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Pare e siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que terça-feira (10) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Terça-feira (10)

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

10/01/2017

De 19h às 4h30

BR-364

444

449

Várzea Grande

10/01/2017

De 19h às 4h30

BR-364

501

510

Jangada / Rosário Oeste

10/01/2017

BR-163

608

611

Travessia urbana de Nova Mutum

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Conheça a pior estrada do Brasil, onde acidentes e prejuízos são rotina

Uma gota de suor escorre pelo rosto do borracheiro João Marciano, o Gauchinho, enquanto ele dá mais uma batida com um martelo para tirar a roda de um caminhão parado em sua loja em Placas, último povoado do Oeste da Bahia.

A roda sai do eixo após uma última puxada. O pneu está destruído.

“Esse já era. Vai pra pilha”, lamenta Gauchinho ao informar o caminhoneiro Rafael Balan, que até observa a cena conformado.

O pneu de R$ 1.400 vai para uma área na lateral da loja que, um mês atrás, estava limpa e agora tem outros 30 pneus amontoados à beira da BA-460, uma das vias que liga a região ao Tocantins.

O trecho faz parte de uma rota de 262 quilômetros que é considerada a pior estrada do país entre os 109 principais corredores de tráfego no país, segundo pesquisa anual da CNT (Confederação Nacional dos Transportes).

Velha, perigosa, sem sinalização, com curvas fechadas, pontes estreitas e com buracos e ondulações em quantidade significativa, a ligação viária entre as cidades de Luis Eduardo Magalhães (BA) e Natividade (TO) fez o caminhoneiro Rafael Balan perder tudo o que ganharia no frete.

É um pequeno pedaço da conta que colabora para o país a desperdiçar todo ano R$ 2,3 bilhões pela má qualidade das vias asfaltadas, segundo estimativa da CNT.

O mau estado da via leva a perdas financeiras -na estimativa da confederação, cada caminhão que passa nesse trecho gasta 48% mais do que gastaria numa estrada boa- e também de vidas.


Foram 110 acidentes em 2014, com 12 mortes, colaborando com a estimativa de 44 mil mortes anuais no trânsito no Brasil.

“Morre mais gente aqui em estradas que em países em guerra”, diz Bruno Batista, diretor executivo da CNT, que estima um custo de R$ 187 milhões para recuperar esse trecho percorrido pela reportagem.

Velocidade

De acordo com dados de uma pesquisa da consultoria Bain & Company, o país tem apenas 14 mil quilômetros de estrada realmente de qualidade, vias de mão dupla, com acostamento e sinalização, chamadas de autoestradas. Isso significa menos de um décimo do total de vias americanas e chinesas nessa condição, outros dois países com grandes territórios.

Para dirigir na pior estrada do Brasil, os caminhoneiros contam que precisam andar em baixa velocidade por vários quilômetros. Estão sujeitos a freadas bruscas a qualquer momento, fazendo com que o consumo chegue em média a 1,4 quilômetros por litro – é possível fazer até 2,2 quilômetros por litro numa estrada de boa qualidade.

As freadas podem acontecer a qualquer momento já que são raras as placas na rodovia.

Num trecho da TO-040, próximo à cidade de Bom Jardim, uma descida termina com um trevo com duas curvas em 90 graus. Sem qualquer sinalização, as opções para quem não conhece são a freada brusca ou a passagem em linha reta diretamente para dentro do terreno do comerciante Genivaldo Oliveira de Araújo.

“Tem dia aqui que a gente tira um caminhão debaixo do outro”, relata o dono da pequena mercearia à beira da estrada.

Há 18 anos morando ali, Genivaldo diz que nunca viu a estrada ter uma conservação adequada. Nos últimos cinco anos, o trecho esteve sempre classificado entre as cinco piores, embora o governo do Tocantins diga que as vias receberam melhorias e estão “em bom estado”.

As melhorias, na verdade, são remendos nos buracos do pavimento que ocorrem ano sim, ano não. Em trechos da TO-040, é possível ver de duas a três diferentes camadas de asfalto sobre a outra, criando calombos que os caminhoneiros apelidaram de “buracos para cima”.

A via é usada principalmente por caminhões que vão com adubo da Bahia e os que voltam com calcário e grãos produzidos no Tocantins.

Dirceu Delatorre, que tem duas fazendas no Tocantins, diz que seus sete caminhões deixariam de ter custos até 20% maiores por transitar na região.

Um dos seus motoristas é Noé Rodrigues, 65 anos, dirigindo caminhão desde 1978. Orgulhoso, mostra sua nova Volvo 540 I-Shift, com câmbio automático de 12 marchas. Mas, na hora de partir para a rodovia, o sentimento é a lamuria.

“Dá até pena botar um caminhão novo assim numa estrada dessa”, diz o caminhoneiro, lembrando o preço de R$ 375 mil da máquina.

Perdas

Só o setor agrícola brasileiro desperdiça R$ 3,8 bilhões, segundo a estimativa da CNT, apenas com o transporte dos 66 milhões de toneladas de milho e soja por rodovia (o que inclui estradas não asfaltadas). Isso colabora para que o custo para transportar a produção no Brasil sejam entre o dobro e o triplo da média americana, por exemplo.

Quando esses produtos usam caminhão para distâncias acima de mil quilômetros, o transporte pesa ainda mais no custo, tornando o produto menos competitivo.

Na região do Matopiba, que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, essas perdas são ainda mais significativas já que elas estão distantes mais de mil quilômetros dos portos. É nessa área que a pior ligação passa.

Por causa do contínuo aumento das lavouras de soja, milho e algodão na região nas últimas duas décadas, o governo decidiu fazer dois projetos ferroviários tentando reduzir custos de transportes e, assim, incentivar mais produção.

Uma década se passou e nem a extensão da Ferrovia Norte-Sul até São Paulo e nem o Ferrovia Oeste-Leste, de Barreiras (BA) a Ilhéus (BA), estão funcionando. A nova previsão da Valec, estatal responsável, é 2018.

Já foram gastos mais de R$ 10 bilhões, parte deles perdida em superfaturamentos e outros prejuízos, e o pouco que ficou pronto não funciona adequadamente.

No caso da região do Tocantins, as cidades próximas ao trecho da pior rodovia poderiam utilizar mais facilmente a Norte-Sul como via de escoamento até o porto. Para isso, o projeto original previa pátio para depósito e transbordo de mercadorias em Porangatu (TO). A Valec pagou R$ 11 milhões em equipamentos para sua construção, mas o pátio nunca ficou pronto.

“A gente tinha muita esperança nessas linhas”, diz a fazendeira Carminha Missio, presidente do Sindicato Rural de Luis Eduardo Magalhães.

Sem a opção do trem, o caminhão vira a saída para tudo. No caso do calcário, um produto de alta densidade, a mercadoria deve ser colocada só até o meio da caçamba para que o peso não fique acima do permitido para a estrada. Se o peso está além do máximo, mais chance da estrada ser destruída.

A balança no posto de fiscalização na fronteira entre os dois estados está quebrada desde novembro, sem perspectiva de voltar a funcionar porque o contrato com a manutenção foi encerrado. Fiscais que trabalham no posto contaram que caminhões passavam nitidamente acima do peso, o que piora ainda mais a rodovia.

Dono de uma frota de caminhões em Dianópolis (TO), a cidade no meio do caminho do pior trecho rodoviário do país, Evandro Mokfa conta que os custos a mais com sua frota acabam se refletindo nos preços. E nem chegam a ser todos repassados aos consumidores.

A NTC&Logística, maior entidade do setor de empresas de transporte por caminhão, faz semestralmente pesquisa em que aponta que as empresas recebem entre 9% e 21% menos que os custos mínimos necessários para a atividade. A crise aprofundou os números.

Quando conversou com a reportagem, o caminhoneiro João Batista de Souza estava há seis dias esperando por carga num posto de gasolina em Luis Eduardo para um frete para Fortaleza. Segundo ele, os valores caíram de R$ 160 a tonelada para R$ 150 em duas semanas. Há um ano, passava de R$ 200.

Perguntado porque aceita preços que, segundo ele, nem chegam a pagar seus custos e o diesel numa estrada como a via até Natividade, o caminhoneiro se resigna: “O caminhão está aí. Não tem como ficar parado”.

Baiuchos

Para compensar os preços mais altos de frete, as atividades precisam de uma rentabilidade elevada, o que limita o crescimento. Luis Eduardo, onde as terras são amplas e é possível plantações em grandes extensões, cresce em média três a cinco vezes mais que as cidades mais ao fim do trecho, no estado do Tocantins, segundo dados do IBGE.

Natividade, uma das pontas do trecho pesquisado, é a cidade mais antiga do Tocantins, fundada em 1734 por Bandeirantes em busca de ouro. A região de rios de águas cristalinas chegou a ter 40 mil escravos vindos do litoral da Bahia pela mesmo caminho que hoje é a pior ligação rodoviária do país.

Os escravos deixaram como herança a inconclusa Igreja para Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que levou o Iphan em 1997 a declará-la Patrimônio Histórico.

Assemelhada a outras cidades do ciclo do ouro como Paraty (RJ), Goiás Velho (GO) e Tiradentes (MG), Natividade teria o turismo como opção para o desenvolvimento. Mas os próprios moradores são céticos quanto a poderem receber visitantes.

“Meu sobrenome aqui é ´louca´”, diz Cirene Coelho, presidente do Conselho Municipal de Turismo sobre como é encarada ao falar sobre trazer turistas para a cidade.

Cirene reclama das notas dadas à estrada, mas não sabe quantos visitantes chegam à noite da região da Bahia em seu hotel por medo de parar na estrada. A viagem de 250 quilômetros, a depender do período, pode durar mais de cinco horas.

“Se dá um problema, vai ficar onde se nem acostamento tem?”, reclama.

Sem turismo, com terrenos de menor produtividade e mais distante dos portos que sua concorrente, Natividade perdeu 13% de suas empresas num período de 10 anos e vai vivendo da prefeitura, assim como a maioria das cidades brasileiras.

A vizinha Luis Eduardo Magalhães, antiga Mimoso do Oeste, tem 30 anos como município. Carminha Missio, a presidente do Sindicato Rural da cidade, conta que o pai, Amélio Gatto, chegou em 1979 (quando a região ainda pertencia a Barreiras) apenas com um carro velho, que ficou de entrada para a compra de um terreno.

A área era dezenas de vezes maior que a pequena chácara onde ele, a esposa e 10 filhos teriam que prover o futuro de todos na pequena cidade gaúcha de Espumoso.

Chamados de “Baiuchos”, eles precisaram construir os caminhos de terra com tratores, dormir sobre caminhões e estocar alimentos em banha de porco para não passarem fome devido ao isolamento.

A chegada das estradas asfaltadas, conta Carminha, ajudou no crescimento da região, agora uma das mais ricas do Nordeste. O PIB per capita é de R$ 50 mil, quase o dobro do brasileiro. Mas a rodovia parou no tempo: é a mesma de 2006, quando havia 5 mil carros na cidade que hoje tem 40 mil, o que levou a seu esgotamento e, consequentemente, aos acidentes.

Segundo dados da polícia local, foram 110 acidentes no ano de 2015, quase um a cada três dias. Neles, morreram 12 pessoas. Em outro trecho de 157 quilômetros da BR-242, que corta a cidade e vai até Barreiras (BA), mais 110 acidentes, com 13 mortos.

Anos atrás, a vítima foi Amélio Gatto, o pai de Carminha. Com voz embargada, ela diz o que pensa sobre as estradas na região: “são, basicamente, assassinas”.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Na lama, estradas atrasam promessas da agricultura brasileira

Cem quilômetros de lama é o que caminhões que levam grãos do Mato Grosso, o maior estado produtor de soja e milho do Brasil, frequentemente enfrentam em suas viagens para o recém-criado corredor de exportação no Norte do país.

Durante o último boom das commodities, as exportações brasileiras eram prejudicadas por gargalos nos portos que resultavam em filas de navios esperando para serem carregados.

Agora, com muitos desses problemas solucionados, outra deficiência ficou mais exposta: o estado ruim das rodovias do país.

Com cerca de 100 dos mais de 1.500 quilômetros do trecho BR-163 entre Cuiabá, em Mato Grosso, e Santarém, no Pará, sem pavimentação, cerca de 40 por cento da capacidade dos portos no Norte e no Nordeste do país ficará ociosa nesta safra em meio a gargalos e atrasos, segundo Kleber Menezes, secretário de Transportes do Pará, onde os novos terminais estão localizados. Isso eleva os custos para todos os envolvidos, de produtores a transportadores e exportadores.

“Quando chove, o trânsito é simplesmente interrompido”, disse Menezes em entrevista por telefone.

Na região atravessada pela BR-163 chove com mais frequência no verão, quando a soja precisa ser transportada dos campos para o porto.

A média mensal de precipitações durante o verão em Itaituba, município que fica no caminho para o porto, é de cerca de 295 milímetros, de acordo com dados históricos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Inundações são comuns na região. Em contraste, a média anual do município é de 182 milímetros.

O Brasil é o maior exportador mundial de soja, café, açúcar e suco de laranja, uma superpotência agrícola que concorre com EUA e Europa.

Em alguns aspectos, no entanto, continua sendo um mercado subaproveitado, com muitas fazendas não desenvolvidas e terras aráveis que ainda podem entrar em produção.

Quando a colheita começou a acelerar durante um boom que começou na década de 2000, o problema frequente eram os tempos de espera para as embarcações ancorarem, que aumentou para meses, com filas de até 100 quilômetros de caminhões esperando para serem descarregados.

Esses problemas desapareceram nos últimos dois anos porque a capacidade de embarque aumentou e novos procedimentos aceleraram o tempo de carregamento, especialmente nos principais portos do Sul do país.

Agora, os portos do Norte estão acompanhando o ritmo. Investimentos privados de empresas como Archer-Daniels-Midland e Cargill vão aumentar a capacidade dos portos do Norte e do Nordeste para 42 milhões toneladas nesta safra, segundo Edeon Vaz Ferreira, coordenador do Movimento Pro-Logística da Aprosoja, associação que reúne produtores de soja. A capacidade era de aproximadamente 27 milhões toneladas na safra anterior.

No entanto, os exportadores não poderão tirar o máximo proveito. A falta de um sistema forte de estradas pavimentadas na região provavelmente irá limitar a quantidade de grãos que passará por esses terminais para cerca de 30 milhões de toneladas, disse Ferreira.

“A sonhada saída pelos portos do Norte finalmente se tornou realidade”, disse Ferreira em entrevista por telefone. “Mas nós ainda não podemos usar a capacidade total.”

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Pedágio chega a subir 21,6%

A NTC&Logística está chamando a atenção dos transportadores para os custos de pedágio neste início de ano. No final de 2016, foram autorizados reajustes para 21 concessionárias no País, sendo que, na maioria dos casos, (15), o índice ficou acima da inflação estimada em 6,4%.

Só para se ter uma ideia, o aumento foi de 21,6% na Viabahia; de 20%, na Autopista Régis Bittencourt; e de 16,6%, na Planalto Sul

A entidade ressalta que, se não forem repassados aos clientes, os novos custos terão forte impacto sobre as transportadoras. E lembra que, conforme determina a lei do vale-pedágio, no caso de carga lotação em veículos próprios, os valores do pedágio devem ser cobrados à parte e lançados no campo próprio do conhecimento do transporte.

Já, no caso de carga fracionada, deve ser rateado entre todos os embarcadores de uma mesma viagem, sendo que a tabela de referencial da NTC&Logística de 2016 sugeria a cobrança de R$ 5,35 por 100 kg ou fração.

“Se esta cobrança não for feita, o transportador corre o risco de pagar pelo pedágio um valor que nem sempre compensa a redução trazida pela melhoria no estado de conservação da rodovia  pedagiada”, diz a associação.

De acordo com ela, quando uma rodovia vai de estado “regular” para “ótimo”, há uma redução de 20% no custo operacional do caminhão. De modo que, para compensar, o valor do pedágio não pode ser superior a esse porcentual.

Fonte: Revista Carga Pesada

Empresa não responde por assassinato de caminhoneiro que deu carona

O motorista de transportadora que dá carona sem autorização da empresa afasta o nexo causal entre o dano e a atividade profissional. O entendimento é da 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao negar recurso de familiares de um caminhoneiro que foi assassinado pela pessoa a quem deu carona.

A turma manteve o entendimento que isentou a transportadora de culpa, por considerar que, mesmo exercendo atividade considerada de risco, o caminhoneiro “contribuiu para o evento danoso ao dar carona a terceiros, sem prévia autorização da empresa”.

Na reclamação trabalhista, os dependentes alegaram que a empresa não tomou as medidas necessárias para preservar a vida do ex-empregado, como a contratação de escolta armada ou rastreamento via satélite para o reconhecimento de ocorrências estranhas ou mudança de rota, uma vez que a carga, de álcool etílico hidratado, era de alto valor (avaliada, à época, em mais de R$ 50 mil).

Entretanto, o crime, que aconteceu em 2007, não foi enquadrado como latrocínio devido à ausência de indícios de tentativa de roubo da carga ou dos pertences do caminhoneiro. Ele foi assassinado na área interna de uma usina em São Miguel dos Campos (AL), local que possuía segurança pública e privada, quando parou para abastecer o caminhão.

A transportadora sustentou que a atividade prestada não tinham correlação com o crime, pois o motorista praticou conduta proibida ao dar carona ao terceiro sem autorização.

O Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (SE) isentou a transportadora do pagamento da reparação civil, por considerar que não ficou configurada prática ilícita de sua parte ou nexo com a condição de trabalho. Segundo o TRT, é imprescindível a comprovação do nexo entre o assassinato e o transporte realizado pelo motorista para autorizar a responsabilização da empresa, e a prova dos autos foi no sentido de que o motorista descumpriu os procedimentos da empresa.

No recurso de revista ao TST, os dependentes apontaram violação do artigo 927, parágrafo único, do Código Civil, defendendo que ficaram configurados os requisitos necessários para a tipificação do acidente de trabalho por responsabilidade da transportadora.

No entanto, o relator, ministro Cláudio Brandão, manteve o entendimento do TRT que classificou a concessão de carona sem autorização da empregadora como causa excludente para afastar o nexo causal entre o dano e a atividade profissional. “Não se pode confundir o risco decorrente do exercício da atividade profissional com o que decorre naturalmente da própria vida humana, denominado risco genérico, e conceituado como aquele a que estão submetidas todas as pessoas, quer no trabalho ou fora dele”, afirmou.

O ministro ressaltou que a responsabilidade do empregador está vinculada a um risco objetivo da atividade que o empregado executa, como, no caso dos motoristas de carretas, acidentes automobilísticos ou assaltos a carga. No caso, porém, o TRT assinalou o hábito do motorista, e de grande número de caminhoneiros, “de dar carona a terceiros, sem ao menos saber o nome da pessoa, conduta temerária tanto para o trabalhador quanto para o empreendimento econômico”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

Fonte: Consultor Jurídico

Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que nesta quinta-feira (05) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

05/01/2017

De 19h às 4h30

BR-364

499

501

Jangada

05/01/2017

De 19h às 4h30

BR-364

509

516

Rosário Oeste

05/01/2017

BR-163

686

687

Lucas do Rio Verde

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

PRF registra mais de dois mil acidentes no fim de ano com 2.868 feridos e 225 mortos

Entre 23 de dezembro de 2016 e 01 de janeiro de 2017, a Polícia Rodoviária Federal contabilizou 2.769 acidentes em rodovias federais, dentre eles 500 acidentes graves. No período a PRF reforçou o efetivo em locais e horários críticos com objetivo de reduzir a violência no trânsito. O trabalho fez parte da Operação Rodovida, que começou no dia 16 de dezembro e se estenderá até início do mês de março.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 2.769 acidentes nas rodovias federais que cortam o Brasil durante as festas de final de ano – Natal e Ano Novo. Os números foram contabilizados no período de 23/12/2016 até o último domingo, 01/01/2017.

De acordo com os números, os acidentes resultaram em 2.868 feridos e 225 mortos. Durante o período, do total de acidentes 500 (quinhentos) foram acidentes graves – que são aqueles onde se resultam pelo menos um ferido grave ou um óbito.

Fiscalização

Ao todo, policiais rodoviários federais realizaram 62.419 testes de alcoolemia em todo o país, o que resultou em 223 pessoas detidas. Vale destacar que dirigir sob influência de álcool é um dos principais fatores que causam acidentes graves, aqueles com maior risco de morte para os motoristas.

Em todo o Brasil, a PRF fiscalizou 176.863 veículos e 196.000 pessoas durante o período de festas de Natal e Ano Novo. Também foram contabilizados 77.489 autos de infração.

Excesso de velocidade

Um dos focos da ação de final de ano foi na prevenção do excesso de velocidade, que é uma conduta potencializadora da gravidade dos acidentes de trânsito. Os radares de velocidade da PRF registraram imagens de 83.311 veículos transitando com excesso de velocidade em rodovias federais durante o período de final de ano.

Educação para o trânsito

Além do patrulhamento ostensivo, a PRF também promoveu ações educativas buscando sensibilizar motoristas e passageiros de seus papéis na construção de um trânsito mais seguro, atingindo 29.638 pessoas durante as ações de final de ano. Durante as fiscalizações, em alguns postos, condutores flagrados cometendo alguma infração foram abordados e, enquanto aguardaram os procedimentos, foram convidados a assistir a vídeos que mostram comportamentos inadequados no trânsito e as consequências dessas condutas.

Rodovida

A Operação tem por objetivo prevenir acidentes e diminuir a violência no trânsito nas rodovias federais durante o período de fim de ano, férias escolares e Carnaval, quando o movimento nas estradas é intenso. Ocorrendo simultaneamente em todo o Brasil, começou em 16 de dezembro de 2016 e segue até início do mês de março de 2017, a Rodovida tem como prioridade a atuação em pontos críticos das rodovias federais. Esses pontos foram elencados por meio de análises de dados estatísticos que apontam trechos com maior necessidade de reforço na fiscalização.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Excesso de velocidade foi a infração mais cometida nas rodovias em MT

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não registrou acidentes com mortes nas cinco rodovias federais que cortam Mato Grosso durante a operação “Réveillon”, iniciada em 27 de dezembro e finalizada no domingo (1º). No estado, são policiadas e fiscalizadas as BRs 070, 158, 163, 174 e 364. No mesmo período, no ano passado, foram registradas cinco mortes.

Segundo o balanço divulgado nesta segunda-feira (2) pela PRF, as infrações mais cometidas pelos motoristas nas rodovias federais em Mato Grosso foram o excesso de velocidade – registrado pelos radares móveis -, que totalizaram 1.454 ocorrências, e as ultrapassagens proibidas, que somaram 255 casos.

Ainda conforme a PRF, 34 motoristas foram identificados dirigindo alcoolizados nas rodovias, enquanto outros 79 passageiros foram flagrados sem utilizar o cinto de segurança.

No período da operação, foram fiscalizados 5.136 veículos e realizados 1.758 testes de bafômetros.Mais de 2,7 mil pessoas foram sensibilizadas nas abordagens de educação para o trânsito e 2.688 autuações de trânsito foram aplicadas.

Operação ‘Rodovida’
Desde o dia 16 de dezembro, quando a operação “Rodovida” teve início, foram registrados um total de 100 acidentes nas rodovias federais em Mato Grosso, dos quais 43 graves que resultaram em 83 feridos e 10 mortos.

Um único acidente, no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, foi responsável por 40% do total de óbitos. O acidente ocorreu na BR-163, perto do município de Matupá, a 696 km de Cuiabá, no qual quatro pessoas da mesma família morreram – entre elas uma criança de 11 anos e uma adolescente de 14.

A operação Rodovida segue até março de 2017 e tem por objetivo prevenir acidentes e diminuir a violência no trânsito nas rodovias federais durante o período de fim de ano, férias escolares e Carnaval, quando o movimento nas estradas é intenso.

A operação ocorre simultaneamente em todo o país em pontos críticos das rodovias federais. Esses pontos foram elencados por meio de análises de dados estatísticos que apontam trechos com maior necessidade de reforço na fiscalização.

Fonte: G1

Piauí será pioneiro em novo sistema de pesagem de caminhões no Brasil

Um novo sistema de pesagem de caminhões nas rodovias passará a valer no Brasil a partir do Piauí. O coordenador da Coordenação Geral da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade do Inmetro, Pedro Paulo de Carvalho, apresentará o novo sistema ao governador nesta quarta-feira (04).

O sistema está em fase final de estudos entre Dnit e Inmetro.

“Com essa mudança no sistema de pesagem teremos condições de fazer a aferição dos caminhões que estão circulando em uma rodovia, a uma velocidade de 70 km por hora, sem precisar que ele pare. Com isso melhoraremos a conservação das estradas sem os veículos com excesso de peso, evitaremos acidentes e a evasão de divisas”, explica Maycon Danilo, diretor do Imepi.

A audiência também tratará do repasse de R$ 650 mil reais para a manutenção e conservação das estruturas físicas do Instituto de Metrologia do Piauí em 2017. A sede do Imepi e a Base de Aferição, que funcionam em Teresina, além da Regional de Parnaíba, ganharão nova pintura e reparos nas instalações elétricas e hidráulicas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Pare e Siga

A Concessionária Rota do Oeste informa que nesta sexta-feira (16) entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070. Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

Data

Rodovia

KM Inicial

KM Final

Localização

16/12/2016

De 19h às 4h30

BR-364

524

533

Rosário Oeste

16/12/2016

BR-163

608

611

Nova Mutum

16/12/2016

BR-163

743

744

Sorriso

16/12/2016

BR-163

827

836

Marginal Sul de Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.