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10 melhores ligações rodoviárias estão em São Paulo

Pelo 14º ano consecutivo, as rodovias do Estado de São Paulo estão entre as de melhores avaliação de acordo com a Pesquisa Rodoviária CNT 2017, que avaliou 105.814 km de rodovias, um acréscimo de 2.555 km (+2,5%) em relação a 2016. Foi percorrida toda a extensão pavimentada das rodovias federais e das principais rodovias estaduais.

A malha rodoviária que passa por São Paulo é a melhor do Brasil, com 77,8% de sua extensão classificada como ótima ou boa. Em todo o país, somente 38,2% das rodovias estão nas mesmas condições.

A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) lidera pelo sexto ano consecutivo a lista das melhores estradas do País. Em segundo lugar, aparecem as Rodovias D. Pedro I e a SP-340 que formam a ligação Campinas – Jacareí, seguidas da SP-225, que liga o município de Bauru à Itirapina.

Confira o ranking das 10 melhores ligações rodoviárias:

POSIÇÃO NOME RODOVIAS CLASSIFICAÇÃO GESTÃO CONCESSIONADA
São Paulo SP – Limeira-SP SP-310/BR-364, SP-348 ÓTIMO SIM
Campinas-SP – Jacareí-SP SP-065, SP-340 ÓTIMO SIM
Bauru-SP – Itirapina-SP SP-225/BR-369 ÓTIMO SIM
São Paulo-SP-Uberaba-MG BR-050, SP-330/BR-050 ÓTIMO SIM
Barretos -SP-Bueno de Andrade – SP SP-326/BR-364 ÓTIMO SIM
São Carlos SP- São João Boa Vista SP – S. José do Rio Pardo-SP SP-215/BR-267, SP-350, SP-350/BR-369 ÓTIMO SIM
Ribeirão Preto SP- Borborema-SP SP-330/BR-, SP-333 ÓTIMO SIM
Sorocaba SP – Cascata-SP – Mococa SP SP-075, SP-340, SP-342, SP-344 ÓTIMO SIM
São Paulo SP-Itaí SP- Espírito Santo do Turvo SP SP-255, SP-280/BR-374 ÓTIMO SIM
10ª Piracicaba SP-Mogi-Mirim SP SP-147, SP-147/BR-373 ÓTIMO SIM

“Me forçaram a tomar 1 litro de pinga”, diz motorista de caminhão roubado e encontrado em São Roque

O motorista de um caminhão que foi roubado em São Paulo e posteriormente encontrado em São Roque alegou que foi sequestrado e obrigado a se embebedar pelos marginais. O fato ocorreu na madrugada de segunda-feira (20), quando o caminhão foi roubado na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), localizado na região da Vila Leopoldina, em São Paulo.

Segundo a vítima o mesmo foi abordado enquanto estava na cabine do caminhão por dois indivíduos armados, que rapidamente o renderam e pediram que mantivesse a calma pois somente queriam a carga do caminhão. O motorista foi mantido por cerca de duas horas dentro da cabine enquanto os marginais desativavam o rastreador do automóvel.

Por volta das 04 horas da madrugada, os três deixaram o CEAGRESP com o caminhão e o levaram até um local onde foi colocado dentro de outro veículo (um Fiat Siena de cor Vinho), da onde foi levado para outro ponto, onde novamente trocou de carro, desta vez para um Fiat Uno de cor branca.

De lá o homem foi levado para um cativeiro onde o “obrigaram a tomar um litro de pinga” e o mantiveram no local até a tarde, quando foi retirado do cárcere e abandonado na região do Jardim Sábia em Cotia.

Quando o homem se dirigiu a delegacia da cidade para prestar a ocorrência, descobriu que o veículo havia sido encontrado por Policiais Militares em São Roque. A carga de alimentos do veículo foi roubada.

O caso foi registrado na Delegacia de São Roque.

Fonte: JE Online

SPMAR realizará 6ª edição da Campanha Vida nos Eixos

Ação acontecerá de 07 a 09 de novembro e oferecerá triagem básica de saúde para os motoristas que transitam pelos trechos Sul e Leste do Rodoanel

São Paulo, 07 de novembro de 2017 – A concessionária SPMAR realizará entre os dias 07 e 09 de novembro, a sexta edição da Campanha Vida nos Eixos. A ação direcionada à qualidade de vida e ao bem estar dos motoristas reforçará a importância de percorrer as rodovias com segurança.

Direcionada principalmente para o caminhoneiro que muitas vezes não dispõe tempo para cuidar da sua saúde, a ação Vida nos Eixos permitirá ao motorista passar pelo Pit Stop da Campanha e realizar gratuitamente exames de pressão arterial, índice de massa corpórea, teste de acuidade visual e de glicemia. Além disso, o profissional da estrada receberá dicas importantes sobre a manutenção preventiva do seu veículo e poderá ainda passar pelo simulador RodoVirtua desenvolvido pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) para alertar sobre a importância do uso do cinto de segurança, inclusive no banco traseiro. O objetivo do equipamento é fazer com que a pessoa tenha a noção do impacto a uma velocidade baixa e reflita sobre as consequências de uma batida em alta velocidade, além de outras situações de risco.

A campanha ocorrerá no Trecho Leste do Rodoanel, na baia do SAU 3 (Serviço de Apoio ao Usuário) localizada no km 102, na pista externa, sentido Rodovia Presidente Dutra. Os trechos Sul e Leste do Rodoanel são parte do Programa de Concessões Rodoviárias e fiscalizados pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

Esta ação terá o apoio de uma equipe de especialistas da área da saúde da empresa Resgate São Francisco que já trabalha diariamente em parceria com a concessionária na operação dos Trechos Sul e Leste do Rodoanel. No local, a SPMAR também contará com a colaboração das empresas Porto Seguro, Michelin, Transportadora Videira, Anhanguera, Grupo Fera, Estacionamento de Caminhões Ribeiro Park, além do apoio da Polícia Militar Rodoviária e da ARTESP.

Quem parar no local ainda receberá brindes e folhetos informativos sobre os temas abordados. O usuário que tiver alguma dúvida pode entrar em contato com a SPMAR pelo telefone 0800 774 88 77.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Roubo de carga cai em SP e interrompe sequência de alta depois de 15 meses

Os roubos de carga no Estado de São Paulo caíram 16% no mês de setembro, interrompendo uma sequência de 15 meses seguidos de alta, segundo dados divulgados pelo governo paulista na tarde desta quarta (25). Em números absolutos, eles foram de 903, em setembro de 2016, para 759 registros no mês passado, uma redução de 144 casos.

Já no acumulado do ano, porém, os roubos de carga continuam em alta. De janeiro a setembro, a polícia registrou 8.040 casos neste ano, contra 7.027 no mesmo período do ano passado, um avanço de 14%. A redução desse tipo de crime era esperada neste final de ano já que, em 2016, os roubos de carga bateram recordes históricos. Os 759 crimes registrados no mês passado, por exemplo, são 17% superiores aos registrados em setembro de 2015, quando foram 651 registros.

Além do roubo de carga, calcanhar de Aquiles da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), o Estado também teve em setembro queda em todos os principais índices de criminalidade: homicídio, latrocínio, estupro, furtos e roubos. Os roubos em geral, por exemplo, tiveram redução de 4.509 boletins –foram de 27.631 para 23.122 registros, em uma queda de 16%.

Um dos crimes que mais tiveram redução foi o latrocínio, com 66% de queda. Eles foram de 32 para 11 casos, sempre comparando setembro deste ano com setembro do ano passado. “São números bem positivos que deixam a Secretaria da Segurança muito satisfeita. Isso mostra que estamos no caminho certo no combate à criminalidade”, disse o secretário, Mágino Alves Barbosa Filho.

Foi a primeira vez que o chefe da segurança paulista consegue uma redução de roubos de carga após ter assumido a pasta, em meados de maio de 2016, no lugar do hoje ministro do Supremo Alexandre de Moraes, de quem era secretário-adjunto.

A única região em que os dados não foram todos positivos para os roubos de carga foi a Grande São Paulo, onde esse tipo de crime cresceu 5%. Eles subiram de 191 para 201 crimes.

Fonte: Blog do caminhoneiro

Estado de São Paulo estuda implementação de inspeção para veículos diesel

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) planeja implantar em 2018 no Estado de São Paulo um sistema de inspeção ambiental para todos os veículos movidos a diesel.

A proposta, que visa reduzir a emissão de poluentes, é de vistoria similar à que foi implantada para veículos em geral na cidade de São Paulo de 2009 ao começo de 2014.

Desta vez, ela se limitará aos movidos a diesel, como caminhões, ônibus e diversos modelos de SUV que ganharam espaço nos últimos anos. Tanto os emplacados no Estado como os veículos de passagem deverão ser atingidos.

Pelos registros do Detran, há 1,7 milhão de veículos a diesel nos municípios paulistas. A estimativa é que outros 425 mil do tipo trafeguem em São Paulo todos os meses.

O financiamento do serviço está sendo analisado pela secretaria do Meio Ambiente de Alckmin. A intenção é que a taxa seja paga pelos donos dos veículos inspecionados -na capital, esse foi um dos fatores de impopularidade do programa, que, em 2014, cobrava R$ 47,44 pela inspeção.

Uma das propostas estudadas é que, além do pagamento pela vistoria, haja multa para os que estiverem fora dos parâmetros de poluição.

O secretário estadual Ricardo Salles (Ambiente) diz ainda ser necessário estudar os custos da implementação da estrutura de inspeção e de fiscalização para saber os valores que serão cobrados.

Desde 2013 há pressão de órgãos como Cetesb (agência ambiental) pela inspeção. Ela é prevista pelo código de trânsito, e as diretrizes estaduais para a vistoria (incluindo níveis de tolerância de poluentes) existem desde 1993.

A gestão Alckmin avalia que terá que começar pela Grande São Paulo. “O ideal é uma inspeção veicular a diesel implementada por etapas, preferindo áreas com maiores problemas de concentração de poluição do ar e com maior concentração de frota a diesel. Certamente a capital e a região metropolitana será a primeira [etapa]”, afirma Ricardo Salles.

Um mapa da Cetesb feito em 2013 destaca, além da Grande SP, as regiões de Campinas, Ribeirão Preto e da Baixada Santista como críticas para a poluição por gás ozônio, proveniente da queima de combustíveis.

A ideia inicial é de que a inspeção ocorra com a estrutura e nas 46 unidades da Cetesb espalhadas no Estado.

O governo, porém, não descarta uma terceirização futura, a exemplo do que a Prefeitura de São Paulo fez com a empresa Controlar.

A concessão municipal foi feita por Gilberto Kassab (atual PSD) e encerrada pela gestão Fernando Haddad (PT). Na campanha eleitoral, João Doria (PSDB) se mostrou favorável à inspeção veicular no município desde que não trouxesse gastos aos motoristas.

Para aprovar a inspeção, a gestão Alckmin pretende incluir um destaque em um projeto de lei que já existe na Assembleia Legislativa e que propõe a inspeção veicular a todos os veículos do Estado.

O governo espera que a aprovação do destaque ocorra de forma mais fácil e ágil.

Estrangeiros

Para atingir inclusive os caminhões que não sejam de São Paulo, a gestão Alckmin diz que já enviou ao Ibama (instituto federal) um protocolo de ação para multar veículos a diesel de fora do Estado flagrados em desacordo com parâmetros de poluição.

O protocolo permite que um agente da Cetesb possa autuar um motorista, mesmo que ele tenha veículo emplacado em outro Estado. O Ibama se responsabilizaria por formalizar a multa a esses veículos e inviabilizar seu licenciamento no Estado de origem.

A secretaria acredita que, ao autuar veículos de fora do Estado, deve incentivar que outros Estados façam suas inspeções veiculares.

Para Olímpio de Mello Álvares Jr., engenheiro especialista em inspeção veicular, a medida é um avanço ambiental. “O governo nunca gostou da ideia da inspeção. É impopular sob ponto de vista eleitoral. Desde a década de 90, a proposta sempre foi levada ao gabinete do governador, mas sempre murchava, esvaziava, não tinha futuro”, diz ele, que trabalhou na Cetesb.

Estudo de 2011, da ONG Saúde e Sustentabilidade, estimou que a poluição do ar no Estado tenha contribuído para 17 mil mortes precoces.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

66 anos da Via Dutra, conheça a história da principal ligação entre o eixo Rio e São Paulo

A Rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo, acaba de completar 66 anos de existência. Neste período, a rodovia, por onde é transportado cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro passou por diversas transformações.

No dia 19 de janeiro de 1951, quando foi inaugurada pelo Presidente da República, General Eurico Gaspar Dutra, em solenidade realizada na altura de Lavrinhas (SP), a então BR-2, nova rodovia Rio-São Paulo, ainda não estava completamente pronta, mas já permitia o tráfego de veículos entre a então Capital Federal, Rio de Janeiro, e o polo industrial de São Paulo.

Da então ligação Rio-São Paulo, 339 quilômetros estavam concluídos, junto com todos os serviços de terraplenagem e 115 obras de arte especiais (trevos, viadutos, pontes e passagens inferiores). Faltava, porém, a pavimentação de 60 quilômetros entre Guaratinguetá (SP) e Caçapava (SP), e seis quilômetros em um pequeno trecho situado nas proximidades de Guarulhos (SP).

A BR-2 contava com pista simples, operando em mão-dupla em quase toda sua extensão. Em dois únicos segmentos havia pistas separadas para os dois sentidos de tráfego: nos 46 quilômetros compreendidos entre a Avenida Brasil e a garganta de Viúva Graça (hoje, Seropédica), no Rio de Janeiro, e nos 10 quilômetros localizados entre São Paulo e Guarulhos, no trecho paulista.

A nova rodovia permitiu a redução da distância rodoviária entre as duas capitais em 111 quilômetros, comparando-se o novo caminho com o traçado da velha rodovia, inaugurada em 1928.

A maior parte dessa redução foi possível com a superação obstáculos naturais, basicamente nos banhados da Baixada Fluminense e na área rochosa da garganta de Viúva Graça, na região de serras entre Piraí e Cachoeira Paulista, e no segmento da Várzea de Jacareí.

Além disso, sua concepção avançada permitiu a construção de aclives e declives menos acentuados e curvas mais suaves. Tudo isso representou uma significativa queda no tempo de viagem, de 12 horas, em 1948, para seis horas.

Investimento

No total, 1,3 bilhão de Cruzeiros foi investido na construção da BR-2, quantia altíssima para os padrões da época. Gastos muito criticados por setores da sociedade civil e pela imprensa, que classificava a obra como “luxuosa”. O Governo Federal argumentava que o desbravamento do Brasil dependia de caminhos que pudessem ser abertos com rapidez e eficiência e que a modernização da ligação Rio-São Paulo era fundamental para o desenvolvimento nacional.

Obras na nova rodovia: desafio para engenharia da época

O “retão” de Jacareí (SP), por exemplo, foi um trecho que gerou polêmica entre os técnicos, por ser construído sobre terreno instável, cuja transposição era considerada quase impossível. No entanto, o trecho foi finalizado com a utilização de 12 milhões de metros cúbicos de terra, o equivalente a 1,6 milhão de caminhões cheios, em um aterro submerso de 15 metros de profundidade.

No trecho fluminense, a transposição de um trecho rochoso ao pé da Serra das Araras, chamado de “garganta de Viúva Graça”, também representou um grande desafio para os engenheiros empenhados na construção da nova rodovia, que comandaram complexas escavações, permitindo o rebaixamento em 14 metros do paredão de granito.

Números que envolveram a construção:

  • 2.657.746 m² de pavimentação;
  • 1,3 milhão de sacos de cimento;
  • 8 mil toneladas de asfalto;
  • 20 mil toneladas de alcatrão;
  • 15.000.000 m³ de movimento de terra;
  • 300.000 m³ de cortes;
  • 7.021 m de extensão em 115 pontes, viadutos e passagens;
  • 19.086 m com 315 bueiros;
  • 30 milhões de m² de faixa de domínio.

CCR NovaDutra assume administração da via Dutra

No dia 1º de março de 1996, a CCR NovaDutra assumiu a administração da via Dutra, que, na época, estava deteriorada, com pistas esburacadas, sinalização e conservação em situação precária. No entanto, após 180 dias (prazo para realização dos serviços emergenciais), o cenário já era outro, com a rodovia em condições adequadas de segurança e fluidez de tráfego. Hoje, a via Dutra conta com uma infraestrutura composta por equipes de socorro médico e mecânico 24 horas, monitoramento, conservação, atendimento telefônico gratuito (Disque CCR NovaDutra), 804 telefones de emergência ao longo da rodovia, serviço de transmissão em FM que divulga informações das condições de tráfego aos usuários (CCRFM 107,5), entre outros serviços.

Hoje, cerca de 23 milhões de pessoas em 36 municípios, incluindo as capitais São Paulo e Rio de Janeiro, habitam o entorno dos 402 quilômetros da via Dutra, a rodovia mais importante do Brasil.

Fonte: Portal O Carreteiro

Caminhoneiros de SP aderem à greve iniciada em MT

Caminhoneiros da região de Assis (SP) aderiram à mobilização nacional e protestaram nesta segunda-feira (16) contra a queda no preço do frete. Aproximadamente 300 caminhões, segundo os manifestantes, ocuparam o acostamento da Rodovia Raposo Tavares, em Palmital, nos dois sentidos. Segundo a Polícia Rodoviária, 100 caminhões participaram do protesto que durou aproximadamente cinco horas.

O trânsito não foi interditado e o protesto seguiu pacífico. A manifestação, que começou por volta das 14h terminou às 19h.

O protesto é nacional e as reivindicações dos caminhoneiros são que as transportadoras paguem piso mínimo para o frete, cujo valor é determinado pela Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) conforme a quilometragem percorrida. Segundo eles, os valores pagos estão defasados há anos, mas teve piora nos últimos meses.

Os caminhoneiros dizem ainda apoiar o Projeto de Lei 528, em tramitação na Câmara Federal, que prevê a criação da Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Rodovias de São Paulo têm 249 pontos críticos para neblina

As principais rodovias estaduais de São Paulo têm 294 pontos críticos para a formação de neblina, conforme levantamento divulgado nesta terça-feira, 21, pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). A pesquisa abrangeu os 6,4 mil quilômetros de estradas administradas por concessionárias.

A recordista, a Marechal Rondon, tem 76 pontos críticos entre o km 64, em Jundiaí, e o km 667, em Castilho, divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul.

O trecho mais longo sujeito à neblina está na rodovia D.Pedro I e perfaz 28 km contínuos, de Igaratá a Nazaré Paulista. No Sistema Anchieta-Imigrantes, de acesso à Baixada Santista, a neblina cobre 28 quilômetros nas duas rodovias, incluindo a interligação. Nesse caso, quando o fenômeno ocorre, a concessionária e a Polícia Rodoviária Estadual acionam a Operação Comboio – os veículos seguem em grupos escoltados pela polícia, a 40 km/h. Na Tamoios, acesso ao litoral norte, cinco pontos críticos somam 52 quilômetros sob neblina.

A Raposo Tavares é a segunda em número de pontos críticos, com 34 a partir de Cotia, na Grande São Paulo. A Anhanguera tem 21 locais de formação.

Nesta época do ano, até o fim de agosto, aumenta a incidência de neblina sobretudo em trechos de serra e baixadas. A formação reduz a visibilidade e eleva o risco de acidentes nas estradas. As concessionárias reforçaram a sinalização especial nos pontos críticos. A legislação determina que o motorista utilize farol baixo e reduza a velocidade.

Fonte: Caminhões e Carretas