Arquivo da categoria: Roubo

Morte de caminhoneiro em tentativa de roubo alerta para crime recorrente

Um problema que se tornou rotina nas estradas que cortam Minas Gerais terminou em morte ontem na BR-040, em Itabirito, na Região Central de Minas. Em tentativa de roubo a um carregamento de bebidas, um dos alvos mais visados por criminosos, os bandidos causaram acidente e provocaram a morte de um caminhoneiro. Levantamento da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg) feito entre janeiro e outubro do ano passado mostra quase três roubos e furtos por dia nas estradas que cortam Minas. Além da 040, trechos de outras três rodovias – BRs 381, 262 e 135 – têm pontos considerados críticos.

No caso de segunda-feira,14 , os veículos colidiram por volta das 5h30 no Km 580, perto da chamada Curva do Sabão. O motorista Leandro Ferreira Lamach, de 31 anos, conduzia o caminhão placa HML-8847, de Belo Horizonte, carregado com cerveja para entrega em Barbacena, também na Região Central. Ele contou que trafegava na pista sentido Rio de Janeiro, quando um Ford Ka prata emparelhou com o caminhão e os ocupantes gritaram para ele parar. Em seguida, ouviu um tiro. O automóvel tem, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), placa clonada de BH (QNB-9392).

Lamach acredita que o disparo tenha assustado o motorista do caminhão placa GZY-6394, de Itaúna, que vinha no sentido oposto. O condutor perdeu o controle e bateu na lateral do caminhão de cerveja. Outras testemunhas que passavam no local no momento da colisão disseram que o veículo que ia em direção ao Rio tentou se desvencilhar do carro dos assaltantes e a carreta formou um L com a carroceria, invadindo a contramão e sendo atingida na lateral traseira pelo caminhão de minério. Segundo representantes da empresa dona do caminhão, o condutor estava a caminho de mina em Itabirito para buscar carga de minério.

Com o impacto, a cabine do caminhão de minério foi arrancada e o motorista morreu preso às ferragens. O motor se desprendeu da cabine, que também se soltou da carroceria. O outro caminhão teve eixos arrancados, que ficaram às margens da pista a mais de 50 metros de distância. A carga de cerveja ficou espalhada por vários metros da rodovia. O Ford Ka foi atingido na lateral sem muitos danos e parou fora da pista. Em fuga, os bandidos levaram um i30, que estava ocupado por um grupo de quatro estudantes de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a caminho do litoral do Espírito Santo, e abandonaram o veículo às margens da estrada.

Roubo de cargas

Cigarros, combustíveis, eletroeletrônicos, bebida, medicamentos e gêneros alimentícios estão entre as 10 mercadorias mais visadas por ladrões de cargas, segundo a Fetsemg. Ano passado, foram registrados em Minas 842 roubos e furtos de cargas nos 10 primeiros meses do ano – média de 2,8 por dia. Houve queda de 28% em relação ao ano anterior, quando as ocorrências somaram 1.169 no mesmo período.

Na BR-040, no sentido Rio, o trecho entre Nova Lima e Carandaí registra a maior parte das ocorrências. No sentido Brasília, é o percurso entre Sete Lagoas e Paraopeba e na altura de Felixlândia. Na BR-135, sentido Montes Claros, o trajeto com mais riscos vai da entrada da 040, em Curvelo, até Corinto. A BR-381 também tem seus pontos perigosos: no sentido Espírito Santo, entre Caeté e João Monlevade; e na direção de São Paulo, de Itatiaiuçu a Carmópolis e, depois, de Campanha até Extrema.

“Esses pontos são cheios de rotas de fuga. Os criminosos aproveitam horários da madrugada, de troca de plantões da Polícia Rodoviária ou até mesmo quando ela está atendendo algum acidente”, afirma o assessor de segurança da Fetsemg, Ivanildo dos Santos. Segundo ele, o investimento em tecnologia de monitoramento e segurança chega hoje a 20% do faturamento das transportadoras. “Isso tudo sem contar o prejuízo humano. O motorista que passa por situação dessa tem que fazer, muitas vezes, tratamento psicológico. Mas o maior prejuízo é perder a vida. Isso não tem volta.”

Fonte: Estado de Minas

Sancionada lei que fortalece combate ao roubo de cargas

O governo federal sancionou, nesta sexta-feira (11), a lei nº 13.804/2019, que dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao contrabando, ao descaminho, ao furto, ao roubo e à receptação de cargas em todo o país. A norma altera o Código de Trânsito Brasileiro e determina que o condutor de veículo utilizado para a prática de receptação, descaminho e contrabando, condenado por um desses crimes em decisão judicial transitada em julgado, terá seu documento de habilitação cassado ou será proibido de obter a habilitação para dirigir pelo prazo máximo de cinco anos.

Medida cassa habilitação de motorista que comete receptação, descaminho e contrabando; cassação do CNPJ das empresas envolvidas no crime fica de fora.

A medida penaliza motoristas que forem coniventes com o roubo de cargas. Para o presidente da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), José Hélio Fernandes, a punição é um avanço porque existem casos de quadrilhas organizadas que acabam cooptando os condutores para participação no crime. “Ninguém tem interesse em prejudicar os motoristas, mas a regra impõe a ele a responsabilidade de não correr esse risco. Caso contrário, ele não terá condições de ser condutor profissional”, avalia.

Entretanto, Fernandes ressalta que a legislação deixou de fora o dispositivo que previa que a pessoa jurídica que transportasse, distribuísse, armazenasse ou comercializasse produtos fruto dos referidos crimes poderia, após processo administrativo, ter baixada sua inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas). Essa foi a principal medida encabeçada pela entidade junto ao Congresso Nacional no processo de discussão da legislação.

“O roubo de carga só existe porque muitas empresas fazem a receptação. Ninguém rouba uma carga de computador, por exemplo, para vender na feira. Ela já tem destino certo. São grandes empresas envolvidas que revendem os produtos roubados. Com isso, as transportadoras ficam prejudicadas porque a carga é roubada dos caminhões no momento do transporte e entregue a esses receptadores”, explica. Para Fernandes, com o CNPJ cassado, a atuação dessas empresas ficaria bastante enfraquecida.

Ele cita o exemplo de oito estados que já possuem legislações no sentido de cassar a inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de empresas envolvidas com receptação de carga roubada. Com isso, elas não podem comprar e comercializar produtos. “O CNPJ seria um segundo passo no sentido de criar um arcabouço legal para combater o roubo de carga em todo o país. Ficamos surpresos com a medida, mas vamos continuar lutando no legislativo no sentido de aprovação de uma nova lei”, defende Fernandes.

Fonte: Brasil caminhoneiro.

Dono e gerente de supermercado no DF são acusados de vender cargas roubadas

Carga roubada geralmente já tem destino certo e é vendida por valores abaixo do mercado. Se esse tipo de crime existe, é porque existe quem compre. Nesta quarta-feira, 7, começa uma operação contra o dono dos supermercados Alvorada, no Distrito Federal, além de outras pessoas que trabalham na rede, acusados de comercializar cargas roubadas.

Chamada de Operação Latrinariam e comandada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a operação acusa o dono Eudes Teixeira, 49 anos, além de gerente da rede de supermercados Alvorada e outras pessoas de integrar quadrilha que repassava os produtos roubados a estabelecimentos do DF e do Entorno.

A operação cumpre 14 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão domiciliar nas regiões administrativas de Ceilândia, Samambaia, Santa Maria, Taguatinga, Recanto das Emas, Gama, Brazlândia e Valparaíso de Goiás.

A polícia também recolheu produtos em más condições de conservação e possivelmente provenientes de roubo. Um caminhão carregado também foi localizado pela polícia nas dependências de um estabelecimento.

cargas_roubadas_caminha

Caminhão localizado no depósito do Supermercado Alvorada, Céu Azul, Valparaíso de Goiás | PCDF/Divulgação

A investigação durou cerca de 10 meses. Segundo a PCDF, o grupo criminoso agia sob extrema organização, principalmente no furto mediante fraude de cargas e a receptação por meio de comércios legalizados em Santa Maria e no Entorno. Eles usavam caminhões com placas clonadas para se passar por uma empresa de transporte de cargas.

O supermercado tinha a função dentro da organização criminosa de vender os produtos roubados e aferir os lucros do crime. “Ainda não sabemos exatamente a quantidade, mas a gente acredita que grande parte das mercadorias que estão sendo vendidas para a população local são mercadorias ilícitas advinda do furto de cargas”, informou o delegado Luiz Fernando, responsável pela investigação do caso.

A investigação está a cargo da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri/DF), da Polícia Civil.

Fonte: Pé na Estrada

Carreta roubada no Paraná é recuperada em Santa Catarina em menos de 24h

Policiais rodoviários federais recuperaram na manhã do dia 3, na BR 101 em Garuva, uma carreta de transporte de combustível que havia sido roubada ontem à noite no Paraná.

Os agentes realizavam ronda sentido norte da rodovia quando desconfiaram da carreta Volvo/FH placas de Sombrio/SC. O motorista pareceu impedir a passagem da viatura, e em seguida não passou pela balança de pesagem obrigatória. Ele recebeu ordem de parada, mas não obedeceu e por várias vezes bloqueou a viatura policial e ameaçou outros veículos. Alguns quilômetros adiante, o condutor saltou do veículo ainda em movimento e fugiu para a vegetação, não sendo localizado até o momento.

Dentro da cabine, foi encontrado um aparelho bloqueador de sinal de satélite, uma touca preta e um par de algemas. Segundo a empresa proprietária do veículo, o motorista do caminhão-tanque, de 36 anos, foi rendido na noite de ontem por dois assaltantes, mas acabou sendo solto em seguida e passa bem. Na abordagem hoje de manhã, o tanque estava vazio, o que pode indicar que os bandidos já haviam vendido o combustível em Santa Catarina e estavam voltando para o Paraná.

Fonte: Blog do Caminhoneiro 

PRF recupera cavalo mecânico roubado no Paraná

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou na tarde desta quarta-feira (26) em Paranaguá (PR) um cavalo trator roubado há dois dias em Morretes (PR), na BR-277.

Por volta das 20h30 de segunda-feira (24) o motorista de uma carreta carregada com soja, havia estacionado na BR-277, em Morretes, quando foi surpreendido por três indivíduos armados, sendo sequestrado e levado dentro de um automóvel no sentido Paranaguá.

O homem de 63 anos de idade, foi mantido refém, em local desconhecido, por pelo menos 36 horas. Ele foi libertado na manhã de quarta-feira (26) e procurou a ajuda da PRF que, logo em seguida, iniciou as buscas pela região.

Os policiais conseguiram localizar o cavalo trator roubado numa estrada de chão próximo ao km 1 da PR-407, a Estrada das Colônias. A carreta e a carga de soja não foram localizadas.

A PRF encaminhou a ocorrência para a Delegacia da Polícia Civil em Morretes.

Fonte: Blog do Caminhoneiro 

Caminhoneiros reclamam de insegurança e exigem providências em Paranaguá

O aumento no número de furtos e roubos tem afetado diretamente os caminhoneiros que trabalham direta ou indiretamente com o Porto de Paranaguá. Não são raros os relatos de motoristas que já se viram sobre a mira de um revólver ou de uma faca, e a maioria confessa que, se pudesse, não aceitaria cargas para a cidade-mãe do Paraná.

Nessa semana, um incidente envolvendo um motorista chamou atenção. Ele acabou dando um tiro na própria perna enquanto aguardava na fila para descarregar em uma empresa na região do Embocuí. Colegas de trabalho alegam que o fato do motorista estar armado está relacionado à falta de segurança que a classe enfrenta.

“Não se tem segurança alguma. Os caminhoneiros estão jogados à própria sorte. Quase todos já foram assaltados ou tiveram o lacre violado para furto da carga. Pelo jeito, a turma vai acabar se armando e fazendo justiça com as próprias mãos”, confidenciou um motorista. Segundo ele, “todos rezam um terço pra chegar em Paranaguá e outro terço por conseguir voltar vivos pra casa”.

Solução

A maioria dos entrevistados acredita que a solução seria um reforço no patrulhamento da Polícia Militar. Outros, no entanto, defendem que quem deveria fornecer segurança aos caminhoneiros seria a Guarda Portuária, já que o maior interessado nas cargas é o Porto de Paranaguá.

Fonte: Agora Litoral

Exército e polícia começam operação contra roubo de cargas no Rio

Uma operação contra o roubo de cargas foi deflagrada hoje (11) na região metropolitana do Rio. Participaram da ação integrantes das polícias Civil e Militar, da Força Nacional e do Exército. A Avenida Brasil, via de acesso à cidade que registra grande número de assaltos contra motoristas, foi um dos pontos de abordagens de caminhões.

A ação, batizada de Dínamo Cargas, contou com a presença do secretário estadual de Segurança, general Richard Nunes, que ressaltou a diminuição dos índices de roubo de cargas, desde o início da intervenção federal no estado, em fevereiro deste ano.

“Esta operação tem como objetivo integrar todas as forças da intervenção, para que a gente possa reduzir esta modalidade criminosa, que é uma das formas de financiamento do crime organizado. Nós estamos atuando nas manchas criminais levantadas pelo Instituto de Segurança Pública [ISP], atuando principalmente na Avenida Brasil, entre os trevos que dão acesso às rodovias federais, até a Vila Kennedy. Do outro lado da Baía de Guanabara, estamos atuando em São Gonçalo, e na Baixada Fluminense, particularmente em Queimados e Belford Roxo. A operação está ocorrendo simultaneamente em todas essas áreas”, explicou o secretário.

Policiais e militares deflagram operação contra o roubo de cargas no Rio de Janeiro. Ação foi supervisionada pelo secretário de Segurança, general Richard Nunes.

O delegado Delmir Gouvea, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), explicou que a operação deriva do aperfeiçoamento dos trabalhos de combate ao crime organizado iniciados em abril deste ano.

“Estamos priorizando a investigação, para identificar os criminosos que roubam as cargas, bem como aqueles que mandam roubar e que levam para as favelas, onde é feito o transbordo. Isto tem dado resultados. Em relação ao mesmo período do ano passado, nós já reduzimos em 1.205 caminhões roubados, fazendo uma média de 20% ao mês em redução”, disse o delegado.

Segundo ele, atualmente, o município que tem registrado mais casos de roubo de cargas é São Gonçalo. Outro município que apresenta altos índices do crime é Belford Roxo. Na capital, as regiões onde há mais incidência são as zonas norte e oeste. Em cinco meses, o delegado contabilizou 50 prisões e 100 pessoas indiciadas.

Até a publicação desta matéria, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seseg) ainda não havia divulgado o balanço da operação.

Mais cedo, também na Avenida Brasil, um tiroteio resultou em dois policiais feridos e quatro criminosos presos. Segundo a PM, os criminosos fizeram disparos quando avistaram uma viatura. Um policial foi atingido na perna e socorrido ao Hospital Geral de Bonsucesso, outro ficou ferido por estilhaços no rosto, sem gravidade.

Um criminoso foi preso na hora e foram apreendidos dois fuzis, uma pistola e uma granada, além de um carro recuperado. Em seguida, os policiais conseguiram prender mais dois envolvidos na ação em uma rua próxima. Um outro suspeito deu entrada ferido ao Hospital Evandro Freire.

Fonte: Agência Brasil

Quadrilha compra frota de caminhões; golpe chega a R$ 20 milhões

Sempre falamos por aqui de crimes relacionados ao transporte – em sua maioria, roubo de cargas. Mas dessa vez uma quadrilha conseguiu inovar nesse quesito. O valor do golpe chega a R$ 20 milhões. A quadrilha comprou uma frota de caminhões, não pagou e ainda alugou os veículos para outras empresas. Eles se passavam por uma multinacional chinesa.

A Justiça decretou a prisão temporária de quatro suspeitos de integrar o grupo. Dois deles foram presos nessa sexta-feira, 17 em Londrina, no Paraná. Agora, o banco e a polícia procuram outros três caminhões entregues para a quadrilha. Eles podem estar rodando em qualquer lugar do país.

Segundo o delegado Fábio Pinheiro Lopes, os presos vão responder por estelionato e associação criminosa. A polícia acredita que o bando seja formado por pelo menos dez pessoas.

“Para se ter uma ideia, cada caminhão estava agregado por R$ 30 mil por mês. Se eles trabalhando lá, dez caminhões que é o que já tinha, ele ia ganhar R$ 300 mil por mês”, explica o delegado. Onze caminhões apreendidos ocupam todo o pátio da delegacia no Itaim Bibi, na Zona Oeste de São Paulo. Só que quem comprou não pagou.

Como foi o golpe

Nos últimos meses, um banco foi procurado por supostos empresários, que pediram financiamento para comprar 40 caminhões. Ninguém suspeitou que fosse um golpe.

Eles usaram o nome de uma companhia chinesa, até alugaram salas em um prédio comercial na Vila Olímpia, na Zona Sul, um andar acima do escritório da multinacional.

A investigação descobriu que o grupo registrou uma procuração falsificada na Junta Comercial de São Paulo, em nome de falsos acionistas da empresa. Com os documentos aparentemente em dia, o banco liberou o dinheiro.

O golpe foi descoberto quando os verdadeiros diretores da empresa receberam a cobrança do banco e aí procuraram a polícia.

A quadrilha já estava com os 13 caminhões quando o golpe foi descoberto. Para saber onde eles estavam, a polícia fez uma operação controlada. Mandou entregar um outro caminhão como isca. Ele saiu de São Paulo com um rastreador.

Outros 11 caminhões estavam num pátio, na cidade de Telêmaco Borba, no Paraná. Eles estavam alugados para uma transportadora, que movimentava cargas de papel e madeira de uma indústria. Foram todos apreendidos e trazidos para São Paulo.

Em operação, Polícia Federal prende quadrilha de roubo de cargas

A Polícia Federal (PF) realiza nesta terça-feira, 17, uma operação batizada de Transbordo, contra uma quadrilha de roubo de cargas e caminhões em diversos estados do Nordeste e Sudeste.

Ao menos 31 pessoas foram presas durante a operação em Alagoas e mais cinco estados. A ação cumpre 176 mandados judiciais expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió. Segundo a PF, foram expedidos 66 mandados de prisão e 107 de busca e apreensão.

O esquema contava com a participação dos motoristas dos caminhões, que simulavam terem sido sequestrados por assaltantes, enquanto outros integrantes realizavam a desativação dos dispositivos de segurança do caminhão e a subtração da carga, sendo que ao final o motorista comparecia em um órgão policial para realizar falsa comunicação de crime, segundo a Veja.

Estima-se que a organização criminosa tenha causado um prejuízo superior a R$ 8,6 milhões, só em relação a roubo de cargas e caminhões.

A operação ocorre em Maceió, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco. Segundo a PF, 4 pessoas foram presas em Alagoas. Em São Paulo, 7 pessoas foram presas e armas, veículos e dinheiro foram apreendidos.

A operação

Segundo a PF, a operação é para desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes de furto e receptação de cargas e caminhões em diversos estados do Nordeste e Sudeste, valendo-se de falsas comunicações de crimes de roubo, além de adulteração de veículos, golpes em seguradoras e outros delitos.

“Tudo começou com um roubo a carga aqui em Alagoas. Houve o flagrante e com o aprofundamento das investigações se identificou que na verdade não foi um caso esporádico, mas sim havia uma quadrilha por trás atuando dessa forma”, afirmou o superintendente da PF em Alagoas, Rolando Alexandre de Souza.

A organização criminosa contava com a participação dos motoristas dos caminhões, que simulavam terem sido sequestrados por assaltantes, enquanto outros integrantes realizavam a desativação dos dispositivos de segurança do caminhão e a subtração da carga. Depois disso, o motorista ia até a polícia para registrar a falsa comunicação do crime.

Segundo as investigações, a organização criminosa não tinha um tipo de mercadoria preferencial como alvo. Eles atuavam em qualquer frente, desde que fosse mercadoria (têxtil, eletrônicos, alimentos etc).

A investigação foi realizada pela Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

Adaptado de G1

Polícia Federal faz operação contra roubo de carga em 6 estados

Segundo a PF, a operação é para desarticular uma organização criminosa que atua em diversos estados do Nordeste e do Sudeste, valendo-se de falsas comunicações de crimes de roubo de carga

Uma operação da Polícia Federal contra suspeitos de roubo de carga em seis estados prendeu 32 pessoas no começo dessa semana, terça-feira (17). A operação denominada Transbordo cumpre 176 mandados judiciais expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió (AL). Estima-se que a organização criminosa tenha causado um prejuízo superior a R$ 8,6 milhões, só em relação a roubo de cargas e caminhões.

Inicialmente, a Polícia Federal havia informado que tinham sido expedidos 64 mandados de prisão e 106 de busca e apreensão. O número foi atualizado às 10h40. Uma nova atualização foi feita às 12h50, mudando os número para 66 mandados de prisão e 107 de busca e apreensão, além de 3 de interdição de empresas.

A operação ocorreu em Maceió, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco. Segundo a PF, 5 pessoas foram presas em Alagoas, mas a maioria dos mandados foi cumprida em São Paulo, onde houve 13 prisões. As outras aconteceram na Bahia (12), e no Rio de Janeiro (2).

Polícia Federal faz operação contra roubo de carga em seis estados (Foto: Ascom/PF)

Ao todo, os mandados foram expedidos para:

– São Paulo – 48 de busca e apreensão e 25 de prisão;
– Bahia – 37 de busca e apreensão e 25 de prisão;
– Alagoas – 18 de busca e apreensão e 12 de prisão;
– Rio de Janeiro – 2 de busca e apreensão e 2 de prisão;
– Pernambuco – 1 de busca e apreensão e 1 de prisão;
– Ceará – 1 de busca e apreensão e 1 de prisão.

Segundo a PF, as empresas que tiveram mandados de interdição expedidos estão envolvidas em receptação de mercadorias roubadas, na cidade de São Miguel dos Campos, Litoral Sul de Alagoas.

Segundo a PF, a operação é para desarticular uma organização criminosa que atua em diversos estados do Nordeste e do Sudeste, valendo-se de falsas comunicações de crimes de roubo, além de adulteração de veículos, golpes em seguradoras e outros delitos.

As investigações começaram há cerca de um ano, com um roubo de carga em Alagoas. “Houve o flagrante e com o aprofundamento das investigações se identificou que na verdade não foi um caso esporádico, mas sim havia uma quadrilha por trás atuando dessa forma”, afirmou o superintendente da PF em Alagoas, Rolando Alexandre de Souza.

A organização criminosa contava com a participação dos motoristas dos caminhões, que simulavam terem sido sequestrados por assaltantes, enquanto outros integrantes realizavam a desativação dos dispositivos de segurança do caminhão e a subtração da carga. Depois disso, o motorista ia até a polícia para registrar a falsa comunicação do crime.

Segundo as investigações, a organização criminosa não tinha um tipo de mercadoria preferencial como alvo. Eles atuavam em qualquer frente, desde que fosse mercadoria (têxtil, eletrônicos, alimentos etc). A investigação foi realizada pela Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

Fonte: Brasil Caminhoneiro