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Governo de Mato Grosso anuncia construção de 300 novas pontes

Licitação tem como objetivo instalar 300 pontes pré-moldadas de concreto ou metálica pelo estado de Mato Grosso

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) avaliou como positiva a iniciativa do Governo do Estado, que prevê a construção de 300 novas pontes de concreto, em substituição as antigas de madeira, que muitas vezes se encontram deterioradas.

A entidade considera que a infraestrutura é um dos principais entraves para o desenvolvimento do setor do agronegócio no Estado de Mato Grosso, e vem chamando atenção a situação das atuais pontes de madeira.

Por isso, a Aprosoja aposta que as novas pontes vão minimizar os problemas logísticos enfrentados pelos produtores rurais de Mato Grosso, que muitas vezes precisam percorrer até 2.000 quilômetros de rodovias para ter acesso ao porto para escoar os grãos.

“As dimensões continentais de Mato Grosso exigem ações inovadoras e ágeis, sobretudo no que diz respeito à construção de pontes e a substituição das atuais de madeiras pelas de concreto. O que é bom para o Estado e para os produtores”, afirmou o presidente da Aprosoja, Antônio Galvan.

De acordo o edital publicado no Diário Oficial, que circulou na terça-feira (27), a licitação tem como objetivo instalar 300 pontes pré-moldadas de concreto ou metálica, que vão substituir pontes antigas de madeira de seis até 24 metros.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Conab vai contratar mais frete para transportar milho do Mato Grosso

Mais um leilão para contratação de frete de milho será realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no dia 15 deste mês. A operação visa a remoção de milho em grãos dos estoques públicos, armazenado em Mato Grosso, para abastecimento do Programa de Vendas em Balcão em diversos estados.
Um total de 33,7 mil toneladas do produto, oriundo da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e de Contratos de Opção, vão estar no pregão da próxima quarta-feira (15/03) e deverá ser transportada de Sorriso (MT) para Minas Gerais, Alagoas, Espírito Santo, Piauí, Paraíba, Goiás e Distrito Federal. Os 10 lotes definidos no edital têm volumes que variam de 250 a 500 toneladas cada um.

Como participar

Entre as exigências para interessados participarem do pregão estão a filiação a uma bolsa de mercadoria e a situação regular em cadastros de fornecedores, de créditos do setor público, no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi), além de se encontrarem adimplentes com a Justiça do Trabalho.
Na última quinta-feira (02/03), a Companhia contratou, também por meio de leilão, frete para remoção de 30,9 mil toneladas do milho de Mato Grosso para os estados do Amapá, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Crise do milho também já preocupa caminhoneiros

Não são apenas os confinadores de bovinos e criadores de suínos e aves que estão alarmados com a quebra da segunda safra de milho. A crise de abastecimento do cereal também é motivo de preocupação dos caminhoneiros, que temem ter diminuição de renda em função da escassez do cereal.
Boa parte da renda anual da categoria está ligada ao agronegócio. De acordo com o diretor da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Alziro Filho, a quebra da safra de milho pode agravar a situação do setor. Ele afirma que o valor do frete não varia há uma década, apesar de sucessivos aumentos no preço do diesel e da evolução da inflação.
“O que alivia um pouco a categoria é a remuneração um pouco mais elevada durante a safra”, afirma o dirigente.
Alziro Filho esteve nesta quarta, dia 8, na reunião da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística, no Ministério da Agricultura, em Brasília. Um dos temas tratados no encontro foi o Programa de Parcerias e Investimento, anunciado no último mês pelo governo interino. De acordo com o presidente do colegiado, Edeon Vaz, a medida vai contribuir para resolver entraves nas concessões de portos e ferrovias.
A Câmara Temática também discutiu um projeto de lei que tramita no Senado, prevendo o fim da taxa de 10% sobre o frete de mercadorias movimentadas por cabotagem (transporte entre portos brasileiros). Para o vice-presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima, Luis Fernando Resano, a medida pode resultar em um aumento no custo do frete.
“Vai ser uma diminuição na arrecadação das empresas de navegação marítima. E, portanto, nós teremos que subir o valor do frete para os usuários do transporte marítimo”, diz Resano.