Duplicação da BR 101 Sul vai reduzir custos logísticos

Depois de dez anos, o último trecho da duplicação da BR-101 Sul foi entregue à população. A ponte sobre o Rio Tubarão era a última obra que faltava para que os 248,5 km da rodovia estivessem totalmente interligados.
Essa obra beneficia 19 municípios e mais de um milhão de pessoas. Além da duplicação, as obras da 101 Sul envolveram a construção de 45 viadutos, 16 passarelas, 29 pontes, 71 passagens inferiores para pedestres, 10 interseções, 4 travessias, 8 acessos e 47 passa faunas.
A 101 é um importante corredor logístico brasileiro, atravessa 12 estados e corta o País de Norte a Sul. Segundo o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, a obra proporciona mais conforto e segurança aos moradores da região.

 

Ela também reduz o número de acidentes, melhora o escoamento da produção local e contribui para o aumento da competitividade da região. Também permite a interligação multimodal dos pólos produtivos ao porto marítimo de Imbituba, em Santa Catarina.
Tráfego na BR 101
O ministério calcula que cerca de 30 mil veículos passam pela BR 101 diariamente e, desse total, 60% são veículos pesados, como caminhões. Em período de férias escolares, no Verão, o número de veículos aumenta em 50%.
Um estudo da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) avalia que sem a duplicação, o sul do estado de Santa Catarina perdeu bilhões em comparação com o Norte do estado, onde o trecho da estrada já era duplicado. Apenas na balança comercial, a diferença chegava a 900%.
Agora, com o sul do estado atendido pela duplicação da BR 101, a expectativa é reduzir os custos logísticos e gerar ganhos cada vez maiores para os produtores rurais e fábricas de Santa Catarina.

Principais fatores de desinteresse da profissão de carreteiro

Principais fatores de desinteresse da profissão de carreteiro

caminhoneiro (1)

Ser motorista de caminhão sempre teve um pouco de romantismo, seja pela possibilidade de poder explorar as estradas dentro e fora do País, ter liberdade para ir e vir e realizar um sonho de infância, ou até mesmo de dar continuidade à profissão herdada do pai ou avô. Todas essas circunstâncias envolvendo a imaginada rotina do carreteiro encantaram jovens das décadas de 70, que abandonaram os estudos acreditando que seriam os donos do seu próprio negócio trabalhando na estrada, livres, e ainda com perspectiva de obter sucesso profissional. Uns poucos conseguiram, enquanto a maioria continuou batendo marchas e brigando pelo frete.

Motoristas mais velhos lembram que no passado era fácil conseguir frete. Dizem que havia menos roubos decarga e os transportadores solicitavam apenas a Carteira de Habilitação do motorista e uma condução responsável. Transportadores não exigiam cursos, palestras ou treinamento. A profissão era mais valorizada pela sociedade, que enxergava o caminhão como o principal meio para ter acesso às novidades.

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Júlio Simões – braço social da companhia JSL – antigamente a profissão era passada de pai para filho, que ainda muito jovem iniciava a vida na estrada. Atualmente a profissão atravessa um período de amadurecimento. Pelos dados do levantamento, mais da metade dos entrevistados inicia a carreira em torno dos 36 anos e, como consequência, cresce também a participação no mercado daqueles profissionais que já poderiam se aposentar e continuar na estrada.

Nos últimos três anos, a presença de profissionais com mais de 55 anos de idade triplicou e já representa quase 10% do mercado. Pesquisa CNT de Perfil dos Caminhoneiros 2016, também mostra que os profissionais têm em média 18 anos de profissão e mais de 44 anos de idade.

Hoje, existe o risco de assalto e roubos, custo alto do combustível, valor baixo do frete e baixa expectativa de crescimento. Assim, poucos querem se submeter a arriscar a vida na profissão. Os próprios motoristas pararam de incentivar seus filhos a ganhar a vida na estrada. A pesquisa mostra também que dos 1.066 caminhoneiros entrevistados, 60,6% acham a profissão perigosa, 34,9% desgastante e 32,1% dizem que compromete o convívio familiar.

A nova realidade acabou com o romantismo que envolvia a atividade, porém contribuiu para profissionalizar o carreteiro, que para se manter competitivo se atualiza, faz cursos, busca informações em feiras do setor, se preocupa com a aparência e enxerga o caminhão mais como um negócio do que um veículo que serve só para transportar carga.

O novo carreteiro se transformou no principal formador de opinião dentro das transportadoras, das quais muitas já começaram a se preocupar em treinar e preparar seus motoristas, para que estes estejam atualizados com o setor e suas tendências.

Para o diretor executivo de operações da JSL, Adriano Thiele, hoje em dia existe uma preocupação das empresas e dos próprios motoristas em fortalecer a profissão. “Percebemos que junto com o amadurecimento profissional houve uma transformação do setor. A imagem do motorista bronco caiu em desuso e ganharam espaço os profissionais liberais, organizados em pequenas empresas ou cooperativas, que investem em veículos modernos, cercados de tecnologia e que utilizam aplicativos para fechar contratos”, afirma.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

A correta instalação dos adesivos do RNTRC

Atenção, transportador! Veja algumas dicas de como fazer a instalação dos adesivos do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). Ao tomar simples cuidados, você garante uma maior durabilidade do adesivo.

Desde dezembro de 2015, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está realizando em todo Brasil o recadastramento e inscrição de transportadores no novo Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). Somente em Minas Gerais, onde o RNTRC é gerido pela Fetcemg, foram inseridos ou atualizados o registro para 36.644 caminhões e 29.094 implementos até agosto.
 
Procedimentos nas empresas
Após recadastrar ou cadastrar um veículo ou implemento no RNTRC em qualquer um dos postos de atendimento credenciados pela Fetcemg no estado (os sindicatos), é de responsabilidade do transportador a colocação dos adesivos de identificação visual.
Os adesivos são entregues ao responsável técnico de cada empresa e devem ser colados nas duas laterais externas de cada reboque ou semirreboque e nas laterais das cabines de cada veículo automotor. As instruções para correta fixação e manutenção do adesivo constam no próprio verso.
Nos últimos meses, têm surgido com frequência a ocorrência de danos ao adesivo, segundo conta a gerente administrativa da Fetcemg e gestora do RNTRC em Minas Gerais, Vanessa Borges. “Temos recebido muitos questionamentos em relação à qualidade e durabilidade dos adesivos. Porém, percebemos diversas irregularidades na instalação dos adesivos danificados”, afirma.
“Além das instruções no verso, os sindicatos têm se esforçado para instruir corretamente os responsáveis técnicos das empresas no momento em que fornece os adesivos, bem como a maneira correta, os cuidados necessários e o melhor local para afixá-lo. Esse procedimento fará toda a diferença em sua durabilidade”, destaca.
Situações peculiares observadas em adesivos danificados:
– Colocação do adesivo em cima do adesivo antigo e sem realizar uma limpeza prévia;
– Colocação do adesivo em cima de ferrugem no chassi ou implemento;
– Colocação do adesivo sobre tanque de metal de carga líquida de alta temperatura e volatilidade;
– Colocação do adesivo sem respeitar critérios mínimos, ocasionando o surgimento de bolhas;
– Colocação do adesivo em lugar com espaço físico menor do que o adesivo;
– Colocação do adesivo em superfície de madeira;
– Polimento sobre o adesivo.
Confira abaixo alguns cuidados a serem tomados na instalação dos adesivos:
– Tenha atenção às instruções contidas no verso do adesivo;
– Limpe a lataria do veículo com pano úmido e água, eliminando toda a poeira e resíduo de sujeira ou óleo. Em seguida, seque totalmente a superfície;
– Com a lataria fria, limpa e seca, cole a etiqueta do RNTRC em local liso, livre de amassados, arranhões e ferrugem;
– Ao lavar o veículo, não utilize querosene, óleo ou qualquer outra substância abrasiva e não use buchas, escovas de aço ou vassouras sobre a etiqueta.
A substituição de adesivos danificados é gratuita se for detectada falha na impressão ou na qualidade. Se for detectado dano por mal uso ou por instalação fora do indicado pelo fabricante no verso das etiquetas, o custo da substituição é de R$ 80.

Um ano repleto de Resoluções do Contran

O ano de 2016 foi pródigo em Resoluções do CONTRAN que afetam diretamente a vida do transportador. Uma das mais importantes foi a Resolução 593/16, que revogou as Resoluções 152/03 e antiga 805/09, entra em vigor em 1º de janeiro de 2017 e estabelece novos requisitos para a construção dos para-choques de caminhões, reboques e semirreboques.

 Este diploma isentou dos seus requisitos os caminhões tratores e os veículos produzidos especialmente para cargas autoportantes e veículos muito longos que necessitem de Autorização Especial de Trânsito (AET). Os veículos que sofrerem alterações de características que exijam Certificado de Segurança Veicular devem atender às especificações da nova Resolução.
Importante lembrar que os veículos em circulação deverão substituir os para-choques conforme cronograma para cada par de final de placas que começa em até 31/12/2020 e vai até 31/12/2024 (tabela).
PRAZOS PARA ADEQUAÇÃO DOS PARA-CHOQUES EM CIRCULAÇÃO
ALGARISMO FINAL DA PLACA      PRAZO FINAL PARA ADEQUAÇÃO
1 e 2                                                     31/12/2020
3 e 4                                                     31/12/2021
5 e 6                                                     31/12/2022
7 e 8                                                     31/12/2023
9 e 0                                                     31/12/2024
Carroçarias de madeira
Vence em 31 de dezembro de 2017 o prazo dado pela Resolução 552/15 para que as carroçarias de madeira em circulação se adaptem às exigências sobre novos dispositivos de segurança.
De acordo com a Resolução 588, são os seguintes estes requisitos:
“Art. 4º (…)
§ 4º As carroçarias de madeira deverão obedecer aos seguintes requisitos:
(…)
II – Para os veículos em circulação, deverão ser adicionados aos dispositivos de amarração perfis metálicos em “L” ou “U” nos pontos de fixação, fixados nas travessas da estrutura por parafusos, de modo a permitir a soldagem do gancho nesse perfil e a garantir a resistência necessária.
Biodiesel e asfalto
A Resolução 604/16 modificou o artigo 17 A da Resolução 258/07 (já modificada pelo Resolução 503/14), para incluir o cimento asfáltico de petróleo (CAP) entre os produtos que gozam, até 31 de julho de 2019 da tolerância de 7,5% no peso bruto total ou no peso bruto total combinado.
A alteração vale tanto na verificação por meio de balança quanto por meio de nota fiscal. O artigo 17 A ficou assim redigido:
“Art. 17-A Para fins de fiscalização de peso dos veículos que estiverem transportando produtos classificados como Biodiesel (B-100) e Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) por meio de balança rodoviária ou por meio de Nota Fiscal, ficam permitidos, até 31 de julho de 2019 a tolerância de 7,5%¨(sete e meio por cento) no PBT ou PBTC.”
Tráfego diuturno de CVC de 19,80 m
O CONTRAN aprovou também a Resolução 615/16, que acrescenta parágrafo único ao artigo 7º da Resolução 211/06, para tornar diuturno o tráfego das combinações de veículos de carga de 19,80 m:
Art. 7º (…)
Parágrafo único – Para as combinações cujo comprimento seja de 19,80 m será autorizado o tráfego diuturno.
FONTE: Res

Motorista de caminhão é indenizado por constantes roubos de carga

A 10ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ) condenou a Souza Cruz S/A ao pagamento de R$ 20 mil, a título de danos morais, a um motorista de caminhão que foi vítima de reiterados assaltos no exercício da função. A decisão, que seguiu o voto do relator do acórdão, desembargador Marcelo Antero de Carvalho, reformou a sentença, de 1º grau, que havia indeferido o pedido do trabalhador.

O obreiro foi admitido pela fábrica de cigarros em junho de 2011, para atuar no setor de entregas, com base no estabelecimento da Pavuna, na Zona Norte da capital, e dispensado em agosto de 2013. Na petição inicial, ele informou que, no desempenho de suas atividades, foi assaltado cerca de dez vezes, ocasiões em que foi submetido a ameaças de morte, o que lhe acarretou medo de trabalhar.

Em depoimento, o preposto da empresa confessou que ocorrem roubos habituais de cargas, em média, de duas a três vezes por semana e que já houve situações com o disparo de tiros. A Souza Cruz, inclusive, dispõe de um mecanismo acionado em caso de assaltos: um advogado acompanha o empregado até a delegacia e, posteriormente, há atendimento de psicólogo à vítima. As testemunhas ouvidas em juízo corroboraram a versão do trabalhador. Uma delas ressaltou que o obreiro chegou a ser sequestrado em uma ocasião. Outra acrescentou que alguns carros de entrega eram acompanhados por escolta armada.

Para o desembargador Marcelo Antero de Carvalho, os depoimentos deixaram claro que a fábrica de cigarros expôs o motorista a situação de risco, uma vez que as mercadorias a serem entregues estavam sujeitas a constantes roubos. “Certamente o motorista em atividade externa realizava uma atividade de risco, especialmente quando transportava carga com valor comercial. Trata-se de responsabilidade objetiva” , pontuou o magistrado em seu voto, ao explicar que “a culpa da empresa é inerente a sua atividade perigosa, ante a atividade de risco potencial à integridade física e psíquica do trabalhador, de forma que há responsabilidade no caso de assalto ao empregado que está em serviço”.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Memorial da Segurança no Transporte: experiência para mudança de comportamento

Abriu na quinta-feira, 6 de outubro, em Curitiba, o Memorial da Segurança no Transporte, único espaço dedicado ao tema na América Latina. Moderno e interativo, o memorial é patrocinado pela Volvo promove uma visão sobre segurança desde a pré-história até os dias atuais. O local foi projetado com o objetivo promover a experimentação, para que o visitante perceba a importância da segurança por meio de atividades lúdicas e interativas.
O roteiro conduz a uma viagem pela evolução da humanidade pelo ponto de vista da segurança.  Desde os primeiros instrumentos rudimentares da pré-história, criados por um instinto de sobrevivência como forma de proteção de perigos; passando pelo surgimento das cidades e do conceito de mobilidade urbana; até as avançadas tecnologias da sociedade atual, em plena era da internet das coisas.
O cinto de segurança de três pontas ganha lugar de destaque pela sua importância. Desde a sua invenção, em 1959, ainda hoje é considerado por especialistas o instrumento que mais salva vida no trânsito todos os anos. Uma mesa tátil permite ao visitante sentir a diferença da aderência dos pneus dos veículos nos diferentes tipos de pavimento, como asfalto seco e molhado, terra, paralelepípedo e até na neve.
“Tudo foi pensado para proporcionar uma experiência que leve os visitantes a perceber como a segurança está inserida na sua vida. O objetivo é promover uma educação de trânsito de uma forma leve e ao mesmo tempo impactante”, explica Marco Greiffo, coordenador do Memorial da Segurança.
O projeto arquitetônico atrai a atenção. Um ônibus biarticulado suspenso no teto percorre quase toda a extensão do memorial e sua frente atravessa a parede para compor a fachada do prédio.  Chama a atenção também uma cabine de caminhão que passou por um “crash test” real.
Patrocínio Volvo  
O Memorial da Segurança no Transporte é um projeto da Associação Viking , patrocinado pelas empresas Volvo do Brasil e Volvo Financial Services, viabilizado através da Lei Federal de Incentivo a Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal.
“Segurança é um dos valores fundamentais da nossa marca. Além de produzir os veículos mais seguros do mundo, apoiamos diversas iniciativas de mobilização social nesta área. Acreditamos que todas as pessoas que visitarem este memorial sairão com um olhar diferente, inspirados a repensar seu comportamento no trânsito”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.
“Esta é mais uma das ações sociais que oferecemos para a comunidade, junto a iniciativas como Capoeira e Cidadania, Atleta do Futuro e Núcleo Viking de Basquete”, afirma Eduardo Giglio diretor-executivo da Associação Viking.
Simuladores
Os simuladores permitem aos visitantes uma experiência mais real, levando-os a perceber a importância de adotar um comportamento seguro de forma lúdica.
– Simulador de “crash test”: o visitante poderá viver a experiência de passar por um “crash test”.  No simulador, vai sentir o impacto da batida e enxergar o acidente de forma virtual, como se estivesse dentro do laboratório de testes.
– Simulador de capotagem: a importância do cinto de segurança de três pontos poderá ser testada em uma cabine que simula um capotamento. Criado pela Volvo em 1959, até hoje o cinto é considerado o principal assessório para evitar mortes em acidentes de trânsito.
– Simulador de impacto: uma balança calcula o peso que uma pessoa atinge em um acidente com velocidade de 40 km/h, 60km/h e 80km/h.
Serviço
Abertura: 06 de outubro de 2016
Funcionamento: de quarta a sábado das 9h às 17h
Endereço: Rua Eduardo Sprada, 6.447 – Cidade Industrial – Curitiba PR
Visitas de Grupos
O Memorial da Segurança de Transporte é aberto a grupos de alunos de escolas públicas e particulares. As inscrições podem ser feitas pelo site do memorial: www.memorialdaseguranca.com.br.  A idade mínima para participar das atividades interativas é 9 anos, ou 1,20 m.

Pneus de caminhão exigem cuidados especiais

Responsável por suportar as toneladas de um veículo grande, às vezes carregado, não parece ser tarefa das mais simples. A complexidade da missão cresce ainda mais ao considerar as estradas em situações precárias e as rotas traçadas que nem sempre levam o caminhão pelo melhor caminho. Por isso, cuidar do pneu é tão importante quanto cuidar de qualquer outra parte do caminhão.
Segundo o supervisor externo da borracharia, Bruno Bergamo, a calibragem é um dos principais cuidados quando o assunto é pneu. “É importante calibrar os pneus dos veículos a cada trinta dias para evitar um desgaste irregular”. Quando há excesso de pressão, o desgaste fica mais acentuado do centro da banda de rodagem e pode causar danos à suspensão do veículo. Já na falta de pressão, o pneu tende a se apoiar nas laterais da rodagem causando um desgaste prematuro e, consequentemente, afetando a estrutura do pneu.
Bergamo ainda ressalta que a calibragem incorreta dos pneus pode causar perda de 10% a 15% no consumo de óleo diesel. “A melhor forma de prevenir a calibragem baixa é o martelinho. Alguns motoristas usam a própria mão, mas isso não é adequado, já que o profissional pode se machucar”, explica. As manobras forçadas e os “pneus patinados” também são fatos rotineiros que podem causar danos ao pneu.
Outra recomendação importante é o alinhamento, necessário quando o veículo puxa para o lado direito ou esquerdo, sofre impactos ou substituição dos componentes da suspensão, desgastes irregulares ou a cada revisão. Não menos importante, o balanceamento também faz parte da lista de cuidados que o pneu exige. Além do desconforto ao dirigir, a falta de balanceamento – identificada quando o volante vibra – causa perda de estabilidade, da tração e desgastes nos pneus. “Juntando os dois, conseguimos ter uma viagem mais cômoda e tranquila, pois os pneus estarão com o desgaste uniforme”, destaca Bergamo.
É necessário estar atento à manutenção mecânica de vários componentes que estão diretamente relacionados com o funcionamento dos pneus. Pneus bem cuidados significam segurança e economia na hora do frete.

Mercado de trabalho apertado gera falta de caminhoneiros nos EUA

Ganhar um bônus de contratação é frequentemente associado a jovens atletas de primeira linha. Mas obter uma vaga para dirigir um caminhão-tanque nos EUA pode render um bônus de contratação de até US$ 5.000 — além de outros relativos a recrutamento, retenção e segurança.
Essas são as táticas que Randy Strutz, presidente da Quality Carriers, em Tampa, Flórida, está utilizando para preencher vagas em um momento em que o nível de desemprego nos EUA está perto do mais baixo desde antes da última recessão. Essa situação está surgindo em vários setores nos EUA porque aumenta a pressão para que as empresas ofereçam salários e incentivos melhores para atrair trabalhadores.
“Conseguir motoristas bons e qualificados têm sido um desafio”, disse Strutz, que supervisa cerca de 2.500 caminhoneiros na empresa que pertence à firma de private equity Apax Partners. “Provavelmente teremos que gastar mais dinheiro para encontrar candidatos.”
Até que ponto um mercado de trabalho apertado dá impulso ao crescimento dos salários é um fator crucial para a presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, e seus colegas para definir quando será realizado o primeiro aumento dos juros desde dezembro. No mês passado, o banco central se absteve de aumentar — decisão que contou com três dissidentes hawkish pela primeira vez em cinco anos — e Yellen disse que os números do emprego sugerem que a economia “tem um pouco mais de espaço para avançar do que se imaginava”.
Relatório de emprego
Um maior crescimento salarial confirmaria essa hipótese. Projeta-se que o relatório mensal sobre emprego, que será publicado amanhã, vai mostrar que a média de ganhos por hora cresceu 0,3 por cento em setembro em relação ao mês anterior, com base na mediana de estimativas dos economistas. Esse avanço equivaleria aos de abril e julho como os maiores desde janeiro, contra um ganho de 0,1 por cento em agosto. Com relação ao ano anterior, os salários do conjunto de trabalhadores provavelmente aumentaram 2,6 por cento, ainda abaixo da média de 3 por cento antes da recessão.
Projeta-se que o Departamento de Trabalho dos EUA informará que os empregadores criaram 172.000 empregos no mês passado, mais do que em agosto, e que a taxa de desemprego continuou em 4,9 por cento, perto do piso desde 2007. Esse crescimento do emprego, acompanhado pela aceleração dos salários, ajudaria a dar um impulso ainda maior ao gasto em consumo e facilitariam a alta da inflação, o que daria a Yellen e seus colegas a confiança para aumentar os juros.
“Eles querem ver que os salários se fortaleceram antes de elevar os juros”, disse Neil Dutta, chefe de economia dos EUA na Renaissance Macro Research em Nova York.

Rota do Oeste | Pare e Siga – 10/10 | Interdição de trechos de rodovias

A Concessionária Rota do Oeste informa que segunda-feira (10), entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070.

Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento. Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção.

Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*. Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista.

As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local. Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

 

Data Rodovia KM Inicial KM Final Localização
10/10/2016

De 19h às 4h30

BR-364 446 449 Várzea Grande
10/10/2016

De 19h às 4h30

BR-070 496 497 Cuiabá
10/10/2016 BR-163 534 537 Diamantino
10/10/2016 BR-163 608 611 Nova Mutum
10/10/2016 BR-163 723 724 Sorriso
10/10/2016 BR-163 822 835 Travessia Urbana de Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Mercedes-Benz aumenta mais de 80% do Actros no Brasil

A nova linha de caminhões extrapesados Actros, cujas vendas tiveram início neste ano, vem conquistando crescente aprovação do mercado. No volume acumulado entre os meses de janeiro e setembro, foram emplacadas 670 unidades.
“Isso significa 86% de crescimento nas vendas em relação ao mesmo período de 2015, quando comercializamos 361 unidades”, ressalta Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.
“Ou seja, mesmo num mercado retraído, à espera da tão desejada retomada da economia do País, o Actros amplia sua presença no segmento de caminhões extrapesados, conquistando a aprovação do cliente pelo fato de oferecer um padrão ainda mais elevado de produtividade e rentabilidade no transporte de cargas”.
De acordo com o executivo, o novo Actros foi desenvolvido para enfrentar as características das estradas brasileiras e atender o atual perfil do transporte. “Além de sua reconhecida eficiência nas aplicações rodoviárias de longas distâncias, o Actros se consolida, cada vez mais, como um ‘mix road’ para operações nos mais diversos tipos de estrada, tanto asfaltadas, quanto de terra ou outro tipo de pavimento, situações típicas das atividades do agronegócio brasileiro”, afirma Roberto Leoncini. “O sucesso de vendas dá mostras de que os clientes estão percebendo essas vantagens”.
O novo Actros é reconhecido no mercado pela força, robustez, resistência, reduzido consumo de combustível, baixo custo operacional, disponibilidade para o trabalho e elevado nível de conforto para o motorista. “Nosso top de linha também é referência em tecnologia por conter itens exclusivos, como Assistente Ativo de Frenagem, Sistema de Orientação de Faixa de Rolagem e Controle de Proximidade, que garantem ainda mais eficiência quando o assunto é a segurança e o conforto dos motoristas”, diz Leoncini. “Assim, proporciona excelente custo/benefício e produtividade para as atividades de transporte e logística dos nossos clientes, tanto na cidade, quanto na estrada e em operações fora de estrada, assegurando rentabilidade para seus negócios”.

Fonte: Caminhões-e-carretas