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Veja nova tabela de fretes, com redução nos valores

A ANTT publicou ontem, 22 de novembro, no Diário Oficial da União, uma alteração da tabela dos pisos mínimos dos valores de frete em território nacional.

A tabela de fretes foi reajustada por causa da oscilação dos valores do óleo diesel, que caiu cerca de 10% nos últimos 30 dias. Essa alteração é necessária para cumprir a lei 13.703/2018, que determina que a tabela seja reajustada sempre que preço do óleo diesel tenha oscilação superior a 10%.

A tabela considera cargas do tipo “Carga Geral”, “Carga Granel”, “Carga Neogranel”, “Carga Frigorificada” e “Carga Perigosa”. A nova tabela sofreu reajustes de 1,2% a 5,32%, dependendo do tipo de carga e distância percorrida. Os novos valores, que estão na resolução 5.835 de 20 de novembro de 2018, podem ser consultados abaixo.

TABELAS DE FRETE

Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Geral

De KM

Até KM

Custo por Km/Eixo

1

100

2,11

101

200

1,28

201

300

1,12

301

400

1,05

401

500

1,01

501

600

0,98

601

700

0,96

701

800

0,95

801

900

0,94

901

1.000

0,93

1.001

1.100

0,93

1.101

1.200

0,92

1.201

1.300

0,92

1.301

1.400

0,91

1.401

1.500

0,91

1.501

1.600

0,91

1.601

1.700

0,91

1.701

1.800

0,90

1.801

1.900

0,90

1.901

2.000

0,90

2.001

2.100

0,90

2.101

2.200

0,90

2.201

2.300

0,90

2.301

2.400

0,89

2.401

2.500

0,89

2.501

2.600

0,89

2.601

2.700

0,89

2.701

2.800

0,89

2.801

2.900

0,89

2.901

3.000

0,89

Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 3 (três) eixos.

Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Granel

De KM

Até KM

Custo por Km/Eixo

1

100

2,06

101

200

1,27

201

300

1,11

301

400

1,04

401

500

1,01

501

600

0,98

601

700

0,97

701

800

0,95

801

900

0,94

901

1.000

0,94

1.001

1.100

0,93

1.101

1.200

0,93

1.201

1.300

0,92

1.301

1.400

0,92

1.401

1.500

0,91

1.501

1.600

0,91

1.601

1.700

0,91

1.701

1.800

0,91

1.801

1.900

0,91

1.901

2.000

0,90

2.001

2.100

0,90

2.101

2.200

0,90

2.201

2.300

0,90

2.301

2.400

0,90

2.401

2.500

0,90

2.501

2.600

0,90

2.601

2.700

0,90

2.701

2.800

0,90

2.801

2.900

0,89

2.901

3.000

0,89

Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 5 (cinco) eixos.

Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Neogranel

De KM

Até KM

Custo por Km/Eixo

1

100

1,87

101

200

1,15

201

300

1,00

301

400

0,94

401

500

0,90

501

600

0,88

601

700

0,86

701

800

0,85

801

900

0,84

901

1.000

0,84

1.001

1.100

0,83

1.101

1.200

0,83

1.201

1.300

0,82

1.301

1.400

0,82

1.401

1.500

0,82

1.501

1.600

0,82

1.601

1.700

0,81

1.701

1.800

0,81

1.801

1.900

0,81

1.901

2.000

0,81

2.001

2.100

0,81

2.101

2.200

0,81

2.201

2.300

0,80

2.301

2.400

0,80

2.401

2.500

0,80

2.501

2.600

0,80

2.601

2.700

0,80

2.701

2.800

0,80

2.801

2.900

0,80

2.901

3.000

0,80

Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 5 (cinco) eixos.

Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Frigorificada

De KM

Até KM

Custo por Km/Eixo

1

100

1,47

101

200

0,91

201

300

0,79

301

400

0,74

401

500

0,71

501

600

0,70

601

700

0,68

701

800

0,68

801

900

0,67

901

1.000

0,66

1.001

1.100

0,66

1.101

1.200

0,66

1.201

1.300

0,65

1.301

1.400

0,65

1.401

1.500

0,65

1.501

1.600

0,65

1.601

1.700

0,64

1.701

1.800

0,64

1.801

1.900

0,64

1.901

2.000

0,64

2.001

2.100

0,64

2.101

2.200

0,64

2.201

2.300

0,64

2.301

2.400

0,64

2.401

2.500

0,64

2.501

2.600

0,64

2.601

2.700

0,63

2.701

2.800

0,63

2.801

2.900

0,63

2.901

3.000

0,63

Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 6 (seis) eixos.

Tabela de Preços Mínimos por KM e por Eixo – Carga Perigosa

De KM

Até KM

Custo por Km/Eixo

1

100

1,64

101

200

0,92

201

300

0,77

301

400

0,71

401

500

0,67

501

600

0,65

601

700

0,64

701

800

0,63

801

900

0,62

901

1.000

0,61

1.001

1.100

0,60

1.101

1.200

0,60

1.201

1.300

0,60

1.301

1.400

0,59

1.401

1.500

0,59

1.501

1.600

0,59

1.601

1.700

0,59

1.701

1.800

0,58

1.801

1.900

0,58

1.901

2.000

0,58

2.001

2.100

0,58

2.101

2.200

0,58

2.201

2.300

0,58

2.301

2.400

0,58

2.401

2.500

0,57

2.501

2.600

0,57

2.601

2.700

0,57

2.701

2.800

0,57

2.801

2.900

0,57

2.901

3.000

0,57

Obs: Veículo utilizado como base para o cálculo com 8 (oito) eixos.

RESOLUÇÃO Nº 5.835, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2018

Altera o Anexo II da Resolução ANTT nº 5.820, de 30 de maio de 2018, em razão o disposto no §3º do art. 5º da Lei nº 13.703, de 8 de agosto de 2018.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, no uso de suas atribuições conferidas pelo inciso II do art. 20 da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, fundamentada no Voto DEB – 327, de 16 de novembro de 2018, e no que consta do Processo nº 50500.095041/2015-06, resolve:

Art. 1º Alterar o Anexo II da Resolução ANTT nº 5.820, de 30 de maio de 2018, em razão do disposto no § 3º do artigo 5º da Lei nº 13.703, de 8 de agosto de 2018, que passa a vigorar nos termos do Anexo desta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: Blog do Caminhoneiro 

Dificuldades nas entregas urbanas aumentam custo do frete em até 20%

Em alguns casos, o custo do frete inclui a TDE (Taxa de Dificuldade de Entrega) e a TRT (Taxa de Restrição ao Trânsito)

As restrições à circulação de caminhões nas principais regiões metropolitanas do país podem representar custos adicionais de até 20% no valor do frete.

Em alguns municípios, transportadores passaram a incluir no custo do transporte a TDE (Taxa de Dificuldade de Entrega) e a TRT (Taxa de Restrição ao Trânsito) – esta com impactos no valor do frete de até 15%.

As taxas são motivadas por fatores, como recebimento precário, que acaba gerando longas filas no abastecimento; e recebimento fora do horário comercial, que obriga os motoristas a aguardarem a liberação para a entrega da carga em locais, muitas vezes, inseguros, com riscos de roubo da mercadoria.

As informações constam do estudo “Logística Urbana – Restrições aos Caminhões?”. As entregas em meio urbano podem representar até 28% do custo total do transporte. As dificuldades encontradas nas cidades afetam o nível de serviço oferecido e condicionam, em última instância, o preço final dos produtos.

De acordo com a professora do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Leise Kelli de Oliveira, o custo adicional é consequência dos transtornos enfrentados nas regiões centrais.

“Caminhões ficam presos nos congestionamentos e gastam mais combustível. Além disso, as condições de tráfego impactam a depreciação do veículo, e empresas arcam com encargos trabalhistas devido às restrições. Sem falar nas limitações quanto ao tamanho dos caminhões, que fazem com que o empresário tenha que adquirir uma nova frota”, observa.

Ela pondera que a falta de vagas para carga e descarga faz com que os motoristas estacionem de forma irregular e levem multas, o que também gera impactos no custo do transporte. “O preço dos produtos poderia ser menor se não fossem todas essas variáveis”, acredita.

Para o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, “a falta de planejamento e de participação do setor transportador na definição das regras de circulação nas cidades também acaba gerando distorções nos valores do transporte”.

Outros pontos levantados pelo estudo da Confederação para o acréscimo do custo são: carência de dados e de estudos para embasar políticas públicas em áreas urbanas, baixa prioridade dos planos de mobilidade nos municípios para atender as demandas do transporte de cargas, falta de divulgação das regras de cada local e baixo investimento em obras de infraestrutura, principalmente em anéis viários.

Com informações da CNT

Fonte: Brasil Caminhoneiro 

Alta do diesel nas refinarias deve impactar custo do frete

O aumento do preço do diesel em 6,1% nas refinarias, anunciado pela Petrobras no dia 5 de janeiro, impactará diretamente o custo operacional do transporte rodoviário de cargas.

Conforme a empresa, se repassado integralmente aos consumidores, nas bombas a alta do diesel pode chegar a 3,8% (o equivalente a R$ 0,12 o litro). Com base nessa estimativa, estudo da NTC&Logística (Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística) aponta que o frete pode subir cerca de 1,1%. O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão trator 4×2 tracionando carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2 toneladas de carga.

A previsão é que o custo tenha um aumento médio de 0,85% a 1,1%, variando conforme a distância, explica Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística. Isso porque, dependendo o tipo de operação, o gasto com combustível representa de 15% a 40% do custo do transporte. O menor índice é para fretes urbanos ou em rotas curtas. Já no transporte rodoviário, como para o agronegócio, em que são utilizados veículos pesados com grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40%.

“É um aumento significativo porque, no mês passado, já tivemos um aumento na faixa de 1,2%. Somadas as duas altas, isso pode representar a margem de lucro do transportador, que já é muito pequena. A nossa recomendação é que esses aumentos sejam repassados ao frete, porque eles estão sendo mensais”, diz Neuto Gonçalves.

Revisão de preços

A Petrobras justificou a alta do preço do diesel nas refinarias com base na elevação do petróleo nos mercados internacionais, na valorização do real desde a última revisão de preços (em dezembro) e em ajustes na competitividade no mercado interno de gasolina e diesel. A gasolina permaneceu inalterada.

Desde setembro do ano passado, a estatal adotou uma nova política, com revisões periódicas dos preços dos combustíveis, a fim de adequar os valores ao mercado internacional.

Desde então, três

Combustíveis mais caros

Em um ano, o litro do diesel ficou aproximadamente R$ 0,05 mais caro. Em janeiro de 2016, o preço médio do diesel comum foi de R$ 3 e o do S-10 foi de R$ 3,14, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Na primeira semana de 2017, o litro do diesel comum ficou, na média, em R$ 3,04 e o do S-10, em R$ 3,19. A gasolina passou de R$ 3,67 para R$ 3,76. Já o etanol aumentou de R$ 2,71 para R$ 2,86.

Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias