Alimentação na estrada: saiba como economizar

O carreteiro que precisa fazer ajustes em sua planilha de custos encontrou uma boa maneira de economizar na estrada: preparando sua própria refeição. Mas isso também significa que é preciso se organizar para garantir a qualidade dos alimentos, conforme as dicas abaixo:

Organização da caixa-cozinha
Antes de iniciar a viagem, monte um cardápio básico para ter ideia do tipo de utensilio que irá precisar e quais alimentos não perecíveis consegue armazenar no caminhão. Caso o caminhão não tenha geladeira, escolha com cuidado os alimentos perecíveis para não correr o risco de estragar antes do consumo.

Cozinha compartilhada
Com antecedência é possível combinar as rotas e o local de parada com os colegas. Na hora das refeições, cada participante contribui com algum alimento ou bebida, e as tarefas poderão ser divididas. Assim, cozinhar na estrada ficará mais fácil, prático, prazeroso e econômico.

Alimentação balanceada
Para quem trabalha na estrada, o ideal são refeições leves e equilibradas. Nos restaurantes por quilo é possível encontrar opções saudáveis, porém o risco de pegar itens como batata-frita, salgadinhos e alimentos gordurosos aumenta significativamente. Além disso, comer todos os dias em restaurante encarece muito as viagens. É possível se organizar para utilizar os restaurantes, mas não com muita frequência. Opte em carregar no caminhão alimentos de fácil conservação e baixo teor de gordura. Deixe para comprar no local de parada apenas os alimentos frescos. Assim, o custo será menor e a sua refeição terá muito mais qualidade.

Fonte: O Carreteiro

Veículos emplacados não precisarão trocar para placas Mercosul

Apesar das placas Mercosul passarem a ser obrigatórias em todo o país a partir de 31 de janeiro, elas não serão obrigatórias para todos os veículos. A regra anterior previa a troca obrigatória de placas para todos os veículos, mesmo os que não fossem vendidos ou mudassem de cidade.

As placas atuais existirão em conjunto com as placas Mercosul indefinidamente, até o fim da vida útil dos veículos. As novas placas, no padrão Mercosul, serão obrigatórias apenas para veículos novos, ou para usados que troquem de cidade, ou em caso de roubo das placas ou substituição por danos.

“Da maneira como estava previsto na Resolução 729/2018, as placas custariam o dobro do preço das atuais e todos seriam obrigados a trocá-las. Seria um negócio bilionário para os fabricantes de placas evitado por nós”, disse o Presidente Jair Bolsonaro.

As novas placas foram criadas pelos países membros do Mercosul em 2014, e deviam passar a ser obrigatórias em 2016. Em razão de vários adiamentos e processos na justiça, a adoção vem acontecendo gradativamente ao longo do último ano.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Preço do diesel sobe 0,8% no início do ano

A alta no preço do diesel vendido no Brasil foi de 0,8% nos primeiros dias de janeiro. Em dezembro, o litro já havia ficado 0,72% mais caro para os motoristas

O ano começou com alta no preço do diesel vendido nos postos do Brasil. Depois de fechar dezembro com valor médio de R$ 3,947 por litro, de 1º a 7 de janeiro de 2020 o combustível foi oferecido por, em média. R$ 3,98. A diferença, de R$ 0,33, representa uma alta de 0,8%. Os dados foram compilados do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

“Há uma expectativa de que os conflitos internacionais interfiram no comportamento do preço dos combustíveis. Mas ainda não é possível afirmar”, diz o diretor mercado urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina. A empresa é responsável pelo levantamento de preços em postos de todo o Brasil.

Nos primeiros sete dias de janeiro, a variação no preço do diesel entre os Estados chegou a 29%. O menor valor, de R$ 3,644, foi registrado no Paraná. O maior foi apurado no Amapá: R$ 4,694.

Preço do diesel está em alta

O IPTL também mostra alta no preço do diesel em dezembro em relação a novembro. O diesel comum subiu 0,72%, e o S-10, 0,75%. No recorte regional, o índice aponta variação de até 14% para o preço do combustível. Na região Sul, o litro foi vendido, em média, a R$ 3,628. Na região Norte, por sua vez, o preço médio apurado foi de R$ 4,213.

A tabela mostra a média de preço do diesel por região do País em dezembro de 2019
As regiões Sul e Sudeste permaneceram com os menores preços do País. As médias foram de R$ 3,628 e R$ 3,789, respectivamente. Santa Catarina apresentou a maior alta do País, de 1,8%. Na primeira semana de janeiro o litro de diesel foi vendido a R$ 3,662, ante os R$ 3,598 de novembro.

No Nordeste, o preço médio do diesel aumentou 0,62%. No Centro-Oeste, a alta foi de 0,40%. Mato Grosso foi o único Estado a apresentar redução no preço médio, de 0,5%.

É possível observar a alta no valor do diesel no acumulado de 2019

Diesel nas rodovias

Além da variação por Estado, o IPTL apresenta o preço médio do diesel nas rodovias brasileiras. Quem saiu de São Paulo, pela Fernão Dias em dezembro e abasteceu em Minas Gerais, encontrou valores em média 5% maiores. Na rodovia Presidente Dutra, de São Paulo ao Rio de Janeiro, o preço do diesel aumentou 4%.

O levantamento do IPTL é feito com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados pela Ticket Log. A empresa atua na gestão de frotas e soluções de mobilidade e administra cerca de 1 milhão de veículos no País.

Fonte: Estradão

Roubo de cargas recuou 35% em 2019 nas estradas federais

O número de roubos de carga nas rodovias federais diminuiu cerca de 35% em 2019. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram 1.390 ocorrências no ano passado, ante 2.120 em 2018. A expectativa do setor é que a queda nos índices se consolide em 2020.

De acordo com a PRF, o Estado que mais sofre com esse tipo de crime é Minas Gerais (459 ocorrências), seguido do Rio (160), do Paraná (135), de São Paulo (80) e de Goiás (80).

Essas estatísticas referem-se apenas a rodovias federais. O Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), plataforma do Ministério da Justiça e Segurança Pública que recebe dados das secretarias estaduais, registra 12.732 ocorrências até setembro.

Esse número é maior porque engloba também estradas locais, mas entidades que acompanham o setor confirmam o viés de queda. A projeção da PRF é que, quando a plataforma for alimentada com todos os dados, até dezembro, esse índice chegue a algo em torno de 17 mil, inferior às mais de 20 mil ocorrências registradas em 2018.

As estatísticas do Sinesp têm sido usadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para ilustrar como o combate ao crime organizado e à corrupção ajudam a melhorar o ambiente de negócios no Brasil.

Para a polícia, a diminuição no número de roubos de carga se deve principalmente ao aumento da repressão e da deflagração de operações nos Estados mais críticos. “De 2017 para cá, a Polícia Rodoviária Federal aumentou as suas ações, coordenadas nacionalmente e nas próprias superintendências estaduais. A gente mapeou todos os pontos, onde mais ocorria esse tipo de crime, e fez operações específicas nesses locais”, afirma Paulo Sérgio Guedes de Oliveira, chefe do Grupo de Enfrentamento aos Crimes contra o Patrimônio da PRF.

Guedes também é vice-presidente do Comitê Gestor da Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas, que tem como o objetivo discutir ações contra esse tipo de crime.

O órgão foi reativado em 2019 por Moro para tentar atenuar o problema. Ao todo, o grupo reúne representantes de 11 instituições públicas e privadas.

O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, afirma que, além de as forças policiais terem recrudescido o combate a esse time de crime, as empresas investiram mais em tecnologia para evitar o roubo de suas cargas.

Para ele, porém, é preciso avançar ainda em um ponto crucial: aumentar a punição, especialmente financeira, do receptador de mercadorias roubadas. Uma das propostas da confederação é que os envolvidos tenham o CNPJ cassado.

“A polícia está agindo com mais efetividade, recuperando algumas cargas e prendendo os responsáveis. Mas, para combater o roubo de carga, você tem que fazer que isso não seja um negócio financeiramente atrativo”, defende.

Segundo ele, “quem compra carga roubada sabe que é roubada”. “Ele [o empresário] fala que foi enganado, mas não foi. Hoje o preço é domínio de todos, o comprador sabe quanto custa cada item. Na hora que alguém oferece algo pela metade do preço, eu, como profissional, tenho a obrigação de desconfiar”, aponta.

No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro vetou o trecho de um lei que previa a cassação do CNPJ da empresa que transportasse, distribuísse, armazenasse ou comercializasse produtos provenientes de furto, contrabando ou descaminho ou produtos falsificados.

Costa afirma, porém, que a expectativa é que o Congresso aprove uma medida similar ainda em 2020. Segundo ele, o governo também já estaria convencido da importância da punição.

O presidente da CNT também afirma que a tendência de queda no número de roubos de carga é uma realidade que deve se manter neste ano. Ele, no entanto, reconhece que a melhora nos índices ainda não trouxe um impacto efetivo no custo dos seguros cobrados para o setor. “O mercado de seguro para aumentar o prêmio é rápido, mas para reduzi-lo é mais lento, mas vai acabar acontecendo”, disse.

Por outro lado, Costa aponta que algumas seguradoras já começaram a aceitar fechar contratos para fretes em locais que antes evitavam, por considerarem muito perigosos.

Fonte: ABTC – Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga

Dutra terá pedágios mais baratos em nova concessão, diz ministro da Infraestrutura

A nova concessão da rodovia Presidente Dutra terá um valor menor de pedágio para o trajeto que liga São Paulo ao Rio de Janeiro e será retirado do modelo de renovação a cobrança de tarifa na região de Guarulhos, na Grande São Paulo, assim como não será instalado um pedágio em Barra Mansa (RJ), disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

O presidente Jair Bolsonaro, que estava ao lado do ministro em vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira, disse ainda que o governo estudará maneiras de alterar o reajuste anual de pedágios nas novas concessões, para que ele não reflita na íntegra a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“A ideia é que não tenha esses pedágios (em Guarulhos e Barra Mansa). Na verdade não tinha praça de pedágio em Guarulhos, é bom que se diga, a gente ia usar ali um sistema que existe em alguns países da Europa onde se paga apenas pelo quilômetro rodado”, disse Tarcísio.

“Mas a gente compreende que a Presidente Dutra acaba sendo uma avenida que liga Guarulhos a São Paulo e não é justo que o usuário pague. Isso já está sendo retirado do modelo”, afirmou. A atual concessão da Dutra termina no final de 2021 e o governo trabalha no modelo de renovação.

Diante da reclamação de Bolsonaro de que os reajustes salariais não acompanham a inflação e que, portanto, as tarifas das estradas não devem refletir na íntegra a variação do IPCA, o ministro garantiu que o pedágio na Dutra e em demais estradas será menor nas novas concessões.

“A gente vai ter uma boa notícia, a gente vai perceber que o trajeto Rio-São Paulo vai ficar mais barato. E as concessões que nós estamos fazendo tendem a produzir valores mais baixos de tarifas”, garantiu.

Bolsonaro, por sua vez, insistiu na mudança nos critérios de reajuste anual dos valores de pedágio para os novos contratos a serem firmados.

“O meu sonho é –lógico todo ano tem que ter o reajuste– mas que não seja o IPCA pleno. Que seja –vou chutar aqui– 90% do IPCA ou 95% do IPCA. Porque, repito aqui, no Brasil os salários não acompanham a inflação”, disse o presidente.

“Essa é uma preocupação e eu espero que você leve, não só na Dutra, mas por ocasião das demais concessões, se for possível. Eu sei que é difícil”, disse Bolsonaro. “Compromisso meu e do Tarcísio aqui, vai baixar esse pedágio e vamos ver a questão do reajuste anual, para não ser o IPCA pleno”.

Fonte: Terra.com

Conheça tecnologias que beneficiam a segurança no trânsito

Soluções em desenvolvimento irão contribuir para acelerar a redução dos acidentes fatais nas ruas e estradas.

Um avanço percorre as ruas e estradas brasileiras. Em seis anos, o Brasil conseguiu reduzir em 21% o número de mortes no trânsito.

Só que ainda não há motivos para comemorações: por ano, pelo menos 34 mil pessoas perdem a vida em acidentes. A boa notícia é que as inovações proporcionadas pela tecnologia cada vez se tornaram importantes aliadas na luta pela diminuição desses números.

Confira 7 soluções inovadoras que já ajudam ou que ainda ajudarão a proteger motoristas, passageiros, ciclistas, motociclistas e pedestres:

1. Aplicativos de navegação

Eles não ajudam só a escapar de congestionamentos, mas, em muitos países, se tornaram uma ferramenta essencial para acelerar a comunicação de acidentes. O próprio aplicativo alerta as centrais de controle sobre as colisões, o que costuma ocorrer com maior agilidade do que o aviso pelos telefones de emergência.

Esse processo acelera o atendimento da ocorrência em até sete minutos. Estudos mostram que, para reduzir o potencial de mortes, é crucial que o socorro ocorra nos primeiros 25 minutos após o acidente.

2. Sinalização dinâmica

Nos próximos anos, a tendência é que as rodovias ganhem cada vez mais painéis digitais dinâmicos no lugar das atuais placas de trânsito. Além de dar informações de segurança em tempo real para os motoristas, a tecnologia tornará possíveis as mudanças temporárias na sinalização. Num dia de chuva, por exemplo, a placa poderá indicar a redução da velocidade máxima do trecho.

3. Centrais de monitoramento

Cidades brasileiras já começam a dotar suas centrais de monitoramento com tecnologias que permitem fazer o alerta automático de veículos na contramão ou em excesso de velocidade, além do aparecimento de animais na pista. O aviso em tempo real possibilita que equipes nas ruas possam atuar para evitar acidentes.

Os sistemas ainda reconhecem placas de veículos em movimento, além do rosto do motorista. Isso facilita a fiscalização de infrações.

4. Cartões inteligentes

A adoção de uma carteira eletrônica de motorista, que armazena os dados do prontuário do condutor, contribuiu para fazer despencar o número de mortes no trânsito no norte do México.

Mas como a digitalização de um documento foi capaz de conseguir esses resultados? Com a mudança na CNH, os agentes de trânsito têm acesso de maneira mais ágil e rápida às informações do motorista, permitindo uma fiscalização mais eficiente, com punição aos infratores. Isso também deu chance para que as seguradoras “premiassem” os bons motoristas, com redução no preço do seguro.

5. Big data

Nos próximos anos, carros que geram uma série de dados irão circular pelas ruas e estradas conectados. Com o uso de big data, será possível evitar acidentes, porque o sistema irá identificar, por exemplo, trechos com maior registro de manobras bruscas pelos motoristas, um indício do iminente risco de ocorrências. Esse aviso permitirá que agentes de trânsito tomem medidas preventivas ou que governos ou concessionárias façam correções na engenharia da via.

6. Dispositivos nos veículos

Organismos internacionais reconhecem que a indústria automobilística é quem tem dado uma das principais contribuições para a segurança no trânsito, com a evolução da tecnologia nos veículos. Hoje, uma série de modelos já sai de fábrica com sensores nas rodas e na caixa de direção, fazendo o controle eletrônico de estabilidade. Esse dispositivo impede, por exemplo, que o veículo derrape numa freada em dia de chuva.

O detector de pedestre é outra ferramenta que contribui para reduzir acidentes. Câmeras e radares ajudam a identificar obstáculos à frente do veículo, chegando a frear sem intervenção humana em determinadas situações. Há também o controle automático de velocidade e de distância, que acelera e freia o veículo para que ele não se aproxime demais do carro à frente e se mantenha dentro dos limites estabelecido pelo condutor.

7. Carros autônomos

Montadoras e empresas de tecnologia já realizam testes com os carros sem motorista. A tendência é que as primeiras versões – ainda sem 100% de autonomia – já comecem a ser vendidas nos anos 2020.

Os veículos se tornam mais seguros, porque são dotados com câmeras e sensores, que permitem uma visão 360 graus, detectando mais obstáculos que o olhar humano. Esses dados captados vão para uma unidade de controle, que determina as ações do automóvel, como acelerar, virar a direção ou controlar a frenagem, sempre respeitando a legislação e sinalização do trecho. Quando eles dominarem as ruas de todo o planeta, a expectativa é de que o número de acidentes caia até 90%, segundo a consultoria McKinsey.

Fonte: G1

Fiscalização nas estradas: fique atento aos itens mais verificados nos caminhões

Quando o motorista se depara com fiscalizações da PRF em rodovias federais deve ter sempre em mente que a abordagem é necessária. É importante para verificar o cumprimento do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e também para impedir crimes, como entrada de armas, drogas e produtos ilegais em geral, além de interromper um possível sequestro em andamento.

5 – Documentos de porte obrigatório

O condutor de caminhão deve sempre ter em mãos os documentos de porte obrigatório, como a CNH e o CRLV que devem estar dentro do prazo de validade. Nota fiscal, caso o veículo esteja carregado.

4 – Transporte de produto perigoso

E em caso de transporte de produto perigoso é necessário o porte de todos os documentos, e os equipamentos de segurança que o produto transportado exigir. Neste caso, o motorista deve possuir o curso de movimentação operacional de produtos perigosos, conhecido por MOPP, que o habilita para o transporte.

3 – Equipamentos obrigatórios

Todos os equipamentos de uso obrigatório serão verificados e devem estar de acordo com o exigido pela legislação, exemplo, o tacógrafo deve estar homologado pelo INMETRO e o disco preenchido corretamente com os dados obrigatórios que são: nome do motorista, a placa do caminhão e a data do dia que o disco foi inserido. O extintor continua sendo obrigatório para caminhões. Sendo assim, o equipamento deve estar em perfeito funcionamento e dentro da validade.

2 – Pneus

Pneus, os quais devem estar em bom estado de conservação, preservando suas características, pois o estado influencia a ocorrência de acidentes, principalmente em caso de pista molhada, que dificulta a aderência. Os para-choques e as dimensões regulamentares dos caminhões também devem estar de acordo com a legislação, pois serão verificados.

1 – Uso do cinto de segurança

É obrigatório o uso de cinto de segurança para todos os ocupantes. O limite de capacidade de passageiros deve ser respeitado, pois, em uma fiscalização, além da autuação também será necessário o transbordo e o veículo só será liberado com a capacidade permitida, o que pode causar transtornos ao motorista.

Fonte: O Carreteiro

Placas Mercosul serão obrigatórias a partir de 31 de janeiro

Adiado pelo menos seis vezes, o prazo para a obrigatoriedade das Placas Mercosul vence em 31 de janeiro. O que isso significa? Continue lendo e entenda melhor o que envolve a política das novas placas.

Tenho que mudar minha placa?

A instalação ou substituição da placa será obrigatória somente para os casos de primeiro emplacamento, mudança de categoria de veículo, roubo, furto, extravio ou dano da placa, mudança de Unidade federativa e instalação de segunda placa traseira.

A obrigatoriedade que passa a valer em 31 de janeiro é em relação aos Detrans dos estados e Distrito Federal, que são obrigados disponibilizar as placas até a data prevista pelo Denatran. Os motoristas não serão obrigados a trocar de placa, com exceção dos casos listados acima.

Quais estados já disponibilizam Placas Mercosul?

Até agora, faltando 10 dias para o fim do prazo, 10 estados já aderiram à implementação das novas placas. Eles são:

  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Espírito Santo;
  • Paraíba;
  • Piauí;
  • Paraná;
  • Rio de Janeiro;
  • Rio Grande do Norte;
  • Rondônia;
  • Rio Grande do Sul.

Restam ainda 16 estados, além do Distrito Federal, que ainda não disponibilizam as placas Mercosul para os motoristas que ali residem. Eles são:

  • Acre;
  • Alagoas;
  • Amapá;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Mato Grosso;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Pernambuco;
  • Roraima;
  • Santa Catarina;
  • São Paulo;
  • Sergipe;
  • Tocantins.

Visual simplificado

As placas já passaram por alterações na aparência duas vezes. Da primeira vez, foram adicionados elementos como brasão e bandeira da cidade nas placas Mercosul, alterações fora do padrão estabelecido pelo bloco. Mais tarde, essas mudanças foram canceladas por aumentarem o custo de produção das placas.

Depois, outros detalhes foram eliminados, como o lacre, ondas sinuosas que cortavam os caracteres, além do acabamento da palavra “Mercosul” estampada na placa que deixa de ser brilhante.

Quem se opõe às Placas Mercosul?

O presidente Jair Bolsonaro já se declarou contra a implantação das novas placas diversas vezes.

Além disso, a Associação das Empresas Fabricantes e Lacradoras de Placas Automotivas do Estado de Santa Catarina (Aplasc) já pediu a revogação da norma que institui as placas, pedido que foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A Associação declarou que deveria-se fazer primeiro a conclusão do novo sistema de informação dos veículos no bloco Mercosul, para assim aplicar o emplacamento.

Fonte: Trucão

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Profissão de motorista está em alta em 2020

A profissão de motorista está entre as 10 mais emergentes dos últimos cinco anos, segundo levantamento do LinkedIn. Por outro lado, ainda há carência de qualificação da categoria

A profissão de motorista aparece na décima posição no ranking de funções que estarão em alta em 2020. É o que aponta um levantamento feito pelo LinkedIn, rede social focada em profissõesO estudo, chamado de “Profissões Emergentes”, foi feito a partir de dados de usuários da rede no Brasil.

O levantamento aponta que as atividades ligadas a Internet e tecnologia da informação mantêm o protagonismo no mercado de trabalho. Tanto que as funções de gestor de redes sociais e engenheiro de cibersegurança estão na primeira e segunda posições no ranking. Confira mais abaixo a lista com as 15 primeiras posições.

A logística tem colaborado muito para a profissão de motorista está em alta

Motorista precisa se especializar

O segmento de logística também é responsável pela expansão da atividade de motorista no Brasil. Segundo o Linkedin, para obter sucesso o motorista também precisa conhecer técnicas de negociações e atendimento ao cliente.

Outro requisito desejável é o conhecimento de ferramentas básicas de tecnologia, como o Pacote Office. O ideal é que o motorista domine três competências (serviço ao cliente, técnicas de vendas e de liderança) e duas ferramentas (,Microsoft Word e Microsoft Excel).

Presidente executiva do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp)Ana Carolina Jarrouge, confirma a busca por motoristas mais qualificados. “A tecnologia embarcada nos caminhões tornou a profissão mais complexa. Além disso, ferramentas foram instaladas nos veículos, como sistemas de rastreamento e de gestão.”

De acordo com ela, essas inovações fizeram com que as empresas começassem a oferecer mais treinamentos aos motoristas. “O que vemos no País é a falta de mão-de-obra qualificada. Quando as transportadoras encontram um motorista habilidoso, ele é preparado para a atividade”.

Com o advento da tecnologia embarcada nos caminhões, os motoristas tiveram de buscar qualificação

Muito mais do que CNH e MOPP

As inovações também afetam os autônomos. Até recentemente, um bom diferencial era ter feito o curso de movimentação operacional de produtos perigosos. Agora, além de estar com o MOPP em dia é cada vez mais importante que o motorista conheça ferramentas de tecnologia. Até porque os aplicativos são, muitas vezes, o meio mais seguro para o caminhoneiro buscar opções de frete.

Nessas plataformas não há atravessadores. O autônomo tem acesso a informações completas sobre a mercadoria que irá transportar, bem como o destino, por exemplo. O caminhoneiro também consegue saber se haverá carga de retorno e quanto irá receber pelo quilômetro rodado.

Pesquisa feita pela  Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indica que o caminhoneiro que não se atualizar estará em risco. De acordo com o estudo, 27 milhões de trabalhadores podem ter suas tarefas assumidas por robôs ou sistemas de inteligência artificial até 2040. Cerca de 60% desses profissionais têm carteira assinada.

O estudo da UFRJ ainda revela que a profissão de motorista de caminhão tem 79% de chances de ser substituída pela automação. Se isso acontecesse hoje, 877 mil caminhoneiros ficariam desempregados no Brasil.

Média de salários

O salário dos motoristas de caminhão no Brasil é de R$ 1.952. Esse é o valor médio pago pelas transportadoras. Por Estado, é em São Paulo que são pagos os melhores salários: em média, R$ 1.988. O piso salarial da categoria no Estado de São Paulo é também superior, na ordem de R$ 1.938,85. No caso dos autônomos, a renda mensal média no País é de R$ 4.600. É o que aponta pesquisa divulgada em 2020 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Ana Carolina explica que na hora de contratar as empresas costumam fixar o mesmo valor para motoristas com e sem experiência. As diferenças salarias vão surgindo em forma de prêmios pagos por desempenho.

E aí que o profissional mais qualificado sobressai. “O motorista vai ganhar mais se fizer boa média de consumo de combustível. E cuidar bem do equipamento, evitando avarias. E entregar e retirar a mercadoria na hora marcada. Evitar multas e acidentes também são de extrema importância para ser premiado, ” diz a presidente do Setcesp.

Com as premiações, a rotatividade de profissionais diminui. Outro aspecto que contribui para que o profissional pense duas vezes antes de pedir demissão é a crise econômica. Quem sai da empresa encontra cada vez mais dificuldade de se recolocar.

Cursos grátis e a distância

A pesquisa feita pela CNT em 2019 traz outros dados importantes. Revela, por exemplo que 15% dos entrevistados (1.066 caminhoneiros autônomos e empregados), reconhecem que precisam de qualificação. Além disso, 98% utiliza algum tipo de ferramenta de tecnologia, como smartphones.

Uma boa alternativa para quem busca qualificação é o Serviço Social do Transporte (Sest/Senat). Nas cerca de 150 unidades espalhadas pelo Brasil são oferecidos vários cursos gratuitos. Há treinamentos para motoristas profissionais e caminhoneiros que podem ser feitos inclusive a distância.

Outro diferencial importante para o motorista é conhecer profundamente o caminhão. Com isso será possível obter melhores respostas em relação ao consumo. As próprias montadoras costumam fazer a entrega técnica. Além de ser um diferencial de pós-venda para as fabricantes, para os motoristas  é uma ferramenta importante para aprender técnicas de uso do veículo.

As 15 profissões em alta no Brasil em 2020

1. Gestor(a) de mídias sociais
2. Engenheiro(a) de cibersegurança
3. Representante de vendas
4. Especialista em sucesso do cliente
5. Cientista de dados
6. Engenheiro(a) de dados
7. Especialista em Inteligência Artificial
8. Programador(a) de JavaScript
9. Investidor(a) Day Trader
10. Motorista
11. Consultor(a) de investimentos
12. Assistente de mídias sociais
13. Desenvolvedor(a) de plataforma Salesforce
14. Recrutador(a) especialista em Tecnologia da Informação
15. Coach de metodologia Agile

Fonte: Estradão

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