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Duplicação da BR-262 é iniciada

Obras de duplicação da BR-262 têm como objetivo trazer mais segurança aos usuários que trafegam pela rodovia

A BR-262 é uma das principais rodovias transversais que cortam o Brasil, tendo o seu ponto de partida na capital Vitória (ES), mais precisamente na segunda ponte de Vitória.

No Estado do Espírito Santo sua extensão total é de 196,4 km e, após anos de estudos e projetos, se fez a necessidade de duplicar aproximadamente 52 km de rodovia, levando em consideração o aumento nos índices de fluxo de veículos, pessoas e cargas.

Além de potencializar economicamente e socialmente o Estado do Espírito Santo, as obras de duplicação da BR-262/ES irão trazer mais segurança aos usuários que trafegam pela rodovia e todos os municípios contemplados pelas obras serão mais valorizados.

Neste primeiro momento as obras já começaram pelo trecho entre o km 49 e o km 56, além da construção de uma nova ponte sobre a Cachoeira da Bica, no km 69.

O Superintendente da SR/ES André Martinez, junto com o Chefe de Engenharia, Renan Guzzo, se reuniram com Paulo Cesar Gilles, proprietário do Tradicional Restaurante Casa da Bica, no intuito de explicar melhor todos os detalhes da instalação do canteiro obras.

Duplicação da BR-262 não tem todo o recurso garantido

Embora o comando nacional do Dnit tenha manifestado otimismo em reunião com a bancada federal capixaba ontem, o fato é que apenas R$ 82 milhões estão garantidos no Orçamento Geral da União para a prometida obra de duplicação do primeiro trecho da BR 262, de Viana até a localidade de Victor Hugo. As intervenções devem começar em breve, cerca de 40 dias após o Iema (Instituto Estadual do Meio Ambiente) liberar as licenças e manifestar as contrapartidas exigidas.
Segundo o diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Halpher Luiggi, as obras do primeiro trecho devem durar três anos, ficando prontas em 2019. Enquanto isso, o governo federal prossegue com os estudos para conceder toda a rodovia à iniciativa privada, nos trechos mineiro e capixaba. Isso significa que a duplicação da maior parte da pista pode ficar a cargo do governo federal ou de uma empresa concessionária, em condições e prazos ainda não definidos. Enquanto isso, o Dnit vai recuperar pavimento e construir várias terceiras faixas na rodovia em todo o Estado este ano.
“A partir de quando liberarem licença, em 40 dias a gente começa a obra. O Iema tem 180 dias a partir do pedido do Dnit. Na prática, tem até 31 de julho, mas é claro que há boa vontade do órgão ambiental, que sabe da importância da intervenção da obra e vai colocar os termos de condicionantes”, pontua Halpher.
O diretor ainda pediu empenho da bancada para fazer emendas ao Orçamento, chegando ao menos a R$ 100 milhões para a duplicação do primeiro trecho. A obra desse pedaço totaliza R$ 579 milhões, mas hoje só tem R$ 82,3 milhões empenhados no Orçamento.
“A 262 é prioridade em Brasília. Se começar no tempo seco, a expectativa é fazer 7 km de duplicação este ano, e vai depender da janela hídrica. No ano que vem, faremos mais 15 km. Chegaremos ao final de 2018 com 22 km prontos, e os outros 30 km concluídos ao longo de 2019, mantidas as condicionantes orçamentárias”, ressalta Halpher. A explicação do fatiamento é que o Dnit não quer repetir equívocos no contrato de duplicação de 52 km. “No passado, o consórcio abria frentes de trabalho e não entregava e a rodovia, que ficava toda mexida”, explica o diretor.