REAJUSTE DA HORA PARADA PARA CARGA E DESCARGA

Por força dos  § 5º e 6º do artigo 11, de Lei 13.103, de 02 de março de 2015, todos os contratos firmados para carga e descarga deverão ser reajustados a partir de 17/04/2015, aplicando o percentual de 14,21% que é resultado da variação anual(abril/15 a abril/17) do INPC/IBGE.
Este percentual deve ser aplicado sobre o valor vigente em abril de 2015 de R$1,38(um real e trinta e oito centavos) que passa a ser de R$1,58( um real e cinquenta e oito centavos) por tonelada ou fração.
Observação: para o cálculo da hora paRada deve-se considerar a capacidade total do veículo comercial.

TABELA MERAMENTE EXEMPLIFICATIVA

TIPO DE VEÍCULO  CAPACIDADE(ton)  VALOR DA HORA PARADA
Toco                                            6                                    R$ 9,48
Truck                                          14                                 R$ 22,12
Carreta                                     30                                 R$ 47,40
Bitrem 7 eixos                       39                                R$ 61,62
Bitrem 9 eixos                       50                                R$ 79,00

Fonte: Caminhões e Carretas

Pacote de Robustez é desenvolvido para MB Atego rodoviário.

A Mercedes-Benz antecipou uma de suas novidades para a Fenatran 2017. Trata-se do desenvolvimento do Pacote de Robustez, já disponível no modelo Atego 2730 off road, para a linha rodoviária de caminhões Atego 4×2 e 6×2 nas cabinas standard e estendida. A nova configuração dos veículos foi idealizado em parceria com o cliente Via Lácteos, do Estado do Paraná.

Um dos destaques do Pacote de Robustez é o para-choque dianteiro tripartido, que permite ângulo de entrada maior. São duas ponteiras e uma parte central, produzidos em plástico de alta resistência. Outro item é a nova posição da placa, mais à lateral, que permite um prático acesso ao pino do cambão, quando essa operação for necessária. A grade metálica de proteção dos faróis, nova posição da luz da seta evita interferências e primeiro degrau metálico de acesso a cabina posicionado acima da linha do para-choque também fazem parte do pacote.

O Atego ainda pode ser configurados com os pneus 295/80R22,5, que deixam o veículo mais alto em relação ao solo.  Todas essas configurações permitem aos modelos semipesados rodarem em piso misto, estradas de terra ou asfaltadas. Esse era o grande desafio proposto pela Via Lácteos, especializada no transporte de leite. Os veículos da empresa coletam leite nas fazendas e, em uma mesma operação, circulam também por rodovias e áreas urbanas.

“ O cliente nos pediu um caminhão que fosse robusto na atividade fora de estrada e que assegurasse, ao mesmo tempo, agilidade, conforto e segurança para motorista nas cidades e nas estradas”, destaca Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing & Peças e Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. A Via Lácteos adquiriu 20 caminhões Atego com essa nova configuração. Desse total 10 unidades são do modelo 1719 4×2 e outras 10 unidades 2426 6×2.

Todo o trabalho de customização foi coordenado pela área de Custom Tailored Trucks (CTT), com envolvimento de profissionais de engenharia, produção, vendas, marketing, controlling e peças & serviços.

Fonte: O Carrateiro

Raízen compra 524 caminhões MB; venda é a maior em 10 anos

A Raízen, fabricante e exportadora brasileira de etanol de cana-de-açucar, é a mais nova empresa a adotar os caminhões Mercedes-Benz em suas operações. Trata-se de uma aquisição de 524 unidades, 286 caminhões Atego 2730 6×4 e 238 Axor 3344S 6×4, na maior operação de vendas da fabricante em 10 anos, segundo Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas, marketing & peças e serviços caminhões e ônibus da empresa.

A Raízen adotou um modelo de terceirização da prestação de serviços de transporte em suas operações, formado por oito transportadoras, tanto para a produção de cana-de-açúcar quanto para atividades de apoio no campo. A gestão da logística e transporte, no entanto, é realizada pela Raízen, que é quem define os modelos a serem adquiridos, baseados em suas necessidades e tipos de operação.

Manutenção e pós-venda

Como gestora do pool de transportadoras, a Raízen indicou a contratação do Plano de Manutenção “Complete”, o mais abrangente da marca, para os 238 caminhões Axor. Os caminhões também contam com o FleetBoard, sistema de gestão de frota e rastreamento FleetBoard da Mercedes-Benz.

As entregas do Atego começaram em abril e vão até setembro, e os todos os 238 caminhões Axor 3344S 6×4 já estão em operação. Veja essa e mais novidades da Mercedes-Benz na edição 163 da revista TRANSPORTE MUNDIAL.

Fonte: Transporte Mundial 

Transportadores querem nova regulação para estimular setor

Depois de encerrar mais de 90 mil postos de trabalho e ter uma queda de 7,1% do PIB setorial em 2016, o setor de transporte rodoviário de carga (TRC) se prepara para um novo marco regulatório que promete ajudar na formalização, atrair novos aportes e diminuir a insegurança jurídica.

De redução da carga tributária a medidas mais eficientes para controle da jornada e regras mais severas para roubo de carga, o texto que tem como relator o deputado Nelson Marquezelli (PTB/SP), visa a redução de custo para o transporte rodoviário, que hoje, segundo o congressista, atinge 80% da produção brasileira. A apresentação da proposta, esperada pelo setor esta semana, foi adiada, mas deve sair ainda neste semestre.

A última reunião para discutir detalhes técnicos do texto ocorreu nesta terça-feira (16) na Casa Civil entre os assessores do deputado e a Subchefia de Articulação e Monitoramento (SAM). A ideia da equipe é conseguir ampliar a discussão com o governo e ajustar a proposta, de forma com que tenha um maior apoio da base, quando for a votação. Atualmente o material possui 133 Artigos.

Segundo o deputado, uma linha de trabalho muito importante, mas que em meio à crise econômica se torna um tema delicado é a redução da carga tributária. “Ainda está sendo discutindo com o Ministério da Fazenda”. Uma questão que tem sido pleiteada no projeto, no entanto, é a inclusão da permissão de dedução dos pedágios no imposto de renda.

Outro destaque da proposta vem em linha com um antigo pedido do setor: novas regras que ajudem a diminuir o roubo de carga. O texto atual fala sobre a suspensão no período de 10 anos da inscrição do CNPJ do estabelecimento ou transportador que adquirir, transportar ou revender bens e produtos advindos de desvio. Em 2015, o roubo de carga chegou a um valor de R$ 1,12 bilhão no setor (veja mais no gráfico)

Além disso, outro assunto que deve ser tratado no texto diz respeito à idade da frota. Apesar de ser um tema polêmico, o foco é dar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) poder legal para que possa estabelecer uma idade máxima para a frota, por tipo de transporte realizado. O que pode facilitar a implementação de um Plano de Renovação de Frota no País.

Outras questões propostas são a possibilidade de aumentar a pontuação da carteira de motorista do profissional e rever questões referentes a contratação de seguro, fazendo com que seja necessário o seguro contra terceiros e autorizando o auxílio mútuo, onde um grupo de transportadores podem gerir o próprio risco e dividir o sinistro. Hoje menos de 10% dos caminhões têm seguro.

As questões trabalhistas, por sua vez, estão sendo rediscutidas para levar em consideração as medidas previstas na Reforma Trabalhista. “Estamos vendo o que pode ser aperfeiçoado para o motorista, já que a atividade requer que algumas questões sejam excepcionalizadas”, diz, citando a necessidade de um novo meio homologado para controle de jornada.

Atração de investimento

Para o diretor jurídico da associação que representa o setor NTC&Logística, Marcos Aurélio Ribeiro, a segurança jurídica para as empresas é o maior ganho com a possibilidade de um novo marco. “À medida que você tem uma regulamentação que traz segurança para os players, o mercado consegue gerar novos investimentos.”

Segundo ele, por ser uma atividade muito pulverizada, é importante uma regulamentação que obrigue a formalização e diminua a concorrência desleal trazida pela informalidade. Para Ribeiro, além de regulamentação, um fator essencial para a efetividade das medidas é fiscalização. “Para isso precisamos de uma previsão legal ou autorização legal para que a autoridade competente possa fazer uma fiscalização eletrônica que também deve ser regulamentada.”

Outros pleitos do setor citados por ele são a revisão da obrigação do exame toxicológico – que engessa a admissão e a demissão -, além de uma medida que disponha que a contratação de seguro seja feita só pelo transportador.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

TCU determina revisão de reajuste concedido pela ANTT para a BR-101/ES

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a revisão do valor dos pedágios do trecho capixaba da BR-101, administrado pela ECO-101. O reajuste médio de 15% surpreendeu os parlamentares do Espírito Santo e foi autorizado pela ANTT no dia 17 e entrou em vigor no dia 18.

A ANTT e a ECO-101 deverão se manifestar em 15 dias. O reajuste, no entanto, não foi suspenso. A bancada capixaba  defende a suspensão cautelar do reajuste de R$ 15,13%, permanecendo em vigor apenas o percentual correspondente à variação de 4,57% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No mesmo dia, a Comissão Externa de Fiscalização da BR-101 realizava uma audiência pública justamente para debater o reajuste. A reunião teve presença de representantes da ANTT e do TCU. A agência limitou-se a defender o cumprimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. O TCU sinalizou que o reajuste poderia sofrer uma reação por parte de sua área técnica.

A determinação do TCU estabelece que a revisão tarifária do contrato de concessão da BR-101 não utilize valores superiores aos constantes na proposta comercial da empresa como base de referência para compensação do aumento de custos de manutenção do pavimento decorrente do art. 16 da Lei 13.103/2015.

Um relatório do TCU apontou irregularidades no cumprimento do contrato, com atraso nas obras de duplicação e de outros investimentos, como passarelas. A concessão entra em seu quarto ano sem a conclusão desses investimentos. Há suspeita de que as tarifas da BR-101 estão “superestimadas”.

A partir dessa quinta-feira (18), a tarifa foi reajustada para automóveis passou de R$ 3,60 para R$ 4,10, em Pedro Canário; de R$ 4,80 para R$ 5,50, em São Mateus; de R$ 4,50 para R$ 5,20, em Aracruz; de R$ 4,30 para R$ 5, na Serra; de R$ 4,50 para R$ 5,20, em Guarapari; de R$ 3,80 para 4,40, em Itapemirim; e de R$ 2,10 para R$ 2,40, em Mimoso do Sul.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Globo estuda volta da série “Carga Pesada”

A série “Carga Pesada”, estrelada por Antônio Fagundes e Stênio Garcia e exibida em dois momentos (1979/1981 e 2003/2007), poderá ganhar uma outra temporada. O projeto já se encontra nas mãos do diretor Ricardo Waddington e, se tudo der certo, será apresentada primeiro no Viva e depois na Globo, com supervisão de texto de Aguinaldo Silva, possivelmente em 2018.

A ideia é fazer uma “Última Aventura” com os inesquecíveis personagens de Fagundes e Garcia. No projeto de agora, Pedro se transformou em um homem fracassado que tenta sobreviver trabalhando com o velho caminhão que gera mais despesas que lucro. Enquanto isso, Bino surgirá como um homem rico e poderoso que, segundo contam, fez um pacto com o diabo para alcançar tudo o que queria.

Os dois perderam completamente o contato, mas, a busca por uma jovem, Sonia, filha biológica de Bino, desaparecida misteriosamente, obrigará os antigos companheiros a esquecer de antigas mágoas e se juntar novamente na boleia de um caminhão rumo a uma grande aventura.

O argumento é basicamente esse e tem ainda uma pegada no sobrenatural.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Sinal de recuperação

Apesar da economia do País estar ainda ameaçando um início de recuperação, a situação não foi a mesma para o transporte de grãos, com a supersafra que, literalmente “salvou a lavoura” dos autônomos e frotistas, ao menos nos dois primeiros meses de 2017

Por Erik Valeriano

O transporte rodoviário de cargas foi um dos setores mais afetados pela crise econômica que atingiu o Brasil nos últimos dois anos. O colapso que fechou transportadoras e tirou autônomos do mercado, começou a dar sinais de melhora no início deste ano, com a confirmação da supersafra de grãos. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, a colheita de soja – que é a primeira do ciclo – deve ter aumento superior a 13% em relação ao ano passado. A expectativa é que até o final da colheita, a produção passe das 108 milhões de toneladas.

O fato é que a supersafra, incluindo outros tipos de grãos, tem exigido mais caminhões em operação e valorizado o frete. De acordo com a ATC – Associação dos Transportadores de Carga do Mato Grosso, o preço do frete subiu, em média, 30% durante esta safra, em relação ao mesmo período no ano passado.

Os meses de janeiro e fevereiro, picos da colheita, foram os melhores para o setor. O aquecimento do mercado congestionou as estradas na região Sul de Mato Grosso. Em Ron­do­nópolis (220 km de Cuiabá), a concessionária Rota do Oeste, que administra 850 km da BR-163 em Mato Grosso, informou que no primeiro bimestre de 2017, mais de 30 mil caminhões por dia passaram pela estrada, que liga o norte e o sul do Brasil.

O alívio do início de 2017 foi fundamental para a sobrevivência de quem trabalha como autônomo. O paranaense Diego Godoy, 34 anos de idade, viaja há mais de 10 anos puxando frete para todas regiões do País, conta que o transporte de grãos de Mato Grosso para os portos do Sul e Sudeste tiverem acréscimo superior a 20%. Disse que o crescimento contribuiu para melhorar o seu rendimento mensal, que chegou a ser de R$ 6.000,00. Mesmo assim, esse valor está defasado, disse Godoy, pois é muito pouco. “Aí você tem que fazer investimentos futuros no caminhão e não vai sobrar nada. Mesmo assim, classifico essa situação como positiva porque antes não sobrava nada”, destacou.

O catarinense Célio Zílio argumentou que a crise dos últimos anos endividou os motoristas e mesmo com o período positivo parte do dinheiro levantado com frete já tem destino certo: as dívidas contraídas no ano passado. “Hoje, de cada R$ 100, 00 que se ganha no frete, sobram apenas R$ 30, 00 para o motorista. Isso com frete bom e além disso não sabemos como vai ficar os próximos meses. Tudo vai depender da economia e das próximas safras”, salientou.

Já o carreteiro Rogério Oliveira Viana, do interior paulista, que transporta cargas de Mato Grosso para São Paulo, destacou que com o fim da safra de soja, alguns embarcadores já estão baixando os valores do frete. “Em alguns lugares que no começo da safra pagavam até R$ 125,00 a tonelada, hoje pagam R$ 100,00, mas ainda está melhor que no ano passado, quando o valor máximo alcançado foi de R$ 90,00 a tonelada. Essa inconstância me deixa preocupado, mas ao contrário de outros anos estou mais esperançoso”, concluiu.

O motorista Ederson Antunes Rosa, da cidade de Sinop, Região Norte de Mato Grosso, também já sentiu a retração no valor do frete. No trecho de Nova Mutum para Rondonópolis, os preços praticados até a última semana de março eram de R$ 80, 00 a tonelada frente, contra R$ 110 pagos até o início da fevereiro. Acrescentou que mesmo assim o fluxo é bom e acaba equiparando. Segundo ele, a produtividade poderia ser uma das melhores dos últimos anos se os agendamentos fossem mais rápidos.

O carreteiro afirma que tem condições, mesmo com horário de descanso e tudo, de melhorar seu rendimento em até 30%. O problema. afirma, são os agendamentos, pois tem motorista que aguarda até uma semana para viajar. “Para quem vem de uma crise severa isso atrapalha muito e gera prejuízo”, Ederson disse, ainda, que para frotistas e autônomos o ano de 2017 depende e muito de uma nova supersafra, esperada para a colheita do milho, em agosto.

A estimativa para a duas safras do ano, segundo o IBGE, é de 88,4 milhões de grãos. O aumento deve chegar a 40% em relação a 2016. “Se acontecer realmente uma grande safra de milho – e tiver exportação – vamos ter muito frete para o segundo semestre. Nesta situação teremos um grande ano. Caso contrário, voltaremos ao mesmo patamar do ano passado”, concluiu o carreteiro.

Para o diretor da ATC, e empresário do setor de transportes, Adelino Bissoni, parte das previsões para o setor foram confirmadas. A supersafra produziu mais oxigênio para o segmento, pelo menos momentaneamente. “Essa melhora ajudou e muito. No segundo semestre do ano passado, teve quebra de safra, sobrou caminhão no mercado e faltou mercadoria. Mas os primeiros dois meses de colheita em 2017 equacionaram o problema. Os fretes voltaram para um patamar razoável”, explicou.

O transportador enfatiza que o momento é positivo, mas ainda não é possível afirmar que o primeiro semestre deste ano está salvo. A instabilidade econômica, migração excessiva de caminhões para agronegócio e burocracia podem atrapalhar. Ele lembra que a retomada da economia ainda não se confirmou. Ainda existem receios.

“Com isso, o agronegócio sofreu uma invasão de veículos que trabalhavam em outros setores. Tem caminhão de tudo quanto é lugar e segmento puxando grão no Mato Grosso”, afirmou. Acrescentou que o agendamento e a troca de notas também são motivos de preocupação. “Uma viagem curta, que poderia ser executada num dia, dura três. Isso quebra produtividade do veículo”, explicou.

De acordo com Bissoni, muitas empresas ainda aguardam uma resposta maior do setor para colocar 100% da frota em operação. Todo mundo está trabalhando com cautela. “É difícil achar quem colocou todos os carros para trabalhar”, reforçou. Ele disse que o bom início de ano ainda não deu o retorno necessário para colocar toda a frota na estrada. É preciso esperar. Se o valor do frete cair 15%, por exemplo, muita gente vai encostar os caminhões que geram mais custos”, conta.

Fonte: O Carreteiro

Sistema de arrefecimento do motor exige atenção

O painel do caminhão pode revelar muito sobre o veículo, seja para auxiliar ou também alertar sobre problemas ao caminhoneiro, inclusive um súbito superaquecimento do motor, que geralmente acarreta prejuízos e dores de cabeça.

A melhor prevenção está sempre na manutenção preventiva, com checagem periódica do radiador, mangueiras, reservatório e válvula termostática, com destaque para a bomba d’água, tida como uma espécie de coração do sistema de arrefecimento.

Quando a temperatura está normal os resultados são observados na economia de combustível, na redução do atrito das peças internas e na baixa emissão de poluentes, sem falar do aumento na durabilidade do motor.

Alguns cuidados básicos podem prolongar a vida útil e permitir seu bom funcionamento, evitando problemas de última hora.

A bomba d’água é responsável pela constante circulação de água a fim de que o motor tenha sempre uma temperatura de trabalho dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante. Para tanto, a água quente é transferida do bloco do motor para o radiador, realizando dessa forma o trabalho de arrefecimento.

Nas revisões é importante que seja feita avaliação na bomba d’água e que se troque o reparo ou mesmo a própria bomba quando houver sinais de desgaste nos rolamentos ou no selo.

Outro fator que indica a necessidade de manutenção é o surgimento de ruídos persistentes ou vazamento de água pelas junções da bomba.

O motorista precisa ficar atento na hora do reparo ou da troca para não se deixar levar pelas aparências.

A aplicação de peças de boa qualidade também influencia na sua durabilidade, como também a escolha de boas oficinas para um bom serviço de reparação.

O caminhoneiro deve manter o foco na manutenção preventiva e nas recomendações do fabricante para prolongar a vida útil da bomba d´água.

“É fundamental fazer a troca do líquido do sistema de arrefecimento no período recomendado pela montadora do veículo, em média, a cada dois anos, e utilizar a proporção correta água/aditivo”, afirma Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.

No caso de veículos mais antigos, que não têm tensionador automático para a correia, deve-se seguir rigorosamente a indicação do fabricante do veículo ou da correia para evitar sobrecarga no rolamento da bomba.

De acordo com o profissional da Nakata, os maiores indicadores de problemas são ruído em decorrência de desgaste do rolamento ou o vazamento de água.

Se o condutor identificar necessidade de reposição de água no sistema, isto pode ser um indicador de que o caminhão deve ser levado a uma oficina para avaliação.

Fonte: O Carreteiro

Carreta Shell Rimula – De 23/05 à 25/05 no Terminal de Cargas Fernão Dias

 

Olá amigo motorista,

Você está CONVIDADO para visitar a Carreta Shell Rimula que disponibilizará vários SERVIÇOS GRATUITOS para os Caminhoneiros.
Na Carreta Shell Rimula você terá:

– Atendimento médico,
– Área de descanso com simuladores,
– WiFi,
– Barbearia,
– Brindes ,
e muito mais!

E ainda, no dia 23/05 (Terça-feira), teremos a super participação da SULA MIRANDA, tirando fotos e autografando seu mais novo CD.

A Carreta Shell Rimula estará no Terminal Fernão Dias, entre os dias 23 à 25 de maio de 2017.

A Sula Miranda estará na Carreta no dia 23/maio, das 9h às 11h30.

Amigo, participe com a gente! 🙂

Mais informações:

Carreta Shell Rimula: de 23 à 25/05 (Terça, Quarta e Quinta-feira) das 7h às 15h
Local: Terminal de Cargas Fernão Dias
Rua Benito Meana, 100 – Vila Sabrina – São Paulo/SP

Empresa que usa drones no transporte atrai interesse do Brasil

O protótipo que foi apresentado ao escritório da CNT na China transporta até 10 kg de mercadorias

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) tem buscado conhecer novas tecnologias e experiências inovadoras em diferentes países do mundo que podem ser utilizadas no setor. O Escritório da CNT na China promoveu uma reunião na sede da fabricante chinesa de drones TT Aviation Technology, no distrito de Changping, região norte de Pequim.

Foram apresentados os equipamentos que a empresa desenvolve e produz para diferentes finalidades, como monitoramento e segurança, entregas de mercadorias e até aplicação na agricultura para pulverização de defensivos agrícolas. Os veículos aéreos não tripulados estão sendo testados em algumas regiões residenciais de Pequim para a entrega de produtos de pequeno porte.

Em cooperação com o JD.com, um dos maiores operadores logísticos de produtos na China, a TT Aviation desenvolveu um drone especializado na entrega de embalagens com até 10 kg. De acordo com o diretor do Escritório da CNT na China, Luiz Eduardo Vidal Rodrigues, um operador à distância entra em contato com o consumidor no momento em que o drone se aproxima do destino final da entrega. O equipamento desce com a mercadoria sem precisar pousar.  Para que o trajeto seja percorrido, pode haver uma programação prévia ou o drone pode ser conduzido por controle remoto.

“Entender a experiência em outros países contribui para o aprimoramento da tecnologia aplicada em nosso país. A troca de informações é muito importante para a adequação dos requisitos e certificações, especialmente, sobre o treinamento dos pilotos e de novos instrutores”, avalia o diretor do Escritório da CNT.

Segundo ele, o drone da TT Aviation Technology destinado ao monitoramento e segurança é capaz de gerar imagens nítidas à longa distância. O aparelho conta com cinco câmeras de alta resolução. Por meio de sensores UAV, são captadas imagens com textura e informações geométricas com definição que as máquinas fotográficas convencionais ainda não são capazes de conseguir.

Na China, a regulamentação do uso de drones exige o porte de certificação para pilotar o equipamento, assim como no Brasil. No início de maio, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) publicou uma resolução com as especificações para operação de drones no país.