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Como aproveitar o período de safra do Paraná?

Como aproveitar o período de safra do Paraná? Essa é uma pergunta que pessoas de diferentes áreas – produtores agropecuários, caminhoneiros, vendedores etc – estão se fazendo: afinal de contas, como posso obter uma boa safra no Paraná? Existem algumas dicas para isso.

Porém, é importante é ficar atento a safra em si, quando ela vai acontecer e como você pode se preparar. Dessa forma, você consegue mobilizar a equipe de transporte, por exemplo, para estar disponível e preparada para esse desafio. 

A produção de soja, por exemplo, no Paraná bateu recorde em 2020, atingindo a marca de 20,7 milhões de tonelada. Esse dado foi extraído do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Com esse resultado tão expressivo, a safra é responsável por manter o transporte de cargas do estado funcionando apesar de toda a crise econômica gerada pelo coronavírus.

Ao manter esse fluxo de trabalho, as empresas continuam obtendo lucro e seu caixa girando, além de gerar emprego para milhares de profissionais do setor.

Quer saber mais sobre o tema? Fique com a gente! Neste artigo, vamos:

– explicar mais sobre a mudança na portaria sobre o cultivo no Paraná; 

– falar sobre o período de safra especificamente

– comentar quantas safras costumam acontecer por ano e mostrar os períodos que elas ocorrem; 

– apresentar os principais produtos dessa safra, quais tipos de carga costumam ser transportadas e quais caminhões são utilizados para isso;

– dar dicas dicas de como sua transportadora pode aproveitar o período.

Como as transportadoras podem aproveitar a safra do Paraná?

A principal dica para obter os principais benefícios da safra é se planejar. Nessa etapa, é importante realizar e consultar estudos sobre períodos de safras anteriores. Claro que o período anual, as possíveis crises políticas econômicas e políticas nacionais e internacionais podem influenciar bastante no resultado. 

Porém, para além dessas questões macroambientais, é possível perceber falhas e encontrar oportunidades de melhorias. Para as transportadoras especificamente, é ainda uma forma de ter acesso a dados e programar sua operação de maneira realista. Ao analisar dados de períodos passados, é possível calcular uma estimativa para as necessidades dessas safras, como, por exemplo: 

– quantos caminhões serão necessários para cada safra;

– entender qual safra exige mais da gestão de operações;

– definir como essas cargas poderão ser transportadas, se elas precisam de algum cuidado a mais;

– definir qual o melhor caminhão e carroceria para a demanda.

É importante ter essas respostas na ponta da língua. E, além de se planejar, é fundamental que os processos estejam alinhados antes do transporte. Para isso, é importante que haja uma comunicação assertiva e eficiente entre os profissionais envolvidos. 

Busque sempre a transparência e mobilize os funcionários para que eles participem de toda essa etapa prévia ao transporte, relacionada ao planejamento.

Caso você tenha esses dois valores guiando as atividades, perceberá ainda outro benefício: a equipe estará mais engajada, motivada e ativa. Seu nível de satisfação aumentará justamente por eles se sentirem envolvidos em cada etapa.

Além de obter esses benefícios relacionados à gestão de pessoas, você terá maximizado ao máximo os lucros e, claro, evitando dores de cabeça desnecessárias.

Como funcionam as safras do Paraná? Entenda os ciclos de plantio, a duração desses períodos e os demais desafios

Não há exatamente uma regra que defina quantas safras devem acontecer. Esses ciclos, na verdade, ficam mais a cargo do próprio agricultor. Mas, de maneira geral, podemos dizer que, no Paraná, costumam acontecer três safras por ano e cinco em dois anos. Como vimos anteriormente, é essencial que essas informações sejam pesquisada previamente, para que o transporte seja planejamento com antecedência e cuidado.

Mas voltando as safras… Elas acontecem em períodos específicos: uma no verão, outra que acontece no período entressafra – chamada popularmente de segunda safra – e uma terceira no inverno. Geralmente, as safras são feitas sem irrigação, o que é uma forma de maximizar o potencial da terra. 

Grande parte dos solos dessa região do sul do país é argilosa e de alta fertilidade natural, necessitando de quantidades médias de fertilizantes para manter a boa fertilidade. Por outro lado, é essencial estar atento a necessidade de adubação para aproveitar ao máximo as qualidades do plantio. 

Entenda as regras da nova portaria relacionada a safra do Paraná

Atualmente, foi criada uma medida que favorece o plantio na região Paraná safra. A política foi desenvolvida pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), empresa vinculada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, e está disponível na Portaria nº 189, alterando a de nº 193.

De acordo com essa norma, continua proibida a plantação de soja no período da safrinha, também conhecido como entressafras, que ocorre entre os meses de junho e setembro. O objetivo dessa regra é evitar a formação de hospedeiros por meio de plantas vivas e, assim, eliminar a proliferação de fungos da ferrugem asiática. Essa doença ameaça o desempenho da soja, principal lavoura de grãos plantada entre as estações primavera e verão no Paraná.

Na prática, a alteração na portaria permite ao produtor plantar a soja antes do calendário previsto, que seria no verão, no fim do ano. Mas atenção a regra é válida desde que não haja plantas vivas de soja, ou seja, emergentes, até 16 de setembro, que é a data assegurada pelo seguro agrícola.

Vale destacar que os especialistas recomendam o plantio da soja o mais cedo possível para que as lavouras tenham menor incidência do fungo que causa a ferrugem. 

Por outro lado, é importante que o produtor esteja ciente que, ao antecipar a semeadura, podem ocorrer riscos inerentes à época de transição entre as estações do ano, como, por exemplo, geadas de final de inverno. Para evitar problemas como esse, o planejamento é a melhor resposta. Somente dessa forma, você vai conseguir se preparar para os possíveis desafios que estão por vir.

Da mesma forma, é importante que o gestor de transporte esteja ciente dessa situação e se prepare para os possíveis desafios que vão surgir, como: aumento do fluxo de caminhões, compra ou locação de carrocerias especiais, entre outros exemplos.

Conheça os principais produtos plantados e prepare o caminhão

Cada caminhão possui características específicas que interferem no transporte de mercadorias. É como se cada veículo de carga fosse desenvolvido para para transportar um determinado produto. O Truck, por exemplo, é bastante utilizado para cargas secas, que são aqueles itens não perecíveis. 

Vamos entender, então, quais produtos costumam ser plantados na safra do Paraná para preparar o melhor caminhão para isso? 

O principal produto é o tradicional milho. Há também plantio do milho safrinha. Outros alimentos populares cultivados e vindos dessa região são: feijão, soja, trigo, aveia, canola, cevada, centeio e triticale. 

Ou seja, geralmente essas mercadorias categorizam-se como matérias-primas, por isso são cargas a granel. Caso sejam transportadas pelo modal rodoviário, os tipos de caminhão mais utilizados para isso são o Truck e a Carreta (cavalo simples ou LS), Bitrem e Rodotrem. Em relação à carroceria, o modelo pode ser aberto, graneleiro ou grade alta.

A princípio, caso os produtos estejam organizados em unidades, a carga também podem ser carregada por meio de pallets (paletes) para facilitar o manuseio e a organização dos produtos no caminhão e no estoque. É possível ainda, em caso de paletes, utilizar containers, um modelo fechado de carreta, no transporte.

O período de safras é bastante importante para a gestão de transporte. Por isso, as empresas do setor que estiverem preparadas para esse desafio poderão obter lucros substanciais, além de fidelizar parcerias com profissionais que frequentemente precisam desse serviço.

Fonte: Blog TruckPad

As safras chegaram, e agora?

O agronegócio é um considerado o motor da economia brasileira, representando 20% do PIB brasileiro. Por isso, esse segmento conta com um grande investimento público e privado, tanto nacional, quanto internacional.

Pelo tamanho e importância na economia nacional, muitos setores são movidos para garantir que a cada ano, as colheitas sejam um sucesso e isso inclui também o mercado de caminhões.

A colheita da safra exige muito dos caminhões e dos pneus que precisam ser adequados ao terreno por onde irão passar. Na lavoura devem suportar pedras, restilhos, gravetos e muito mais, e na estrada até o armazenamento o calor do asfalto.

Conhecendo a fundo essas necessidades, a Goodyear oferece os pneus Armor Max MSS e MSD, que contam com alta resistência a cortes e arrancamentos, maior tração e quilometragem. Tudo isso com os 7 anos de garantia que a marca oferece.

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E para levar essa safra pelas rodovias do país, outros desafios entram em jogo exigindo um preparo adequado. Para as estradas, conte com os pneus que entregam quilometragem máxima, o KMax S e o KMax D: http://bit.ly/KMax

 

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Frete da soja está até 27% mais barato que há um ano, diz consultoria

Normalmente nesta época de colheita da soja o preço do frete dispara no país, influenciado justamente pela demanda aquecida por transporte. Entretanto, neste momento, os valores praticados estão até 27% menores na comparação com a mesma época do ano passado, segundo levantamento da consultoria Safras&Mercado. A nova tabela do frete e a queda no preço do diesel são algumas das razões apontadas.

Praticamente todas as rotas pesquisadas pela consultoria registram preços menores atualmente. O trecho ligando Orlândia (SP) ao porto de Santos (SP) registra a maior desvalorização, ficando 27,1% mais barato. Em seguida vem o trajeto de Ponta Grossa para o porto de Paranaguá, ambos no Paraná, no qual o frete caiu de R$ 68 para R$ 50 por tonelada.

O frete entre Cascavel (PR) e Paranaguá caiu 12,2% de R$ 123, em 2018, para R$ 108 por tonelada. Entre Sorriso (MT) e Paranaguá, o preço por tonelada recuou de R$ 330 para R$ 270 neste ano.

Para o analista Evandro Oliveira três fatores são responsáveis por estes recuos. O primeiro é que no ano passado, na mesma época, a tabela do frete não existia. O segundo é que a comercialização do grão estava mais aquecida em 2018 em relação a este ano, devido ao preço mais baixo nesta safra. Por fim, a queda do preço do diesel é outro fator que influenciou a baixa do frete.

“Um ano atrás a comercialização estava mais adiantada, os preços melhores incentivavam esse movimento. O frete também tem oscilado muito menos do que antes, com essa tabela do frete. E para finalizar, os incentivos que o diesel recebeu para baratear após as paralisações”, diz Oliveira.

Fonte: Canal Rural

Ministros apresentam estratégia conjunta para escoamento da safra 2018/2019

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, apresentou, nesta quarta-feira (30), ao lado dos ministros Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, Tereza Cristina, da Agricultura, e general Fernando Azevedo, da Defesa, a Operação Radar, uma estratégia integrada para escoamento da safra 2018/2019. O foco da ação está na BR-163/PA, principal rota de escoamento da safra de grãos no Brasil.

A operação, que teve início no dia 2 de dezembro de 2018 e segue até maio de 2019, traz uma série de medidas, como a instalação de bases operacionais em três trechos da BR (pontos críticos), localizados entre os municípios de Novo Progresso e Moraes Almeida; mobilização de mais de 900 pessoas de equipes do DNIT e do Exército; implantação de sinalização específica para controle do tráfego, e envio de mais de 40 veículos e equipamentos especiais, como picapes, retroescavadeiras, containers, caminhões carroceria, caminhões tanque, tratores agrícolas, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas e cavalos mecânicos com reboque.

“Organizamos esta grande operação para evitar a formação de filas e permitir que o escoamento chegue tranquilamente aos portos do Arco Norte, que vem crescendo cada vez mais. Esse trabalho coordenado é para fazer com que o Estado cumpra o seu papel de ajudar quem está produzindo, quem está gerando emprego e, no final das contas, que isso conduza ao crescimento econômico, à equidade social, que é o que todos almejam”, explicou o ministro Tarcísio Freitas.

Também participaram da apresentação da estratégia o general-de-Divisão Júlio Cesar Arruda, vice-chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, Adriano Marcos Furtado, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e general Santos Filho, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Essa força-tarefa foi criada em 2017 para garantir o tráfego de commodities, como a soja, que saem do Mato Grosso rumo aos portos do Arco Norte pela BR-163 no estado do Pará. Dos 707,4 quilômetros da BR-163/PA, faltam 51 quilômetros a serem asfaltados, divididos em dois lotes: 3 quilômetros, na Vila do Caracol, sob a responsabilidade da Construtora Agrienge, e 48 quilômetros em Moraes de Almeida, sob responsabilidade do Exército.

As equipes de inspeção percorrem os trechos para avaliar a trafegabilidade e a necessidade de serviços de manutenção preventiva na pista. Em casos de emergência, a equipe comunica os agentes de trânsito locais, que fazem a interdição da rodovia, iniciando, se necessário, a operação Pare e Siga. Por este sistema, utiliza-se apenas um dos lados da pista, alternando os sentidos do tráfego para dar vazão a todos os veículos. Em casos de emergência, também são disponibilizadas equipes de assistência de saúde, distribuição de kits de alimentos e água aos caminhoneiros.

O monitoramento resulta na produção de dois boletins diários atualizados conforme as condições de trafegabilidade da rodovia. Os relatórios são disponibilizados no endereço eletrônico www.br163pa.com. Além disso, o DNIT também tem uma parceria com o aplicativo Waze pra facilitar a atualização das informações para o público.

Uma das principais metas do ministro Tarcísio Freitas, a conclusão total da pavimentação do trecho entre a divisa do estado do Mato Grosso até Santarém, Pará, está estimada em R$ 2,55 bilhões.

Também participaram da apresentação representantes das associações produtoras de grãos: Associação Mato-grossense do Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Safra

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção estimada para a safra 2018/19 é de 237,3 milhões de toneladas, crescimento de 4,2% em relação à safra passada. Esse resultado representa, até o momento atual, a possibilidade de aumento na produção brasileira de 9,54 milhões de toneladas. Até então, o recorde é da safra 2016/17, que fechou em 237,6 milhões. Entre os destaques do estudo da Conab, estão a soja, que deve atingir 118,8 milhões de toneladas, e o milho primeira safra, que deve resultar em uma produção de 27,5 milhões de toneladas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Sinal de recuperação

Apesar da economia do País estar ainda ameaçando um início de recuperação, a situação não foi a mesma para o transporte de grãos, com a supersafra que, literalmente “salvou a lavoura” dos autônomos e frotistas, ao menos nos dois primeiros meses de 2017

Por Erik Valeriano

O transporte rodoviário de cargas foi um dos setores mais afetados pela crise econômica que atingiu o Brasil nos últimos dois anos. O colapso que fechou transportadoras e tirou autônomos do mercado, começou a dar sinais de melhora no início deste ano, com a confirmação da supersafra de grãos. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, a colheita de soja – que é a primeira do ciclo – deve ter aumento superior a 13% em relação ao ano passado. A expectativa é que até o final da colheita, a produção passe das 108 milhões de toneladas.

O fato é que a supersafra, incluindo outros tipos de grãos, tem exigido mais caminhões em operação e valorizado o frete. De acordo com a ATC – Associação dos Transportadores de Carga do Mato Grosso, o preço do frete subiu, em média, 30% durante esta safra, em relação ao mesmo período no ano passado.

Os meses de janeiro e fevereiro, picos da colheita, foram os melhores para o setor. O aquecimento do mercado congestionou as estradas na região Sul de Mato Grosso. Em Ron­do­nópolis (220 km de Cuiabá), a concessionária Rota do Oeste, que administra 850 km da BR-163 em Mato Grosso, informou que no primeiro bimestre de 2017, mais de 30 mil caminhões por dia passaram pela estrada, que liga o norte e o sul do Brasil.

O alívio do início de 2017 foi fundamental para a sobrevivência de quem trabalha como autônomo. O paranaense Diego Godoy, 34 anos de idade, viaja há mais de 10 anos puxando frete para todas regiões do País, conta que o transporte de grãos de Mato Grosso para os portos do Sul e Sudeste tiverem acréscimo superior a 20%. Disse que o crescimento contribuiu para melhorar o seu rendimento mensal, que chegou a ser de R$ 6.000,00. Mesmo assim, esse valor está defasado, disse Godoy, pois é muito pouco. “Aí você tem que fazer investimentos futuros no caminhão e não vai sobrar nada. Mesmo assim, classifico essa situação como positiva porque antes não sobrava nada”, destacou.

O catarinense Célio Zílio argumentou que a crise dos últimos anos endividou os motoristas e mesmo com o período positivo parte do dinheiro levantado com frete já tem destino certo: as dívidas contraídas no ano passado. “Hoje, de cada R$ 100, 00 que se ganha no frete, sobram apenas R$ 30, 00 para o motorista. Isso com frete bom e além disso não sabemos como vai ficar os próximos meses. Tudo vai depender da economia e das próximas safras”, salientou.

Já o carreteiro Rogério Oliveira Viana, do interior paulista, que transporta cargas de Mato Grosso para São Paulo, destacou que com o fim da safra de soja, alguns embarcadores já estão baixando os valores do frete. “Em alguns lugares que no começo da safra pagavam até R$ 125,00 a tonelada, hoje pagam R$ 100,00, mas ainda está melhor que no ano passado, quando o valor máximo alcançado foi de R$ 90,00 a tonelada. Essa inconstância me deixa preocupado, mas ao contrário de outros anos estou mais esperançoso”, concluiu.

O motorista Ederson Antunes Rosa, da cidade de Sinop, Região Norte de Mato Grosso, também já sentiu a retração no valor do frete. No trecho de Nova Mutum para Rondonópolis, os preços praticados até a última semana de março eram de R$ 80, 00 a tonelada frente, contra R$ 110 pagos até o início da fevereiro. Acrescentou que mesmo assim o fluxo é bom e acaba equiparando. Segundo ele, a produtividade poderia ser uma das melhores dos últimos anos se os agendamentos fossem mais rápidos.

O carreteiro afirma que tem condições, mesmo com horário de descanso e tudo, de melhorar seu rendimento em até 30%. O problema. afirma, são os agendamentos, pois tem motorista que aguarda até uma semana para viajar. “Para quem vem de uma crise severa isso atrapalha muito e gera prejuízo”, Ederson disse, ainda, que para frotistas e autônomos o ano de 2017 depende e muito de uma nova supersafra, esperada para a colheita do milho, em agosto.

A estimativa para a duas safras do ano, segundo o IBGE, é de 88,4 milhões de grãos. O aumento deve chegar a 40% em relação a 2016. “Se acontecer realmente uma grande safra de milho – e tiver exportação – vamos ter muito frete para o segundo semestre. Nesta situação teremos um grande ano. Caso contrário, voltaremos ao mesmo patamar do ano passado”, concluiu o carreteiro.

Para o diretor da ATC, e empresário do setor de transportes, Adelino Bissoni, parte das previsões para o setor foram confirmadas. A supersafra produziu mais oxigênio para o segmento, pelo menos momentaneamente. “Essa melhora ajudou e muito. No segundo semestre do ano passado, teve quebra de safra, sobrou caminhão no mercado e faltou mercadoria. Mas os primeiros dois meses de colheita em 2017 equacionaram o problema. Os fretes voltaram para um patamar razoável”, explicou.

O transportador enfatiza que o momento é positivo, mas ainda não é possível afirmar que o primeiro semestre deste ano está salvo. A instabilidade econômica, migração excessiva de caminhões para agronegócio e burocracia podem atrapalhar. Ele lembra que a retomada da economia ainda não se confirmou. Ainda existem receios.

“Com isso, o agronegócio sofreu uma invasão de veículos que trabalhavam em outros setores. Tem caminhão de tudo quanto é lugar e segmento puxando grão no Mato Grosso”, afirmou. Acrescentou que o agendamento e a troca de notas também são motivos de preocupação. “Uma viagem curta, que poderia ser executada num dia, dura três. Isso quebra produtividade do veículo”, explicou.

De acordo com Bissoni, muitas empresas ainda aguardam uma resposta maior do setor para colocar 100% da frota em operação. Todo mundo está trabalhando com cautela. “É difícil achar quem colocou todos os carros para trabalhar”, reforçou. Ele disse que o bom início de ano ainda não deu o retorno necessário para colocar toda a frota na estrada. É preciso esperar. Se o valor do frete cair 15%, por exemplo, muita gente vai encostar os caminhões que geram mais custos”, conta.

Fonte: O Carreteiro

Safra Safra cria boas expectativas no mercado de vendas de caminhões pesados

A safra deste ano, estimada em 220 milhões de toneladas, criou boas expectativas no mercado de vendas de caminhões pesados e extrapesados. No oeste da Bahia, por exemplo, concessionários se preparam para atender a demanda de colheita de 7,7 milhões de toneladas de grãos e fibras no Estado. Diante desse cenário, o mercado aposta na renovação de máquinas, caminhões, tecnologia e na infraestrutura de armazenagem e processamento dos grãos.

No caso da Bravo Caminhões e Ônibus, concessionária MAN Latin America,  fabricante de caminhões e ônibus Volkswagen e MAN, localizada na Bahia, a aposta é na Bahia Farm Show, feira do agronegócio do Norte/Nordeste do Brasil. A concessionária espera incrementar o volume de negócios em 20% em relação a 2016.

Durante a feira, segundo o gerente de Vendas da Bravo Caminhões e Ônibus (filial Barreiras), Humberto Cruz, “apresentaremos veículos sob medida para a lida no campo: o VW 26.280 e o VW 31.330 (ambos 6×4), ideais para serviços pesados dentro das fazendas; o VW Delivery 8.160, com grande versatilidade para suporte operacional e o MAN TGX 29.480 (6X4), para escoação e transporte de grãos a médias e longas distâncias”, disse ele.

Fonte: O Carreteiro

Safra recorde e retomada industrial devem estimular transporte de cargas

Redução da meta da inflação, corte dos juros, retomada na Bolsa de Valores e o impacto desses indicadores no transporte rodoviário de cargas. Esses foram alguns dos principais assuntos abordados no “Encontro Setcesp: Conjuntura Econômica 2017”, evento realizado na terça-feira (21), na sede da entidade, em São Paulo, e que contou com a presença do palestrante Octavio de Barros, diretor executivo do Instituto República.

Durante a abertura do encontro, o presidente do Setcesp, Tayguara Helou, reforçou a atuação do setor de transporte rodoviário de cargas em prol do desenvolvimento da economia do país e a influência dos indicadores nacionais na retomada da atividade: “Nosso setor viabiliza o crescimento econômico do país, mas também depende do papel dos agentes financeiros para poder ganhar força. Afinal, se a economia cresce 1% nós crescemos três ou quatro vezes mais”, lembrou.

Entre os assuntos debatidos por Barros, a previsão de tendências econômicas e análises do cenário econômico global foram apresentadas como alguns dos fatores cruciais para contextualizar a atual situação do mercado brasileiro: “Hoje um quinto de toda a dívida pública mundial é paga em taxa de juros nominais negativos, ou seja, isso demonstra que ainda há liquidez no mercado e um caminhão de dinheiro que pode ser investido no Brasil”, afirmou.

Em seguida, o palestrante destacou uma possível queda na taxa de juros brasileira para 8,5% ao ano (Selic), até abril de 2018, e abordou outros temas, como: os “pecados” cometidos pela governança econômica brasileira, a condição debilitada do varejo e as perspectivas de crescimento de diversos setores do país, esperada somente no ano seguinte.

Por fim, para encerrar sua palestra, Barros, respondeu algumas perguntas feitas pelos convidados e explicou que a queda nos juros vai ajudar empresários, mas que a retomada será lenta.

Para o setor de transporte rodoviário de cargas, Barros destacou que a safra agrícola recorde e a previsão de crescimento na indústria podem servir como trampolins para que a atividade volte a respirar ainda nesse ano.

Fonte: Frota e Cia 

Portos do Paraná se preparam para início da Operação Safra

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) reuniu os terminais e operadores de grãos para dar início à Operação Safra de 2017, para os próximos. No encontro, foram discutidas como deve funcionar o novo sistema de agendamento de descarga e quais medidas de segurança devem ser tomadas para evitar a abertura de bicas no caminho entre o pátio de triagem e os terminais.

Para esta safra, os caminhões devem sair das suas origens com a janela de descarga nos terminais já definida. O objetivo é que a chegada dos grãos seja feita de maneira ordenada, sem acúmulo de caminhões na estrada e nas vias, com fluxo constante e harmonioso 24 horas por dia e sete dias por semana.

O sistema de agendamento de descarga nos terminais é uma evolução do Carga Online, que há cinco anos extinguiu a fila de caminhões nas estradas de acesso ao Porto de Paranaguá.

“Agora, vamos reunir todos os envolvidos, como Polícia Militar, Guarda Municipal e Polícia Rodoviária Federal para, com o auxílio da Unidade Administrativa de Segurança Portuária (UASP), formar uma ação integrada e garantir que os agendamentos sejam executados com segurança para os caminhoneiros e sem a abertura das bicas dos caminhões neste trajeto”, afirma o diretor-presidente da Administração da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Além do patrulhamento, manter as bicas lacradas também evita a ação de vândalos ao longo do percurso.

Safra

As ações fazem parte do planejamento do escoamento da safra que, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, deve ser recorde. Somente no Paraná, espera-se que a colheita de grãos seja 15% superior à do ano passado, chegando a 23,3 milhões de toneladas.

Em todo o Brasil, a expectativa da Conab é que a safra ultrapasse a marca de 215 milhões de toneladas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Menor fluxo de milho eleva custo de frete de fertilizantes

A quebra da principal safra de milho do país em 2015/16 reduziu o fluxo de caminhões para os portos e provocou um aumento nos custos de frete para o transporte de fertilizantes às vésperas do plantio da nova temporada, disse nesta segunda-feira o diretor-presidente da Fertilizantes Heringer, Dalton Carlos Heringer.

“As entregas estão acontecendo, mas o frete subiu muito”, disse o empresário, nos bastidores de um congresso do setor, em São Paulo.

A Heringer distribui cerca de 5 milhões de toneladas de fertilizantes no Brasil por ano, respondendo por pouco mais de 15 por cento do mercado brasileiro.

Segundo ele, há estimativas de que o frete para entrega de fertilizantes está 15 a 20 por cento mais caro do que 12 meses atrás, em dólares, o que está impactando negócios residuais para a colheita de verão 2016/17 e também para a safra de inverno de milho, que responde pelo maior volume colhido do cereal no país.

Em geral, o setor agrícola conta com o grande fluxo de caminhões carregados com grãos para as regiões portuárias para gerar fretes de retorno relativamente baratos para levar os fertilizantes para as áreas de plantio.

Em 2016, contudo, adversidades climáticas em algumas das principais regiões produtoras frustraram as expectativas de uma grande safra de milho, que está em fase final de colheita, ao mesmo tempo que muito produtores preparam os lotes para a semeadura da nova safra de soja, a partir de setembro e outubro.

Segundo Heringer, os valores mais altos de frete –um custo para o qual não há mecanismos de travamento antecipado de preços– acabam sendo assumidos em parte pelos produtores e em parte pelas indústrias, dependendo do modelo de negócio.

O executivo afirmou ainda que os novos patamares de preço de frete já se refletem nas vendas fechadas atualmente para o fornecimento de fertilizantes para a segunda safra de milho de 2016/17, que será semeada no primeiro semestre do ano que vem.

“Tem que precificar (o fertilizante) nessa nova realidade”, comentou, acrescentando que negócios residuais para entrega de fertilizantes ainda para o plantio de verão 2016/17 também estão sofrendo a influência dos preços elevados de frete.

Recuperação em 2016

Heringer, que lidera uma das três maiores empresas brasileiras de fertilizantes, fundada por seu pai, estima que 2016 verá uma recuperação no volume de vendas do setor para um patamar semelhante ao recorde registrado em 2014.

Nos sete primeiros meses do ano, as empresas de fertilizantes já entregaram 16,5 milhões de toneladas de fertilizantes aos produtores, alta de 10,4 por cento ante mesmo período em 2015 e volume ligeiramente superior ao período em 2014, que fechou com um recorde de entregas de 32,2 milhões de toneladas.

“Não vamos ter um segundo ano de queda”, disse o executivo.

“Está havendo uma recuperação impulsionada pelos preços (de fertilizantes) que caíram em dólares. É uma combinação de fatores que levou o produtor a fixar (contratar)”, analisou Heringer, destacando o bom volume de negócios fechados no primeiro semestre deste ano, com ajuda também dos bons preços de grãos.

Ele lembrou ainda que a recuperação dos preços de açúcar, que tem garantido boa rentabilidade para as usinas do centro-sul, é outro fator que contribui para uma recuperação do setor de fertilizantes este ano.

Fonte: Blog do Caminhoneiro