBS) e programas de centralização na faixa (LDW) já são obrigatórios para licenciar caminhões novos.

Fredrik Staedtler, responsável pela divisão de tecnologias para veículos comerciais da ZF, disse que a ZF trabalha para fornecer o sistema completo às montadoras, mas lembra que isso depende da demanda de cada empresa. Quanto ao Brasil e América Latina, acredita que o produto mais pertinente é a transmissão modular automatizada TraXon (com 12 e 16 marchas) que substituirá a ZF AS Tronic, que já é utilizada no Brasil. Na Europa, essa nova transmissão vai equipar os novos caminhões Ford, MAN e Iveco, além de ônibus. É também a caixa que equipa o Innovation Truck.

FONTE: Portal O Carreteiro

Dez dicas para os iniciantes dos tablets

Quem é novato no mundo dos tablets e não sabe por onde começar não precisa entrar em desespero. Selecionamos algumas dicas básicas para você conhecer melhor o equipamento e facilitar a sua vida.

A internet também pode ser uma mão na roda, sugere o consultor de tecnologia Gilberto Sudré. “Existem fóruns, listas de discussão e vídeos que podem ajudar a pessoa com alguma dificuldade. Até mesmo o Google é uma boa ferramenta. Basta colocar no campo de busca, por exemplo, ?como fazer para ler um livro eletrônico?. Geralmente outro usuário já passou pelo mesmo problema”, explica o consultor.

As dúvidas podem ser muitas, principalmente para quem nunca teve um aparelho com tela sensível ao toque, como o tablet. Algumas expressões como   “pinça para zoom” e a diferença entre os movimentos de “rolar” e “deslizar” os dedos também podem assustar, mas apesar de alguns desses gestos possuírem nomes estranhos, eles são fáceis de manusear.

A melhor forma de aprender a utilizar o aparelho é testando as funcionalidades por conta própria, afirma Sudré. “A pessoa vai aprendendo de acordo com as necessidade do cotidiano. Se o usuário precisa responder a 50 e-mails por dia, por exemplo, o ideal é comprar acessórios como um teclado externo”, sugere.

Conheça melhor o aparelho

TOQUE, SEGURE E ARRASTE
Para algumas funções, como destacar um texto, copiar e colar, ou apagar e mover aplicativos, você vai precisar tocar e segurar seu dedo apertado na tela do tablet. Você pode tocar, segurar, e, enquanto segura, arrastar seu dedo para aumentar ou diminuir a área destacada

ROLAR E DESLIZAR
Arraste seu dedo pela tela, para cima, para baixo, para a esquerda ou direita, para fazer o movimento de deslizar. Deslizar é uma das ferramentas básica e um dos gestos mais fáceis de se aprender. Você usa o movimento para a esquerda ou direita para navegar entre as páginas de aplicativos na tela “Início”, ou para cima ou para baixo para ler um texto, por exemplo. Rolar é o mesmo que deslizar seu dedo, só que de modo mais rápido

PINÇA
Para dar “zoom in” ou “zoom out”, você vai usar o gesto de pinça (também chamado, às vezes, de “pinça para zoom”). Para dar “zoom in” ou para abrir algo, coloque seu polegar e dedo indicador, posicionados juntos, na tela e separe-os. Para dar “zoom out” faça o oposto: comece com os dedos abertos e então junte-os

ROTAÇÃO
Com dois ou mais dedos, você pode até girar alguns elementos. Apenas segure dois dedos apertados na tela, e faça um gesto circular no sentido horário ou anti-horário

NAVEGAÇÃO
Sem aplicativos, seu aparelho não seria tão divertido. O tablet já vem com alguns programas e ainda fornece acesso à loja virtual. Confira com um rápido olhar sobre como abrir, fechar, gerenciar e apagar seus aplicativos. Após ligar e desbloquear seu tablet, a primeira coisa que você vai ver é a tela “Início”

INÍCIO
A tela “Início” é onde ficam seus aplicativos. Como só cabem um número limitado nesse espaço, você pode ter várias telas desse tipo, ou páginas, para organizar seus aplicativos. Deslize o dedo para a esquerda ou direita para navegar por elas

ABRIR E FECHAR
Quer rodar um aplicativo? Para abri-lo, tudo que você precisa fazer é tocar no seu ícone. Uma vez aberto, você pode voltar para a tela “Início” a qualquer momento ao apertar o botão “Início”

PASTAS
Crie pastas para os aplicativos não ficarem espalhados na tela. Comece tocando e segurando o dedo em qualquer aplicativo para entrar no modo de edição; após os ícones começarem a se agitar, arraste um aplicativo para cima de outro. Quando você soltá-lo, será criada a pasta, que vai abrir e mostrar os dois aplicativos

COPIAR E COLAR
Uma vez que você toca, segura e solta seu texto, vai ver as opções a seguir: Selecionar (para uma palavra) e Selecionar Tudo (para selecionar tudo). Escolha uma delas, e então selecione Cortar, Copiar, ou Colar, ou até mesmo uma palavra de substituição, se você tiver destacado uma palavra escrita errada. Para colar uma palavra, apenas posicione seu cursor ao tocar, então segure-o apertando por alguns segundos até que apareça a opção pop-up Cortar, Copiar e Colar

TEXTO
Para selecionar um texto não editável, apenas toque e segure apertando na palavra ou frase que você gostaria de selecionar. Se o texto é editável, dê um toque duplo na palavra.

Fonte: Gazeta Online