Arquivo da tag: pedágios

Senado aprova projeto de cobrança de pedágio por distância

O Senado aprovou na noite do dia 10/03, um projeto de lei que estabelece novas regras para os pedágios nas rodovias. Dessa forma, a intenção é que a cobrança seja proporcional à quilometragem percorrida. Portanto, teríamos o fim das praças de cobrança. Assim, a tarifa seria cobrada através da identificação eletrônica dos veículos.

Outros países já implementaram o sistema conhecido como free-flow (fluxo livre, em inglês). Os senadores alteraram o texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Com isso,  o PLC 8/2013 precisará ser votado novamente na Casa Baixa do Congresso.

A proposta original foi apresentada na Câmara em 2011 pelo hoje senador Esperidião Amin (PP-SC). Na época o projeto estabelecia apenas a isenção para moradores de determinado município ou que nele exercesse atividade econômica e que precisassem atravessar uma praça de pedágio próxima. Entretanto, o escopo inicial passou por diversas mudanças.

De acordo com o relator Jayme Campos (DEM-MT), o sistema free-flow trará diversos benefícios. Entre eles a redução de congestionamentos, valores tarifários mais baratos, menor custo de investimentos e redução da emissão de gases poluentes.

Além disso, a proposta inclui uma mudança no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) para deixar claro que o não pagamento do pedágio representa infração grave, punida com multa.

De acordo com o projeto, haverá uma compensação destinada às empresas que detêm a concessão de rodovias e vias urbanas, na tentativa de amenizar a perda de receita, apurada com o pagamento das tarifas de pedágio praticadas hoje. O valor total dessa recomposição não poderá ultrapassar o montante arrecadado por meio da multa citada.

Dutra terá pedágios mais baratos em nova concessão, diz ministro da Infraestrutura

A nova concessão da rodovia Presidente Dutra terá um valor menor de pedágio para o trajeto que liga São Paulo ao Rio de Janeiro e será retirado do modelo de renovação a cobrança de tarifa na região de Guarulhos, na Grande São Paulo, assim como não será instalado um pedágio em Barra Mansa (RJ), disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

O presidente Jair Bolsonaro, que estava ao lado do ministro em vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira, disse ainda que o governo estudará maneiras de alterar o reajuste anual de pedágios nas novas concessões, para que ele não reflita na íntegra a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“A ideia é que não tenha esses pedágios (em Guarulhos e Barra Mansa). Na verdade não tinha praça de pedágio em Guarulhos, é bom que se diga, a gente ia usar ali um sistema que existe em alguns países da Europa onde se paga apenas pelo quilômetro rodado”, disse Tarcísio.

“Mas a gente compreende que a Presidente Dutra acaba sendo uma avenida que liga Guarulhos a São Paulo e não é justo que o usuário pague. Isso já está sendo retirado do modelo”, afirmou. A atual concessão da Dutra termina no final de 2021 e o governo trabalha no modelo de renovação.

Diante da reclamação de Bolsonaro de que os reajustes salariais não acompanham a inflação e que, portanto, as tarifas das estradas não devem refletir na íntegra a variação do IPCA, o ministro garantiu que o pedágio na Dutra e em demais estradas será menor nas novas concessões.

“A gente vai ter uma boa notícia, a gente vai perceber que o trajeto Rio-São Paulo vai ficar mais barato. E as concessões que nós estamos fazendo tendem a produzir valores mais baixos de tarifas”, garantiu.

Bolsonaro, por sua vez, insistiu na mudança nos critérios de reajuste anual dos valores de pedágio para os novos contratos a serem firmados.

“O meu sonho é –lógico todo ano tem que ter o reajuste– mas que não seja o IPCA pleno. Que seja –vou chutar aqui– 90% do IPCA ou 95% do IPCA. Porque, repito aqui, no Brasil os salários não acompanham a inflação”, disse o presidente.

“Essa é uma preocupação e eu espero que você leve, não só na Dutra, mas por ocasião das demais concessões, se for possível. Eu sei que é difícil”, disse Bolsonaro. “Compromisso meu e do Tarcísio aqui, vai baixar esse pedágio e vamos ver a questão do reajuste anual, para não ser o IPCA pleno”.

Fonte: Terra.com

ANTT propõe mais pedágios na Dutra e quatro na Rio-Santos

A nova concessão das estradas que ligam São Paulo e Rio de Janeiro prevê mais pedágios na Dutra e dois na Rio-Santos, além da administração dos trechos por mais de uma concessionária e duplicação de pistas

Mais dois pedágios na Dutra, quatro na Rio-Santos e a concessão das rodovias BR-116 e BR-101 para mais de uma empresa. Essas foram algumas das propostas feitas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nas audiências públicas realizadas para discutir o futuro das duas estradas, que ligam São Paulo e Rio de Janeiro. O atual contrato de concessão, assinado com a CCR Nova Dutra, vence em março do ano que vem.

A proposta apresentada pela ANTT prevê que o novo modelo de concessão abranja 598,5 km das duas rodovias. Uma terceira audiência pública está marcada para amanhã (17) em São Paulo (confira detalhes mais abaixo). As duas primeiras ocorreram em Brasília e no Rio de Janeiro.

O próximo contrato de concessão terá validade de 30 anos. Os investimentos previstos são de 32,47 bilhões. Parte desses recursos serão aplicados na duplicação de 233,1 km e na construção de 337,2 km adicionais.

O valor inclui a prestação do serviço público de recuperação, operação, manutenção, monitoramento, conservação, implantação de melhorias das duas estradas. Além disso, contempla a ampliação de capacidade, manutenção do nível de serviço e segurança do usuário, de acordo com informações da ANTT.

Estão previstos ainda a instalação de 70 radares fixos, com sistema de leitura automática de placa. Haverá ainda a implementação de 955 postes para transmissão de sinal de wi-fi ao longo das rodovias.

Outra novidade prevista no edital é o desconto para usuários frequentes. Por meio desse sistema, os motoristas que utilizarem a via frequentemente pagarão valores mais baixos de pedágio.

Os porcentuais de descontos não foram revelados. Esse benefício será oferecido exclusivamente aos usuários de sistemas eletrônicos de pagamento de pedágio.

Novos pedágios na Dutra e na Rio-Santos

De acordo com a proposta da ANTT, serão instalados mais dois pedágios na Dutra. O primeiro, na divisa dos Estados de São Paulo e Rio, terá tarifa de R$ 14,20. O outro será em Barra Mansa (RJ) e a tarifa será de R$ 7,70.

A BR-101 ganhará quatro praças de pedágio. Três serão no Rio de Janeiro, nos municípios de Itaguaí, Angra dos Reis e Paraty. Uma delas será construída em Ubatuba (SP). Em todas a tarifa deverá ser de R$ 5,90 (pista dupla).

Área da futura concessão

A concessão da Dutra e da Rio-Santos terá 598,5 km de extensão e será dividia. Uma concessionária administrará o trecho da BR-116/RJ, a partir do município de Seropédica, no km 214,7 até a Marginal Tietê no km 230,6 em São Paulo.

Outra empresa ficará responsável pela BR-101/RJ, a partir do município de Itaguaí no km 408,1. Esse trecho inclui a divisa RJ/SP, no km 0, até Ubatuba no km 52,1.

Nenhum dos trechos contempla a Baixada Fluminense. Nessa área, que inclui nove municípios, é possível que a rodovia seja  administrada por uma terceira concessionária.

Última audiência será amanhã (17)

O cronograma da nova concessão será concluído em fevereiro de 2021, com a assinatura do novo contrato. Em abril deste ano termina o prazo para conclusão das respostas às demandas geradas nas audiências públicas e os ajustes dos estudos. 

A aprovação do plano de outorga pelo Ministério da Infraestrutura deve ser feita até maio. Em julho será concluída a aprovação do orçamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O edital do leilão, marcado para dezembro, será publicado em agosto.

A terceira audiência pública para discutir a proposta da nova concessão será amanhã (17), das 14h30 às 19h. O evento será no Hotel Transamérica Internacional Plaza, que fica na Alameda Santos, 981, Jardim Paulista, em São Paulo. O local tem capacidade para 280 pessoas.

Fonte: Estadão

Pedágios poderão ter cobrança proporcional ao uso

A Comissão de Infraestrutura (CI) aprovou nesta terça-feira (3) um projeto de lei que autoriza a implantação de sistema de livre passagem com identificação eletrônica em pedágios nas rodovias brasileiras. Esse sistema, já usado em alguns países, servirá para implantação de cobrança proporcional ao trecho efetivamente percorrido pelo motorista, conforme determina o texto aprovado, que é um substitutivo apresentado pelo relator Jayme Campos (DEM-MT) ao PLC 8/2013. A proposta segue agora para exame da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O texto aprovado determina que, se o projeto virar lei, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) terá 180 dias para definir os procedimentos técnicos e administrativos que garantam a “correta identificação dos veículos”, com uso de “dispositivo de identificação eletrônica”, para acesso e integração de informações entre os órgãos e entidades envolvidos no processo, com o objetivo da implementação da cobrança de pedágios por meio de sistemas de livre passagem. Para tanto, a proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB — Lei 9.503, de 1997) e a Lei 10.233, de 2001 (que criou a ANTT e o Dnit).

O projeto original (PL 1.023/2011, na Câmara dos Deputados) foi apresentado pelo então deputado federal Esperidião Amim (PP-SC), agora senador, para garantir isenção de pedágio a veículo cujo proprietário more ou trabalhe em município onde esteja localizada a praça da cobrança. Na justificativa, ele argumenta que as concessões de rodovias trouxeram prejuízos para a população das cidades onde foram instalados os pedágios. Para mudar essa situação, seu texto original condicionava a isenção do pedágio ao credenciamento dos veículos. Nos casos das concessões de rodovias já em vigor, o projeto permitiria ao concessionário pedir o reajuste do valor da tarifa do pedágio, como uma forma de compensar a redução de arrecadação decorrente das isenções concedidas.

O projeto original foi aprovado pela Câmara dos Deputados e enviado ao Senado em março de 2013. A proposta recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Cidadania (CCJ) do Senado em abril de 2016, chegou a ser arquivado no final de 2018, mas foi desarquivado no início de 2019.

Custo desproporcional

Em seu relatório na CI, Jayme Campos reconheceu que os custos impostos aos usuários das vias concedidas que realizam deslocamentos curtos diariamente por morarem ou trabalharem em regiões com pedágios “são desproporcionais”. Mas ponderou que a isenção total de pedágio a esses motoristas, como prevê o texto original de Esperidião, “pode gerar dificuldades para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro das concessões”.

“Por um lado, a isenção proposta teria como consequência a redução do custo total do deslocamento, o que criaria um estímulo a uma maior utilização da infraestrutura pelos usuários não pagantes. Esse comportamento, por sua vez, demandaria mais manutenção e, consequentemente, maiores custos para o concessionário. Por outro lado, o inexorável aumento das tarifas para os demais usuários teria o efeito inverso, isto é, como o custo total de seu deslocamento aumentaria, geraria o estímulo a uma menor utilização da rodovia, reduzindo ainda mais a receita do concessionário, demandando nova rodada de reequilíbrio econômico e financeiro, em um círculo vicioso que dificultaria a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da concessão”, argumenta Jayme Campos.

Assim, o relator optou por propor texto substitutivo em seu relatório, para criar as condições legais que permitam a implementação no país da cobrança de pedágio operado por meio de sistemas de livre passagem, sem praças de pedágio, com bloqueio viário eletrônico, conhecido como sistema free flow. Esse sistema, explica Jayme Campos, permite pagamentos mais justos, uma vez que a sua cobrança se dá pelo uso proporcional da via.

“Todas as medidas propostas pelo substitutivo pretendem garantir a efetiva arrecadação dos pedágios, cujo valor cobrado de cada usuário será proporcional ao trecho efetivamente utilizado e, portanto, mais justo”, acrescenta o relator.

Infrações

O texto do relator também divide em duas a infração grave de trânsito prevista no artigo 209 do CTB: “Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio”.

Com a mudança, a infração do artigo 209 ficará como “transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou dispositivos auxiliares, ou deixar de adentrar as áreas destinadas à pesagem de veículos” e novo artigo (209-A) ficará “evadir-se da cobrança pelo uso de rodovias para não efetuar o seu pagamento, ou deixar de efetuá-lo na forma estabelecida”. Com isso, autoriza o substitutivo, as multas arrecadadas com a infração do 209-A poderiam ser usadas para recompor possíveis desequilíbrios econômico-financeiros ocasionados pelo novo sistema nos contratos de concessão de rodovias.

Durante a discussão da matéria, Esperidião Amin elogiou o relatório de Jayme Campos e disse que o projeto surgiu para corrigir injustiças. Ele citou o exemplo do município de Palhoça (SC), que é dividido pelo Rio Cubatão e tem apenas uma ponte. Segundo o senador, ao ser feita a concessão da BR-121, o cidadão que mora ao sul da cidade e precisa usar a pista passou a pagar pedágio equivalente a 100 quilômetros de rodovia.

— Imagine o cidadão morando dentro do município tendo que pagar pelo pedágio inteiro — declarou.

A proposta também foi elogiada pelos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Marcos Rogério (DEM-RO), que preside a comissão.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Confira quais são os pedágios mais caros do Brasil

O alto valor cobrado pelos pedágios brasileiros são alguns dos principais gastos de uma transportadora. Enquanto empresas de transporte de carga ficam incomodadas com o alto preço, as administradoras das vias afirmam que já estão operando em seu limite. Conheça neste artigo alguns dos pedágios mais caros do Brasil.

Como é calculado o valor do pedágio?

Para gestores de frota, é importante entender como são calculados os pedágios. Muitos motoristas de caminhão acreditam que o cálculo é feito de formas diferentes por cada empresa. Contudo, a realidade é que existe uma fórmula base que deve ser usada por todos os estabelecimentos.

Cada via possui o seu valor por quilômetro e esse número é chamado de TQ (Tarifa Quilométrica). Além disso, cada praça de pedágio tem a sua cobertura específica, o TCP (Trecho de Cobertura da Praça).

Por exemplo: o pedágio X cobre do km 0 ao km 100 (seu TCP) de uma rodovia em que o TQ é de R$ 0,10. Ao fazer o cálculo (TQ x TCP) descobrimos que o valor do pedágio é de R$10. Em geral, estes custos são direcionados para construção e manutenção de vias de transporte.

Os 5 pedágios mais caros do Brasil

1. Sistema Anchieta-Imigrantes

Em primeiro lugar entre os pedágios mais caros do Brasil está a estrada Anchieta-Imigrantes. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) o motorista de caminhão precisa desembolsar uma média de R$ 33,11 para cada 100 km rodados nesta via. O custo elevado pode ser explicado devido ao contrato de concessão, que obrigou a operadora vencedora a realizar altos investimentos na rodovia.

2. Viaoeste

Administrada pela CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias), a Viaoeste é a maior concessionária de rodovias no país, sendo responsável por ligar a capital paulista a cidades como Cotia, Barueri, Itu e Sorocaba. A cada 100 km a operadora cobra R$ 23,75 dos motoristas. É o segundo maior pedágio praticado no Brasil.

3. Rodovias no interior de São Paulo

Em terceiro lugar está o pedágio praticado nas estradas do interior de São Paulo. Cada 100 km rodados nesta rodovia custa R$ 17,37 e liga importantes cidades como Jundiaí, Itu, Sorocaba, Rio Claro, Tietê e Indaiatuba.

4. Rio-Teresópolis

Em quarto lugar está uma via presente no estado do Rio de Janeiro e administrada pela CRT (Concessionária Rio-Teresópolis), operadora que inclui empreiteiras como a Queiroz, Galvão e a OAS. Para passar com o transporte de cargas nesta estrada, o motorista precisa desembolsar R$ 16,35 a cada 100 km rodados.

5. Rodovia gaúcha

A Via Lagos é uma das estradas mais usadas pelos cariocas, turistas e empresas de transporte para chegar a Búzios, Cabo Frio e outras praias da região de Lagos. A estrada está em quinto lugar com uma taxa de R$ 14,69 a cada 100 km rodados.

Fonte: Gestran

JUSTIÇA FEDERAL BLOQUEIA R$ 2 BILHÕES DE CONCESSIONÁRIAS DE PEDÁGIO DO PARANÁ

Decisão do juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal do Paraná, inclui também os bens de diretores e ex-diretores das concessionárias

O juiz federal Paulo Sergio Ribeiro, da 23ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, mandou bloquear os ativos financeiros de cinco das seis concessionárias de pedágio do Paraná e de diretores das empresas à época das suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro. Os valores atingem perto de R$ 2 bilhões. Todos são investigados na Operação Integração.

As quatro decisões dos bloqueios, tomadas na terça-feira (19), abrangem as concessionárias Caminhos do Paraná, Viapar, Econorte e empresas do Grupo Triunfo, Ecocataratas e Ecovia, além de ex-dirigentes citados no processo, e atendem ao pedido do Ministério Público Federal (MPF) para garantir eventuais prejuízos gerados nas suspeitas de fraudes nos contratos de concessão do pedágio no Paraná.

Além de bloqueio de ativos, o juiz Paulo Sérgio também determinou a indisponibilidade de bens para garantir o pagamento. A CCR Rodonorte não é citada nos bloqueios determinados nesta decisão. A concessionária fechou acordo de leniência com a força tarefa da Operação Lava Jato prevendo o pagamento de R$ 750 milhões de multa.

Operação Integração

A Operação Integração começou investigando a concessionária Econorte. Foram presos o diretor da empresa Hélio Ogawa e o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER), Nelson Leal Junior. Os dois afirmaram, em delação premiada, que havia pagamento de propinas durante a elaboração de aditivos de contrato.

As investigações apuram a prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculado envolvendo os processos de concessão de rodovias federais no Paraná, parte do Anel de Integração.

A operação começou no âmbito da Lava Jato, posteriormente o juiz Sérgio Moro abriu mão do processo por não encontrar ligação do caso com o investigado na Petrobras.

A continuidade das investigações levou à realização da Operação Integração II, que levou à cadeia outros dirigentes das concessionárias e da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) no Paraná.

Paraná

O Estado do Paraná tem mais de 2,5 mil quilômetros de rodovias federais concedidas a seis grupos privados desde 1997. Os atuais contratos têm validades até 2021.

No meio empresarial e político existe um movimento pela não renovação desses contratos e a realização de nova licitação para a concessão e a redução dos valores das tarifas no estado.

Procuradas pelo Estradas, as concessionárias não responderam aos questionamentos até a publicação dessa matéria.

Fonte: Estradas.com

Governo assina contrato de concessão

O governo assinou, na sexta-feira (11), o contrato de concessão com o Grupo CCR, que arrematou a concessão da RIS (Rodovia de Integração do Sul) no leilão realizado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), em novembro do ano passado. O trecho concedido compreende a BR-101/290/386/448, no Rio Grande do Sul, e faz parte do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). O início das operações do consórcio deve ocorrer em até 30 dias, após a publicação no Diário Oficial da União.

A CCR terá que fazer investimentos da ordem de R$ 7,8 bilhões no período de 30 anos. Além disso, há também os custos operacionais estimados em R$ 5,6 bilhões, referentes à conservação, operação e monitoramento do trecho concedido. A concessionária deverá gerar 2 mil empregos diretos nos dois primeiros anos de concessão.

A concessionária será responsável pelos seguintes trechos: BR-101/RS, entre a divisa SC/RS até o entroncamento com a BR-290 (Osório); BR-290/RS, no entroncamento com a BR-101 (Osório) até o km 98,1; BR-386, no entroncamento com a BR-285/377 (Passo Fundo) até o entroncamento com a BR-470/116 (Canoas); e BR-448, no entroncamento com a BR-116/RS-118 até o entroncamento com a BR-290/116 (Porto Alegre).

O trecho passará a contar com sete praças de pedágio. O valor da Tarifa Básica de Pedágio ofertada foi de R$ 4,30545, 40,5% menor do que a tarifa-teto estipulada pelo governo, que foi de R$ 7,24. As duas praças da BR-290 começam a realizar a cobrança na segunda semana de fevereiro. As demais praças da BR-101 e BR-386 entram em funcionamento em até 12 meses após a data de início da administração pela concessionária.

Fonte:  ABTC

Usuários de rodovias podem baixar pela internet as notas fiscais dos pedágios

Desde janeiro, usuários das rodovias paulistas podem obter documento fiscal da comprovação de pagamento por meio das páginas da internet das concessionárias. Em agosto de 2017, a Receita Federal publicou instrução normativa estabelecendo emissão de documento fiscal ou equivalente em praças de pedágio a partir de janeiro. No dia 15 de dezembro, nova instrução normativa foi publicada pelo Diário Oficial da União contemplando a possibilidade de que o documento seja fornecido posteriormente ao pagamento nas praças de pedágio e disponibilizado ao usuário via internet. O serviço é oferecido por todas as 22 concessionárias que operam no Estado de São Paulo e também pelas concessionárias federais e de outros estados.
O Documento Fiscal Equivalente – DFE que é entregue atualmente nas praças de pedágio já é suficiente para a prestação de contas de despesas. Desde janeiro, ao acessar o site da concessionária, o usuário já pode também emitir um documento fiscal equivalente complementar em que constem informações adicionais como CPF ou CNPJ e o número da placa do veículo. A emissão documento fiscal estará disponível até sete dias após o pagamento do pedágio em dinheiro ou por sistemas de cobrança automática.
Para o usuário fazer a impressão do documento fiscal, deve seguir as seguintes orientações:
1. Ao passar por uma praça de pedágio e pagar sua tarifa na cabine manual, guarde o Documento Fiscal Equivalente – DFE (recibo do pedágio) que comprova o pagamento;
2. Acesse o website da Concessionária que administra a rodovia que você utilizou e informe os seguintes dados: número do DFE (recibo) de pagamento do pedágio, CPF ou CNPJ e placa do veículo.
3. Usuários que pagarem pela cobrança automática poderão adotar o mesmo procedimento digitando no website o número do TAG (etiqueta eletrônica) ou da placa do veículo.
4. O sistema gerará o documento fiscal que poderá ser impresso pelo usuário. Vale destacar que o documento fiscal estará disponível online até SETE dias para quem fizer o pagamento do pedágio em dinheiro e também para quem utiliza os sistemas de cobrança automática (tags/etiquetas eletrônicas).
Nada muda em termos tributários, tanto para as concessionárias quanto para o Governo do Estado de São Paulo.
Dicas de segurança. Para evitar acidentes e colisões nas praças de pedágio, os usuários das pistas automáticas devem estar atentos a algumas regras de segurança:
– Não entre na pista de pedágio automático se não tiver o tag ou se o tag estiver sem crédito ou desabilitado;
– Respeite o limite de velocidade máxima de 40 Km/h ao passar pelo pedágio;
– Mantenha distância de pelo menos 30 metros do veículo que está a sua frente;
– Na entrada e passagem pela pista automática, mantenha velocidade constante e dentro dos limites definidos;
– Fique atento em relação a veículos pesados ou em alta velocidade na passagem pela pista automática, esses veículos podem ter capacidade de frenagem inferior a do seu veículo;
– Caso a cancela não abra, aguarde as orientações de um funcionário da concessionária e mantenha o pisca-alerta do seu veículo ligado até o atendimento.
Fonte: NTC

PRF desmente boato sobre instalação de radares em praças de pedágio

A Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina desmentiu na manhã desta segunda-feira, dia 22, a informação referente a instalação de radares em praças de pedágio do Estado. A PRF em nota informa também não possuiu e até o momento não teve nenhum tratativa com concessionárias para instalação dos equipamentos de monitoramento de velocidade.

A PRF diz que a informação com origem desconhecida tem sido repassada pelos meio eletrônicos, principalmente em grupos de aplicativo de mensagens “WhatsApp”. Apesar de não estar com equipamentos fixos em praças de pedágio a Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina ressalta que os motoristas precisam respeitar a sinalização indicada nos locais. Além disso, não se descarta a fiscalização da PRF com radares móveis nesses locais.

As informações publicadas pelos meios eletrônicos estavam dando conta de equipamentos instalados em praças de pedágio em todo o Estado. Muitos motoristas que se deslocam da região para o litoral catarinense estavam atentos a essa suposta fiscalização realizada através de equipamentos fixo.

Fonte: Atual FM

ANTT reajusta em 4,57% tarifa da BR-101/ES

A tarifa de pedágio da BR-101/ES, da Ecorodovias, foi reajustada em 4,57%. O aumento nas taxas passa a vigorar no dia 18 de maio. Os preços ao consumidor nas sete praças vão variar de R$ 2,40 a R$ 5,50 para carros de passeio.
Além de uma revisão ordinária, a agência também permitiu uma alteração extraordinária do contrato, o que elevou a tarifa base (sem reajustes inflacionários), usada como referência para calcular o pedágio, de R$ 0,0377 a R$ 0,0399 por quilômetro.
A rodovia é tema de audiência pública programada para a tarde desta terça-feira (16) na CVT (Comissão de Viação e Transportes) da Câmara dos Deputados. A reunião, que começa às 14h30, vai tratar da fiscalização da Ecorodovias. O debate será no Anexo II da Câmara, Plenário 12.

Fonte: Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística