STF mantém fim da obrigatoriedade do imposto sindical

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta sexta-feira, 29, que o fim da obrigatoriedade do imposto sindical é constitucional. O julgamento sobre o fim da contribuição sindical obrigatória, novidade da Reforma Trabalhista questionada na Corte Suprema, começou na tarde de quinta-feira e terminou com o empate de votos, proferidos pelos ministros Edson Fachin, relator da ação, e Luiz Fux.

Ao todo foram seis votos a favor da mudança da Reforma Trabalhista (Fux, Moraes, Barroso, Marco Aurélio Gilmar e Carmem Lúcia) e três contrário (Fachin, Rosa e Toffoli).

Na última quinta, o governo fez uma forte defesa da continuidade da regra que acabou com a contribuição sindical obrigatória. No STF, a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, classificou o fim do imposto sindical como aprimoramento das regras e rechaçou a avaliação de que, com a medida, acabaram as possibilidades de financiamento das entidades sindicais. As informações são do Estadão.

Excesso de sindicatos no Brasil

De acordo com o Ministério do Trabalho, há neste momento no Brasil um total de 16.431 sindicatos, sendo 11.257 de trabalhadores e 5.174 de empregadores, fora as confederações, federações e
centrais sindicais.

Esse excessivo volume de sindicatos era sustentado pela contribuição sindical obrigatória. Antes da Reforma Trabalhista, ela era recolhida obrigatoriamente de empregadores no mês de janeiro e de trabalhadores no mês de abril de cada ano.

Somente em 2016, os sindicatos receberam 3,5 bilhões de reais retirados compulsoriamente de trabalhadores e empregadores, segundo dados do ILISP.  De acordo com a Veja, o número de sindicatos no Brasil é 125 vezes maior que o número de sindicatos nos Estados Unidos, onde essas entidades não passam de 130.

Depois da Reforma Trabalhista, a contribuição sindical passou a ser opcional, o que consequentemente incentiva os sindicatos a serem mais ativos quanto à melhorias para cada classe trabalhadora, uma vez que o trabalhador poderá avaliar se deve ou não dar a contribuição sindical todo ano.

O que isso muda para o caminhoneiro?

Adesivo com QR code da ANTT.

Além de não serem mais obrigados a pagar imposto sindical anual, como outras categorias, essa mudança altera o processo de emissão do RNTRC, fazendo com que a exigência de pagamento do imposto não seja mais válida.

Ainda assim, as entidades que emitem o registro da ANTT são sindicatos. Com a reforma, muitos passaram a cobrar um valor mais caro para emitir o registro.

Por esse motivo, a ANTT publicou uma medida que limita o valor do RNTRC a R$ 170,00. A decisão foi comunicada por meio do Ofício nº 126/2018/DG/ANTT e vale desde o final de março deste ano.

Porém, mesmo depois da medida, muitos sindicatos se recusam a obedecer a determinação da ANTT e cobram valores muito mais altos. Recebemos mensagens de motoristas que relataram terem pago R$ 500 e até R$ 800 no registro.

Para esses casos, recomendamos que sejam denunciados para a ANTT. Entretanto, estradeiros relatam também que a agência não tem feito nada em relação a essas denúncias. Entramos em contato com o órgão para um posicionamento mas, até a publicação desta matéria, não houve resposta.

Fonte: Pé na Estrada

15 mudanças na legislação anunciadas em 2018; quais estão valendo?

2018 começou com uma série de mudanças na legislação de trânsito. E ao longo dos meses, novas normas apareceram, passaram a valer, foram suspensas ou adiadas. Você se lembra delas?

Separamos 15 mudanças anunciadas este ano e explicamos o que aconteceu com cada uma delas ao longo desse semestre. Continue a ler e confira quais já estão valendo e quais foram suspensas de vez:

Regras suspensas:

Inspeção veícular

Imagem: Metropolitan

Resolução nº 716/2017, que obrigava Inspeção Veicular em todo o Brasil, foi suspensa por tempo indeterminado. Ela passaria a valer em 1º de julho deste ano e determinava que as inspeções teriam validade de dois anos.

De acordo com o diretor do Denatran, Maurício Alves, a definição dos requisitos para elaboração do cronograma é um dos motivos que dificulta a implementação da resolução.

Curso teórico para renovação da CNH

Imagem: Ricardo Leoni

A obrigatoriedade de um curso teórico de 10 horas e prova para motoristas de todas as categorias que quisessem renovar a habilitação veio com a Resolução 726. O curso de aperfeiçoamento poderia ser realizado quando a CNH vencer, de forma presencial ou a distância. A regra dividiu opiniões e foi revogada alguns dias depois.

Proibição de cancelas automáticas em pedágios de São Paulo

Imagem: Fábio Rogério

Uma liminar determinou que as cancelas de pedágio nas faixas de cobrança automática voltassem, suspendendo a lei que proibia o uso dos dispositivos em praças de pedágio no estado de São Paulo.

A lei foi suspensa apenas 2 dias após o início de sua vigência no estado de São Paulo.

Regras adiadas:

Multa para pedestres e ciclistas

Imagem: CHK

Em outubro do ano passado, a resolução do Contran que regulamenta a autuação e multa para pedestres e ciclistas foi publicada no Diário Oficial. A decisão previa que em 6 meses, contados a partir da publicação, pedestres e ciclistas passassem a ser multados.

Porém, o Contran prorrogou o prazo para março de 2019. O órgão fez muito isso durante o primeiro semestre de 2018, como veremos mais a frente. Para alguns, a medida ficará apenas no papel. Profissionais, entidades e órgãos que defendem a mobilidade ativa e sustentável criticaram a resolução, apontando a falta de infraestrutura e proteção para os pedestres, considerados os mais frágeis do trânsito.

Carretas basculantes

Empresas e motoristas autônomos terão mais 1 ano para se adequar às regras.

Essas normas, que são descritas na Resolução 563 do Contran, entraram em vigor em janeiro de 2017 e definem como obrigatório o uso de ao menos 2 dispositivos de segurança na carreta, com foco na tomada-de-força.

Porém, em maio de 2018, o órgão suspendeu a resolução por 1 ano, para que empresas e caminhoneiros autônomos tenham mais tempo para se adequarem às regras. O que muda para os motoristas que trabalham com carreta basculante? Clique aqui e entenda.

Placas Mercosul

Imagem: TV Globo

Depois de suspender o projeto, o Contran publicou em maio ajustes para a adoção das placas de veículos com o padrão Mercosul no Brasil. As alterações atrasaram o início da implementação mais uma vez, de 1º de setembro para 1º de dezembro de 2018. Antes da decisão, o projeto que regula as novas placas ficou suspenso por 60 dias.

De acordo com o Denatran, os atuais proprietários de veículos não serão obrigados a instalar as novas placas Mercosul. A resolução anterior dava prazo de 5 anos – até 2023 – para toda a frota nacional rodar com as novas placas.

Regras que já estão valendo:

Lei seca com punições mais severas

Projeto de Lei 5568/2013, mais conhecido como “Não foi acidente”, foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro, após 5 anos de espera. A proposta prevê o aumento da pena para motoristas embriagados responsáveis, principalmente, por causar mortes ao volante. O projeto foi colocado na lista de prioridades para votação e entrou em vigência em abril.

O texto da proposta sugere que o condutor sob efeito de álcool, acusado de homicídio, permaneça preso de 5 a 8 anos. Com a mudança, a condenação não poderá mais ser substituída por serviços a comunidade.

CNH Digital

A partir de julho deste ano, a emissão de CNH Digital por todas as unidades da Federação passou a ser obrigatória. Inicialmente, o prazo era 1º de fevereiro, mas o Contran adiou a data para dar mais tempo aos Detrans. Com a versão virtual, o motorista pode acessar o documento pelo celular e evitar multas, principalmente quando esquecer a carteira em casa.

O uso da versão digital é opcional e a impressa continua sendo emitida. Para solicitar a carteira digital, é necessário ter o modelo atual do documento em papel, emitido a partir de maio de 2017, com QR Code na parte interna.

Quem não tem o modelo novo precisa atualizar a CNH tradicional primeiro antes de pedir a virtual. A maioria dos estados já oferece a CNH Digital antes da obrigatoriedade, com exceção de Bahia e Pará.

Parcelamento de multas atrasadas

O Programa de Parcelamento de Multas de Trânsito (PPM) foi regulamentado por decreto em janeiro e é o primeiro do gênero no País que desvincula a multa da placa do veículo e a transfere para o CPF ou CNPJ do proprietário, permitindo que os veículos sejam licenciados a partir do pagamento da primeira parcela.

Podem ser negociadas dívidas decorrentes de penalidades cometidas até 31 de outubro de 2016. O período para o ingresso será de 90 dias, e quem adere à medida tem o licenciamento liberado e pode fazer a transferência do veículo para terceiros após o pagamento da primeira parcela.

Saiba como solicitar o parcelamento clicando aqui.

Exame toxicológico

Segundo o Ministério das Cidades, as alterações na norma vieram com o objetivo de aprimorar os procedimentos, definir todas as etapas e garantir maior segurança dos resultados do exame. Entre as mudanças, estão o aumento do prazo de validade do exame, que passou de 60 dias para 90 dias, além de garantia de sigilo para todos os procedimentos do exame.

Clique aqui e entenda melhor as mudanças no exame toxicológico.

Caminhões do tipo cegonha e tanque

O Contran divulgou em junho duas resoluções referentes a implementos de caminhões do tipo cegonha e tanque – que transportam veículos e cargas perigosas, respectivamente. Uma delas, a Resolução nº 735, aumenta o limite do comprimento dos caminhões cegonha, de 22,40 metros para 23 metros. Já a Resolução nº 734 amplia o prazo de vida útil dos modelos tanque.

No caso dos caminhões tanques, a resolução beneficia os veículos licenciados de 1º de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2007, cujos tanques fabricados no período apresentem excesso de até 5% nos limites de peso bruto total ou peso bruto total combinado. Entenda melhor clicando aqui.

Reciclagem preventiva com 14 pontos

Imagem: G1

O Detran SP divulgou em maio a criação de um curso de reciclagem preventiva para motoristas profissionais que exercem atividade remunerada nas categorias C, D e E e que tenham atingido entre 14 e 19 pontos na CNH. Já falamos sobre o assunto lá no site do Trucão e, até pouco tempo atrás, o curso de reciclagem preventiva não estava em vigor, por falta de regulamentação do Contran.

A lei foi sancionada em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, mas ainda não estava sendo colocada em prática pois ainda devia ser analisada pelo órgão. Segundo o Denatran, o texto foi submetido à Consulta Pública em setembro de 2018. Em fevereiro, a Resolução 723 foi publicada pelo Contran, regulamentando o curso, que é opcional.

Saiba mais sobre como fazer o curso de reciclagem clicando aqui.

Amarração de cargas

A Resolução 552 do Contran muda as regras para amarração de cargas, proibindo o uso de cordas, que agora só podem servir para amarrar a lona, e obrigando estradeiros a usarem cintas para amarrar a carga. Mas não é só isso. A resolução também muda o uso de carrocerias de madeira, entre outros aspectos.

Em 2017, a norma passou a valer para veículos que fossem fabricados a partir daquele ano. Em janeiro de 2018, a resolução passou a abranger os demais veículos em circulação. Motoristas flagrados desrespeitando essa norma são orientados de como deve ser feito o transporte adequado e recebem uma multa de R$ 195.

Saiba mais sobre a norma clicando aqui.

Cinto de segurança de três pontos

Até 2017, a lei só exigia esse tipo de cinto nos bancos da frente e nos da ponta no banco de trás. Ainda há carros que são lançados com cinto abdominal na posição central do assento traseiro. A partir deste ano, o cinto de segurança central traseiro deverá ter 3 pontos, além de possuir apoio de cabeça para este assento.

A partir de 2018, modelos inéditos terão de oferecer apenas cintos de 3 pontos. Mas somente em 2020 essas regras valerão para todos os veículos zero km, incluindo os caminhões.

Fonte: Pé na Estrada

Como economizar embreagem de caminhão

A Sialog – empresa que desenvolve soluções para controle de frotas e gestão de transporte – listou 10 dicas para economizar embreagem de caminhão.

1 – Não segure o caminhão na embreagem

Uma prática comum quanto se está aguardando o farol abrir ou em uma rampa é segurar o veículo na embreagem. Essa prática prejudica o disco e leva ao desgaste excessivo das áreas de atrito da embreagem, platô e volante do motor.

2 – Embreagem não é apoio de pé

Outra prática comum, principalmente nas estradas, é dirigir com o pé apoiado no pedal da embreagem. Essa prática afasta o platô do disco e causa o lixamento do disco, gerando desgaste e consequentemente o superaquecimento do sistema.

3 – Libere o pedal lentamente

Liberar a embreagem bruscamente durante as trocas de marcha. Com essa atitude, os coxins de motor são forçados e danificados com o tempo. Com o tempo, as engrenagens da caixa de câmbio são prejudicadas e disco de embreagem também.

4 – Troque as marchas gradativamente

Procure trocar a marcha gradativamente quando se reduz ou aumenta a velocidade, presando a compatibilidade com os giros do motor. Assim, as peças trabalharão de forma suave.

5 – Evite as arrancadas

Evite arrancar em alguma marcha que não seja a primeira e a utilizar a embreagem com rotações muito altas do motor, evitando atrito excessivo no conjunto.

6 – Evite esses maus hábitos

Evite deixar motor funcionando em marcha lenta por longos períodos e descansar a mão no câmbio.

7 – Saiba soltar a embreagem

É preciso achar o “ponto” entre soltar a embreagem e acelerar o carro para iniciar o movimento. Com muita aceleração e pouca embreagem, ocorre a “queimada da embreagem”, onde o veículo não desenvolve e aumenta o consumo de combustível

8 – Não patine

O calor causa muitos anos à embreagem e ele só produzido quando a embreagem está patinando. Alguns motivos para a embreagem patinar: falta de habilidade em utilizá-lo corretamente, segurar o carro por meio do moto, arrancar em segunda marcha, entre outros.

9 – Não trafegue em excesso de peso

Além de acarretar multa e prejudicar outras partes do caminhão, como os pneus, trafegar com excesso de peso pode danificar a embreagem.

10 – Sempre faça a manutenção preventiva

Identificar possíveis problemas que podem afetar no desempenho da embreagem também é uma forma de evitar prejuízos em curto e longo prazo.

Fonte: O Carreteiro

Se esse parachoque falasse…

Os caminhões, com suas pinturas decorativas e frases espirituosas, são fonte de inspiração para designers e ilustradores

O capricho dos caminhoneiros com relação às suas máquinas alcança os detalhes. O diferencial pode estar em um escapamento cromado, uma manopla de câmbio personalizada, uma tampa de cubo imponente. Até recentemente, porém, a grande estrela era a pintura. Motorista que se prezava cobria a carroceria com filetagens – adornos feitos com pincel, estêncil ou carretilha. E ainda ostentava no parachoque frases bem-humoradas do tipo: “Não sou mágico, mas vivo de truck”.
Hoje, os ornamentos feitos à mão são raros. E mesmo os trocadilhos irreverentes perderam lugar para mensagens de cunho motivacional ou religioso. Antes que esse universo desapareça por completo, pesquisadores e artistas gráficos de diversas partes do país têm feito um importante trabalho de registro. Para esses profissionais, a criatividade popular é uma fonte de inspiração e merece ser tratada com todo o respeito. As obras espontâneas, produzidas sem estudo formal, como a pintura de placas e letreiros, são exemplos de design vernacular.

Padrões descobertos

Fátima Finizola é uma das pioneiras nesses estudos. A designer e professora da UFPE, de Caruaru, reuniu um vasto material para o projeto “Iconografia das carrocerias de Pernambuco”, lançado em 2013 com o apoio do Funcultura (Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura). Ao lado do fotógrafo e designer Damião Santana, ela percorreu Recife, Olinda, Caruaru e Jaboatão dos Guararapes em busca das derradeiras oficinas de carroceria, onde os caminhoneiros tradicionalmente “customizavam” seus veículos.
“Na época, a cultura da ornamentação já estava caindo um pouco. Hoje, é difícil de encontrá-la. Havia também uma perda nas inscrições de textos, com predomínio de citações religiosas”, conta Finizola. “Era uma produção efêmera e sem registro até então. A ideia era valorizar e colocar em jogo como obra de design. Para isso, tentamos traçar um perfil. O primeiro critério eram as placas serem de Pernambuco”, recorda.
Durante o processo, a dupla identificou dezenas de padrões de filetagem. “Visitamos as empresas de reforma e fabricação de carroceria para aprender os processos e vimos que o uso de estêncil era muito forte”, recorda. “É difícil encarar esse trabalho como autoral, pois uma empresa pega o estilo da outra e faz adaptações em cima”, ressalta. Segundo a pesquisadora, os desenhos são, em geral, abstratos e repetitivos, aproveitando ao máximo os moldes vazados. “A gente não vê elementos pictóricos. A exceção são as quinas, onde, por vezes, eles botam um cavalinho, uma flor de lis. E, nas lameiras, são comuns imagens de Jesus Cristo ou de Sol.”
(Crédito: Rafael Hoffmann)
Da carroceria para o texto
Vários dos achados de Fátima e Damião foram sintetizados na forma de uma fonte composta de símbolos e desenhos – a “Dingbat Carroceria” –, que pode ser baixada gratuitamente no site do projeto (www.designvernacular.com.br). Desse modo, as filetagens ganhariam uma sobrevida virtual.
Essa também é a aposta do designer e professor Rafael Hoffmann, da Faculdade SATC, de Criciúma (SC). Inspirado nas famosas frases de caminhão, ele criou a família de fontes “Mantenha distância”, disponível para download no site rafaelhoffmann.com/mantenhadistancia
Rafael teve essa ideia a partir de uma experiência prosaica. “Eu estava na BR, dirigindo até Porto Alegre para um encontro de designers, e fiquei observando os caminhões na estrada. Como estava no clima de tipografia, liguei uma coisa a outra: percebi que já tinha visto aquilo, que existia um padrão muito uniforme nas pinturas de carroceria, e resolvi pesquisar”, lembra o designer, que cresceu cercado de caminhões, pois o avô tinha um posto de gasolina.
O resultado foi a “Mantenha distância”, uma coleção dessas letras de base quadrada, traço pesado e cantos cortados em linha curva ou reta. Na verdade, Rafael capturou a essência de um tipo de trabalho popularmente conhecido como “degradê”. O nome vem da transição grosseira de cores que serve de base para as frases escritas nos caminhões. “Parece ser uma tendência esse estudo do popular, que busca preservar e trazer para um meio mais formal algo que antes estava na periferia do design”, analisa o professor.
Estudos para fontes inspiradas em filetagem  (Crédito: Rafael Hoffmann)

Esboços da fonte Mantenha Distância (Crédito: Rafael Hoffmann)

Comboio criativo
“Esse tipo de trabalho é quase oculto. Pesquisei bastante, e não encontrei quase nada sobre o assunto”, reforça Felipe Monoyume. O ilustrador e designer brasiliense foi instigado por uma encomenda inusitada do violeiro Fábio Miranda, um declarado admirador da arte da filetagem. “Fábio veio com essa ideia para ser capa de disco. Ele me passou uma apostila com exemplos de padrões. A partir daí, criei 42 gráficos diferentes”, revela Monoyume, que se dedicou à empreitada por quase oito meses.
Tanta dedicação veio à tona com o “Chamamento”, em 2016. O CD conta com a participação de 33 músicos convidados. Monoyume pensou que essa reunião de artistas poderia ser simbolizada por uma multiplicidade de filetagens, como se fosse um comboio de caminhões. “Depois, percebi que dava para fazer mandalas com os padrões, o que, por conta da forma circular, cria um link com as rosetas típicas das violas caipiras”, revela o artista, referindo-se aos enfeites que rodeiam a “boca” do instrumento.
Os esforços de Monoyume, Rafael Hoffmann e Fátima Finizola não são isolados. Os departamentos de arte e desenho industrial das faculdades estão repletos de projetos semelhantes. A modernização pode ter alcançado os caminhões, mas a arte associada às antigas carrocerias continua rodando em alta velocidade no imaginário do brasileiro.
Filetagem na capa de disco. (Crédito: Felipe Monoyume)
Filetagem em caminhão

Fonte: Agência CNT de Notícias

Contran autoriza o parcelamento das multas de trânsito no cartão

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou novas regras para o pagamento de infrações por motoristas em situações irregulares. A resolução foi publicada no Diário Oficial de 6 de julho.

A principal mudança está na permissão das autoridades de trânsito estabelecerem possibilidades de quitação dos débitos com diversas formas de pagamento, inclusive utilizando cartões e de forma parcelada.
O parcelamento não ficará restrito a apenas uma multa. Ele poderá ser organizado para mais infrações, em parcelas ou no conjunto dos débitos que um motorista tenha em relação ao seu veículo com um departamento de trânsito. Ao parcelar as infrações, o motorista fica liberado de pendências como a do licenciamento do veículo.
Com o novo sistema, os departamentos estaduais de trânsito (Detrans) poderão contratar empresas para novos meios de pagamento. Em geral, a quitação de multas era realizada por meio de boletos emitidos pelos departamentos.
As operadoras acionadas para intermediar os pagamentos devem ser credenciadas por entidades do Sistema Nacional de Trânsito.
O proprietário do cartão deverá ser informado previamente das taxas adicionais cobrados ao optar por esta modalidade. Esses custos ficarão a cargo do motorista, e não dos departamentos de trânsito.
Os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito que optarem por esse método de pagamento terão que repassar informações mensais ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) sobre a arrecadação. Caso essa prestação de contas não seja feita, a entidade poderá sofrer penalidades.
Fonte: Portal NTC

SEST SENAT oferece diversos cursos gratuitos que ajudam a melhorar o currículo

O SEST SENAT está com cursos totalmente on-line e gratuitos. A plataforma EaD da instituição oferece cerca de 200 tipos de cursos em diversas áreas.
A oferta dos cursos faz parte do compromisso da instituição em manter os profissionais competitivos no mercado de trabalho. Além de colaborar com o aperfeiçoamento profissional, os cursos oferecidos pelo SEST SENAT também podem ser aproveitados como atividades complementares em cursos de graduação, exigidas em diversas universidades, conforme regulamento de cada instituição de ensino.
Os conteúdos podem ser acessados de diferentes dispositivos como computador, tablet e celular. Os cursos possuem material virtual que também pode ser impresso.
Confira a lista com os cursos disponíveis:
Educação
Educação Ambiental[novo]
Educação para o Trânsito[novo]
Português
Redação Técnica
Transporte Consciente: Caminhoneiro Amigo do Meio Ambiente[novo]
Transporte Consciente: Taxista Amigo do Meio Ambiente
Transporte Consciente: Trabalhador em Transporte Amigo do Meio Ambiente
Transporte Consciente: Transportando Pessoas com Necessidades Especiais
Gestão
5S no Escritório
Administração de Garagens
Administração de Materiais
Administração de Pessoas
Administração de Terminais e Armazéns
Administração de Terminais Portuários
Administração de Terminais Rodoviários
Administração do Frete
Administração Financeira
Cálculo do Frete[novo]
CIPA – Conceitos e Implantação
Como Gerenciar Oficinas Mecânicas
Como se Organizar no Ambiente de Trabalho
Compras, Processamento de Pedidos e Controle de Estoques
Comunicação Interpessoal e Atendimento ao Cliente
Conhecimentos Básicos de Fiscal de Táxi
Conhecimentos Básicos de Fiscal de Transporte Urbano
Conhecimentos Básicos para Coordenador de Tráfego
Custos e Nível de Serviço
Desenvolvimento de Lideranças
Empreendedorismo no Setor do Transporte[novo]
Ética e Relacionamento no Trabalho
Excel Descomplicado
Financiamento de Veículos Pesados[novo]
Fundamentos da Administração de Pessoal
Gerenciando com Excelência
Gestão Administrativo Financeira do Transporte de Cargas
Gestão de Conflitos
Gestão de Estoques e Armazenagem
Gestão de Informações e Novas Tecnologias
Gestão de Marketing
Gestão de Pneus
Gestão de Projetos
Gestão do Nível de Serviço Logístico
Gestão do Tempo
Gestão Estratégica com Foco em Resultados
Gestão para Resultados
Introdução à Gestão Financeira
Introdução à Informática
Introdução às Rotinas Administrativas de uma Empresa de Transporte
Introdução às Rotinas Financeiras de uma Empresa de Transporte
Liderança – O que Você Precisa Saber
Lógica e Criatividade
Logística – Conceitos e Aplicações
Logística Integrada – Suprimentos, Distribuição e Supply Chain
Logística Internacional
Logística Internacional
Manuseio de Cargas Frigorificadas
Marketing no Transporte de Passageiros
Motivação no Ambiente de Trabalho
Noções de Almoxarife
O Que é Motivação?
Oratória
Organizando uma SIPAT
Planejamento e Gestão do Transporte Multimodal
Produto, Marca e Serviço
Qualidade de Vida no Trabalho
Qualidade no Atendimento
Qualidade no Atendimento ao Turista[novo]
Qualidade nos Produtos e Serviços
Tarifas e Custos Logísticos e de Transportes
Regulamentados
Responsável Técnico – RT
Transportador Autônomo de Cargas – TAC
Saúde
Alcoolismo
Alimentação Saudável e Obesidade
Câncer de Mama – O Que Você Precisa Saber
Câncer de pele: Prevenção e Tratamento
Câncer de Próstata – Prevenção e Tratamento
Coleta Seletiva
Cuidados com a saúde da coluna
Depressão – O Que É e Como Tratar?
Diabetes – O que é e como tratar
Dicas de Alongamento e Relaxamento
Distúrbios do Sono
Doenças Cardiovasculares
DST/AIDS – Da Prevenção ao Tratamento
Entendendo as Doenças Endêmicas
Entendendo Medos e Fobias[novo]
Fundamentos da Ergonomia
Hábitos de Vida Saudáveis
Higiene e Segurança Alimentar
Hipertensão Arterial
Osteoporose – O que Você Precisa Saber
Planejamento Familiar e Contracepção
Saúde Bucal
Saúde da Criança
Saúde da Mulher
Saúde do Homem
Saúde do Idoso
Saúde e Segurança no Ambiente de Trabalho[novo]
Saúde gestacional
Saúde Mental
Saúde Reprodutiva e Sexualidade
Tabagismo
Social
Bolos Decorados
Cidadania no Transporte de Passageiros[novo]
Combatendo a Violência Doméstica
Como Manter sua Empregabilidade[novo]
Decorações de Festas Infantis
Dicas de Atendimento a Pessoas com Restrição de Mobilidade
Direitos e Deveres do Cidadão
Drogas – Previna sua Família
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
Economia Criativa
Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
Educação Financeira
Empregabilidade e Valorização do Motorista Profissional[novo]
Ética e Cidadania
Inovação e Criatividade
Introdução à Responsabilidade Socioambiental
Investimentos e Aplicações
Noções de Direito do Consumidor
Noções de Direitos Humanos e Cidadania[novo]
Noções de Meio Ambiente
Noções de Prevenção e Combate a Incêndios
Noções de Primeiros Socorros
O Desafio de Cuidar dos Filhos[novo]
O Que é Cultura
Planejando a Aposentadoria
Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural
Segurança nas Redes Sociais
Transporte
A Precificação no Transporte Rodoviário de Cargas
Administração da Frota
Animação Turística para o Transporte[novo]
Arrumação no Transporte de Cargas[novo]
Aspectos Básicos para a Operacionalização do Transporte de Cargas
Comportamento Humano e Segurança no Trânsito
Conhecendo o Código de Trânsito Brasileiro – CTB
Conhecendo o Transporte de Cargas e de Passageiros[novo]
Conhecimentos Básicos para o Despachante Rodoviário
Cuidados Especiais no Transporte de Escolares
Cuidados para o Motofretista[novo]
Custos Operacionais do Transporte de Cargas
Disco de Tacógrafo: Leitura e Análise
Embalagem e Armazenagem de Cargas
Entendendo a Lei do Motorista Profissional – Lei nº 13.103/2015[novo]
Excelência Profissional para Motoristas
Gestão do Transporte e da Frota
Intermodalidade no Transporte Aquaviário
Introdução à Condução Segura e Econômica[novo]
Introdução ao Transporte Marítimo
Introdução ao Transporte Rodoviário de Cargas
Legislação de Trânsito para o Transporte de Cargas
Legislação do Transporte Rodoviário de Cargas
Legislação Para as Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas
Mecânica Descomplicada
Mobilidade no Transporte Urbano[novo]
Movimentação de Cargas Perigosas
Noções de Direção Segura para Caminhoneiro
Noções de Direção Segura para Motorista de Ônibus
Noções de Direção Segura para Taxista
Normas Para a Movimentação e Armazenagem de Cargas
Operação de Transporte de Cargas
Organização do Transporte no Brasil[novo]
Princípios Básicos para a Qualidade no Transporte Urbano de Passageiros
Qualidade nos Serviços de Transporte de Cargas
Saúde e Segurança do Trabalhador no Transporte de Cargas
Tecnologias para o Setor de Transporte[novo]
Tópicos Especiais da Logística de Transporte de Cargas
Transporte Aéreo: Análise e Pesquisa de Defeitos em uma Fonte…
Transporte Aéreo: Conceitos de Aerodinâmica
Transporte Aéreo: Conceitos de Controle de Voo
Transporte Aéreo: Conceitos de Matemática para Mecânicos de Aeronaves
Transporte Aéreo: Conceitos de Química para Mecânicos de Aeronaves
Transporte Aéreo: Conceitos de Segurança de Voo
Transporte Aéreo: Conhecimentos Gerais sobre o Trabalho em Oficinas
Transporte Aéreo: Eletrônica – Técnicas Digitais
Transporte Aéreo: Fatores Humanos na Aviação
Transporte Aéreo: Ferramentas e Procedimentos de Manutenção Comuns em Oficinas
Transporte Aéreo: Fundamentos da Física para Mecânicos de Aeronaves
Transporte Aéreo: Introdução a Eletricidade, Geradores e Motores Elétricos de…
Transporte Aéreo: Introdução à Inspeção de Aeronaves
Transporte Aéreo: Introdução à Limpeza de Aeronaves
Transporte Aéreo: Introdução a Peso e Balanceamento de Aeronaves
Transporte Aéreo: Introdução à Regulamentação da Aviação Civil
Transporte Aéreo: Introdução ao Controle de Corrosão de Aeronaves
Transporte Aéreo: Introdução ao Desenho Técnico de Aeronaves
Transporte Aéreo: Introdução ao Manuseio de Aeronaves em Solo
Transporte Aéreo: Introdução aos Combustíveis e Sistemas de Combustível de…
Transporte Aéreo: Introdução aos Formulários e Registros de Manutenção Aeronáuticos
Transporte Aéreo: Introdução aos Materiais de Aviação e Processos
Transporte Aéreo: Introdução às Ferramentas Manuais e de Medição
Transporte Aéreo: Introdução às Publicações de Manutenção em Equipamentos Aeronáuticos
Transporte Aéreo: Introdução às Tubulações e Conexões de Sistemas Aeronáuticos
Transporte Aéreo: Noções sobre Motores a Reação e Fans
Transporte Aéreo: Noções sobre Motores Convencionais
Transporte Aéreo: Procedimentos de Pista em Equipamentos Aviônicos
Transporte Aéreo: Procedimentos de Segurança na pista
Transporte Aéreo: Qualidade no Atendimento do Transporte Aéreo
Transporte Aéreo: Sistema de Instrumentos do Motor
Transporte Aéreo: Sistemas de Admissão e de Escapamento
Unitização e Movimentação de Contêineres
Unitização e Movimentação de Contêineres
INSCRIÇÕES
Para se inscrever em um ou mais cursos, acesse: ead.sestsenat.org.br
Fonte: Portal NTC

Motorista dirigindo por quase 24 horas sem parar é retido em Santa Catarina

Por volta do meio-dia de domingo, na BR 101 em Araranguá, policiais rodoviários federais flagraram um homem de 28 anos dirigindo um Mercedes Benz Atego de Porto Alegre durante um dia inteiro quase ininterruptamente.

O caminhão, carregado com tomates, foi abordado em fiscalização de rotina e durante conferência no tacógrafo (registrador de velocidade e tempo de direção), os agentes constataram que o condutor tinha dirigido durante 21 horas e 30 minutos nas últimas 24 horas, sendo registrados apenas três pequenos intervalos durante o período em que rodou 1.397 quilômetros.

Foram extraídos dois autos de infração: por inobservância ao tempo de direção e por deficiência em equipamento obrigatório. O veículo ficou retido e somente foi liberado no meio da tarde, após a apresentação de outro motorista.

PRF recupera carga roubada de chocolates avaliada em R$ 390 mil

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu em Registro/SP, no dia 27 de junho, uma carreta totalmente carregada com chocolates roubados. O crime ocorreu em Barra Velha/SC, mas somente hoje, dia 28, o condutor e o proprietário da carga foram identificados. Um homem foi detido.

O flagrante ocorreu por volta das 9 horas, quando PRFs fiscalizavam no km 439 da Rodovia Régis Bittencourt, durante operação de combate ao crime organizado, e abordaram um caminhão Scania R124 de cor branca e placas de Jaciara/MT, tracionando o semirreboque baú com placa de São Paulo/SP, conduzido por um motorista profissional de 41 anos, residente em Brusque/SC. Ele disse que não sabia o que transportava, mas que o veículo estava carregado. Sobre a nota fiscal, disse que não a possuía, momento que os PRFs decidiram abrir o baú do caminhão.

Os PRFs encontraram milhares de caixas de bombons, todos produzidos em Curitiba/PR. O motorista disse apenas que foi avisado por um desconhecido que a carga e o caminhão estariam num posto de combustíveis de Itajaí/SC, pronto para iniciar a viagem. Pela condução até Embu da Artes, região metropolitana de São Paulo, receberia R$ 5 mil. Lá, teria que deixar o caminhão estacionado num pátio de um posto de combustíveis, pois outras pessoas o retirariam. A PRF realizou buscas junto a seguradoras e até a empresa produtora dos chocolates, sendo que esta não atendeu as ligações da PRF. Como não havia registro de roubo ou furto da carga, os policiais realizaram apenas a apreensão da carga e dos veículos. Porém, o condutor, após ser qualificado, foi liberado para responder criminalmente liberdade.

Nesta quinta-feira (28), com o apoio de seguradoras, foi possível identificar que a carga foi roubada no dia 26, nas proximidades de Barra Velha/SC, quando o sinal do rastreamento do veículo foi perdido e o motorista não respondia aos chamados da gerenciadora de risco. A carga tinha como destino a cidade de Nova Santa Rita/RS. O motorista passa bem e o caso está sob investigação. O motorista do caminhão responderá criminalmente por receptação. Ele já cumpriu mandado de prisão por roubo de carga.

Foram apreendidas 73 mil caixas de bombons avaliadas em R$ 390 mil. Possivelmente, a carga abasteceria comércios da região metropolitana da cidade de São Paulo.

 

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Rodovia que substitui asfalto por painéis solares é testada na China

Além de substituir o asfalto, os painéis produzem energia que pode ser utilizada para abastecer o entorno

Em uma estrada, na China, caminhões enormes transportam madeira e petróleo por uma rodovia pavimentada com painéis solares no lugar de asfalto. A companhia que fez as células cobertas de plástico que forram a estrada é a Shandong Pavenergy. Se seu produto se sair bem neste teste, poderá ter um grande impacto no setor de energias renováveis e no ato de dirigir. Na prática, é como se a própria rodovia fosse uma grande usina que produz energia solar.

As estradas solares utilizam painéis modificados no lugar do asfalto. Seu atrativo é claro. Elas geram eletricidade a partir das rodovias e ruas, em vez de campos e desertos, o que pode poupar o uso da terra. Essas vantagens são particularmente importantes em um país como a China, com uma população enorme e onde a demanda por energia aumenta rapidamente

A China busca inovar e dominar o mercado cada vez mais lucrativo e estratégico da energia renovável. O país já produz três quartos dos painéis solares vendidos globalmente, e sua indústria de produção de turbinas eólicas também está entre as maiores do mundo.

Como as estradas cruzam as cidades, as “rodovias solares” permitem que a eletricidade seja consumida praticamente ao lado de onde é gerada. Isso significa que praticamente nada se perderia na transmissão, como o que pode acontecer com projetos em locais isolados.

Já a terra fica essencialmente livre, porque estradas e ruas são necessárias de qualquer maneira. Elas precisam ser recapeadas de poucos em poucos anos, a um grande custo, portanto a instalação de painéis solares duráveis poderia reduzir o preço da manutenção.

Nova forma de dirigir

As vias solares também poderiam mudar o ato de dirigir. As faixas elétricas aquecidas podem derreter a neve que cai sobre elas. Os emissores de luz incorporados na superfície podem fornecer sinalização aos motoristas, indicando saídas, obras e outros problemas de tráfego.

Agora, essas estradas estão finalmente se tornando viáveis. Os preços caíram drasticamente nos últimos anos; em geral, graças à crescente produção chinesa, um painel solar custa um décimo do que valia há uma década.

Os construtores na China querem até mesmo projetar estradas solares que possam recarregar carros elétricos que nelas trafeguem, reproduzindo uma recente experiência americana.

Os líderes chineses do desenvolvimento de vias solares são a Pavenergy e a Qilu Transportation. As duas estão trabalhando em conjunto em Jinan, na província de Shandong, com a Pavenergy fazendo os painéis para a Qilu, a grande empresa estatal que constrói e administra rodovias.

Como funciona

Célular fotovoltaica de silicona utilizada no pavimento da rodovia

A superfície das estruturas é feita de um polímero complexo que se assemelha ao plástico, tem um atrito um pouco maior que o da superfície de uma estrada convencional, de acordo com Zhang Hongchao, professor de Engenharia da Universidade Tongji, em Xangai. Ele ajudou a desenvolver a superfície da estrada da Pavenergy, e disse que o atrito poderia ser ajustado conforme a necessidade durante o processo de fabricação para garantir um nível de aderência do pneu semelhante ao do asfalto.

A localização da estrada solar que está sendo testada, em uma longa curva ao pé de uma colina, não era a primeira opção, mas foi escolhida por causa de sua proximidade a uma subestação de eletricidade, garantindo que estaria conectada à rede.

A China está adicionando usinas solares e eólicas tão rapidamente por todo o país que os projetos de geração de energia mais distantes das subestações enfrentam às vezes atrasos de anos para serem conectados.

Mercado tem competição fora da China

O principal rival ocidental da Pavenergy e da Qilu é a Colas, um gigante de construção de estradas francês que desenvolveu 25 vias e estacionamentos solares experimentais, principalmente na França, mas também no Canadá, no Japão e nos Estados Unidos.

Sua maior planta solar, uma estrada rural na Normandia, aberta há um ano e meio, tem apenas metade da área da nova rodovia solar em Jinan. A Colas é mais reticente com a instalação de painéis solares em rodovias como essa chinesa por causa de preocupações de segurança; Zhang afirmou que os painéis eram completamente seguros.

Estradas solares ainda longe da realidade

Painéis solares ao longo da rodovia de Jinan, na China

Porém, os inúmeros desafios mostram que a ampla implantação de estradas solares ainda é um sonho distante.Por um lado, elas são menos eficientes que os painéis solares de telhado na conversão da luz do sol em eletricidade. Por serem planas e intermitentemente cobertas por veículos, produzem somente cerca de metade da eletricidade dos outros, inclinados na direção do sol.

As estradas solares também são mais caras que as de asfalto: o recapeamento e o conserto dessa custa cerca de US$ 120 por metro quadrado a cada década. Em comparação, a Pavenergy e a Colas acreditam que o custo de uma estrada solar seja de US$ 310 a US$ 460 o metro quadrado com a produção em massa.

Os painéis em uma rodovia provavelmente precisariam ser substituídos com menos frequência que o asfalto, e uma estrada solar pode produzir aproximadamente US$ 15 por ano em eletricidade a cada metro quadrado de painéis solares, ou seja, poderia se pagar em 15 anos”, disse Zhang.

O que não está claro é se os painéis seriam capazes de aguentar o peso de milhões de pneus por ano por mais de uma década, ou se podem ser roubados. O problema do asfalto é que ele se comprime ligeiramente sob o peso dos caminhões.

O silício azul das células solares, o componente de geração de eletricidade dos painéis, pode suportar muitas toneladas de peso, mas as células tão finas quanto papel se quebram quando dobradas. (Isso não é um problema na China, onde as estradas são construídas com bases de concreto muito grossas.)

Assim, os executivos da China estão esperançosos. Dizem que a tecnologia está pronta e que não estão preocupados nem mesmo com as complicações da construção de rodovias nos EUA.

“Se as condições permitirem, eu gostaria de construir uma estrada solar nos Estados Unidos”, disse Xu Chunfu, presidente da Qilu.

Fonte: Gazeta do Povo

8 dicas para se alimentar bem na estrada e ganhar qualidade de vida

A obesidade é um problema de saúde muito comum entre os carreteiros. O fato de permanecerem sentados a maior parte do dia, fazer refeições quase sempre fora de casa e em restaurantes à beira das rodovias e terem pouco tempo para realizar uma atividade física, compõem uma rotina diária que facilita o aumento do número de profissionais acima do peso ideal, provocada basicamente pelo o acumulo de gordura no corpo. A obesidade é uma epidemia mundial e acarreta uma série de outras complicações como dores nas costas e nas articulações, pressão alta e diabetes. Com algumas mudanças simples nos hábitos alimentares é possível se alimentar melhor e como consequência ganhar qualidade de vida.

1) Evitar frituras e optar por grelhados ou assados

Os óleos vegetais quando aquecidos se transformam em gordura ruim e o excesso de consumo dessas gorduras pode resultar em pressão alta.

2) Se optar por lanches prefira recheios como filé de frango, atum, com salada, queijo branco, e de preferência, sem maionese

Alguns lanches são muito calóricos, ricos em gorduras e colesterol, que se consumidos em excesso podem elevar os níveis de colesterol e triglicérides no sangue, facilitando o surgimento de doenças do coração, entre outras.

3) Aumente consumo de frutas e legumes

As frutas e legumes são excelentes fontes de uma grande variedade de nutrientes e vitaminas.

4) Opte por restaurantes por quilo ou Bufês, onde será possível controlar a quantidade e o tipo de comida

Os restaurantes por quilo oferecem opções diversas de saladas, carnes magras e legumes. Mas é importante não cair nas tentações de guarnições gordurosas como batata-frita, pastel, torresmo, entre outros.

5) Prefira massas sem recheio, como espaguete e talharim com molhos a base de vegetais ou tomate

As massas sem recheio têm menos caloria do que as recheadas. As massas integrais  são boas opções, pois são ricas em nutrientes e fibras que colaboram com o bom funcionamento intestinal.

6) Se fizer refeições na churrascaria evite o consumo de carnes gordas, como picanha, cupim e linguiça. Prefira carnes magras como largato, alcatra, maminha, frango e peru

A ingestão exagerada de proteínas e gorduras de qualidade ruim pode resultar em problemas de hipertensão arterial, devido ao alto teor de sal e doenças cardiovasculares, em virtude da circulação ineficiente, ocasionada pelo depósito de gorduras nas artérias e aumento de ácido úrico

7) Evite o consumo de embutidos como salame, salsicha, mortadela

Os alimentos embutidos, tais como salame, mortadela, presunto etc, e os queijos amarelos (mussarela, prato e parmesão) são ricos em sal e gorduras portanto devem ser pouco consumidos ou até excluídos da dieta de pessoas com hipertensão arterial.

8) Em dias muito quentes aumente o consumo de água e evite refrigerantes

Especialistas recomendam o consumo diário de no mínimo 2 litros de água. Pessoas desidratas apresentam menor volume sanguíneo do que o normal o que pode atrapalhar o funcionamento do coração. A falta de água pode causar fraqueza, tontura dor de cabeça e fadiga. Em dias quentes, tenha sempre uma garrafa de água por perto.

Fonte: O Carreteiro