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Exame toxicológico para renovar CNH volta a ser obrigatório em MS

Por determinação da Lei nº 13.103, popularmente conhecida como a “Lei dos Caminhoneiros”, em vigor desde março de 2016, quem estiver em processos de renovação, reabilitação, adição e mudança de categoria da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), nas categorias C, D e E, obrigatoriamente terá que submeter-se ao exame toxicológico.

“A dica para do primeiro passo para o condutor que queira renovar a CNH, se reabilitar, adicionar ou mudarde categoria é a realização do exame toxicológico. Somente com o laudo do laboratório o condutor poderá dar início ao processo”, disse a diretora de Habilitação, do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Rosilda da Silva Melo.

O Detran-MS havia conseguido na Justiça a suspensão da obrigatoriedade do exame, mas a liminar foi revogada pela Justiça Federal da 4ª Vara de Campo Grande, processo nº 0002015-03.2016.4.03.6000, e a exigência voltou a valerem Mato Grosso do Sul. “O Detran já foi notificado da decisão e cumprirá a determinação”, disse Rosilda.

O objetivo do exame toxicológico é verificar se o motorista fez uso de substâncias psicoativas nos últimos 90 dias e somente poderá ser realizado por laboratórios autorizados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Para a realização do teste são coletados materiais biológicos, como cabelos, pelos ou unhas.

“Os motoristas deverão primeiramente procurar os laboratórios credenciados junto ao Denatran”, alertou Rosilda. Segundo ela, a lista dos locais credenciados está publicada no site do Detran-MS, no banner “Exame Toxicológico” localizado na página inicial do órgão na Internet.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Embriaguez de motorista impede transportadora de receber seguro

Uma transportadora perdeu o direito de receber a indenização da companhia de seguros porque o acidente foi causado por motorista da empresa que estava dirigindo embriagado. A decisão, unânime, foi da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça.

“O seguro de automóvel não pode servir de estímulo para a assunção de riscos imoderados que, muitas vezes, beiram o abuso de direito, a exemplo da embriaguez ao volante”, afirmou o relator, ministro Villas Bôas Cueva.

O acidente analisado aconteceu em dezembro de 2005, quando um caminhão da transportadora tombou na BR-101, no município de São Miguel dos Campos (AL), causando perda total do veículo. O motorista foi levado ao pronto-socorro e não deu sua versão do acidente para os policiais responsáveis pelo boletim de ocorrência.

Testemunhas disseram que o motorista estava embriagado, razão pela qual a seguradora se recusou a pagar a indenização. A transportadora ajuizou, sem sucesso, uma ação contra a seguradora na Justiça paulista para receber a indenização. Inconformada, recorreu ao STJ.

No recurso, a transportadora argumentou, entre outros pontos, que não se poderia falar em agravamento intencional do risco, pois, quando entregou o caminhão ao motorista, “este estava em plenas condições de dirigir”.

Em seu voto, o ministro destacou que, segundo o artigo 768 do Código Civil, “o segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato”. Para Villas Bôas Cueva, a configuração do risco agravado não se dá somente quando o próprio segurado se encontra alcoolizado na direção do veículo, mas abrange também os condutores principais (familiares, empregados e prepostos).

“A direção do veículo por um condutor alcoolizado já representa agravamento essencial do risco avençado, sendo lícita a cláusula do contrato de seguro de automóvel que preveja, nessa situação, a exclusão da cobertura securitária”, afirmou, ao ressaltar que a bebida alcoólica altera as condições físicas e psíquicas do motorista, o que aumenta a probabilidade de acidentes.

Função social
O relator considerou que o seguro não pode servir de estímulo para a assunção de riscos e que sua função social é valorizar a segurança. Para o ministro, o segurado deve se portar como se não tivesse seguro, isto é, “deve abster-se de tudo que possa incrementar, de forma desarrazoada, o risco contratual”, sobretudo se confiar o automóvel a terceiro que queira dirigir embriagado, “o que feriria a função social do contrato de seguro, por estimular comportamentos danosos à sociedade”.

“Sob o prisma da boa-fé, é possível concluir que o segurado, quando ingere bebida alcoólica e assume a direção do veículo ou empresta-o a alguém desidioso, que irá, por exemplo, embriagar-se (culpa in eligendo ou in vigilando), frustra a justa expectativa das partes contratantes na execução do seguro, pois rompe-se com os Segurodeveres anexos do contrato, como os de fidelidade e de cooperação”, afirmou.

Segundo o relator, constatado que o motorista estava sob influência de álcool quando se envolveu em um acidente, “há presunção relativa de que o risco da sinistralidade foi agravado”, aplicando-se ao caso a pena do artigo 768 do Código Civil.

“Por outro lado, a indenização securitária deverá ser paga se o segurado demonstrar que o infortúnio ocorreria independentemente do estado de embriaguez (como culpa de outro motorista, falha do próprio automóvel, imperfeições na pista, animal na estrada, entre outros)”, concluiu o ministro.

FONTE: Caminhões e Carretas

Consumo de combustível depende de condução, manutenção e estradas boas

A participação do custo do diesel na planilha de transporte depende de certos elementos que incluem tipo de veículo e de operação, entre outros itens. A afirmação é do engenheiro Antonio Lauro Valdivia Neto, profissional especializado em transporte. De acordo com ele, no geral o diesel representa nas operações rodoviárias entre 30 e 40% considerando todos os custos diretos, administrativos e impostos.

No caso das transportadoras, o tamanho da frota não tem influência, mas o tipo de operação sim, diz o engenheiro, acrescentando que o combustível lidera os custos com a mão de obra. “Nas operações em que se roda muito o diesel lidera, mas quando se roda pouco o combustível pode ficar em segundo lugar”.

O controle é o principal elemento que contribui para a redução do consumo de combustível. Sem ele não há como diminuir. Neste quesito, Lauro Valdivia explica que é importante saber com precisão qual é a média de consumo do caminhão para se atuar na redução. “Sem controle não se sabe qual a média de consumo e se as ações estão ou não causando efeito positivo”, diz.

No mais, a redução passa pela forma de dirigir, na qualidade da manutenção, do combustível e até a calibragem dos pneus tem influência. “Motoristas que trocam a marcha no momento correto acabam freando menos, pois utilizam mais o freio motor. Por outro lado, manter o motor bem regulado, pneus calibrados e troca de óleo em dia também contam muito”. O engenheiro acrescenta ainda que fretes em distâncias mais curtas não resolve a questão da economia, porque também se recebe menos pelo transporte.

“Outro elemento que pode contribuir para se queimar menos combustível na viagem é boa qualidade das estradas, pois se fossem melhores o consumo melhoraria, assim como a produtividade do caminhão”, acrescenta Lauro Valdívia, destacando que o modo de dirigir o caminhão é o fator que mais impacta no consumo, podendo chegar a uma diferença de 20%.

por João Geraldo
Fonte: Portal O Carreteiro

Mudanças na formação de condutores devem ser anunciadas em 2017

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) deve apresentar, em 2017, mudanças na formação de novos motoristas. As novas exigências estão em discussão na Câmara Temática de Educação para o Trânsito, Formação e Habilitação de Condutores. Conforme o coordenador de educação do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), uma proposta de texto deve ser finalizada até março do próximo ano, para que, depois, o Conselho dê a palavra final.
“No Brasil, a principal causa de morte entre quem tem de 14 a 29 anos é o trânsito. Por isso é importante que todas as ações que podem trazer algum resultado para combater isso sejam iniciadas e apoiadas”, defende Garonce. Segundo ele, o debate sobre o tema deverá ser aberto e transparente, com participação de diversos representantes da sociedade civil organizada. “A sociedade tem que ser protagonista desse processo. A formação do condutor, sozinha, não é solução, mas é uma parte significativa dessa solução”, complementou.
Uma proposta de reformulação foi apresentada pelo ONSV(Observatório Nacional de Segurança Viária) em audiência pública sobre o tema, realizada na Câmara dos Deputados no dia 8 de dezembro, como parte da programação do IV Seminário Urbanidade. Conforme a responsável pela área de educação da entidade, Roberta Mantovani, a maior necessidade é alterar o conteúdo pedagógico da formação.
A ideia, segundo ela, é mexer na matriz curricular, para que se exija menos decoreba e para que haja a consolidação de um conhecimento que integre teoria e prática, abordando os mesmos temas em todas as etapas da formação. “Para ter um condutor mais bem preparado nas vias, capaz de reagir às situações de risco, capaz de tomar decisões mais globais em relação a conduzir e assumindo, realmente, a responsabilidade por conduzir um veículo e compartilhar as vias com outros seres humanos, cuidando da sua vida e da do outro”, esclarece ela.
O Observatório Nacional de Segurança viária ainda defende que os CFCs (Centros de Formação de Condutores) se tornem instituições de ensino e que haja formação e capacitação dos instrutores de trânsito adequada às novas exigências.
A entidade estima que a implementação das mudanças ocorreria ao longo de dois anos antes de entrarem efetivamente em vigor.

CNH poderá ser apreendida se motorista transportar contrabando

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou proposta que determina a apreensão do documento de habilitação e suspende o direito de dirigir do condutor preso em flagrante pela prática de contrabando ou receptação, além de estabelecer outras medidas de combate a esse tipo de crime.
Pelo texto aprovado, se condenado pelo mesmo crime em sentença judicial transitada em julgado, o condutor terá o documento de habilitação cassado e só poderá requerer nova permissão para dirigir cinco anos após o cumprimento da pena.
Foi aprovado um substitutivo do relator, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), ao Projeto de Lei 1530/15, do deputado Efraim Filho (DEM-PB).
A proposta altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) e o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
“Não há como negar os bilhões de reais em prejuízos causados ao País e as suas indústrias pelo contrabando que circula em meios de transporte terrestres e pelas empresas que, usando de suas fachadas legais, servem para comerciar os produtos ilegalmente ingressados no Brasil”, observou Faria de Sá.
Receptação 
O relator destacou ainda que, muitas vezes, esses delitos provocam não apenas prejuízos de natureza financeira, mas afetam a segurança pública, a soberania nacional e a saúde pública. “Diante disso, não se pode deixar de considerar que a atividade do contrabando, quase sempre, está associada ao crime organizado, permeando, frequentemente, o tráfico de drogas e de armas”, completou Faria de Sá, que propôs um substitutivo para acolher sugestões pontuais do próprio autor do projeto.
Uma das sugestões acolhidas prevê que a apreensão da habilitação e a suspensão do direito de dirigir serão aplicadas também no caso de receptação. Além disso, o texto atualiza o termo Carteira Nacional de Habilitação substituindo-o por “documento de habilitação”, para melhor se adequar ao Código de Trânsito Brasileiro.
Outras medidas
O projeto ainda estabelece que a empresa que transportar, distribuir, armazenar ou comercializar produtos fruto de contrabando, furto ou roubo, ou falsificados, poderá, após processo administrativo em que lhe seja garantido o contraditório e a ampla defesa, ter baixada sua inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Nesses casos, ficará vedada a concessão de registro no CNPJ, pelo prazo de cinco anos, à empresa que tenha sócios ou administradores em comum com aquelas cujo CNPJ foi baixado.
Além disso, o texto determina a fixação, na parte interna dos locais em que se vendem cigarros e bebidas alcoólicas, de advertência escrita, de forma legível e ostensiva, com os seguintes dizeres: “É crime vender cigarros e bebidas contrabandeados. Denuncie. O não cumprimento da determinação será punido com advertência, interdição, cancelamento da autorização de funcionamento e/ou multa”.
Tramitação
A proposta tem caráter conclusivo e ainda depende da análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-1530/2015

Cargas roubadas são vendidas no comércio regular, diz polícia

O motorista de Limeira, no interior de São Paulo, não esquece as horas de terror que passou nas mãos de bandidos que o renderam no dia 20 de junho para roubar a carga de tempero que ele levava para o Rio no caminhão da transportadora. O roubo aconteceu quando descia a Rodovia Presidente Dutra. Cercado por homens armados de fuzis, foi arrastado para o matagal, teve a carga e até a carreta levadas.

Mais de um mês depois, um outro susto. Parte da carga roubada foi localizada em uma conhecida padaria da Barra da Tijuca: o Centro Gastronômico Concha Doce. A apreensão fez parte de uma operação conjunta da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (GAECO) contra.

Só na Concha Doce, os policiais encontraram quatro toneladas de produtos roubados, a maioria cargas interceptadas por traficantes de Costa Barros.

Na casa do empresário Serafim Girão, dono do estabelecimento, a polícia também encontrou carregamentos de isqueiros e de produtos enlatados roubados. Essas mercadorias haviam sido roubadas na Vila Leopoldina, em São Paulo, em dezembro de 2015, e localizadas na garagem da casa do empresário, no Itanhangá. Girão teve a prisão revogada e responde ao processo em liberdade. De acordo com as investigações, Girão utilizava notas fiscais de uma empresa de fachada para dar uma aparência de legalidade às mercadorias que guardava. As notas trazem o valor do ICMS que teria sido pago, mas, de acordo com a polícia, não têm validade. Investigadores dizem que, além de ser receptador de mercadorias roubadas, Serafim Girão também atuava como distribuidor dos produtos.

EMPRESAS OBSCURAS

Entre as notas apreendidas estão a da empresa Marco Antonio Distribuidora de Alimentos, que funcionaria na Rua Dr. Luiz Sobral 518, em Tomazinho, São João de Meriti. O GLOBO foi até o local, mas não conseguiu localizar o endereço. Moradores afirmaram desconhecer a existência de uma empresa distribuidora na região. O jornal também tentou contato com Girão, que não foi localizado.

— Mesmo quando presos em flagrante, os receptadores são soltos devido à lei, que é muito branda. Os que utilizam o comércio formal para revender mercadorias roubadas, embora sejam criminosos, também não sofrem sanções administrativas por isso — afirmou o titular da DRRFC, Maurício Mendonça, que defende que os serviços de fiscalização dos municípios, do estado e da Receita Federal deveriam atuar para suspender ou até cassar a licença destas empresas.

O diretor de segurança do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários e Logística do Rio de Janeiro, coronel Venâncio Moura, também defende o fechamento desses estabelecimentos:

— Na quarta-feira passada, nos reunimos com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em Brasília, para pedir apoio a um projeto de lei que prevê a cassação do CNPJ de empresas flagradas com mercadorias roubadas, seja para o comércio seja para a fabricação de produtos — afirmou Moura.

Só este mês a DRRFC realizou cinco prisões em flagrante por receptação. Durante o ano, foram instauradas 69 investigações, 47 delas com flagrantes. Durante a operação “Sufoco”, realizada pela DRRFC, na última quarta-feira, para coibir o roubo de cargas, policiais prenderam em flagrante, na localidade conhecida como Pedra Rasa, no Complexo do Chapadão, o comerciante Sandro Roberto Lopes dos Santos, de 42 anos. Ele foi autuado na 38ª Delegacia de Polícia (Irajá)por crime de receptação qualificada de produto de roubo.

Levado em audiência de custódia, desta vez ele teve a prisão convertida em preventiva. Em sua decisão, o juiz Thomaz de Souza e Melo afirmou que “o crime praticado é de natureza grave, indicando, em princípio, que é necessária a manutenção da custódia cautelar do acusado como garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal”.

MEDO DE VIR AO RIO

O motorista de Limeira, cuja carga roubada foi parar na padaria da Barra, critica a impunidade nesses casos:

— Eu não entendo direito por que não são punidos (os comerciantes). Quando eu comecei a trabalhar com carga há sete anos, eu gostava muito de ir para o Rio, mas este ano a coisa mudou. Fui assaltado já duas vezes. Agora, se depender de mim, não trabalho mais lá. Quando o patrão diz que tem carga para o Rio, me dá até dor de barriga.

Nesta segunda-feira, a Polícia recuperou parte da carga de celulares roubados no último domingo de um caminhão na Rodovia Presidente Dutra, em Caxias.

Fila de caminhões gera transtornos em Foz do Iguaçu

A fila de caminhões parados ao longo da Avenida Paraná e BR 277, no perímetro urbano de Foz do Iguaçu, continua, causado pela greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que exigem a aprovação do projeto de lei 5864/16, que reestrutura os cargos e funções dentro, além de avanços salariais.

Na quarta-feira (7), caminhoneiros e transportadoras manifestaram pelo fim da greve, que prejudica o setor de cargas no país, principalmente de importação e exportação, que esperam liberação nas aduanas.

Alfonso Burger, do Sindifisco em Foz do Iguaçu, estima que cerca de 1500 caminhões esperam para ser liberados em Foz do Iguaçu e nas cidades vizinhas da fronteira, como Porto Iguaçu, na Argentina e Cidade do Leste, no Paraguai.

A fila de caminhões nesta sexta-feira, começou da madrugada, com congestionamento na altura do da Avenida das Cataratas entre a Avenida Costa e Silva, até a BR 277, em frente ao Porto Seco, na região da Ponte da Amizade.

Os auditores fiscais realizam paralisações duas vezes por semana, desde julho deste ano, em forma de “operação padrão”, com fiscalização minuciosa em cada veículo. O Sindifisco informou que a greve só chegará ao fim quando o Congresso aprovar a lei.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que nesta terça-feira (13) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

13/12/2016

De 19h às 4h30

BR-364

498

499

Cuiabá

13/12/2016

BR-364

476

478

Cuiabá

13/12/2016

BR-163

609

611

Nova Mutum

13/12/2016

BR-163

823

826

Marginal Sul de Sinop

13/12/2016

BR-163

823

826

Marginal Norte de Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Para brasileiros, investimento em rodovias é prioritário para sair da crise

Para 68% dos brasileiros, o crescimento do país depende da união do poder público e da iniciativa privada no setor de infraestrutura, sendo que 98% da população avalia o segmento rodoviário como prioritário. Os dados constam na pesquisa “Investimento pela Lógica do Cidadão” encomendada pelo Valor Econômico ao Instituto de Pesquisas Locomotiva.

O estudo mostrou ainda que 81% dos entrevistados acreditam que o Brasil precisa de investimento no setor para se desenvolver, porém a maioria entende que o governo tem áreas mais sensíveis e emergenciais, como a saúde, a educação e a segurança pública. Conforme o estudo, somente 2% dos entrevistados entendem que investimentos públicos devem priorizar a área a infraestrutura à despeito destas outras.

Na avaliação do presidente do Instituto, Renato Meireles, os números demonstram que a população tem a percepção da necessidade de melhorar a infraestrutura e vê na parceria com a iniciativa privada uma saída. A declaração foi dada durante a apresentação dos dados em evento promovido pelo Valor.

O diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, concorda que a união do público e privado para o fortalecimento e desenvolvimento nacional, especialmente quando o assunto é infraestrutura. Destaca que o Brasil tem extensão territorial muito grande e com muitas deficiências, impossibilitando que o governo consiga sanar sozinho os problemas do setor.

Vaz pontua que uma proposta de parceria com o setor privado é conceder a este segmento rodovias mais movimentadas e que podem gerar renda, enquanto o poder público se concentra em garantir melhorias para rodovias com volume menor de tráfego, mas que precisam assistir à população que delas dependem.

“Não existe outra forma de melhorar o cenário nacional, que não seja a parceria entre o poder público e a iniciativa privada. Porém, alguns pontos precisam ser revistos, como a manutenção da cobrança de impostos em segmentos que estão sob a responsabilidade da iniciativa privada. Essa isenção do imposto poderia ser revertida em barateamento da tarifa do pedágio, por exemplo”.

Diante das condições financeiras do Brasil, o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e especialista em Logística, Eldemir Pereira de Oliveira, também vê no envolvimento do poder público e da iniciativa privada uma forma de crescimento da economia. “Setores relacionados à infraestrutura podem ser repassados ao privado, enquanto o governo se concentra com questões voltadas à gestão”.

O gestor de Relacionamentos da Concessionária Rota do Oeste, Fábio Abritta, destaca que o envolvimento do setor privado no desenvolvimento das rodovias do país é uma realidade há décadas nos grandes centros e vem ganhando espaço no interior do Brasil, que ganha muito com isso. Frisa que atualmente, Mato Grosso é um dos estados mais promissores, com grande representatividade na economia nacional e começou a seguir o caminho dos grandes centros.

Os impactos e melhorias do envolvimento do setor privado em rodovias de Mato Grosso foram divulgados recentemente pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), por meio da 20ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. O estudo demonstra a evolução registrada no segmento nos últimos três anos, principalmente na BR-163, que passou a ser de reponsabilidade da Rota do Oeste, em 2014.

O relatório classifica 43% do segmento federal como ótimo (13,7%) ou bom (29,3%) em 2016, enquanto no ano de 2013 somente 15,7% dessas rodovias apresentavam uma das duas classificações, sendo 0,8% avaliado como ótimo e 14,9%, como bom.

O entendimento da população quanto a necessidade do envolvimento da iniciativa privada no setor, conforme demonstrado na pesquisa realizada “Investimento pela Lógica do Cidadão”, é reafirmado pelo relatório da CNT. O documento aponta que em meio às dificuldades do governo em aplicar os recursos necessários das rodovias, “as concessões têm sido fundamentais para promover a melhoria do País”, descreve trecho do material.

Emprego – Outro destaque da pesquisa “Investimento pela Lógica do Cidadão” é a influência do setor de Infraestrutura na geração de empregos. No entendimento de 69% dos entrevistados, o desenvolvimento da área, que tem como prioridade as rodovias, é importante para a criação de vagas.

Para a economista Suely Costa Campos, o entendimento da maioria dos entrevistados é correto. Ela pontua que obras dessa natureza costumam ser de grande porte e empregam centenas de pessoas, movimentando a economia. “Um exemplo claro desse impacto foram as obras da Copa, que atraíram pessoas de outros estados e até mesmo de outros países para o Brasil”.

O professor da UFMT explica que a geração de empregos é uma consequência natural do segmento, que passa a contratar mais quando tem obras em andamento, além de sublocar serviços diversos, que por sua vez, também criam postos de trabalho. “Temos que ter um olhar cuidadoso para um setor que emprega tanto e garante tantos benefícios para a sociedade”, lembra Pereira.

No pico das obras de duplicação, a Rota do Oeste chegou a empregar 5 mil pessoas. Atualmente, a Rota do Oeste emprega 1.555 trabalhadores de forma direta e indireta. Os funcionários atuam na parte administrativa e operacional da Concessionária, além de prestarem serviços na recuperação e conserva da BR-163.

Pesquisa – Encomendada pelo Valor Econômico ao Instituto de Pesquisa Locomotiva, os pesquisadores ouviram 1.157 homens e mulheres com 16 anos ou mais em todas as regiões do país entre os dias 11 e 16 de novembro. Conforme o jornal, o estudo foi realizado com a finalidade de conhecer a opinião dos brasileiros sobre os desafios para o crescimento da economia, a percepção sobre a infraestrutura nacional e a necessidade de investimentos.

Fonte: Rota do Oeste

Comissão irá discutir circulação de bitrens e rodotrens na região Sul

Empresários do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) da região da Amurel decidiram criar uma comissão para discutir junto ao Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Polícia Rodoviária Estadual e deputados estaduais a liberação para a circulação de caminhões bitrens e rodotrens na região que liga os municípios de Gravatal, São Ludgero, Braço do Norte, Orleans, Urussanga e região.

Para os empresários, a proibição tem gerado inúmeros problemas e custos devido as multas. Eles apontam que a não circulação dos bitrens e rodotrens nas rodovias estaduais da região tem causado prejuízos econômicos para os municípios. A liberação se tornou uma necessidade não apenas para as empresas de TRC como também da agroindústria, indústria e outras.

A comissão fará um levantamento do impacto negativo na economia da região devido a proibição destes tipos de veículos não circularem nas rodovias estaduais. A empresa Librelato já possui um estudo dos veículos e disponibilizará para contribuir com o relatório a ser entregue as autoridades competentes.

O presidente do SETRAM (Sindicato das Empresas de Logística e TRC da Região da Amurel), Riberto Lima, enfatizou que já houve uma discussão inicial sobre o assunto com a diretoria da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc). Ele destacou que tanto o sindicato que ele comanda, quanto a Federação e o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Sul de Santa Catarina (Setransc), representado na reunião pelo secretário executivo Luiz Claudio Honorato, apoiam o pleito dos empresários.

O próximo passo da comissão será compilar as informações para, em seguida, agendar uma reunião com os órgãos reguladores e de fiscalização do transporte no Estado. A sugestão é que o encontro ocorra na sede da Fetrancesc em Florianópolis.

Fonte: Blog do Caminhoneiro