Caminhoneiro, esposa e filha desaparecidos são encontrados em estrada vicinal próximo a Uberlândia

O caminhão carregado de soja foi levado por bandidos.

Depois de cerca de 8 horas desaparecidos, o caminhoneiro, a esposa e a filha foram encontrados em uma estrada vicinal próximo a Uberlândia no início da noite desta quinta-feira (30).

Um caminhoneiro foi quem achou as vítimas, que foram levadas para casa de parentes na cidade. Já o caminhão carregado de soja foi levado por bandidos. As informações são de parentes da família.

Entenda o caso

Parentes das vítimas disseram que pai, mãe e filha saíram de Ituiutaba no caminhão durante a madrugada desta quinta-feira (30). A mulher e a filha ficariam em Uberlândia e o motorista seguiria com a carga de soja para o Porto Seco de Uberaba. Contudo, eles não chegaram a Uberlândia. Os parentes registraram o caso na Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A PRF informou ao G1 que está apurando o caso e que o caminhão foi visto, por volta das 10h, no pedágio da BR-050 entre Uberlândia e Uberaba. Contudo, não se sabe quem estava na direção do veículo e nem se a família estava dentro do caminhão.

A PRF também afirmou que o veículo não chegou a passar pelo pedágio entre Uberaba e Delta.

“Por volta das 3h de hoje, eles avisaram no grupo da família estavam saindo de Ituiutaba e vindo para Uberlândia. Não chegaram e estão todos com os celulares desligados. E a última vez que estiveram online foi nesse horário”, afirmou Hudson Marques, que é irmão da mulher.

IInspetores estão realizando fiscalizações para tentar localizar e obter informações sobre o caminhão e a carga.

G1 entrou em contato com o Porto Seco de Uberaba, que informou que o caminhão de placa HJI-3724 não esteve no local nesta quinta-feira.

Qualquer informação do veículo ou da família desaparecida deve ser comunicada à PRF pelo 191.

Fonte: G1

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MG 133 é interditada após abertura de cratera

Na madrugada desta quarta-feira, 29, uma cratera se abriu na rodovia que liga Juiz de Fora a Rio Pomba, a MG 133, próximo ao km 21. Uma mulher morreu e seis pessoas ficaram feridas no incidente.

O asfalto que cedeu engoliu um caminhão, uma carreta e dois veículos de passeio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a pista abriu cerca de 15 metros em virtude de um alagamento na via.

mg 133 cratera
Imagem: Corpo de Bombeiros/Divulgação

A estrada está interditada entre Tabuleiro e o entroncamento para Piau, em Minas Gerais, devido ao rompimento de aterro no km 21, de acordo com o Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais (DER MG).

Rotas

O DER MG sinalizou o trecho e a opção de rota para o deslocamento entre Ubá e Juiz de Fora: seguir pela MG 285 até Piraúba e depois pela MG 353 até Coronel Pacheco.

A orientação da PMR para motoristas que saem de Juiz de Fora com sentido a Visconde do Rio Branco é entrar em Coronel Pacheco, na MG 353; pegar a entrada para Goianá; seguir até Piraúba, na MG 265; e chegar em Rio Pomba.

Fonte: Trucão

Multas por ultrapassagem indevida pode variar de acordo com o perigo gerado

Os valores das multas podem ser bastante variáveis, alterando-se de acordo com a forma e com o local onde a ultrapassagem é realizada.

Com o aumento do movimento nas rodovias durante o período de férias, o trânsito torna-se mais propenso à lentidão, aumentando, também, a possibilidade de motoristas realizarem ultrapassagens indevidas.

Nas rodovias de diferentes estados, a Polícia Rodoviária Federal realizou flagrantes de motoristas fazendo ultrapassagens em locais proibidos e de forma irregular.

Somente nos dias próximos ao feriado de Natal, no estado de Santa Catarina, foram flagrados 709 motoristas realizando ultrapassagens em locais proibidos.

Em são Paulo, no primeiro final de semana do ano, a Polícia Rodoviária registrou 1253 ultrapassagens indevidas, realizadas pela contramão, em trechos em que há a impossibilidade para a manobra.

Alguns dos flagrantes puderam, até mesmo, ser registrados em vídeo pelos agentes de fiscalização.

Os registros foram feitos pela PRF em rodovias do estado do Paraná. Em um deles, o condutor ultrapassa onde a sinalização da faixa de rodagem proibia a manobra.

Em outro caso registrado, a sinalização permitia a ultrapassagem. Contudo, o condutor não considerou o fluxo de carros no sentido contrário e acabou tendo de forçar ultrapassagem.

Diferentes casos de ultrapassagem indevida registrados podem gerar penalidades também diferentes ao condutor, que dependem do risco que a realização da manobra pode gerar à segurança.

Consequências da ultrapassagem indevida
As infrações por ultrapassagem indevida podem ser de diferentes classificações, gerando, também, diferentes valores de multa para o condutor infrator.

Casos de ultrapassagem pela direita são classificados como infração média pelo art. 199 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), e geram multa de R$ 130,16 e 4 pontos na carteira.

Quando a ultrapassagem pela direita é feita em relação a veículos de transporte coletivo ou escolares, tem-se uma infração diferente, com uma penalidade mais dura, de acordo com o art. 200 do CTB.

Nessa situação, o motorista recebe multa gravíssima de R$ 293,47 e 7 pontos em sua carteira de habilitação.

Outra forma de ultrapassagem que gera uma multa ainda mais cara é a ultrapassagem pelo acostamento, também vista com frequência nas rodovias.

Para essa infração, o art. 202 prevê multa gravíssima multiplicada por 5. Assim, ela passa a custar R$ 1467,35, acompanhada de 7 pontos na CNH.

Ultrapassagem indevida pela contramão é a infração mais cometida pelos condutores nas rodovias.

Esse tipo de infração acontece quando o motorista realiza a ultrapassagem em trechos inapropriados nas rodovias, como os que foram registrados pela PRF durante o período de feriado.

Multas por ultrapassagem indevida pode variar de acordo com o perigo gerado. — Foto: Acervo

Multas por ultrapassagem indevida pode variar de acordo com o perigo gerado. — Foto: Acervo

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, em seu art. 203, ultrapassar pela contramão é infração em trechos de faixa dupla contínua ou simples contínua, em curvas, aclives e declives, em faixas de pedestres, em túneis, viadutos e pontes e quando há fila em locais de impedimento de passagem de veículos.

Nessa situação, o condutor também recebe multa gravíssima multiplicada por 5, custando R$ 1467,35 e 7 pontos na carteira.

Outras formas de ultrapassagem, mais específicas, também geram multa ao condutor, sendo elas ultrapassar veículos em comitiva, que gera multa leve, com valor de R$ 88,38 e 3 pontos na carteira, e ultrapassar ciclista em alta velocidade, levando à multa grave, de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira.

Além das formas indevidas de ultrapassagem, o ato de forçar ultrapassagem também constitui infração.

Esse tipo de infração é identificado quando o veículo força a passagem, pela esquerda, mas entre veículos que estão em iminência de passarem um pelo outro, em sentidos contrários.

Nesses casos, é necessário, muitas vezes, que o veículo da pista contrária se desloque para o acostamento, para evitar uma colisão frontal.

Esse tipo de infração, prevista no art. 191, gera altos riscos de acidente e, por isso, é penalizado com multa gravíssima submetida a multiplicador 10.

O valor da multa para esse caso é de R$ 2934,70 e o condutor não recebe pontos em sua carteira, mas, em contrapartida, tem seu documento de habilitação suspenso.

A ultrapassagem pode ser indevida em diferentes situações e aplicar aos motoristas infratores diferentes penalidades. No entanto, os motoristas sempre podem entrar com a defesa para essas penalidades antes de cumpri-las.

Defesa para as infrações por ultrapassagem indevida

Ao ser flagrado realizando uma ultrapassagem indevida, o veículo será identificado pelas autoridades, que enviarão uma notificação de autuação para o motorista responsável pelo veículo.

A notificação de autuação é o documento que informa ao motorista que ele cometeu uma infração, e estabelece um prazo para que ele conteste as penalidades. O prazo para questionar a infração registrada, nessa etapa, fica entre 15 e 30 dias a contar da data do documento.

No prazo estabelecido na notificação de autuação, também é possível fazer a indicação do condutor infrator, quando o motorista que conduzia o veículo no momento da infração não é o mesmo motorista responsável pelo veículo e que tem a infração registrada em seu nome.

Este período, que é chamado de defesa prévia, não é a única oportunidade de recurso para o motorista.

Se houver uma recusa da defesa pelo órgão avaliador, é possível recorrer ainda em outras duas etapas, que são o recurso em primeira e em segunda instância.

Nessas etapas de recurso, os prazos serão diferentes da primeira, e serão especificados nas notificações que o condutor também receberá.

O recurso para as multas por ultrapassagem indevida é um direito de todo condutor.

Contudo, a aplicação das multas é evitada se o condutor conhece as normas para a realização da manobra de forma correta e sem pôr em risco a segurança no trânsito.

Fonte: G1

Saiba o que fazer para recorrer a multas de trânsito

Muitas vezes por erro humano, falha nos radares ou mesmo inaptidão por parte do órgão fiscalizador, o transportador rodoviário de cargas pode acumular ao longo de sua jornada de trabalho uma série de multas indevidamente aplicadas a que cabem recurso.

E o acúmulo das infrações e das medidas administrativas que vêm com as multas pode prejudicar tanto as empresas de transporte, que ficam com sua frota parada devido às infrações, quanto os autônomos, que não podem exceder os 20 pontos na CNH para poder continuar trabalhando. Diversos despachantes e outros prestadores de serviços realizam o trabalho de recorrer às multas, e o Portal Transporta Brasil buscou uma fonte para trazer a você algumas informações úteis e importantes sobre como proceder.

A entidade que representa as empresas de transporte de cargas em São Paulo, o SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região) mantém em seus quadros um serviço especializado exclusivo para associados que executa todos os passos para fazer os recursos das multas de trânsito. Segundo Caroline Gallo Duarte, coordenadora do serviço, entre as infrações, as multas mais corriqueiras são:

  • Desrespeitar o rodízio municipal;
  • Transitar acima da velocidade permitida na via;
  • Avançar sinal vermelho;
  • Dirigir utilizando-se de telefone celular;
  • Circular na ZMRC (Zona Máxima de Restrição à Circulação);
  • Deixar de conservar veículo na faixa a ele destinada;
  • Parar sobre a faixa de pedestres;
  • Estacionar em local/horário não permitidos;
  • Trafegar com excesso de peso e deixar de adentrar área de pesagem de veículo.

“E, ainda, em grande volume, há as penalidades aplicadas somente às pessoas jurídicas por não identificação do condutor, que são as denominadas Multas NIC”, ressalta Caroline.

Como proceder?

Existem empresas com departamentos voltados especificamente para efetuar procedimentos relacionados, porém, por se tratar de matéria específica em trânsito, elas utilizam serviços de terceiros, como no caso do SETCESP, que analisa as autuações e, quando possível, elabora o recurso.

Para poder recorrer às multas aplicadas, é necessário que o recorrente aguarde o recebimento da notificação de penalidade (boleto) para que seja instaurado o procedimento recursal cabível.

Vale ressaltar também que deverá ser observado o prazo preclusivo para interposição da defesa, nos termos do artigo 282, § 5º do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), será a data de recolhimento do valor da multa, ou seja, o vencimento.

O recurso administrativo será interposto perante a autoridade de trânsito que lavrou a autuação mediante a apresentação da seguinte documentação: petição com os argumentos de defesa, cópia da notificação de penalidade (boleto – multa) e CRLV (documento do veículo).

“Para comprovar a legitimidade para interposição do recurso, além dos documentos necessários, a pessoa física deverá apresentar cópia da CNH e, no caso das pessoas jurídicas, cópia do contrato social e documento de identidade do sócio que assinará o recurso ou procuração específica, quando for o caso”, explica a coordenadora.

Chances de abono

Entre as ocorrências mais comuns, as multas lavradas por ato de direção do veículo (avançar sinal vermelho, velocidade, parar sobre faixa de pedestres), as multas por excesso de peso e deixar de adentrar área de pesagem tem grande probabilidade de serem indeferidas, pois geralmente não possuem irregularidades que anulem a fé pública da autoridade de trânsito.

“Já em relação às multas por rodízio municipal, as empresas que estão enquadradas nas exceções previstas na legislação municipal pertinente, como o transporte de alimentos perecíveis ou o transporte de valores, por exemplo, são de simples procedência, desde que a atividade seja devidamente comprovada pela nota fiscal, no caso de alimentos perecíveis, ou ordem de serviço, no caso de transporte de valores, do dia da autuação”, esclarece Duarte.

Em determinadas notificações emitidas inexiste o local da infração, além disso, muitas vezes o veículo autuado diverge com aquele que efetivamente recebeu a multa. Nestes casos, também deve ser interposto recurso de modo a cancelar a infração.

Por outro lado, a especialista destaca que, apesar de conseguir obter resultados positivos com recursos, muitas vezes o procedimento pode ser excessivamente moroso. “Há casos de recursos aguardando julgamento em segunda instância e que demoram em média dois anos para que seja proferida decisão”, conclui a especialista.

Fonte: Transporta Brasil

Em São Paulo, há mais acidentes em áreas urbanas que em rodovias

De acordo com o Infosiga SP, acontecem mais acidentes com vítimas em áreas urbanas que em rodovias no estado de São Paulo.

O banco de acidentes de trânsito de São Paulo registrou 143.278 ocorrências de janeiro a dezembro de 2019. Em todo o Estado, a proporção é de 26,3 acidentes para cada vítima fatal.

Vias urbanas, como ruas e avenidas, representam 79,7% dos acidentes com vítimas. Entre janeiro e dezembro, foram registradas 114,2 mil ocorrências em área urbana. Nas cidades, a proporção é de 42,4 acidentes para cada morte no trânsito.

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Acidentes com vítimas no Estado (2019) | Imagem: Infosiga SP

Já as rodovias foram palco de 20,1% dos acidentes com vítimas. Em 0,2% dos casos, não foi possível identificar a jurisdição das vias. Mais de 28,7 mil acidentes ocorreram nos 23,2 mil quilômetros de estradas que cortam o Estado. A proporção é de 11,5 acidentes para cada morte no trânsito.

Fonte: Trucão

Governo estuda alternativas contra impacto da alta do diesel

O preço do diesel alcançou um patamar superior ao da época da greve dos caminhoneiros, em maio de 2018, enquanto medidas para limitar os aumentos continuam em estudo pelo governo.

Recentemente, começou a ser planejado o corte do imposto de importação de caminhões movidos a GNV (gás natural veicular) e GNL (gás natural liquefeito). É esperada, com isso, a redução da dependência que o transporte rodoviário tem do diesel, um combustível mais caro.

O tema está em discussão em grupos de trabalho do governo e deverá ser levado ao conselho da Camex (Câmara de Comércio Exterior), do Ministério da Economia.

O instrumento analisado é o chamado ex-tarifário, que reduz temporariamente a alíquota do imposto de importação quando não há produção nacional equivalente.

O governo quer incentivar o uso de caminhões a gás no país também como forma de se aproveitar o chamado “choque de energia barata” anunciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O barateamento do insumo decorreria de medidas que já estão sendo colocadas em prática para quebrar o monopólio da Petrobras do mercado.

Com mais veículos movidos a gás e com as ações em curso, segundo a tese, seria possível baixar o custo da logística no país. Hoje, o uso do gás fica concentrado em grandes indústrias e na geração de energia elétrica.

A medida para facilitar a entrada de caminhões a gás no país, no entanto, encontra resistências e deverá ser adiada.

A Anfavea (que representa fabricantes automotivos) levou a representantes do governo a informação de que já há produção de caminhões movidos a gás em território brasileiro.

A Scania fabrica dois modelos desde dezembro e diz ter sido a primeira a lançar este tipo de veículo com produção local.

Segundo a empresa, os investimentos no projeto demandaram cerca de R$ 4 bilhões e a fabricação envolve 4.300 funcionários diretos.

Os executivos pedem ao governo que a decisão seja adiada para, pelo menos, o fim de fevereiro. Esse tempo seria necessário para a Anfavea estudar o tema e preparar argumentos para subsidiar o governo sobre o assunto.

Além disso, a associação quer acesso às informações que estão embasando as discussões hoje.

Em outra frente, surgiu no governo a ideia da mudança de tributação no ICMS de estados. O próprio presidente Jair Bolsonaro sugeriu a alternativa –sem dar detalhes–, que dependeria de uma mudança legal.

O governo estuda a criação de um fundo de compensação aos entes, usando recursos dos royalties que a União recebe pela exploração de petróleo e gás. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, pretende apresentar uma modelagem até o fim de fevereiro.

O tema ainda não é um consenso no governo.

Na equipe econômica, há resistências e dúvidas quanto ao funcionamento do mecanismo e é lembrado que o governo enviou uma PEC (proposta de emenda à Constituição) ao Congresso em novembro justamente para extinguir mais de 200 fundos públicos vinculados a despesas específicas.

Apesar disso, alguns membros da equipe de Guedes não se mostram totalmente contrários à medida. Eles afirmam que a compensação aos estados até poderia existir se bem justificada e não necessariamente na forma de um fundo.

Medida ainda mencionada por técnicos, a ideia da Cide flutuante sobre o diesel também permanece no papel.

Pela ideia, a cobrança cairia quando o preço do combustível aumentasse e vice-versa. Por enquanto, essa política é impraticável já que a taxa está zerada justamente para conter os preços.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Pneu de carga: quando é a hora de reformar?

Frotistas e motoristas autônomos sabem o quanto é importante manter os pneus em bom estado. É fundamental ficar atento às manutenções necessárias e monitorar o TWI (indicador de desgaste da rodagem), que mostra o máximo de desgaste que o pneu pode atingir.

Nem sempre é preciso realizar a troca do pneu e, neste caso, é feita a recapagem ou reforma. Prática que substitui a banda de rodagem, parte do pneu que fica em contato com o solo. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, esta solução traz economia ao condutor.

Para manter a durabilidade da reforma, Marcos Aoki, diretor de vendas da Bridgestone, explica que as condições do veículo também devem ser verificadas. “É muito importante que o condutor controle e fique atento para o que chamamos de “5 Ladrões de KM”: alinhamento, balanceamento, emparelhamento, calibragem e desenho de bandas inadequadas, itens que reduzem em até 25% a quilometragem do pneu reformado.

Em relação ao número de processos de recapagens que um pneu pode passar, algumas variáveis são importantes para este cálculo, de acordo com Marcos Aoki. “Não tem um número exato, pois depende muito da utilização e dos cuidados com os pneus. Existe uma etapa específica do processo chamada “Inspeção Inicial”, que determina se o pneu pode ou não ser reformado. A Bridgestone Bandag oferece esse serviço por meio de sua Rede BTS (Bandag Truck Service)”.

O diretor de vendas da Bridgestone complementa  que “o frotista e o motorista autônomo precisam também verificar a certificação INMETRO nos produtos, pois nem todos os recapadores podem estar aptos na oferta do produto com essa garantia”.

Fonte: O Carreteiro

Brigas de trânsito causaram pelo menos 39 mortes em 2019

Número é resultado de um levantamento feito pelo Fantástico. Programa também mostra vídeos de brigas de trânsito que acabaram em morte.

O que leva uma pessoa a perder a cabeça e até a matar? O Fantástico fez um levantamento nacional de brigas que terminaram em assassinatos em 2019. São histórias que mostram as consequências trágicas do descontrole ao volante. O que está sendo feito para conscientizar os motoristas?

Pode acontecer em qualquer estrada, avenida ou rua do Brasil. Um dos vídeos obtidos pelo Fantástico mostra um engarrafamento em Florianópolis e, de repente, começa uma pancadaria.

Em outro, numa estrada perto de Curitiba, um casal está viajando de moto. Após uma discussão, os dois são perseguidos por um carro. O vídeo começa com o motoqueiro fazendo um gesto obsceno para o motorista. Segundo o motoqueiro, isso foi uma reação a uma fechada que não aparece no vídeo. Depois do confronto, ele pega uma rodovia. Minutos depois, é surpreendido pelo motorista do carro, que dá uma fechada, mas o motoqueiro desvia e segue em frente. A perseguição não para. O motorista ultrapassa e corta o caminhão, correndo em ziguezague. Mais adiante, outra fechada.

Para tentar fugir, o motoqueiro pega a contramão e volta pelo acostamento. Até que decide sair da estrada. Mas, de repente, também na contramão, aparece o carro. O motoqueiro foge, mas a perseguição ainda não acabou. Ele faz uma manobra para sair da estrada e o perseguidor continua colado nele. O carro então para e o motoqueiro entra em uma estrada secundária.

O motorista saltou do carro para tentar pegar o motoqueiro, que segue em frente. Ele passa por várias ruas de uma cidade pequena e finalmente para pedir ajuda e ligar para polícia.

“Tem um cara louco atrás da gente, a gente pode esconder a moto aqui?”, pergunta o motoqueiro após toda a perseguição.

O motorista, Fernando Pereira Fernandes, foi indiciado por tentativa de homicídio. Nem ele nem o motoqueiro quiseram dar entrevista. A perseguição aconteceu em março de 2019 e durou cerca de 20 minutos, ao longo de 10 quilômetros. E não causou acidentes.

Em 2019, pelo menos 39 pessoas morreram assassinadas: 23 por arma de fogo a partir de uma situação de trânsito. Vítimas não só de tiros, como também brigas, facadas e até atropelamento proposital. Foi o que aconteceu com o aposentado José Antônio Farias, de 66 anos, em outubro de 2019.

Sorriso, Mato Grosso do Sul. José atravessava uma rua, quando por pouco não é atropelado por uma moto. O motoqueiro vai embora. José se revolta. Quinze segundos depois, o aposentado é atropelado pelo mesmo motoqueiro. Mancando, o motoqueiro vai até José, mexe nele, mas depois acabou fugindo. A família recebeu a notícia primeiro pelas redes sociais, mas a informação veio incompleta.

“Fiquei sabendo que foi um acidente, foi atropelado por uma moto, uma moto atropelou ele”, conta o filho da vítima.

Mas o filho Fernando foi ao local do atropelamento procurar câmeras que pudessem esclarecer a história.

“Foi quando eu busquei a imagem da câmera da rua. Eu liguei para o meu irmão falando ‘ó cara, isso aqui não foi um acidente, olha só o que aconteceu com nosso pai”, explica Fernando.

José morreu no hospital, vítima de traumatismo craniano. Ele era o avô que inventava musiquinhas para a neta Ana Carolina. Ela é autista.

“Até hoje ela quer que eu cante as músicas, mas eu não sei, porque ele inventava, daí ela fica braba, ela já começa a me agredir, que ela quer que eu cante a musiquinha que ele cantava para ela”, conta a mãe emocionada.

O motoqueiro, William Pigozzo, está foragido. O advogado dele diz que William está sendo ameaçado pelas redes sociais. E que por isso pediu para o cliente dele ser julgado em outra comarca. Quando isso acontecer, diz o advogado, William vai se apresentar.

“Tu imagina: teu pai, ao qual você achava que ia perder ele para um câncer, porque ele fumava. Tu vê uma cena daquela. O que me revolta, a situação, a maneira como foi. Por quê? Pra quê? É o mundo de hoje que estamos vivendo”, relata o filho Márcio.

“Foi um homicídio com dolo eventual por motivo fútil, não teria necessidade alguma de chegar a esse ponto. Como autoridade policial, vejo que as pessoas estão intolerantes”, explica o delegado do caso.

João Pessoa, Paraíba, fevereiro de 2019. O carro branco que tem identificação na porta é um táxi que tenta estacionar no ponto. Mas outro carro não deixa, avança, e o taxista fica sem espaço. Aí um homem salta do banco do carona para confrontar o taxista. Tira uma arma da cintura e dá três tiros. O assassino vai embora andando, porque mora ali perto. O taxista Paulo Damião dos Santos morreu no hospital. Deixou mulher e dois filhos.

“Era uma pessoa muito calma, não gostava de briga, não gostava de bebida, essas coisas, então foi um choque muito grande a gente saber que foi desse jeito”, conta a viúva Francisca Santos Alves.

“Entre a saída do carro, a morte e a saída do assassino, foram 9 segundos”, explica o advogado da família, Getúlio de Souza.

O assassino Gustavo Teixeira correia está preso. A defesa dele diz que “não existem fundamentações jurídicas para mantença da prisão” e que “Gustavo está com seu direito de defesa cerceado por falta de acesso aos autos”.

“Ele não quis que o seu amigo afastasse o carro e matou por esse motivo. Se a Justiça põe uma pessoa dessa em liberdade, de uma certa forma fomenta outras pessoas a fazerem isso”, declara o advogado.

Em Manaus, no Amazonas, o policial militar que atirou em Gabriel Rodrigues Rêgo está respondendo em liberdade.

“O que eu lembro no momento foi que o carro tipo fez menção que ia me bater. Aí foi na hora que a gente teve uma discussão. Ele xingou determinado tipo de coisa, falando da minha mãe. No calor da emoção, quebrei o retrovisor do carro dele. Mas em nenhum momento eu pensei que ia acontecer algo que ia mudar a minha vida”, relata Gabriel.

Um tiro.

“Primeiro eu senti um zumbido no ouvido. Aí automaticamente foi desligando os movimentos da minha perna. No momento que eu levei o tiro, eu liguei para o meu irmão. Passou um casal de amigos que me socorreram na hora. Eu disse para esse casal de amigos meus: fala para os meus pais que eu amo a minha mãe, que eu amo a minha esposa, meus irmãos, meus amigos, que eu acho que não vou mais sobreviver”, conta.

“O autor alega que se sentiu ameaçado, a partir do momento que a vítima teria mostrado para ele o cabo de uma pistola. É o que ele alega, embora essa informação não seja verídica”, afirma o delegado do caso.

O advogado do PM Thiago da Silva Carvalho diz que “acredita na inocência do cliente e isso ficará demonstrado ao final do processo”.

De acordo com um psicólogo especialista em trânsito, os danos às vítimas não só são físicos. “Entendemos muitas vezes que a lesão ocorre só do ponto de vista físico. Mas ela pode ocorrer também do ponto de vista psicológico”, explica o psicólogo Paulo José Santana.

Ele atende pessoas como uma mulher, que prefere não ser identificada. Com ela, a agressão foi verbal e aconteceu porque o carro dela apagou.

“Eu parei o trânsito, literalmente. E para minha surpresa, quem veio foi uma mulher. E ela foi agressiva verbalmente. Se eu abrisse a porta, eu ia dar na cara dela. A lição que eu tiro é isso, sabe? Eu acho que fui melhor que ela”, conta a motorista.

“Às vezes, uma buzina curta sua vai gerar um impacto tão grande, ela pode sim, sem exagero, pode vir a parar de conduzir”, explica o psicólogo.

Mas afinal: por que o trânsito é mais um gatilho da violência no Brasil?

“O trânsito, você não tem escolha. Para viver, você está em trânsito. Você tem um outro ‘porém’ nesse espaço, que é o que a gente fala, relata, o anonimato. A gente não se enxerga no trânsito. O outro não nos enxerga. Por isso se fala muito. É necessária a fiscalização para coibir os comportamentos. Geralmente você vê quando as pessoas chegam, estão fazendo alguma coisa diferente, um comportamento de risco no trânsito, e vê que tem um fiscal de trânsito, um agente de trânsito ali, ele muda, ele para. Alguém está olhando para ele. Na grande maioria, é no anonimato. Então eu não tenho pudores, digamos assim, nas minhas reações, no meu comportamento. Eu tenho a sensação que eu nunca mais vou te ver. Então, eu posso liberar talvez a minha pior face em alguns momentos para reagir devido a esse anonimato”, explica a Juliana de Barros Guimarães, psicóloga do Detran de Pernambuco.

“Ao se encapsular dentro dessa armadura que são os veículos, muitas pessoas se colocam em uma posição, ou em situação de se achar com mais direitos do que outras. Ou seja, eu desrespeito o outro para reafirmar um suposto direito que eu acho que eu tenho e que os outros não tem o tanto quanto eu tenho”, analisa o antropólogo Wellinton Caixeta Maciel.

Um desrespeito violento que afeta mais gente além da vítima.

“A família ficou completamente destruída. Em todos os sentidos: psicológico, emocional, financeiro”, desabafa a mãe de uma vítima.

Em outubro de 2019, Mári de Castro perdeu o filho, José Douglas, numa tragédia que ainda está sendo investigada. Ele estava numa moto: “Foi uma briga de trânsito, ele levou um tiro e morreu”, conta a mãe.

Por enquanto, ninguém foi preso. José Douglas trabalhava em duas fábricas de móveis que são da família. Um tio dele, Aldemir, também trabalhava nas fábricas. Aldemir tratava José Douglas como filho.

“O meu irmão já tinha problema de depressão. Mas, sim, fazia tratamento e era controlado. Mas, com a pressão psicológica dele não conseguir resolver o caso do meu filho, não conseguir que esse cara fosse preso, aí ele cada dia mais foi se desesperando, foi piorando, foi até que o chegou o ponto de cometer suicídio”, conta Mári de Castro.

Depois desse assassinato, o Detran de Pernambuco começou uma campanha preventiva nas ruas e estradas do estado.

“Fizemos uma parceria técnico-científica com a Abrapsit, Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego, para que esses psicólogos pudessem atuar”, explica Juliana de Barros Guimarães, psicóloga do Detran de Pernambuco.

É uma blitz psicológica e cidadã. Os motoristas assistem a vídeos de conflitos, fazem perguntas, desabafam.

“Para justamente amenizar essas brigas por coisas pequenas, coisas que podiam passar, se tivesse em um momento que não tivesse tão acirrado no trânsito talvez uma batida, uma colisão, não gerasse até uma morte como chegou a gerar a esse condutor, a esse motociclista”, afirma Paulo Paz, gerente de Fiscalização e Planejamento do Detran-PE.

“Essas brigas no trânsito refletem que nossa sociedade está doente. Na última blitz que a gente fez, foi engraçado porque teve gente que viu na TV que tinha psicólogo na rua conversando e saíram de casa e foram lá para falar com a psicóloga”, conta Juliana de Barros Guimarães.

“Você sai de casa, um cidadão comum, e retorna como um criminoso. Então é muito importante trabalhar essa paciência, principalmente a paciência no trânsito”, analisa o Delegado de Polícia Nilson Farias.

O diálogo na blitz psicológica dá frutos: “A gente teve agora uma discussão muito boa aqui. A gente vai levar essa instrução aqui para o nosso dia a dia, né? Agora vamos pensar duas, três, quatro vezes antes de comprar uma briga no trânsito. Não vale a pena discutir no trânsito não”, conta motorista na blitz.

Fonte: G1 | Fantástico

Coloque seu orçamento na rota certa.

Janeiro já está aí e neste mês sempre pinta um assunto que precisa ser falado de qualquer jeito: as contas a pagar. Mas calma, sem desespero, a ZF veio trazer algumas dicas para colocar a casa, a boleia e o bolso em ordem.

Coloque os gastos na ponta do lápis. O​ rganizar o seu dinheiro é muito importante para entender quando, onde e como ele sai da sua mão. Isso facilita muito na hora de economizar e direcionar o orçamento para o lugar certo.

Inclua a família. A​ união faz a força, né? Quando todo mundo da casa entende como tudo funciona, a vida financeira fica muito melhor. Então, junte o pessoal, sente e converse.

Pague as dívidas primeiro. ​Na rota da tranquilidade financeira, as pedras no caminho podem atrapalhar bastante. Se você tiver alguma dívida, a prioridade é ela. Negocie e tire esse obstáculo da sua frente antes de tudo.

Procure investimentos. H​ oje em dia é muito mais fácil investir o seu dinheiro. A velha poupança deu espaço para outras opções que rendem mais e estão a apenas alguns cliques de distância. Pesquise bastante sobre o assunto e pense nessa possibilidade para levantar o seu orçamento.

E você? Tem alguma dica de economia que leva para todos os anos que chegam? Compartilhe nos comentários e ajude os parceiros de estrada a dar aquela forcinha pro bolso em 2020. E, claro, conte sempre com a ZF.

Seguimos juntos e boa viagem!

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