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Viação aprova curso de reciclagem para motorista profissional limpar histórico de infrações

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que permite a motoristas profissionais habilitados nas categorias A (motos) e B (carros) que acumularem 14 pontos, em um ano, na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) participarem de curso preventivo de reciclagem para limpar o histórico de infrações cometidas no trânsito.

A medida está prevista no Projeto de Lei 10551/18, do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), e recebeu parecer pela aprovação do relator, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG).

A proposta concede ao condutor que utiliza veículo para exercer atividade remunerada a chance de evitar punições mais severas, como a suspensão ou a perda do direito de dirigir, em razão da quantidade de pontos acumulados na carteira de motorista.

“Longe de configurar privilégio, o mecanismo vai evitar a punição desproporcional de um grupo de cidadãos. Se a suspensão da CNH significa mero inconveniente para muitos, para o motorista profissional representa enfrentar o desemprego”, afirmou Domingos Sávio.

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro já prevê a possibilidade de participação em cursos preventivos de reciclagem para motoristas profissionais habilitados nas categorias C, D e E (ônibus e caminhões), ficando de fora os condutores de veículos menores.

“Isso quer dizer que motofretistas, mototaxistas, motoristas particulares, motoristas de aplicativos e tantos outros estão mais vulneráveis por não contar com o direito de submeter-se ao curso de reciclagem”, observou o relator. Ele disse ainda que a antecipação da reciclagem contribuirá para a formação de condutores cada vez mais conscientes.

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Na mesma votação, foi rejeitado o PL 622/19, que tramita em conjunto e trata do mesmo assunto.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

EXAME TOXICOLÓGICO PELA URINA: É PERMITIDO?

Ser funcionário de uma empresa envolve uma série de burocracias e com os caminhoneiros não é diferente. Ao serem admitidos, são obrigados a realizar o exame toxicológico, além do exame admissional. Enquanto trabalham na empresa, existem os exames periódicos. E ao se desligarem, como em qualquer outra área, é necessário fazer o exame demissional, além do toxicológico. No caso do parceiro Eurivan Luiza, foi um pouco diferente, uma vez que ele fez o demissional toxicológico pela urina.

Sobre esse assunto, ele nos fez a seguinte pergunta:

“No mês de janeiro fiz o exame toxicológico demissional pela urina. Pode ou não pode? Tem algum problema?”

Eurivan, não pode não! Vamos entender o porquê:

Todos os funcionários devem fazer exames ao serem admitidos e ao se desligarem da empresa, porém os exames exigidos mudam de acordo com a profissão. No caso dos motoristas de categoria C, D ou E, além do exame demissional convencional, o empregado precisa realizar o exame toxicológico.

Na Lei do Caminhoneiro 13.103, lemos que este exame deve possuir obrigatoriamente janela de detecção mínima de 90 dias, para detecção de substâncias psicoativas que causem dependência. Ok, mas e daí? Bom, é aí que mora o problema.

O exame de urina não pode ser usado como exame toxicológico neste caso pois sua janela de detecção é de, no máximo, 10 dias. A Lei do Caminhoneiro deixa claro que a detecção mínima para este exame é de 90 dias. Para ter uma janela mais larga, é necessária a coleta de cabelos ou pelos do corpo, como é feito no exame toxicológico convencional.

Por isso, o correto é que você faça o exame de larga janela.

toxicologico_pela_urina

O exame de urina pode servir como um exame adicional, porém nunca como toxicológico para o caminhoneiro.

EXAME DEMISSIONAL

Os exames realizados no ato da demissão geralmente incluem:

  • Anamnese ocupacional;
  • Avaliação da pele e mucosa;
  • Ausculta cardíaca e pulmonar;
  • Controle da pressão arterial;
  • Avaliação de problemas lombares, ósseos e musculares;
  • Exames de visão;
  • Exames de sangue;
  • Avaliação do sistema nervoso central e quadros psicológicos.

Ou seja, o exame de urina não está incluso. Porém, de acordo com o artigo 168 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), se o médico considerar necessário, pode exigir exames complementares, o que pode incluir o exame de urina.

Ou seja, o exame de urina pode servir como um exame adicional, porém nunca como toxicológico para o caminhoneiro.

E você, também tem alguma dúvida sobre o trecho? Fique ligado e acompanhe nossas transmissões ao vivo pela fanpage do Pé na Estrada no Facebook, todas as terças-feiras às 12h00 e as sextas-feiras na página de Pedro Trucão e na Web Estrada, também às 12h00.

Por Pietra Alcântara

Fonte: Trucão 

Surdos podem ter CNH profissional?

Pessoas com deficiência podem dirigir? Essa pergunta tem diferentes respostas, uma vez que existem diversas deficiências e maneiras de se adaptar a elas. Sabemos que, graças aos avanços tecnológicos, pessoas com deficiência podem diversas realizar atividades que eram impossíveis de serem feitas no passado. Debaixo deste tema, surgiu a pergunta: surdos podem ter CNH profissional?

A sugestão foi do parceiro Carlos Justiniano, que nos deixou sua dúvida lá no canal Trucão no trecho, no Youtube. Ele pergunta:

Carlos, você pode sim! De acordo com o Detran SP, essa decisão fica a critério do médico. Pode ser que ao te examinar, ele exija que você use uma prótese auditiva para dirigir.

Mas, de maneira geral, deficientes auditivos podem obter a CNH normalmente em todas a categorias, com o auxílio de aparelhos ou prótese auditiva, pois o principal sentido exigido para o ato de dirigir é a visão.

SURDEZ SEVERA

No seu caso, a surdez é parcial, mas para motoristas que possuem surdez severa, o processo de obtenção da carteira de motorista deve ser adaptado. No início do processo, o candidato deve levar para a junta médica do Detran um laudo médico especificando a sua deficiência auditiva e o exame audiométrico com laudo.

Para obter a permissão para dirigir, o candidato deverá realizar o exame psicotécnico antes do exame médico. A fase do exame médico efetuado pela junta médica da Comissão de Exames Especiais do Detran é a hora em que o profissional vai sugerir ou não adaptações para conduzir o veículo e se a categoria pretendida pode ser concedida.

Hoje, existem autoescolas com atendimento especial para deficientes auditivos, tanto durante o curso e prova teóricos quanto nas aulas práticas e no exame. Os processos são adaptados de acordo com o grau de surdez da pessoa mas, no geral, são bem parecidos com o processo de habilitação convencional. As informações são do portal Surdo Sol.

Segundo o IBGE, há 10 milhões de surdos no Brasil. Por isso, esse tipo de serviço é fundamental para a inclusão de pessoas com deficiência, seja no mercado de trabalho ou no trânsito, para que sejam independentes e tenham mais qualidade de vida.

Fonte: Trucão 

7 atitudes essenciais para um motorista profissional

Aqui você encontra agora 7 atitudes essenciais para um motorista profissional. A falha em uma ou algumas dessas atitudes indica que é hora de repensar o trabalho.

1 – Sempre se atualizar

Participar de cursos transformou-se em um divisor de águas na categoria. O motorista que se atualiza tem condições de ser aceito em mais empresas e receber salários melhores. O importante é que o profissional procure cursos ligados ao tipo de transporte que ele trabalha.
Direção defensiva, transporte de cargas perigosas e mesmo de etiqueta aparecem na lista para reciclagem do conhecimento.
Quem dirige veículos grandes pode se aprimorar com técnicas para dirigir e manobrar em condições de neblina e acomodar a carga de forma que esta não tombe.
Saber sobre as novas tecnologias é imprescindível também. Veículos e sistemas de rastreamento, por exemplo, sempre estão sendo atualizados. Conhecê-los bem e ter habilidade para operá-los faz do motorista ter um diferencial.

2 – Aparência conta muito

Não há mais espaço para o condutor que não cuida do cabelo, da barba e da roupa. Estar bem apresentado é uma exigência hoje. Isso se pauta porque o profissional faz parte também da “cara” da empresa.
Muitas vezes, ele está em contato direto com fornecedores, clientes e a postura tomada reflete onde ele trabalha. Nessa linha, algumas empresas preferem até instituir o uniforme como forma de padronizar a roupa de seus motoristas e evitar gafes.
Se for para trabalhar com veículos que transportam pessoas, a higiene pessoal faz parte de oferecer ao cliente um clima agradável. A boa comunicação complementa o perfil do motorista ideal. Atitudes ríspidas prejudicam muito o nome a zelar da companhia e do próprio profissional. Ninguém quer um cartão de visitas feio e que pouco agrega.

3 – Postura certa valoriza o motorista

Para quem transporta pessoas, a postura durante a direção torna-se mais formal e alguns detalhes devem ser abolidos. Estão entre eles o ato de fumar enquanto dirige, mascar chicletes ou cuspir pela janela nem pensar, evitar gritar ou dar gargalhadas e fazer expressões impróprias.
Nesse ramo, é comum ter de aguardar os clientes do lado de fora do carro. Nesse processo, o melhor é não ficar com as mãos no bolso ou encostado na parede. Isso demonstra desleixo e falta de profissionalismo. Prefira repousar as mãos na frente do corpo, cruzadas, por exemplo.
A orientação para o embarque ou desembarque é estar do lado da porta, do lado de fora, aguardando o passageiro entrar. Abrir a porta para o embarque ou desembarque faz parte da função. O comum no caso desse tipo de transporte de passageiros é sempre abrir a porta traseira do veículo.
No caso ainda desses clientes, o motorista deve ser muito polido na comunicação. No caso de carregar autoridades, vale a regra para saber qual o melhor pronome de tratamento (Vossa Excelência, Vossa Senhoria, etc).

4 – Ser organizado faz toda a diferença

Veículo sujo, em condições precárias de manutenção ou mesmo com manutenção preventiva atrasada influencia em como o motorista é avaliado.

Desorganização está na lista de principais pecados que se pode cometer. Cuidar bem do patrimônio representa se preocupar com o bom funcionamento do instrumento de trabalho e auxiliar os chefes de frotas. Isso ainda repercute em mais segurança no trânsito, quando o assunto em questão é manter o veículo em dia com troca de óleo, estado dos pneus, e alinhamento das rodas, entre outros.

A documentação é outra preocupação. A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) deve sempre estar em dia e no momento de renovar, realizar o processo com antecedência para evitar que o novo documento seja emitido quando não se tem mais a permissão para dirigir.

5 – Conhecimento sobre as leis e regras

Algo muito esperado dos profissionais é um conhecimento amplo das leis de trânsito, significado das placas e, claro, respeito a tudo isso.  Limite de velocidade, ultrapassagens em local proibido, fechar cruzamentos, utilizar a buzina de maneira imprópria, faltar com cortesia e respeito ao pedestre são atitudes simplesmente inaceitáveis.

6 – Conhecimento básico sobre mecânica

Noções de mecânica contribuem para a resolução de problemas simples ou mesmo se comunicar com um chefe de frota ou outra pessoa da empresa sobre defeitos. Perceber e reportar variações no ruído do carro, força necessária para manejar o volante e puxar o ferio de mão, além da cor e intensidade da fumaça do veículo, pode ser a diferença entre corrigir um pequeno problema ou levar um grande prejuízo em falha mecânica.

7 – Saber lidar em uma situação de risco

Aprender técnicas de primeiros socorros é ideal tanto para os motoristas de veículos grandes como médios e pequenos. Se for o caso de transportar pessoas, o profissional pode ajudar logo de início de um problema.

Caso sempre dirija na estrada, a possibilidade de cruzar com um acidente existe e, a partir desse conhecimento, há chance de ajudar outros motoristas. Outras posturas contribuem para tornar o trânsito mais seguro na região de um acidente.

Por isso é importante sinalizar o caso para alertar outros que passam por ali. A distância mínima para sinalização é de 50 m, mas em vias rápidas a regra é 100 m.

Se for à noite, use o farol para iluminar o local de um acidente ou uma lanterna. Isso também alerta quem está passando pelo local. E, claro, ligar para o 193 para pedir ajuda especializada.

Seguir essa cartilha de atitudes só garante mais produtividade e sucesso para o motorista e a empresa. Para usufruir de todos estes benefícios, o bom gerente de frota mantém sua equipe em treinamento constante, em cursos de reciclagem e obtenção de novos aprendizados.

É importante para o gestor, também, manter um registro dos treinamentos ministrados a cada membro, para construir seu histórico profissional!

Como você avalia os condutores da sua frota? Falta algum desses itens neles? E você, motorista, está se esquecendo de assumir algumas dessas posições?

Use os comentários para compartilhar experiências e dividir seu conhecimento.

A equipe do TruckPad te deseja uma BOA VIAGEM!