Arquivo da tag: Transporte de cargas

ANTT publica regras e metodologia para cobrança de frete em transporte de cargas

Segundo resolução, valores de lucro, pedágio, despesas de administração, tributos e taxas não integrarão o cálculo do piso mínimo.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou nesta quinta-feira (16) resolução que estabelece regras e metodologia para cobrança de frete em transporte remunerado de cargas.

A medida, publicada no Diário Oficial da União, trata de coeficientes dos pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização dos serviço de transporte de cargas, por eixo carregado, instituídos pela Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC).

Segundo o texto, não integram o cálculo do piso mínimo os valores de lucro, pedágio, custos relacionados às movimentações logísticas complementares e despesas de administração, tributos e taxas.

Os pisos mínimos de frete devem ser calculados por meio dos coeficientes de deslocamento (CCD) e dos coeficientes de carga e descarga (CC) apresentados na resolução publicada no Diário Oficial e disponível no endereço: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-5.867-de-14-de-janeiro-de-2020-238315084

Em julho do ano passado, a ANTT suspendeu uma tabela de pisos mínimos de frete, em decisão tomada após pedido do Ministério dos Transportes, pressionado por ameaças de greve de caminhoneiros insatisfeitos com seus valores.

Fonte: G1

Nova Geração de Caminhões Scania. Uma revolução em Segurança.

Na busca por um sistema de transporte mais sustentável, a Scania fez uma revolução completa em sua linha de caminhões, passando a entregar soluções personalizadas de acordo com a necessidade da operação de cada cliente. 

Além de entregar mais rentabilidade e economia aos negócios, essas soluções também proporcionam ganhos em conforto e segurança para os motoristas. Conheça no detalhe as inovações que a Scania trouxe para tornar as viagens mais seguras. 

Melhorias na visibilidade 

Ao projetar as novas cabines, o foco foi identificar a melhor posição para o motorista. Além disso, para melhorar a visibilidade, os espelhos e retrovisores foram ampliados, a posição do banco do motorista foi alterada para aumentar a visão periférica, o painel foi rebaixado, proporcionando uma área envidraçada maior, e a coluna A ficou mais estreita, reduzindo os pontos cegos.

Airbags

Todas as cabines possuem também os novos airbags adicionais laterais de cortina, uma exclusividade da Scania que reduz o risco de ferimentos graves em acidentes, aumentando a proteção em caso de capotagem. 

Trava de segurança 

Pensando na segurança nas estradas, a Scania também desenvolveu a trava interna noturna.  para garantir a segurança do motorista.

Sistema de Auxílio ao motorista

Com o objetivo de aumentar a segurança nas viagens, a Scania também conta com o Sistema de Auxílio ao Motorista ou ADAS, como é conhecido tecnicamente. Ele consiste em um pacote de segurança composto por tecnologias que tem como objetivo melhorar a condução, tornando-a mais segura. Abaixo, você conhecerá as três tecnologias que podem compor o pacote de segurança ADAS:

  • AEB – Frenagem de emergência avançada

Utilizando um radar e uma câmera frontal no veículo, o sistema AEB da Scania mede a distância e a velocidade relativa de qualquer veículo na pista. A partir daí, ela pode intervir e evitar acidentes, por meio da utilização dos freios de serviço auxiliares e pelas trocas de marchas através do Opticruise.

  • LDW – Aviso de saída de faixa

O sistema LDW consegue monitorar as faixas de rolagem da pista, avisando o motorista quando o veículo sai de forma involuntária.

  • LDW – Aviso de saída de faixa

O ACC é o sistema que auxilia o motorista a manter um intervalo de espaço constante em relação ao veículo à sua frente. Isso é possível graças a um radar localizado no para-choque dianteiro do caminhão.

É assim que a Scania entrega a solução ideal aos seus clientes, garantindo máxima rentabilidade aos seus negócios e mais segurança aos motoristas. Clique Aqui e saiba mais. 

Transporte de cargas deve crescer até 40% com Black Friday

Com a chegada da Black Friday nesta sexta-feira, 23, data que inaugura a temporada de compras e consequentemente das festas de fim de ano, o volume de mercadorias, que movimenta as empresas de transportes e logística, aumenta significativamente.

Segundo a 4Truck, a expectativa de crescimento nas vendas durante este período é de 40% em relação ao último trimestre do ano passado.

Entre as razões para a previsão da alta estão também o aumento do número de caminhões emplacados em 2018 e a expectativa de crescimento de 4,3% nas vendas do varejo no ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Por conta da Black Friday e das festas de final de ano, a aquisição de implementos rodoviários, como baús ou carrocerias para caminhões, dispararam nestes últimos meses. Nesta época do ano, as entregas de mercadorias ganham uma importância muito grande no mercado nacional e, para atender esta demanda, é importante que as empresas estejam com a frota toda em atividade, o que acaba influenciando positivamente na venda de novos implementos e também nas reformas de equipamentos usados”, explica Osmar Oliveira, sócio-diretor da 4Truck.

Ainda de acordo com Oliveira, o período de festas representa uma ótima oportunidades para empresas de diferentes tamanhos e segmentos, mas é preciso estar preparado para colher os frutos que a data oferece.

Fonte: Pé na Estrada

Carga de madeira transportada ilegalmente é apreendida na Dutra

Na tarde da última quarta-feira, 28, a Polícia Rodoviária Federal flagrou um Mercedes-Benz L1620 levando madeira transportada ilegalmente, o que ocasionou a apreensão da carga. A apreensão aconteceu no km 18 da Rodovia Dutra, no município de Lavrinhas.

O veículo transportava 20.22 m³ de madeira, conforme notas fiscais apresentadas. Porém após fiscalização foi encontrado divergência na quantidade, e nenhum documento de origem florestal (DOF), companhava a carga, documento de porte obrigatório conforme legislação do Ibama.

madeira_transportada_ilegalmente

Imagem: PRF

Para justificar a falta do documento, o motorista alegou que a carga estava sendo transportada em outro veículo, que sofrera acidente na BR 163 no estado do Pará, sendo necessário o transbordo da carga, porém em levantamento nos sistemas da PRF nenhum boletim de acidente foi encontrado para o veículo indicado.

madeira_transportada_ilegalmente_noite

Imagem: PRF

Diante dos fatos, a carga foi retida ficando a disposição da Polícia Militar Ambiental e a Polícia Civil local.

Cargas ilegais

contrabando_de_mercadorias

Imagem: PanAm Post

Fica aqui o nosso apelo para que os motoristas sempre chequem toda a documentação da carga antes de carregá-la. Assim, caso encontrem a ausência de algum documento, poderão exigi-lo ou até mesmo recusar a carga.

É importante sempre se certificar da procedência da carga antes de efetuar o transporte, já que, ao ser parado pela fiscalização, você corre o risco de ser autuado caso esteja carregado de mercadoria ilegal ou transportada de maneira incorreta.

Outro tipo de carga que deve ser evitada sempre pelos motoristas são as relacionadas à contrabando de mercadorias. Ainda este mês, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que prevê a pena de cassação da CNH para o condutor condenado por dirigir veículo usado para receptação, descaminho ou contrabando de mercadorias.

De acordo com o autor do projeto, deputado Efraim Filho, estimativas apontam prejuízos anuais de R$ 100 bilhões com o contrabando no país. Essas perdas envolvem tanto impostos não pagos quanto as perdas decorrentes do impacto no mercado de trabalho e em toda cadeia produtiva.

Fonte: Pé na Estrada

Confira os países mais perigosos para transportar carga; Brasil aparece na lista

Pesquisa realizada este ano por um comitê de transporte de cargas do Reino Unido denominado Joint Cargo Committee listou 57 países em que fazer o transporte de cargas é mais arriscado, e o Brasil está em 6ª colocação, perdendo para países em conflitos como Síria, Líbia e Afeganistão e empatando com o Iraque e a Somália, também nações em conflito.

Vale ressaltar, porém, que se excluir os países em situação de guerra, o Brasil encabeça o ranking.

Os dados que colocam o Brasil nessa lista levaram em conta os trechos da BR-116, entre Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, da SP-330, entre Uberaba e Santos, e da BR-050, entre Brasília e Santos.

Apesar de São Paulo concentrar a maior parte dos casos, o Rio de Janeiro chama a atenção pela velocidade com que a incidência do crime vem aumentando. Em 2011, pouco mais de 25% dos casos do país ocorreram no estado do Rio, em 2016 os casos ficaram em 43,7%.

Dados da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) mostram que de 2011 a 2016, o número de roubos de carga registrados no Brasil subiu 86%, passando de 22 mil casos por ano. A soma não leva em conta os casos do Acre, Amapá, Paraná e de Roraima, cujos dados não foram obtidos pela pesquisa.

Neste ano, o Brasil levou apenas 44 dias para superar o número de roubos de carga registrados em 25 países europeus, nos Estados Unidos e no Canadá.

Relatório aponta índice de periculosidade no transporte do Brasil equivalente ao do Iraque e da Somália:

9 – República Centro-Africana – 3,6

Apesar de suas jazidas minerais significativas e outros recursos, tais como reservas de urânio, petróleo, ouro, diamantes, madeira e energia hidrelétrica, bem como quantidades significativas de terras aráveis, a República Centro-Africana está entre os dez países mais pobres do mundo.

8 – Somália – 3,7

De população majoritariamente islâmica, o país aplica penas severas aos habitantes que não seguem as leis do alcorão. De acordo com dados do Banco Mundial, metade da população da Somália vive abaixo da linha de pobreza (com menos de 1,25 dólar por dia). A taxa de mortalidade infantil é uma das maiores do mundo: 106 óbitos a cada mil nascidos vivos. O analfabetismo e a subnutrição atingem muitos somalis. A economia é pouco industrializada, consequência da guerra civil.

7 – Iraque – 3,7

Considerado um dos países mais politicamente instável ​​do mundo, o Iraque ainda vive uma grande crise econômica e social. A população é atingida pela miséria que assola o país, bem como pelos altos índices de violência, corrupção e ausência de infraestrutura.

6 – Brasil – 3,7

Sua trajetória é marcada por grandes diferenças sociais, e as forças públicas de segurança estão sucateadas em consequência da corrupção. Apesar de a democracia prevalecer, a cleptocracia aumenta a cada governo. O reflexo disse é o alto índice de violência.

5 – Sudão do Sul – 4,2

Após a Primeira Guerra Civil Sudanesa, o sul do Sudão tornou-se uma região autônoma em 1972. Esta autonomia durou até 1983. A Segunda Guerra Civil Sudanesa desenvolvida anos depois, resultou novamente na autonomia da região. Em 9 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um estado independente, contudo, o país enfrenta um clima de medo e insegurança, em razão de conflitos étnicos e da ação de milícias.

4 – Afeganistão – 4,6

O Afeganistão é um país instável, marcado pelo extremismo islâmico e que não experimenta liberdade e paz há séculos. Extremistas lutam contra as tropas do governo afegão no nordeste do país e atacam minorias. Grupos como o Talibã e Estado Islâmico demonstraram seu poder em uma onda de ataques em 2016.

3 – Iêmen – 5,4

 O Iêmen é um país em desenvolvimento e descrito como uma cleptocracia, de acordo com o Índice de Percepção da Corrupção, divulgado pela Transparência Internacional. Em janeiro de 2011, uma série de protestos contra a pobreza, o desemprego e a corrupção foram iniciados no país, sobretudo contra o projeto de alteração da Constituição e eliminação do limite de mandatos presidenciais.

 

2 – Líbia – 5,4

A Líbia tem a décima maior reserva comprovada de petróleo do mundo e a 17.ª maior produção petrolífera. Em 2011, após uma guerra civil e uma intervenção militar internacional liderada pela  OTAN, seguido pela morte do ex-líder do país, Muammar Gaddafi, a Líbia está passando por um processo de reconstrução política.

1 – Síria – 5,4

 

 

A guerra civil na Síria começou em 2011 como uma cadeia de protestos pacíficos, seguido por uma forte repressão do exército sírio. A partir de 2013, aproveitando-se do caos da guerra civil um grupo autoproclamado Estado Islâmico começou a reivindicar territórios na região.

Fonte: O Carrteiro

Operação fiscaliza uso da carta-frete no transporte de cargas em Goiás

Uma operação deflagrada ontem (18) para fiscalizar empresas de transporte de cargas em Goiás constatou irregularidades cadastrais em 10 empresas, das 23 fiscalizadas.

A operação Operação Carta Marcada foi realizada em conjunto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Secretaria Estadual de Fazenda de Goiás (Sefaz), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias Civil e Militar de Goiás e constatou omissão no pagamento de tributos, além de autação na clandestinidade.

O balanço da operação foi divulgado nesta quarta-feira em coletiva de imprensa. Os dados foram publicados pela Polícia Civil. Agora, as investigações continuam em parceria com as auditorias da Sefaz e ANTT.

Carta-Frete

A Operação, realizada em apoio aos caminhoneiros, reuniu um efetivo de aproximadamente 100 agentes no Posto Marajó, na Grande Goiânia, onde haviam sido constatados fortes indícios de irregularidades, entre elas o pagamento dos caminhoneiros com a carta-frete.

Proibida desde 2010, a carta-frete é um papel que o caminhoneiro recebe que descreve o tipo de frete e a embarcadora ou transportadora que o contratou. Para abastecer seu veículo, o motorista precisa trocar este papel, em postos de gasolina previamente selecionados, por combustível, alimentação e hospedagem.

Na hora de fazer a troca, os postos exigem que seja gasto de 30% a 50% do valor da carta em produtos. Além disso, os preços cobrados dos caminhoneiros costumam ser mais altos do que os cobrados do consumidor comum.

Segundo o presidente da Associação das Administradoras de Meios de Pagamento Eletrônico de Frete (Ampef), Alfredo Peres da Silva, apesar de proibida, a prática ainda é muito comum. “Mesmo com a lei [Lei 12.249/2010], isso ainda continua no Brasil e é difícil de acabar justamente por falta de fiscalização efetiva nos postos de gasolina”.

“Tem caminhoneiro que abastece usando 40% do valor [da carta-frete] e às vezes recebe do posto o restante em um cheque, que muitas vezes é sem fundo. O caminhoneiro é o mais sacrificado”, diz.

Os valores recebidos e trocados com a carta-frete, não são declarados e geram uma sonegação de cerca de R$ 12 bilhões em frete, de acordo com pesquisa realizada pela Consultoria Deloitt, divulgada pela Ampef.

O presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo, disse que, apesar da lei em vigor desde 2010, atualmente 80% dos fretes ainda estão sujeitos a essa prática. “Eu chamo de frete de cabresto, uma espécie de escravidão, em que o caminhoneiro é obrigado a gastar grande parte do que ganha em determinado local”.

Carta-Cheque

Tanto o presidente da Ampef quanto o presidente da Unicam alegam ainda que os postos de gasolina muitas vezes cobram valores superiores dos caminhoneiros por meio da carta-cheque. Em alguns locais, cobra-se R$ 0,20 a mais por litro de diesel, gerando uma espécie de caixa dois para o posto.

Por lei, todo transportador autônomo de cargas deve receber o valor do frete por uma forma de pagamento aprovada pela ANTT, ou seja, por meio eletrônico, seja cartão de débito ou crédito ou em conta de depósito de instituição bancária.

O presidente da NTC&Logística, José Helio Fernandes, entidade que representa os empresários do transporte de cargas em âmbito nacional, diz que atualmente as empresas que fazem uso da carta-frete são minoria.

“Isso há muito tempo não era para existir. Quem não está cumprindo, tem que ser fiscalizado mesmo”, disse ao acrescentar que algumas transportadoras ainda usam o meio por ser uma maneira mais prática e rápida. “Facilita a liberação do caminhão, no intuito de ganhar produtividade, por não ter formalidade. Mas o que defendemos é o que está na lei. Pagar na conta de quem realmente prestou o serviço”.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Comissão aprova nova altura para caminhões que transportam animais vivos

A Comissão de Viação e Transportes aprovou o Projeto de Lei 6392/16, do deputado Zé Silva (SD-MG), que estabelece em 4,70 metros a altura máxima para os veículos de transporte de animais vivos (semoventes).

O projeto, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), recebeu parecer favorável do relator, deputado Ezequiel Fonseca (PP-MT).

O texto aprovado também determina que o motorista do veículo de transporte deverá ter habilitação nas categorias D e E, além de treinamento especializado para este tipo de carga.

Resolução do Contran

O relator explicou que, atualmente, a altura máxima para transporte de animais é de 4,40 metros. O número foi determinado pela Resolução 210/06 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

“Segundo especialistas, essa altura não é adequada para transportar equinos e bovinos, notadamente em veículos cujas gaiolas possuem dois pavimentos, caracterizando maus-tratos aos animais”, disse Ezequiel Fonseca. Ele lembrou que a altura de 4,70 metros já é exigida dos caminhões que transportam veículos (cegonhas), sem que isso provoque problemas no trânsito.

Fonseca também defendeu o treinamento de motoristas que transportam animais vivos. “Assim como são exigidos cursos especializados para condutores de veículos de transporte de cargas perigosas, é razoável a mesma exigência para o transporte de carga viva”, disse.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo (Rito de tramitação pelo qual o projeto é votado apenas pelas comissões designadas para analisá-lo, dispensada a deliberação do Plenário. O projeto perde o caráter conclusivo se houver decisão divergente entre as comissões ou se, independentemente de ser aprovado ou rejeitado, houver recurso assinado por 52 deputados para a apreciação da matéria no Plenário) e será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte:  Blog do caminhoneiro

Emissão de CO² no transporte de cargas

O transporte de carga está diretamente associado com poluição. A emissão de CO2, o gás de efeito estufa lançado no meio-ambiente pelos veículos na queima do combustível, tem deixado esse fato cada vez mais preocupante.

O que torna esse cenário ainda mais agravante é o fato de os caminhões serem movidos apenas a diesel, o combustível mais poluente, por liberar uma grande quantidade de enxofre, além da idade dos caminhões e carretas que circulam pelas rodovias e estradas do país, que são muito acima do ideal. O indicado para as frotas brasileiras é uma idade média de 8 anos. Na tabela abaixo é possível ver a idades dos veículos transportadores de carga por categoria:

Operador         Idade Média
Transportador autônomo de cargas (TAC)           22-82 anos
Empresa de transporte rodoviário de cargas (ETC)           12-02 anos
Cooperativa de transporte rodoviário de cargas (CTC)           15-68 anos
Média nacional           18-85 anos

Diante dessa realidade, algumas medidas foram tomadas para que houvesse um controle mais rigoroso da emissão dos poluentes na atmosfera. Uma delas foi a implementação de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que considera grave quando a emissão dos poluentes ultrapassa os limites previamente determinados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), aplicando uma multa de R$127,69 e mais 5 pontos na carteira.

Para que os caminhões se adaptem à regulamentação promovida pelo Contran, é necessário que seja feita uma regulagem na bomba injetora, o sub-sistema que alimenta o motor.

Essas são medidas acessíveis ao bolso de transportadoras e caminhoneiros e são facilmente corrigidas com simples manutenções periódicas preventivas feitas no caminhão. Dessa forma, colaboramos com o meio-ambiente, evitando problemas à saúde da população e dos trabalhadores, sem causar grande impacto no orçamento de caminhoneiros e empresas, e no preço de produtos de importação e exportação.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Brasil é oitavo país mais perigoso para transporte de cargas

Transportar carga no Brasil é tão perigoso quanto no Iraque ou na Somália, países em que há conflitos armados que se arrastam há anos. Essa é a avaliação de um comitê do setor de cargas no Reino Unido, que listou os 57 países em que é mais arriscado transportar mercadorias. Os dados foram divulgados no início do mês e citados dia 16 pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) para alertar sobre o impacto desse tipo de crime na economia.
Segundo o Joint Cargo Committee, o Brasil é o oitavo país em que é mais perigoso transportar carga. Se excluídas as nações atualmente em guerra, como Síria e Sudão do Sul, o Brasil passa a ocupar o topo da lista, seguido de perto pelo México.
A pesquisa levou em conta os trechos da BR-116, entre Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, da SP-330, entre Uberaba e Santos, e da BR-050, entre Brasília e Santos. Para o vice-presidente da Firjan, Sergio Duarte, a gravidade do problema afeta a competitividade da economia brasileira.
“A decisão de investimento do empresário leva várias coisas em consideração, e uma delas é a segurança. O roubo de carga afeta frontalmente a decisão de investimento e compromete o futuro do nosso país”, alertou.
De 2011 a 2016, o número de roubos de carga registrados no Brasil subiu 86%, passando de 22 mil casos por ano no levantamento realizado pela Firjan. A soma não leva em conta os casos do Acre, Amapá, Paraná e de Roraima, cujos dados não foram obtidos pela pesquisa.
Neste ano, o Brasil levou apenas 44 dias para superar o número de roubos de carga registrados em 25 países europeus, nos Estados Unidos e no Canadá. Apesar de São Paulo concentrar a maior parte dos casos, o Rio de Janeiro chama a atenção pela velocidade com que a incidência do crime vem aumentando. Em 2011, pouco mais de 25% dos casos do país ocorreram no estado do Rio, fatia que cresceu para 43,7% em 2016.
“O industrial do Rio de Janeiro tem sua carga saindo da empresa com risco de ser roubada e tem aumento de custo da sua matéria-prima. O produto dele fica mais caro e ele não vai competir com as empresas de outros estados”, diz Duarte, que é empresário do setor de alimentos, o mais afetado pelo problema. “Nos supermercados, por volta de 20% dos preços estão sendo majorados por causa do roubo de carga.”
Como resultado da alta dos custos, já há empresas desistindo de levar suas mercadorias para o Rio de Janeiro, e empresários fechando suas unidades no estado. Além do encarecimento, o consumidor pode enfrentar falta de produtos se o problema permanecer em alta, afirma Duarte.
A Firjan lançou hoje um movimento nacional de combate ao roubo de cargas e pediu empenho das autoridades no combate ao problema. Para Duarte, são necessárias leis mais rigorosas com empresas que armazenam e vendem produtos roubados. “É importante as pessoas entenderem que não existe roubo se não houver quem compra o [produto do] roubo. O consumidor tem que entender que ele faz parte disso.”
A deputada estadual e ex-chefe da Polícia Civil, Martha Rocha (PDT), disse que o crime de roubo de cargas no estado tem relação com o controle de territórios na periferia por parte de organizações criminosas, que usam esse crime para financiar outros.
“Hoje, as organizações criminosas estão usando o roubo de carga como fomento para a compra de armas”, analisou Martha, que prometeu que a Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro realizará uma audiência pública sobre o assunto.

Transportes de Cargas é a solução para crise no Brasil, defende especialista.

A Confederação Nacional do Transporte divulgou em 2016 a projeção do Banco Central (BC) sobre os serviços de transporte, armazenagem e correio em 2016: queda de 5,4%. Segundo o Relatório de Inflação (setembro 2016), o índice ficou 0,4 ponto percentual abaixo do que foi previsto no documento de junho do mesmo ano. Para o Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no Brasil, a projeção de queda em 2016 foi de 3,3%. Em 2015, o PIB caiu 3,8%. O BC calcula pontos positivos a partir deste ano, em que o PIB poderá crescer 0,5%.

Os transportadores também esperam uma expansão, pois, no ano passado, o setor passou por grandes dificuldades devido à queda generalizada de e ao baixo valor dos fretes.
A questão da infraestrutura também é motivo de preocupações. De acordo com um estudo realizado pela consultoria de negócios Bain & Company, o Brasil precisaria de 21 mil quilômetros de autoestradas para aumentar a integração nacional e melhorar a mobilidade rodoviária.
Mesmo diante desses e outros fatores negativos enfrentados pelas empresas e entidades ligadas ao Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), José Helio Fernandes, especialista da área, aceitou o convite para atuar por um segundo mandato na presidência da NTC&Logística, uma entidade conhecida e reconhecida por sua força no transporte de cargas, que está há 54 anos trabalhando em prol desse setor, renovando-se e preparando-se a cada dia mais para enfrentar os desafios relacionados ao transporte de cargas no Brasil. Junto ao Governo Federal, Fernandes trabalha incansavelmente em busca melhores condições para o setor.
Sob o lema “Atitude e Gestão”, o presidente da NTC&Logística também continuará o trabalho de retomar o crescimento da área de transportes no Brasil, com foco na segurança jurídica e numa concorrência saudável dentro deste mercado no País. O lema proposto por Fernandes norteia as ações da NTC&Logística rumo ao desenvolvimento do setor TRC.

O presidente da entidade tem a expectativa de que o País consiga realizar reformas necessárias para que a economia volte a crescer e, consequentemente, o setor de transportes de cargas, com destaque para as reformas trabalhistas, que é fundamental para os procedimentos positivos da TRC.
Em razão disso, Fernandes também espera pontos positivos no PIB em 2017. O presidente disse que, mesmo se o crescimento for pequeno, já significa muita coisa. “Sair de um PIB negativo, na casa dos 3 pontos, e ir para um PIB positivo, já é uma retomada”, afirmou.
Fernandes luta sem tréguas pela melhoria do setor que representa. Para isso, ele trouxe de volta as reuniões semestrais CONET, Conselho Nacional de Estudos de Transporte, Tarifas e Mercado, que tem foco na discussão técnica das questões tarifárias, um tema de grande relevância para o segmento. Fernandes acredita que a NTC tomou uma decisão positiva, pois, segundo ele, além de discutir os aspectos das tarifas de transportes, o CONET também reúne os empresários e as lideranças de todo o Brasil para buscar soluções para os problemas da TRC. Com isso, o setor fica sabendo o que está acontecendo no Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país, possibilitando uma visão mais ampla do mercado.
Outro evento importante que a NTC&Logística apoia firmemente é o Seminário Brasileiro do Transporte de Cargas, realizado nas dependências da Câmara dos Deputados, uma iniciativa da Comissão de Viação e Transporte e já faz parte das tradições da Casa.
José Hélio Fernandes afirma que a entidade mantém – se sempre atenta a todas as questões de relevância para o setor. É o caso, por exemplo das discussões do Marco Regulatório do Transporte em Tramitação no congresso Nacional, cujas discussões são acompanhadas permanentemente.
Na nova gestão, o presidente continuará trabalhando para estimular a busca de soluções firmes para os problemas que já existem e podem surgir no setor do transporte. Com o mesmo lema, Fernandes deseja e espera união e trabalho para 2017.