Estudo apresenta panorama do transporte e da economia

Trabalho indica que o ritmo lento de recuperação da economia impacta, de formas distintas, os diferentes modais; mostra também como o setor é sensível a outros problemas do país.

A CNT divulgou, nesta terça-feira (02), o estudo Conjuntura do Transporte – Desempenho do Setor, que traz um panorama do transporte no Brasil e a relação com o cenário econômico. O trabalho indica que o ritmo lento de recuperação da economia impacta, de formas distintas, os diferentes modais. Mostra também como o setor é sensível a outros problemas do país.

Em 2018, a economia brasileira apresentou sinais de leve recuperação e, agora, em 2019, demonstra desaceleração. Isso acontece antes mesmo de serem repostas as perdas acumuladas desde o início de 2014. Para se ter uma ideia, no primeiro trimestre deste ano, o crescimento do PIB do Brasil foi de 0,5%, e o do transporte, 0,2%. Nos primeiros três meses de 2014, os percentuais eram 3,5% e 5%, respectivamente.

“O transporte reflete a economia brasileira. O crescimento econômico está muito aquém do que o Brasil precisa. E o nosso setor fica na mesma situação. Afinal, transportamos aquilo que é produzido”, diz o presidente da CNT, Vander Costa.

A baixa demanda é registrada, principalmente, no modal rodoviário. As incertezas geradas na paralisação dos caminhoneiros no ano passado e, também, o roubo de cargas em algumas regiões contribuem para os resultados negativos.

Em 2019, o fluxo de veículos pesados do primeiro trimestre ficou 8,8% abaixo do período pré-recessão (março de 2014). O problema foi maior no Rio de Janeiro, que registrou fluxo 18,8% abaixo do período de pré-recessão.

O presidente da CNT comenta que tem ocorrido uma migração natural do transporte rodoviário de cargas para outros modais, como o aquaviário e o ferroviário. “O Brasil tem uma costa muito grande e, apesar de a cabotagem estar crescendo, o potencial de crescimento é ainda bem maior”, diz Vander Costa.

Na cabotagem, no segundo semestre do ano passado, houve alta de 38,2% no transporte de carga geral. E os números de 2019 também são positivos na cabotagem, no longo curso e na navegação interior.

Já o modal ferroviário vive um momento de incertezas, principalmente devido à queda na produção, influenciada, possivelmente, pela desativação de barragens da Vale, após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG).

Em 2018, o modal teve um bom desempenho, com aumento na produção de 5,8% em TU (toneladas úteis) e 8,5% em TKU (toneladas úteis por quilômetro). Esse crescimento foi impulsionado pelo transporte por contêiner (17,7%) e também pode ter sido influenciado pela paralisação dos caminhoneiros.

O minério de ferro corresponde a mais de 70% das cargas ferroviárias transportadas. E, agora, no primeiro trimestre de 2019, o transporte por vias férreas dessa mercadoria registrou queda de 3% em TU.

No modal aéreo, há certa recuperação, com taxa de aproveitamento das aeronaves acima de 80%. Mas o segmento sofre o impacto do preço do combustível e das oscilações em taxas de câmbio. O presidente Vander Costa destacou a importância de o Brasil ter uma legislação que permita a entrada de capital estrangeiro no Brasil, com segurança jurídica.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Tarifas de pedágio ficam mais caras em 4 rodovias na região de Ribeirão Preto

Reajuste de 4,66%, de acordo com a inflação, será aplicado em Ituverava, Sales Oliveira, Sertãozinho e Pitangueiras. Motoristas que utilizam pagamento eletrônico têm desconto de 5%.

Quatro praças de pedágio na região de Ribeirão Preto (SP) devem reajustar as tarifas a partir deste sábado (6). Segundo a Entrevistas, concessionária que administra as rodovias, o aumento é de 4,66%, que corresponde à inflação entre junho de 2018 e maio deste ano.

Em nota, a concessionária informou que reajuste contratual anual é calculado a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Motoristas que utilizam o pagamento eletrônico nas cabines automáticas têm 5% de desconto.

Na segunda-feira (1º) o mesmo reajuste havia sido aplicado nas rodovias que passam por Batatais (SP), Restinga (SP), São Simão (SP) e Guatapará (SP). Entretanto, o valor foi reduzido três dias depois, em função da mudança de concessão.

Confira quais praças de pedágio reajustaram as tarifas neste sábado:

Rodovias Anhanguera (SP-330) – Ituverava

  • Carros: de R$ 11,30 para R$ 11,90
  • Passeio com semi-reboque: de R$ 17 para R$ 17,80
  • Passeio com reboque: de R$ 22,70 para R$ 23,80
  • Motos: de R$ 5,70 para R$ 5,90

Rodovias Anhanguera (SP-330) – Sales Oliveira

  • Carros: de R$ 9,30 para R$ 9,80
  • Passeio com semi-reboque: de R$ 14 para R$ 14,60
  • Passeio com reboque: de R$ 18,70 para R$ 19,50
  • Motos: de R$ 4,70 para R$ 4,90

Rodovia Attílio Balbo (SP-322) – Sertãozinho

  • Carros: de R$ 5,90 para R$ 6,20
  • Passeio com semi-reboque: de R$ 8,80 para R$ 9,30
  • Passeio com reboque: de R$ 11,80 para R$ 12,30
  • Motos: de R$ 2,90 para R$ 3,10

Rodovia Armando de Sales Oliveira (SP-322) – Pitangueiras

  • Carros: de R$ 7,50 para R$ 7,90
  • Passeio com semi-reboque: de R$ 11,30 para R$ 11,90
  • Passeio com reboque: de R$ 15,10 para R$ 15,80
  • Motos: de R$ 3,80 para R$ 3,90

Fonte: G1

Caminhão bitrem tem 27 rodas roubadas durante assalto

O veículo estava estacionado no pátio de um posto de combustível, quando foi abordado. Suspeitos de assalto fugiram; não há informações sobre quantos homens participaram da ação.

Um caminhão bitrem teve 27 das 34 rodas roubadas durante um assalto registrado em Guaraí, neste sábado (6). O veículo estava estacionado no pátio de um posto de combustível, quando foi abordado. A informação é que o motorista e a mulher dele estavam dentro do veículo e foram rendidos.

A Polícia Rodoviária Federal não informou quantos homens participaram desse assalto. Eles levaram o veículo até uma estrada vicinal, onde aproveitaram o lugar isolado e distante para roubar as rodas e pneus.

Depois que os assaltantes fugiram, o motorista conseguiu chegar até a rodovia e pediu socorro para motoristas que passavam pelo local. A PRF foi acionada e registrou a ocorrência.

Fonte: G1

5 dicas para aumentar a eficiência e proteção dos motores pesados

Para evitar surpresas na estrada o motorista deve manter a manutenção do veículo em dia. A Total Brasil preparou cinco dicas para manter o bom funcionamento do motor pesado e evitar prejuízos.

Confira o óleo diariamente

Os veículos pesos-pesados rodam por longas horas com grandes cargas e enfrentam variações constantes de temperatura que aceleram o desgaste das peças e do motor. Por isso o ideal é conferir o nível do lubrificante todos os dias e verificar se possuem manchas, borras ou algum tipo de resíduo metálico, que podem indicar problemas no motor.

Utilize lubrificantes de qualidade

Produtos sem procedência jamais devem ser usados pelo caminhoneiro. É importante seguir as recomendações do fabricante do veículo pesado para garantir o funcionamento correto do motor. A Total Brasil conta com a linha de lubrificantes Total RUBIA, para os motores a diesel de caminhões, ônibus de transporte urbano, utilitários, pick-ups, entre outros veículos do segmento.

Atenção aos filtros de óleo

O próprio óleo diesel, por conta da sua formulação, tende a formar mais carbonização nos pistões quando comparado a outros combustíveis. Desta forma usar um lubrificante com bom poder detergente e a troca periódica do filtro de óleo, contribui para aumentar a vida útil do motor e garantir uma viagem mais segura.

Fique de olho no combustível

O diesel utilizado no país tem alta taxa de enxofre e uma grande concentração de impurezas. Quando o caminhão roda com pouco combustível, a sujeira por metro cúbico de líquido aumenta e quanto maior a quantidade de impurezas, as chances de elas passarem pelo filtro e danificarem o motor são grandes. Evite abastecer apenas quando o motor estiver secando e opte por postos de sua confiança.

Faça a leitura do veículo pesado

Dependendo da localização do caminhoneiro, obter um óleo diesel com baixo teor de enxofre (S10) acaba se tornando difícil. Por isso é muito importante contar com um lubrificante que neutralize os agentes ácidos do óleo diesel. A linha Rubia TIR conta com esses agentes neutralizadores (carga TBN) que ajudam a prevenir esse ataque ácido proveniente do combustível com alto teor de enxofre.

Fonte: O Carreteiro

Vendas de caminhões saltam 46% no primeiro semestre

Segmento tem 46,7mil unidades emplacadas no período 

As vendas de caminhões saltaram 46,1% no primeiro semestre na comparação com igual período do ano passado. Dados divulgados na quinta-feira, 4, pela Anfavea, indicam que foram emplacadas mais de 46,7 mil unidades contra as 32 mil de um ano atrás. O segmento continua sendo impulsionado pela categoria de caminhões pesados, com PBT acima de 15 toneladas, graças ao forte desempenho do agronegócio: eles respondem por 51% das vendas do período.

Para o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, outras categorias, como caminhões não estão reagindo na mesma proporção por falta de aquecimento da economia. “Há o fator desemprego que afeta o consumo e o varejo, por isso há pouca movimentação nos centros urbanos”, argumenta.

No comparativo mensal, as vendas de junho somaram 7,6 mil caminhões, representando queda de 15,8% sobre as 9,1 mil unidades emplacadas em maio. Esse foi o efeito de três úteis a menos em junho. “Se tivéssemos os mesmos dias úteis de maio, teríamos emplacado 9 mil caminhões”, disse. “Mas o resultado está em linha com o planejamento que a Anfavea vem trabalhando para o ano para o segmento”, completa.

A projeção da entidade prevê que as vendas de veículos comerciais pesados deverão encerrar 2019 em 105 mil unidades, na soma de caminhões e ônibus, o que se for confirmado, representará crescimento de 15,3% sobre o resultado de 2018.

Graças ao mercado interno, houve alta de 11,8% da produção de caminhões: a indústria nacional entregou 55,4 mil unidades em seis meses. A produção também foi puxada pela categoria pesada, com alta de 36,3% do volume. As demais registraram queda. Na contramão do mercado interno, as exportações de caminhões recuaram 58,6%, com volume de 5,9 mil unidades, efeito da crise na Argentina. 

Pelas projeções, a Anfavea espera produzir 11,9% mais veículos pesados este ano, com volume de 150 mil unidades, entre caminhões e ônibus. Já nas exportações, a entidade revisou o volume total para baixo, mas desta vez não especificou o volume esperado de exportações de pesados.

ÔNIBUS

Assim como os caminhões, as vendas de ônibus avançaram fortemente no primeiro semestre alcançando 9,6 mil unidades, alta de 72,2% sobre o volume de igual período do ano anterior. As exportações diminuíram 58,6%, para 5,9 mil unidades, o que prejudicou a produção do segmento, que recuou 6,2% ao entregar 14 mil unidades no período.

Fonte: Automotive Business


Rodovia dos Tamoios é interditada sem previsão de liberação

O trecho de Serra da Rodovia dos Tamoios está interditado devido ao risco de quedas de barreiras no local. As equipes da concessionária responsável realizam o monitoramento do trecho e dos índices pluviométricos na região. De acordo com a concessionária, não há previsão de liberação.

De acordo com a empresa, durante madrugada desta sexta-feira, não foram registradas quedas de barreiras na Rodovia dos Tamoios. No momento, um dos pluviômetros registra o acúmulo de 126 mm de chuva.

Ainda de acordo com a concessionária, a interdição aconteceu às 3h20 desta sexta-feira, quando o acúmulo de chuva nas últimas 72h ultrapassou os 100 mm.

Os bloqueios acontecem na altura do km 58, no sentido litoral, e do km 81, no sentido São José dos Campos. Enquanto o trecho estiver interditado, os usuários terão como rotas alternativas as rodovias SP 098 – Paulo Rolim Loureiro (Mogi/Bertioga), SP 125 – Oswaldo Cruz (Taubaté/Ubatuba) e SP 088 (com acesso no km 55 da Rodovia dos Tamoios – de Salesópolis a Mogi das Cruzes, com acesso à Mogi/Bertioga).

Fonte: Trucão

Contran simplifica regras para implantação das novas placas de veículos

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu que o novo modelo de Placas de Identificação Veicular (PIV) será exigido para veículos novos ou, no caso dos veículos em circulação, quando houver mudança de município, ou ainda se a placa for furtada ou danificada. Em reunião realizada nesta quarta-feira (26), o Conselho revogou a Resolução 729/2018, que estabelecia a implantação no padrão Mercosul em todo o território nacional até o dia 30 deste mês.

“Nenhum cidadão que tem um veículo com a placa cinza terá a obrigação de trocar para a nova placa. Isso trará menos transtornos para a sociedade, que não vai precisar arcar com novas despesas, a não ser em casos específicos, conforme decidido pelo Contran”, explica o ministro substituto da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, que presidiu a reunião.

A produção da nova placa será controlada por um sistema informatizado nacional, criado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em parceria com o Serpro. O diferencial em relação ao modelo atual (cinza) são os itens de segurança, como o QR Code, que possibilita a rastreabilidade da placa, dificultando a sua clonagem e falsificação. “É uma placa inteligente, que permite que os agentes de trânsito, por meio de aplicativo de fiscalização do Denatran, verifiquem a regularidade da placa e identifiquem outras importantes informações do veículo”, informou Sampaio.

Também foram definidas novas regras para credenciamento de estampadores e fabricantes, que vão possibilitar aumento da concorrência, o livre mercado, o que deverá reduzir o valor da placa. Atualmente são cerca de 1.300 estampadores e 21 fabricantes para atender todo país.

Para o diretor do Denatran, Jerry Dias, a retirada da exigência de implantação da nova placa implica em economia para quem já utiliza a placa atual. “Hoje, são realizadas cerca de 17 milhões de transferências de propriedade por ano sem mudança de município, que a regra anterior exigia que o cidadão obrigatoriamente substituísse as placas. Com a alteração aprovada pelo Contran, estima-se uma economia de aproximadamente R$ 3,4 bilhões ao consumidor final”, avalia.

O diretor afirma que a adoção do novo modelo da placa resolve, de forma gradual, o problema da falta de combinação de caracteres para as placas do país, que acabariam em poucos anos. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, e, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, a nova combinação valerá por mais de cem anos.

Hoje, a nova placa está presente em sete estados brasileiros (AM, BA, ES, PR, RJ, RN, RS). São mais de 2 milhões de veículos circulando com o novo modelo das placas veiculares. Os demais estados estavam aguardando as definições do Contran para iniciar a implantação. Agora, eles terão até o dia 31 de janeiro de 2020 para se adaptarem ao novo padrão.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

STJ suspende redução de tarifas de pedágio no Paraná

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspende nesta segunda-feira a decisão liminar que determinava a redução de tarifas de pedágio no Paraná, das concessionárias Caminhos do Paraná e Viapar. A liminar foi ordenada em abril devido ao envolvimento das empresas na Operação Lava Jato.

A suspensão foi emitida pelo ministro João Otávio de Noronha no dia 28 de junho. Pela decisão, as concessionárias poderão voltar a reajustar os valores em 25,77% nos pedágios da Caminhos do Paraná, e 19,02% nas praças da Viapar.

Segundo o ministro, a redução das tarifas interfere nos contratos de concessão “de maneira precipitada” e pode prejudicar a capacidade financeira das empresas. Para ele, o fato poderia comprometer obras de manutenção das rodovias e por em risco a segurança dos usuários.

Redução das tarifas

Em abril, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) determinou a redução das tarifas cobradas no âmbito das investigações da Operação Integração I e II, da Lava Jato.

Na época, o TRF-4 afirmou em despacho que as concessionárias estavam “se locupletando com benefícios indevidos às custas da coletividade desde o início da concessão”. A decisão passou a valer no dia 30 de abril.

Pela decisão do tribunal, as seguintes praças de pedágio sofreram reduções nas tarifas:

Viapar

  • Arapongas
  • Marialva
  • Presidente Castelo Branco
  • Floresta
  • Campo Mourão
  • Corbélia

Caminhos do Paraná

  • Prudentópolis
  • Irati
  • Porto Amazonas
  • Imbituva
  • Lapa

Investigações

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os processos que tramitam na Justiça apuram práticas de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato na administração das rodovias federais do Paraná.

Conforme o MPF foi identificado um esquema criminoso nas investigações da Operação Integração, deflagrada no âmbito da Operação Lava Jato.

De acordo com a denúncia, as irregularidades começaram em 1999, quando as concessionárias passaram a pagar propinas para manter a “boa vontade” do governo e dos agentes públicos na gestão das concessões.

Fonte: Trucão

Emplacamentos de caminhões registram alta de 44,93%; implementos crescem 58,81%

A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou hoje (2), durante coletiva de imprensa, o desempenho dos emplacamentos de veículos no mês de junho e do acumulado do primeiro semestre de 2019.

De acordo com a entidade, foram vendidos 1.919.047 veículos no primeiro semestre deste ano, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, o que representa crescimento de 13,45%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apenas em junho, as 316.475 unidades vendidas representaram alta de 10% ante igual mês de 2018, mas o resultado, se comparado ao mês de maio de 2018, representa queda de 11,7%. Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Jr, a queda está, diretamente, atrelada aos dias úteis de vendas. “Em junho, tivemos três dias úteis a menos para emplacamentos, com relação a maio, o que reduziu os volumes. Contudo, as vendas diárias, nesses períodos, cresceram 2,23%, o que nos mostra um cenário positivo, passando de 15.612 unidades, em maio, para 15.961 unidades em junho”, explicou o Presidente da Federação.

Automóveis e Comerciais Leves

Ao final do primeiro semestre, os segmentos de automóveis e comerciais leves, somaram 1.248.899 unidades emplacadas, refletindo em aumento de 10,81%, quando comparadas ao mesmo acumulado de 2018.

Considerando apenas o resultado de junho, as 213.438 unidades emplacadas ficaram 9,44% acima das vendas de igual mês do ano passado, porém, com retração de 8,85% ante maio deste ano. “Em junho, já observamos uma mudança significativa no comportamento do consumidor, principalmente, com relação ao nível de confiança em contrair dívidas de financiamento. E isso está, diretamente, relacionado aos rumos da economia, em função das Reformas pendentes”, argumentou Assumpção Júnior.

Embora os resultados demonstrem crescimento, o Setor da Distribuição de Veículos alerta para um fenômeno atípico, que foi o crescimento, mais acelerado, das Vendas Diretas, na comparação com o desempenho obtido no varejo. “Para termos uma ideia, no acumulado de janeiro a junho, as Vendas Diretas representaram 45,06% dos emplacamentos de automóveis e comerciais leves, contra 40,04% no mesmo período de 2018. E, enquanto o varejo cresceu 2,15% nesse período, as Vendas Diretas avançaram
23,59%”, alertou o Presidente da FENABRAVE.

Outros Segmentos

O mercado de caminhões registrou alta de 44,93% nas vendas do primeiro semestre de 2019, sobre mesmo período de 2018, totalizando 46.867 unidades. Em junho, os 7.804 caminhões emplacados ficaram 36,2% acima do volume comercializado no mesmo mês de 2018, mas 15,46% abaixo das vendas de maio de 2019. “O mercado de caminhões, mesmo atrelado ao PIB, que vem caindo, manteve o ritmo de recuperação. Contudo, no último mês, observamos algumas postergações de compra, por conta das incertezas políticas, o que gerou retração nas vendas mensais”, comentou Sérgio Zonta, Vice-Presidente da FENABRAVE para o segmento de Caminhões, Ônibus e Implementos Rodoviários.

Seguindo o ritmo de recuperação, observado em caminhões, o segmento de Implementos Rodoviários registrou alta de 58,81% nos licenciamentos do primeiro semestre deste ano, frente a igual período do ano passado, totalizando 30.840 unidades, contra 19.420 emplacamentos registrados em 2018.

Em junho, os emplacamentos somaram 5.248 unidades, marcando alta de 40,81% em relação ao mesmo mês do ano passado, mas, com retração de 13,54% na comparação com maio de 2019. Na avaliação de Zonta, a renovação de frota tem incentivado as vendas, embora o segmento também tenha sentido impactos das incertezas políticas, que afetaram a economia.

As vendas de Ônibus registraram forte crescimento no primeiro semestre, chegando a 71,36% sobre o acumulado de 2018, somando 12.403 unidades. Segundo Zonta, o “Programa Caminho da Escola” e a renovação de frota de modelos rodoviários e urbanos impulsionaram o mercado.

O segmento de motocicletas apontou avanço de 16% no primeiro semestre de 2019, sobre idêntico período de 2018, totalizando 530.161 unidades. Em junho, foram licenciadas 80.040 motos, 8% a mais do que em igual mês do ano passado, porém, 18,34% menos do que em maio. “Além da quantidade de dias úteis a menos em junho, as vendas de motocicletas estão represadas por conta da falta de produtos. As fabricantes, com falta de componentes, ainda não conseguiram acelerar o ritmo de produção, para acompanhar a nova demanda pós-crise. Com isso, as motos, de até 250 cilindradas, estão sentindo mais esse impacto negativo e esse segmento representa 80% das vendas deste segmento”, explicou Carlos Porto, Vice-Presidente da FENABRAVE para o segmento de Motocicletas.

Para o segmento de Tratores e Colheitadeiras, os dados da FENABRAVE mostram que foram vendidos, de janeiro a junho, 20.750 unidades, numa retração de 0,53% ante igual intervalo do ano passado. Para Marcelo Nogueira, Vice-Presidente da FENABRAVE para estes segmentos, o mercado não deve reagir positivamente, mesmo com os recursos liberados para os programas de compra de máquinas, contemplados pelo Plano Safra. “Embora o setor agrícola tenha projeção de crescimento na área plantada para a próxima safra, os recursos destinados para a compra de máquinas serão insuficientes, novamente. O ideal seria algo em torno de R$ 12 bilhões, mas teremos apenas R$ 9,6 bilhões”, lamentou Nogueira.

Revisão das Projeções para 2019

Com o fechamento do primeiro semestre, e diante dos apontamentos econômicos e políticos da atualidade, a FENABRAVE revisou suas expectativas para o mercado de veículos neste ano.

Para o setor em geral, a entidade projeta crescimento de 9,17%, ante os 10,7% esperados na previsão de abril. Com isso, o mercado total, com exceção de tratores e máquinas agrícolas, que não são emplacadas, deverá somar 3.876.905 unidades.

A previsão para as vendas de automóveis e comerciais leves passou de 11% para 8%, somando agora 2.668.414 unidades. Para caminhões, a projeção que era de 15,4% foi para 17,6%, totalizando 89.885 unidades.

Atrelado às vendas de caminhões, o mercado de implementos rodoviários deve alcançar 55.818 equipamentos vendidos, o que representa alta de 24,9%, contra os 17,1% previstos em abril. As vendas de ônibus devem crescer 19%, com o total de 22.788 unidades, ante a expectativa anterior de 20,19%.

Para o mercado de motocicletas, a FENABRAVE projeta alta de 10,6% e não mais 9,2%, como em abril, alcançando 1.040.000 de unidades. Em abril, a entidade esperava estabilidade para as vendas de tratores e de máquinas agrícolas, contudo, com a revisão dos dados, a projeção, agora, aponta para uma queda de 3,69% para tratores, somando 42 mil unidades, e 5,6 mil colheitadeiras, refletindo em queda de 2,86%.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Projeto propõe fim da obrigatoriedade de fazer autoescola para tirar a CNH

Um Projeto de Lei (PL) que começou a tramitar no Congresso Nacional propõe o fim da obrigatoriedade de fazer a autoescola no processo de habilitação da carteira de motorista.

A medida dá ao candidato o direito de escolher entre realizar as aprendizagens teóricas e práticas de forma autônoma ou então no Centro de Formação de Condutores (CFC). As informações são do site Portal do Trânsito.

Recentemente, o governo federal anunciou o fim da obrigatoriedade do uso de simuladores em autoescolas e a diminuição das aulas práticas.

Segundo a proposta de autoria do deputado General Peternelli (PSL/SP), as aulas de direção veicular poderiam ser ministradas por qualquer condutor habilitado no mínimo há três anos e na categoria para qual ministrará a instrução.

Fonte: Gazeta do Povo