Mercedes-Benz oferece condições especiais para manutenção de caminhões

Amigo caminhoneiro, a Mercedes-Benz está com uma promoção chamada “Melhores notícias para os amigos de sempre”junto a sua Rede de Concessionários. É válida em território nacional e tem o objetivo de oferecer condições muito atrativas na manutenção de caminhões.

A promoção oferece dez pacotes com preços promocionais, para as peças genuínas e mão de obra inclusa, contando com a reconhecida qualidade dos produtos e serviços da marca, garantia de 12 meses sem limite de quilometragem e a possibilidade de parcelamento em até três vezes.

Estes pacotes são direcionados aos veículos 710, L 1620 e Axor 2540 e, além disso, participam da promoção outros 68 itens para estes e outros veículos com descontos muito especiais. Ou seja, a Mercedes-Benz reduziu os preços dos principais itens de manutenção, oferecendo excelentes oportunidades para você, amigo caminhoneiro, renovar seu caminhão.

Só na Rede Mercedes-Benz, vocês contam com os técnicos especializados que melhor conhecem seus veículos, além dos preços competitivos e da aplicação de peças genuínas.

Amigo caminhoneiro, confira mais informações no site: http://www.ofertagenuinamb.com.br/

Consórcio Mercedes-Benz alcança expressiva venda de 1.300 cotas em dez meses

O Consórcio Mercedes-Benz para caminhões e veículos comerciais leves vem registrando uma notável expansão no mercado brasileiro. Em apenas dez meses, foram vendidas mais de 1.300 cotas. Desse total, 900 cotas referem-se aos três primeiros grupos lançados em outubro, que foram liquidados no último mês de junho. As demais 400 cotas são de dois novos grupos lançados recentemente.
“Devido ao sucesso dos três primeiros grupos, já lançamos mais dois novos planos para caminhões e vans, que trazem uma grande novidade para os nossos clientes: lance fixo decrescente”, ressalta Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “Com o passar do tempo, o valor do lance fixo diminui e o cliente passa a contar com uma possibilidade de contemplação que requer baixo aporte de capital. No início, esse lance é de 30%, chegando a até 10% após 60 meses”.
Ari de Carvalho destaca outra importante novidade que o Consórcio Mercedes-Benz traz para o mercado. “Passamos a oferecer essa solução financeira também para veículos seminovos da SelecTrucks”, diz o executivo. “Com isso, estamos oferecendo mais atrativos e vantagens aos clientes, tornando nosso consórcio cada vez mais competitivo”.
Empresa reafirma o compromisso de ouvir o que as estradas falam
“A rápida expansão do nosso consórcio é mais uma clara demonstração do compromisso da Mercedes-Benz de ouvir o que as estradas falam, a fim de gerar soluções para todas as demandas e necessidades dos clientes”, diz Ari de Carvalho. “Eles contam com a qualidade e a confiabilidade da nossa marca, o que se reflete na parceria com os concessionários e agora também com a SelecTrucks na oferta do consórcio ao mercado”.
O Consórcio Mercedes-Benz assegura muitas vantagens aos participantes, com destaque para a isenção de cobrança de taxa de inscrição e fundo de reserva. Além disso, oferece uma das menores taxas do mercado.
Consórcio é uma atrativa opção para renovação de frota
A alta dos juros e a restrição de crédito fazem do consórcio uma ótima alternativa em relação ao financiamento, em especial por seu menor custo. Essa modalidade contribui para que o cliente possa planejar sua renovação de frota.
No último ano, o mercado do setor registrou um aumento de 3,5% no número de consorciados e de 6,6% em ativos administrados. “A segurança e as vantagens financeiras dessa modalidade, como taxas muito mais atrativas que as de financiamento, têm impulsionado o setor. Diante disso, a Mercedes-Benz acredita nesse mercado e oferece planos de consórcio da marca em nível nacional. Nosso portfólio oferece créditos para toda a linha de caminhões, vans, ônibus e, a partir de agora, veículos seminovos selecionados”, conclui Ari.
Novos planos do Consórcio Mercedes-Benz
O Consórcio Mercedes-Benz aproveitou o bom momento da modalidade no mercado para lançar dois novos grupos, com cotas que compreendem todas as linhas de veículos comerciais Mercedes-Benz. Das 600 cotas dos dois planos, cerca de 400 já foram adquiridas.
Plano Hora do Consórcio FLEX: cotas de R$ 122 mil a R$ 245 mil, para veículos das linhas Sprinter, Vito, Accelo e Atego.
Plano Hora do Consórcio TOP: créditos de R$ 257 a R$ 512 mil, para os caminhões Atego, Axor e Actros.
Principais características dos dois grupos:
– 96 meses com 300 participantes
– Opções de pagamento de 24 a 96 meses
– Menores taxas de administração do mercado, especialmente no caso do Plano Top
– Contemplações por sorteio, lance livre e fixo
– Lance livre embutido de 10% (FLEX) ou 20% (TOP) do valor da carta de crédito
– Opção de diluição de 50% do lance livre em parcelas a vencer
– Parcelamento do lance livre em até 4 vezes
– Lance fixo decrescente de 30% a apenas 10%
– Prêmio Pontualidade Seguro – R$ 31.384,00 toda semana

Queda na venda de implementos rodoviários tende a se estabilizar

A retração nos emplacamentos de implementos rodoviários em 2016 pode estar se estabilizando. O resultado de janeiro a julho ficou na mesma faixa percentual do levantamento anterior (janeiro a junho). Em sete meses a queda nos emplacamentos foi de 31,13% com relação a 2015, enquanto no primeiro semestre de 2016 o resultado ficou 30,61% abaixo de igual período do ano passado.
“Acredito que chegamos a um ponto de inflexão na curva de queda”, explica Alcides Braga, presidente da Anfir. “Diante dos sinais de volta da confiança na economia poderemos observar nos próximos meses um início de recuperação que reduziria o resultado negativo do setor”, completa.
De janeiro a julho de 2016 a indústria de implementos rodoviários emplacou 37.429 unidades, ante 54.347 produtos no mesmo período do ano passado. Isso representou retração de 31,13%.
No segmento Pesado, que corresponde a reboque e semirreboque, dos 15 setores pesquisados pela Anfir somente os ligados ao agronegócio – Graneleiro/Carga seca e Canavieiro – registraram variação positiva. No período a indústria entregou 14.704 produtos ante 17.699 unidades de janeiro a julho de 2015, registrando retração de 16,92%.
No setor Leve, de carroceria sobre chassis, os setes segmentos de mercado pesquisados pela Anfir seguem apresentando retração. De janeiro a julho as empresas entregaram 22.725 unidades contra 36.648 produtos no mesmo período de 2015. Isso representa variação negativa de 37,99%. “A parte da economia ligada ao comércio e serviços nas cidades ainda não apresentou qualquer sinal de recuperação da crise o que explica a queda generalizada em todos os setores no segmento Carroceria sobre Chassis”, explica Mario Rinaldi, diretor Executivo da Anfir.

Greve pode deixar postos da Petrobras sem combustível

Começou na manhã desta segunda-feira greve dos funcionários da BR Distribuidora. Vários caminhões com combustíveis estão parados na porta da empresa, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O movimento promete se estender pelos próximos cinco dias, em protesto contra a privatização da subsidiária. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Sitramico/MG), Leonardo Luiz de Freitas, os efeitos da paralisação deverá ser sentido ainda esta semana.
Ele informou que, neste domingo, houve carregamento normal para impedir o desabastecimentos na rede de postos da Petrobras nesta segunda e nesta terça-feira. Mas, se o movimento continuar, a partir de quarta, poderá faltar combustível nesses postos, em todo o estado. De acordo com Freitas, 800 carretas saem diariamente do terminal em Betim para abastecer os postos BR.
A greve foi aprovada pelos trabalhadores durante assembleia e, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), tem adesão de funcionários da estatal também nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em seu site, a entidade divulgou apoio à mobilização. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) prometeu se manifestar mais tarde.
O em.com.br procurou a BR Distribuidora e também aguarda posicionamento da empresa.

Ford concede férias coletivas a 3.000 até o dia 29

A Ford colocou 3.000 dos seus 4.300 empregados em férias coletivas. Os profissionais, em casa desde ontem, devem retornar ao trabalho no dia 29. O motivo do afastamento é a adequação da linha de produção para a nova forma de fabricação dos veículos. A unidade de São Bernardo funcionará, a partir de outubro, de forma alternada. Todos os trabalhadores vão atuar na produção de carros e caminhões, a fim de a otimizar seu sistema de produção para atravessar o período de crise.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, as férias já estavam previstas em acordo coletivo aprovado em junho. À época, o PPE (Programa de Proteção ao Emprego) foi renovado por mais três meses, a fim de dar tempo para o treinamento dos operários.
Quando a modificação estiver implantada, a empresa reduzirá o número de metalúrgicos no chão de fábrica, e haverá excedente de 850 deles. Então, 450 entrarão em lay-off (suspensão dos contratos de trabalho) e será aberto PDV (Programa de Demissão Voluntária) com meta de adesão de 300 da produção e 100 do administrativo.

Mercedes irá suspender produção em São Bernardo por tempo indeterminado

A Mercedes-Benz vai suspender a produção da fábrica de caminhões e ônibus de São Bernardo do Campo (SP) por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (15), cerca de 10 dias depois de dizer que haverá demissões na unidade.

Praticamente todos os 10 mil colaboradores terão licença remunerada, com exceção dos que exercem funções essenciais. A Mercedes disse que há um excedente de mais de 2 mil trabalhadores na unidade em virtude da “drástica redução de vendas de veículos comerciais nos últimos anos”.

No último dia 5, a montadora voltou a afirmar que irá demitir funcionários na fábrica do ABC paulista, mas não informou nem uma data e nem o número de cortes.

Carta fala em demissões

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que representa as fábricas de São Bernardo do Campo, a Mercedes enviou nesta sexta-feira (12) um comunicado aos funcionários, explicando a decisão de parar a produção.

A carta termina com a frase: “Na próxima semana informaremos a data de retorno de nossas atividades e individualmente a todos os envolvidos sobre o encerramento de seus contratos de trabalho”.

Procurada, a montadora afirmou que, durante o período de licença, irá estudar as ações com o excedente de funcionários.

Caso demita, os cortes só podem ser feitos a partir de setembro, pois, devido à adesão de toda a fábrica ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) entre setembro do ano passado e o fim de maio deste ano, os funcionários têm estabilidade até 31 de agosto.

Histórico

Desde junho, cerca de 1,8 mil funcionários da Mercedes já estavam em licença, também por tempo indeterminado.

Na mesma época, a montadora tentou reduzir o quadro de funcionários com um Programa de Demissão Voluntária (PDV), mas a adesão ficou abaixo do que a empresa esperava, chegando a 630 funcionários.

Antes disso, a unidade de São Bernardo passou 6 meses no PPE, com jornada e salários reduzidos. A montadora decidiu não negociar uma prorrogação da medida, diferente do que ocorreu na Volkswagen, por exemplo.

A montadora disse que não há previsão de nenhuma medida restritiva na outra fábrica de caminhões do grupo, em Juiz de Fora (MG). Nas últimas segunda (8) e terça (9), houveparalisações na unidade durante a negociação de benefícios. As conversas serão retomadas em setembro.

Setor em crise

No acumulado entre janeiro de julho deste ano, a venda de caminhões e ônibus caiu 32% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Foram emplacadas 39.021 unidades, ante 57.349 nos primeiros sete meses do ano passado.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Fraude no DPVAT pode ter desviado R$ 1,8 bilhão por ano

O motorista de caminhão Silva estava dirigindo sua motocicleta na zona rural de Espinosa, no interior de Minas Gerais, quando perdeu o equilíbrio e a derrubou em cima da própria perna. Foi atendido em um hospital local e, enquanto estava internado, acionou o seguro de acidentes de trânsito, que indeniza quem se machuca dirigindo, como passageiro ou pedestre.

Silva ficou sabendo que teria direito a um cheque de 2 363 reais. Falou sobre o assunto com o fisioterapeuta que o atendeu, e ouviu a seguinte recomendação: se alegasse que não podia mais mexer a perna, obteria uma indenização adicional de 7 088 reais, valor que seria dividido com o médico e dois advogados.

Silva seguiu o conselho e entrou na Justiça solicitando o valor maior, mas o juiz recusou o pedido, ao notar que Silva ainda trabalhava como motorista de caminhão — logo, podia mexer a perna. Mesmo assim a seguradora pagou 2 599 reais a mais. Não foi bondade, foi fraude.

O caso citado é um dos que constam de um inquérito da Polícia Federal (PF) que apura irregularidades nesse mercado. Depois de dois anos de investigação, a PF concluiu que o esquema, que supostamente contava com a participação de diretores da empresa, pode ter desviado 1,8 bilhão de reais por ano.

Esse seguro de acidentes de trânsito é obrigatório: todos os donos de veículos precisam pagar, anualmente, um valor fixo definido pelo Conselho Nacional de Seguros Privados: hoje, a taxa é de 105,65 reais para carros e de 292,01 para motos. No ano passado, quase 60 milhões de brasileiros pagaram 9 bilhões de reais.

Até 2008, eram as seguradoras que faziam a administração dessas apólices, vendendo o seguro e ficando com a taxa de corretagem. O problema é que o controle era capenga: estima-se que quase 70% dos motoristas não pagavam o seguro. Para tentar resolver a questão, o governo decidiu criar uma empresa — privada, pelo menos — para centralizar a operação.

Surgiu, assim, a Líder-DPVAT, que representa 70 seguradoras, privadas e estatais. Seus diretores, indicados pelas principais seguradoras do país, são responsáveis por controlar as indenizações. Segundo a PF, a diretoria da Líder facilitou a ocorrência de fraudes fechando acordos na Justiça mesmo quando já tinha pagado indenização ou quando o próprio juiz dizia que o autor da queixa não tinha direito ao recurso.

A investigação também aponta que a mulher de Ricardo Xavier, presidente da Líder, e a de Marcelo Davoli, diretor jurídico, seriam donas de empresas que prestam serviços para a seguradora, o que é proibido pelo estatuto da companhia.

A PF entregou o inquérito ao Ministério Público, que deverá definir até o fim de agosto se denunciará os diretores à Justiça. “Defendemos a extinção do modelo da Líder”, diz o promotor Paulo Márcio da Silva, responsável pelo caso no Ministério Público Federal. Há uma investigação semelhante na Polícia Civil do Ceará.

Em maio, a Susep, órgão que fiscaliza o mercado de seguros, criou uma comissão especial para analisar a atuação da Líder. No mês seguinte, foi instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o assunto.

A seguradora contratou a auditoria PwC para fazer uma investigação própria das fraudes e outra auditoria, a KPMG, para analisar os contratos com fornecedores. A conclusão da KPMG é que não há contratos ou favorecimento de empresas de parentes de diretores da companhia.

A Líder também seguiu as orientações acordadas em um grupo de trabalho formado com o Ministério Público e a Polícia Federal há um ano, com a contratação da auditoria Deloitte para credenciar novas empresas de avaliação médica de acidentados (KPMG, Deloitte e PwC não deram entrevista).

Em nota, a Líder diz refutar as acusações de irregularidades, afirmando que o inquérito não traz provas contra seus diretores. Diz ainda que a empresa fecha acordos na Justiça para reduzir despesas com ações judiciais, em linha com as orientações do Conselho Nacional de Justiça. “A Líder-DPVAT é vítima das fraudes, sendo a maior noticiante desses casos aos órgãos policiais”, diz a nota.

“O que existe é o interesse de transformar Montes Claros numa nova república da Polícia Federal”, afirma o executivo de uma seguradora referindo-se ao apelido dado a Curitiba, sede da Operação Lava-Jato. A cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, foi onde a investigação começou, em 2014.

Em nota, a Susep diz que não foi identificado, até o momento, qualquer fundamento contra os administradores do DPVAT — mas entende que o modelo “pode ser aprimorado”. As seguradoras que indicam a diretoria da Líder recorreram ao Supremo Tribunal Federal para extinguir a CPI. Agora cabe ao Ministério Público definir o próximo passo.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Pai caminhoneiro educa os filhos à distância

O que é ser pai? Como ser um bom pai? A resposta é complexa e rende assunto para livro. Há quem diga que o verdadeiro pai é aquele que está presente na vida do filho. Mas há uma grande diferença entre estar presente e ser presente. Vida de caminhoneiro é assim. A rotina de trabalho o separa da família.

Em tempos de transformações de relacionamentos sociais, as possibilidades de comunicação a distância são grandes e facilitam matar a saudade por meio de redes sociais como WhatsApp, Facebook. Isso tem ajudado caminhoneiros a entrar em contato com a família, mas nada disso substitui a oportunidade de estar na presença, já que é possível ser presente da família mesmo a distância.

A reportagem foi atrás de caminhoneiros no Posto da Base, em Dourados, ponto de encontro de profissionais da categoria que passam pelo município. Paulo Cesar Sare, 47 anos, mora em Abadiânia (GO) e tem três filhos com 27, 24 e 19 anos. Na profissão há duas décadas, ele diz que não foi fácil, no início, viver ausente da família, principalmente em período de longas viagens de quase dois meses.

“Hoje é mais fácil, pois temos redes sociais e até porque meus filhos já estão grandes. Mas deixei de estar presente ao lado deles durante eventos importantes como Natal, aniversário e me lembro muito bem de um caso ocorrido quando um dos meus filhos, ainda criança, pediu para participar de uma festa do Dia dos Pais, na escola. Ele cobrou minha participação e isso me marcou muito, pois foi aí que percebi o quanto a minha presença era importante, nem que fosse apenas para aquele dia”, recorda Paulo Cesar. Ele é formado em Matemática e lecionou por nove anos, mas descobriu nas estradas do Brasil a sua verdadeira vocação de trabalho.

Os finais de semana são sempre os dias para os caminhoneiros matarem a saudade da família e aproveitar para se dedicar aos filhos. Aquela máxima que são preferíveis 30 minutos de exclusividade ao lado deles do que mais tempo junto, porém, sem ser presente ou dividindo a família com outras tarefas, é válida e verdadeira para os caminhoneiros.

Ricardo Viana, 31 anos, é de Xambrê (PR) e tem um filho de 4 anos. Quando está em casa diz que aproveita o máximo para se dedicar à família. “Vida de caminhoneiro é na estrada e estou há oito anos nessa luta, mas quando estou ao lado deles [família] eu esqueço o trabalho”, disse ao falar da importância de se dedicar principalmente ao único filho. “Embora ele seja pequeno, já entende a minha profissão, mas todos os dias a gente se fala por telefone e a saudade da distância se encurta aos sábados e domingos, quando estou em casa”, explica Ricardo. As viagens dele duram de uma a duas semanas.

caminhoneiro-1

O douradense Joel Lopes, 54 anos, está há 15 na profissão de caminhoneiro. Ele confessa que ainda não acostumou ficar longe da família e chegou a pensar em abandonar a profissão. Os principais motivos são os riscos de acidente, aumento no número de assaltos e o baixo preço do frete pago aos profissionais. Pai de dois filhos – 17 e 22 anos – também conviveu com a realidade de vê-los aos finais de semana, mas nunca se sentiu um pai ausente.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Você sabia: O trânsito é a terceira causa de mortes no Brasil?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) no mundo ocorrem 1,2 milhão de mortes por ano com mais de 50 milhões e feridos. No Brasil, são 45 mil mortes/ano e o Governo gasta, em média, R$ 90 mil com vítima não fatal de acidente de trânsito. No caso de morte, o valor sobe para R$ 550 mil, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

De acordo com o Ministério das Cidades, o consumo de álcool, mesmo em quantidade pequena, aumento o risco de acidentes, tanto para condutores como para pedestres. Outras drogas também são causadoras de acidentes graves, como maconha, cocaína, mazindol, crack, femproporex, ecstasy, heroína, metanfetaminas ou anfepramona. O uso de drogas e álcool provoca a diminuição de funções indispensáveis à segurança ao volante, como visão, reflexos e capacidade de discernimento. Assim, causam comportamentos de risco, como excesso de velocidade.

Diante disso, é fundamental que motoristas se conscientizem sobre os cuidados que devem ter no trânsito, principalmente os profissionais que trafegam diariamente nas rodovias brasileiras.

Confira algumas dicas da Buonny, empresa que atua na área de gerenciamento de riscos, para ajudar na prevenção de acidentes, seja pelo uso de drogas ou falta de atenção:

– caso tenha ingerido qualquer quantidade de bebida alcoólica ou drogas, nunca assuma a direção do veículo;

– cheque sempre se seu veículo está em boas condições;

– não dirija com sono ou cansaço;

– use sempre cinto de segurança;

– respeite velocidades máximas permitidas pelas vias e sinalização;

– atenção aos pedestres;

– motociclistas devem usar capacetes, obrigatoriamente;

– não fale ao celular;

– em pistas molhadas, cuidado com derrapagens e colisão traseira;

– caso um veículo com farol alto venha em sua direção, olhe para baixo e à direita, em direção à faixa branca que delimita a rodovia ou ao meio-fio da rua. Isso evita o ofuscamento da visão e um possível acidente;

– ultrapassagens: só faça em locais permitidos e com segurança.

Fonte: Portal O Carreteiro

Sono e direção: combinação perigosa

Todo motorista sabe da importância de dirigir sem sono para promover a segurança na estradas e por isso devem estar atentos também à qualidade do sono, pois de acordo com especialistas, conduzir um veículo com sonolência pode ser tão perigoso quanto encarar a volta para casa depois de beber algumas doses de álcool.

Dentro deste contexto, a expressão popular “bêbado de sono” tem uma parcela de verdade, porque pessoas que permanecem acordadas de 17 a 19 horas têm performance no volante pior do que aqueles que apresentam nível de álcool no sangue (BAC) igual a 0,05%. Enquanto quem fica 24 horas sem dormir tem reações similares a quem apresenta BAC igual a 0,10%, de acordo com estudo publicado no New England Journal of Medicine.

Estudos indicam que a quantidade de horas dormidas e o tempo que a pessoa está acordada influenciam diretamente em sua habilidade para guiar. Uma pessoa que dormiu 5,5 horas, apresenta 10 vezes mais chances de causar um acidente de trânsito em relação a outra que dormiu 8 horas. Já se o motorista dirigir de 15 a 20 horas após ter acordado, suas chances de cometer um acidente são 10 vezes maiores do que as cinco primeiras horas. Se ele passar o dia todo acordado e dirigir de 20h a 25h, as chances de um acidente sobem para 60 vezes. Segundo pesquisas, quem não dorme deixa de regular o organismo. Com isso, o fato de não dormir hoje e dormir o fim de semana todo, não compensa e nem repõe o que se deixou de regular.

Nos Estados Unidos, a sonolência é responsável por 1/5 dos acidentes, o que representa uma ocorrência a cada dois minutos. O sono acontece devido a produção do hormônio melatonina. Ao fecharmos os olhos ou num ambiente de penumbra, o hormônio começa a ser produzido, o período com maior concentração é entre 2h e 3h (EV).

Fonte: Portal O Carreteiro

Notícias das Estradas Todos os Dias Para os Caminhoneiros TruckPad