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Policiais rodoviários com radar não poderão mais se esconder no estado de São Paulo

É comum que os agentes de fiscalização de trânsito com radares móveis fiquem escondidos, ocultos dos motoristas em árvores, pontes ou muros. Mas essa prática pode acabar nas rodovias do Estado de São Paulo. O Projeto de lei 1060/2017 já aprovado na Assembleia Legislativa e que segue agora para sanção do governador Geraldo Alckmin proíbe os policiais rodoviários estaduais de se posicionarem de maneira oculta com a finalidade de aplicar multas.

A proibição ficaria válida tanto para uso de radares manuais, no caso de infrações envolvendo excesso de velocidade, quanto no emprego de radares móveis e aplicação de multa por meio manual.

Na justificativa do projeto, o autor deputado Luiz Fernando Teixeira Ferreira (PT-SP) afirma que “não são raros os flagrantes a policiais rodoviários estaduais que tem por prática posicionarem-se em locais não visíveis aos motoristas, literalmente amoitados, com a finalidade de proceder a autuações de infrações de trânsito. Tal prática, além de ferir a moral e a dignidade dos próprios policiais rodoviários estaduais, viola os princípios constitucionais da transparência e publicidade, não podendo ser toleradas”.

“O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) é transparente ao cravar o dever de sinalização das vias, que deve ser compreendida não somente no que se refere ao emprego de placas, mas sim na visibilidade dos agentes responsáveis pela sua fiscalização, haja vista que o objetivo das sanções deve ser educacional, e não fomentar indústria de multas decorrentes do motorista ser pego de surpresa em razão do policial rodoviário que proceder ao emprego do dispositivo manual estar escondido”, completa.

Tramitando como urgência, o projeto foi aprovado no final de dezembro e entregue ao governador para sanção no dia 10 de janeiro de 2018. Alckmin tem o prazo de 15 dias úteis para dar sua sanção ou veto.

Fonte: iCarros

PRF desmente boato sobre instalação de radares em praças de pedágio

A Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina desmentiu na manhã desta segunda-feira, dia 22, a informação referente a instalação de radares em praças de pedágio do Estado. A PRF em nota informa também não possuiu e até o momento não teve nenhum tratativa com concessionárias para instalação dos equipamentos de monitoramento de velocidade.

A PRF diz que a informação com origem desconhecida tem sido repassada pelos meio eletrônicos, principalmente em grupos de aplicativo de mensagens “WhatsApp”. Apesar de não estar com equipamentos fixos em praças de pedágio a Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina ressalta que os motoristas precisam respeitar a sinalização indicada nos locais. Além disso, não se descarta a fiscalização da PRF com radares móveis nesses locais.

As informações publicadas pelos meios eletrônicos estavam dando conta de equipamentos instalados em praças de pedágio em todo o Estado. Muitos motoristas que se deslocam da região para o litoral catarinense estavam atentos a essa suposta fiscalização realizada através de equipamentos fixo.

Fonte: Atual FM

Em um mês, 230 mil motoristas são pegos pelos novos radares das marginais

230 mil motoristas foram flagrados pelos novos radares das marginais. A nova fiscalização, que leva em conta a velocidade média dos veículos nas pistas, começou a funcionar em 1º de novembro e desde então vem pegando no flagra aqueles que correm acima da velocidade permitida e só desaceleram quando passam perto de radares. O número de motoristas notificados equivale à 4% dos que foram fiscalizados pela nova medida durante o mês de novembro.

Os novos radares das marginais capazes de calcular a velocidade média dos veículos estão posicionados nas avenidas Jacu-Pêssego, 23 de Maio, Bandeirantes e na pista expressa da Marginal Tietê. A Jacu-Pêssego foi o local mais crítico, com 221 mil infrações. Em seguida, estão as avenidas 23 de Maio, com quase 7 mil autuações, a dos Bandeirantes (2 mil autuações) e Marginal Tietê (250 condutores autuados). As informações são do Jornal Metro. O repórter Jaime Alves falou tudo sobre essa nova maneira de fiscalizar a velocidade dos veículos no Pé na Estrada, clique aqui para assistir.

Por enquanto, os infratores não são multados, mas recebem cartas de advertência. Essa medida foi adotada na capital para evitar que os condutores reduzam a velocidade apenas quando passam por radares. Você sabe por que os radares são capazes de registrar essa prática de alguns motoristas? Clique aqui e entenda mais sobre o assunto.

Em nota, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informou ao Jornal Metro que aguarda, desde o início do mês passado, resposta a uma consulta feita ao Ministério das Cidades sobre o entendimento de que não cabe ao órgão regular sobre a fiscalização por velocidade média. O Denatran acrescentou que a possibilidade de punição por dirigir acima da velocidade média dependeria de alterações nos limites impostos pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Fonte: Pé na Estrada

Avança Projeto de Lei que proíbe radares móveis

Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados em Brasília (DF) deu parecer favorável na semana passada (24/5) ao Projeto de Lei (PL) 3340/2015, que proíbe o uso de radares móveis na fiscalização de velocidade de veículos. Com a aprovação, o texto aguarda aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para seguir ao plenário da Casa. A tramitação é em regime “ordinário”.

De autoria do deputado Goulart (PSD-SP), o PL 3340/2015 tem por objetivo coibir o uso desses equipamentos com fins arrecadatórios por órgãos estaduais e federais de trânsito. “O exemplo mais recente dessa prática tem acontecido na cidade de São Paulo, onde estão sendo instalados radares nos ônibus, sem qualquer contrapartida no que tange à redução dos índices de violência no trânsito”, ressalta Goulart na justificativa do texto.

Para o deputado, é dever da administração pública atuar com transparência e levar seus atos à conhecimento da população. Assim, a instalação de radares móveis como se fossem “armadilhas” aos motoristas desavisados contraria essa disposição. Ainda segundo Goulart, a prática adotada por órgãos de trânsito de todo o País, em vez de fiscalizar, apenas pune o condutor por meio da arrecadação sem qualquer avanço na conscientização dos motoristas.

Goulart entende ainda que a instalação que o uso de radares móveis nas fiscalizações de velocidade traz insegurança jurídica às relações entre o Estado e o cidadão. Segundo o parlamentar, a prática dá excessivo poder às polícias e agentes de trânsito e fortalece o que chama de “indústria da multa”. Além disso, o deputado afirma que esses equipamentos e sua utilização indiscriminada tiveram pouca influência na redução dos índices de violência no trânsito.

Fonte: Blog do Caminhoneiro