Mercedes-Benz do Brasil é premiada por iniciativas de diversidade

As ações da Mercedes-Benz do Brasil voltadas à promoção e valorização da diversidade em suas fábricas acabam de ganhar um significativo reconhecimento. Conforme resultado anunciado na última sexta-feira, 1º de novembro, em São Paulo, a Empresa foi o grande destaque do Prêmio AB Diversidade no Setor Automotivo, conquistando prêmios em 4 categorias. Essa premiação é organizada pelo grupo editorial Automotive Business, em parceria com a MHD Consultoria.

A Companhia foi reconhecida por suas boas práticas de diversidade. Nas premiações individuais, venceu as categorias “Gênero”, pela quantidade de mulheres que emprega em diferentes cargos, em “Gerações”, pela inclusão de colaboradores 50+, e “Pessoas com deficiência”, devido à participação de PCD no quadro de colaboradores. Além disso, Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, recebeu o prêmio especial por sua liderança engajada na promoção da diversidade.

“Esses prêmios nos trazem muito orgulho e satisfação, mostrando o quanto é importante criar oportunidades para que todos possam se sentir incluídos, representados e respeitados na nossa Empresa. Queremos conscientizar a todos com bons exemplos de inclusão”, diz Philipp Schiemer. “Trabalhar pela diversidade deve ser um compromisso de todos”.

Durante o evento de premiação, a Mercedes-Benz e outras seis empresas assinaram os Princípios de Empoderamento das Mulheres e Equidade de Gênero (Women’s Empowerment Principles – WEPs), compromisso com a ONU Mulheres.

“Buscamos, cada vez mais, promover uma reflexão sobre o valor das diferenças. Temos crenças, idades, gêneros, escolhas, ideias e culturas diferentes entre cerca de 10 mil colaboradores”, afirma Fernando Garcia, vice-presidente de Recursos Humanos da Mercedes-Benz América Latina. “Queremos, então, ajudar cada pessoa para que todos nós possamos entender melhor o lado do outro e seus desafios. Isso faz bem a todos e à convivência diária no ambiente de trabalho, com reflexos positivos também na família e para a sociedade”.

Comitê de Diversidade da Mercedes-Benz do Brasil

As iniciativas de Diversidade da Mercedes-Benz do Brasil são idealizadas pelo Comitê de Diversidade criado em 2017, cujas ações começaram em 2018 e serão permanentes na Companhia, visando um ambiente corporativo inclusivo. O grupo é formado por representantes de todas as áreas e atua com foco em quatro pilares: Gênero, Raça, PCDs e LGBTs.

O objetivo da Mercedes-Benz é promover constantemente ações e encontros para trocas de experiências, envolvendo todos os líderes, colaboradores e parceiros de negócios, entendendo que diversidade e inclusão são temas para todos.

Sobre o Prêmio AB Diversidade no Setor Automotivo

Prêmio AB Diversidade no Setor Automotivo é uma iniciativa pioneira no segmento automotivo que visa dar visibilidade às organizações que têm concentrado esforços para promover ambientes mais plurais e inclusivos. Com isso, o reconhecimento pretende propagar a cultura da diversidade e inspirar todo o setor a se engajar no tema.

Foram selecionadas 26 empresas vencedoras por meio da pesquisa Diversidade no Setor Automotivo, realizada entre agosto e setembro de 2019. O reconhecimento foi feito em duas frentes. A primeira é focada nas boas práticas enumeradas pelas companhias para promover a diversidade em cinco pilares: gênero, etnia, pessoa com deficiência (PCD), LGBT+ e gerações.

Todas as práticas descritas pelas empresas automotivas foram submetidas à avaliação de um time de jurados especialistas em diversidade. Às cegas, sem saber o nome das organizações, eles votaram nas iniciativas mais relevantes, definindo as empresas vencedoras. A segunda parte da premiação foi baseada em resultados objetivos, a partir dos indicadores apurados na pesquisa.

Fonte: Mercedes-Benz

TORA ADQUIRE 180 CAMINHÕES DA NOVA GERAÇÃO SCANIA E PREVÊ 13% DE REDUÇÃO DE CUSTOS

Empresa atua nos segmentos siderúrgico, petroquímico, mineração e contêineres, e está almejando benefícios com a conectividade.

A Tora Transportes anuncia a aquisição de 180 caminhões da Nova Geração da Scania, lançada em novembro de 2018, e de uma gama de serviços e conectividade para aumentar a rentabilidade e a disponibilidade da frota. As entregas dos veículos começaram em fevereiro e serão concluídas até outubro. Com apenas cinco meses de operação, a empresa já notou uma economia de 10% e imagina atingir outros 3% de redução de custos com a solução completa de serviços. A Scania já recebeu mais de 8 mil encomendas da Nova Geração. Para 2019, a fabricante continua prevendo um crescimento entre 10% e 20% na comparação com 2018.

O lote dos pesados está dividido em 130 unidades do modelo R 450 6×2 e 50 do R 500 6×4, todos com freio auxiliar Retarder, que aumenta a segurança e ajuda a evitar acidentes nas estradas. O negócio foi fechado pela Casa Scania Itaipu, que atende o cliente na sua matriz, em Contagem (MG).

Com 47 anos de experiência no setor logístico, a Tora atua nos segmentos siderúrgico, petroquímico, automotivo, de mineração, cargas a granel e contêineres. A companhia mineira fez um processo de concorrência para renovar e ampliar a frota em 2019. A Scania foi a vencedora com base em números comprovados de aumento de rentabilidade e disponibilidade. As empresas são parceiras nessas mais de quatro décadas, mas as compras de 2018 definiram a nova frota. A Scania antecipou o motor, de tecnologia XPI da Nova Geração, na opção de 450 cavalos na geração anterior de cabines e a Tora comprou cinco modelos para conhecer. O aumento de economia de diesel chegou a 7%. Aliado aos benefícios dos serviços, a Tora definiu a escolha pela Scania.

“A Nova Geração Scania vem comprovando uma economia de diesel de até 12% em comparação com a gama anterior. Saber que a Tora Transportes já chegou, em resultados preliminares, a 10% nos permite contribuir cada vez mais a oferecer o produto ideal customizado com base no menor custo total de operação por km rodado”, afirma Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil. “A Tora, um dos nossos principais clientes, tem uma gestão moderna e eficiente. Um exemplo a ser seguido.”

Com os 180 caminhões, a Tora contratou os principais serviços oferecidos. A solução completa tem a conectividade por meio do Desempenho (o pacote mais completo e de detalhamento individual em tempo real do caminhão e do motorista), o Programa de Manutenção com Planos Flexíveis (16% de redução de custos e 20% a mais de disponibilidade da frota), o recém-lançado PMS Fleet Care (com gestor de frota dedicado para a empresa), os Serviços Dedicados – estrutura da Casa Scania Itaipu dentro das instalações do cliente – e Driver Services (treinamento dos motoristas).

“As empresas Tora, Scania e Itaipu são importantes parceiros e trabalhando juntos há mais de quatro décadas. Scania e Itaipu nos ajudam a levar alternativas aos clientes, e são fundamentais nos nossos processos de desenvolvimento e crescimento”, diz Janaína Araújo, diretora-presidente da Tora. “Temos muita tradição, e demonstrado alta capacidade de entrega e de conhecimento no que fazemos com equipamentos eficientes para suprir todas as demandas. E, somos extremamente capitalizados, um fator que nos credencia a ser um verdadeiro parceiro dos nossos clientes.”

Segundo Janaína, a Tora levou em consideração três importantes pontos nesta nova parceria com a Scania: produto, preço e disponibilidade. “Encontramos um produto de qualidade que nos coloca num patamar diferenciado no mercado. O investimento foi baseado na comprovação técnica e prática dos ganhos prometidos, porque precisamos ser competitivos e rentáveis. A disponibilidade, em duas etapas, tanto na capacidade fabril de me atender no momento de demanda quanto no dia a dia da operação com manutenção rápida, enxuta e flexível para tirarmos o máximo do caminhão”.

Projeção de redução de 13% nos custos, já em 2019

“Em nossas contas, com os 10% de economia conseguidos até agora com a Nova Geração de caminhões Scania, mais 3% de otimização de custos vindos dos serviços com o programa de planos flexíveis, o pacote desempenho de conectividade e a presença nas nossas instalações do gestor de frotas, calculamos no mínimo reduzir os custos totais em 13% já em 2019”, revela Pedro Estrugiaki, diretor de Operações da Tora Transportes.

Para ele, a Scania faz parte de sucesso da Tora desde os veículos da Série 1, depois pela Séries P, G e R e agora na Nova Geração, com muita tecnologia embarcada e conectividade. Em sua visão, a Nova Geração está ajudando a empresa a identificar pontos de melhoria por meio da dirigibilidade dos condutores, pelo desempenho do veículo e economia de diesel. “Esta geração tem um grande diferencial de nos indicar as manutenções preventivas e corretivas, eliminando as paradas desnecessárias dos equipamentos. A importância de termos uma frota conectada é na agilidade da tomada de decisões. O pacote Desempenho permite o acompanhamento em tempo real do produto e do motorista. Dessa forma, podemos corrigir os erros que aumentam o consumo de combustível e de desgaste de pneus e outros componentes”.  

Do ponto de vista da escolha dos caminhões, Estrugiaki confirma que a opção pelos modelos R 450 e R 500 foi para manter o padrão de potência adequado para a operação. “O que também chamou a atenção da Nova Geração foi a sustentabilidade, pois percebemos a diminuição das emissões de CO2. Outro ponto elogiado é o conforto e a ergonomia, pois valorizamos o bem-estar dos nossos motoristas.”

Tora prevê 3% na redução de custos com serviços Scania

A Scania tem na Tora Transportes um exemplo perfeito de cliente que usufrui das vantagens dos serviços da fabricante sueca. “Essa negociação foi fechada, com uma participação muito decisória, pelo diferencial dos resultados obtidos pelos nossos serviços. A Tora Transportes e a Scania estão desenvolvendo uma verdadeira parceria sedimentada em um trabalho muito bem executado pela Casa Itaipu”, afirma Gustavo Andrade, gerente de Portfólio de Serviços da Scania no Brasil. “Ver o quanto estamos impactando positivamente na operação mais otimizada da Tora nos motiva todos os dias a inovar sempre. Cada centavo economizado pelo cliente por meio dos serviços é valorizado.”

“Estamos muito satisfeitos com os serviços da Scania. Com a chegada da Nova Geração de caminhões, a marca nos convida para ir além, fazer um outro tipo de gestão do transporte. Os serviços também evoluiram. Por isso, resolvemos adquirir a solução mais completa, pois comprovamos a real eficiência e o aumento da disponibilidade da frota”, afirma Estrugiaki.

O Programa de Manutenção com Planos Flexíveis permite até 16% na redução de custos e aumento de até 20% de disponibilidade, de acordo com cada perfil de transporte. “As vantagens são insuperáveis. A manutenção é totalmente customizada para cada veículo individualmente, a cobrança é por quilometragem (se não rodou, não paga) e de forma inédita de acordo com faixas de consumo de combustível (se consumiu menos, paga menos); e o plano Standard funciona por adesão, com assinatura de prazo ilimitado e mesmo valor ao longo da vigência do programa”, explica Gustavo Andrade. A conectividade é a base de funcionamento, pois é por meio dos dados recebidos que a cobrança de cada caminhão é feita, além do próprio cálculo do plano e as próximas paradas.

Projeções para 2019

Em 2019, a fabricante continua prevendo um crescimento no mercado de caminhões em que atua, acima de 16 t (semipesados e pesados), entre 10% e 20% na comparação com 2018. De janeiro a maio, a Scania emplacou 4.638 caminhões. Uma alta de 47,8% em comparação às 3.137 do mesmo período do ano passado. O mercado acima de 16t registrou 28.297 veículos. Nos pesados, a Scania emplacou 4.563 caminhões. Um acréscimo de 58,7% em comparação às 2.876 de 2018. O mercado computou 19.964 unidades. Os destaques são os modelos R 450 (1.679 unidades emplacadas) e R 500 (com 806).

Em Serviços, a expectativa segue otimista. De janeiro a maio, as vendas de programas de manutenção (PMS) cresceram 38%. “Em maio, alcançamos o recorde histórico de vendas mensais com 1.064 programas”, comemora Andrade. O portfólio de programas deverá crescer a patamares de 50% (2019 x 2018) e chegar a mais de 16 mil usuários. Nos primeiros cinco meses do ano, a alta foi de 44% (12.078). O revolucionário programa com planos flexíveis já está presente em mais de 4.600 veículos e representa 45% nas vendas dentre todas as modalidades, e 40% do portfólio total dos programas ativos. Nesse ano, os planos flexíveis deverão chegar a 8.000 ativados e os Serviços Conectados a 28 mil veículos, entre caminhões e ônibus. 

Tora: 47 de tradição, competência e eficiência

A Tora foi criada em 1972 com o objetivo de garantir qualidade, segurança e agilidade em suas operações. Atualmente, é uma das maiores operadoras logísticas do país e dispõe de uma robusta estrutura de ampla abrangência geográfica para atender os grandes segmentos do país. São 65 filiais no total, sendo quatro no Mercosul. São três linhas de negócios principais: transporte rodoviário Brasil e Mercosul; logística multi-modal em sete terminais porto-ferroviários integrando rodovia e ferrovia na Região Sudeste; e um terceiro braço de terminais alfandegados em regimes de Centro Logístico Industrial Aduaneiro (CLIA), em Betim, e de Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (REDEX), com três unidades.        

Casa Scania Itaipu

A Itaipu, responsável pela administração de seis pontos de atendimento Scania em Minas Gerais, comemora os resultados positivos dos primeiros meses de 2019. Em relação a venda de veículos, o crescimento foi de 39,8%, no comparativo com janeiro a maio de 2018. Também houve crescimento nos números de vendas de peças (8,7%) e serviços (22,8%) no mesmo período.

“É essencial para os clientes terem o contrato de manutenção para garantir a maior disponibilidade do veículo. Isto implica dizer maior eficiência operacional, maior ganho de receita e simultaneamente conhecer com antecedência o custo do reparo. Quando o plano flexível é escolhido a vantagem se torna maior, pois em função da performance do veículo, o custo operacional é reduzido”, comenta Anderson Wagner, diretor da Itaipu.

A Itaipu conta com seis pontos de atendimentos instalados nas cidades de Contagem, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, São Gonçalo do Rio Abaixo e Perdões. Eles cobrem uma área de 455 municípios dos 853 pertencentes ao estado.

Como consultar as multas de um veículo

Sites dos Detrans e de outros órgãos do Sistema Nacional de Trânsito disponibilizam consulta online de multas de trânsito

Consultar as multas de um veículo pelo Internet é uma tarefa fácil. Para isso, é possível usar os sites dos Detrans de quase todos os estados do Brasil, da Polícia Rodoviária Federal, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Essas informações são disponibilizadas online, muitas vezes, antes mesmo do condutor receber a notificação da multa por correspondência. Os autos de infração podem demorar até 30 dias para serem incluídos no sistema dos sites dos detrans, da Polícia Rodoviária Federal, do Denatran e do DNIT.

Para consultar as multas de um veículo, o proprietário ou condutor deve ter em mãos os dados do carro como a placa e o número do chassi e/ou RENAVAM. O Detran também informa qual foi a infração, o local, a data e o horário que foi cometida. Veja, a seguir, como pesquisar as multas do seu veículo.

Onde consultar?

É possível conferir as multas no site do Detran do seu estado ou no qual o veículo está registrado. Mesmo se você tiver cometido a infração fora do estado de origem, a multa aparecerá lá, pois é o Detran local que conduzirá o processo administrativo, mesmo que o pagamento da penalidade seja pago ao órgão autuador. O site da Polícia Rodoviária Federal, do Denatran e do DNIT também disponibilizam a consulta online.

Como consultar?

Ao acessar o site do Detran do seu estado, acesse a opção “Veículo” ou “Infrações” no menu — cada estado possui seu próprio site do Detran (confira os endereços no final da matéria) — e preencha um formulário eletrônico simples com a placa e o número do chassi e/ou RENAVAM. Esses dados podem ser encontrados no Certificado de Registro do Veículo (CRV) e no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Alguns Detrans pedem o número do CPF ou CNPJ e o número da CNH do proprietário do veículo. Importante ressaltar que os dados solicitados devem ser confirmadas no formulário para a pesquisa ser bem sucedida.

Ao realizar a consulta, o site do Detran-MG exibiu o número de multas e autuações,  além de informar o código da notificação da infração enviada pelos Correios para o proprietário do veículo — Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso

Ao realizar a consulta, o site do Detran-MG exibiu o número de multas e autuações, além de informar o código da notificação da infração enviada pelos Correios para o proprietário do veículo — Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso

Ao informar os dados, o proprietário consegue visualizar quais são as multas, a infração, onde e quando foram cometidas. Quando não há multas, o site exibe uma mensagem dizendo que o veículo não possui autuação ou multa nos municípios do estado e nas rodovias federais.

O site da Polícia Rodoviária Federal (portal.prf.gov.br) disponibiliza a consulta de multas de infrações cometidas em rodovias federais, as BRs. Para isso, você deve selecionar a opção “Multas” e, depois, “Consultas e pagamentos de multas”. A seguir, você deve fornecer a placa e o número do chassi e/ou RENAVAM. Assim, terá conhecimento do local, da data e do horário da infração e poderá gerar o boleto para pagamento da multa e também emitir a certidão Nada Consta, caso não haja multas.

Site da Polícia Rodoviária Federal permite a consulta de multas  — Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso
Site da Polícia Rodoviária Federal permite a consulta de multas — Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso

Assim como a Polícia Rodoviária Federal, no site do DNIT (servicos.dnit.gov.br/multas/LogIn) há consultas de multas de infrações em rodovias federais. Na página, é solicitado a placa e o RENAVAM do veículo. É possível consultar as multas a serem pagas e as já pagas. Além de emitir o boleto bancário para pagamento de multas, solicitar e acompanhar os recursos delas, preencher e enviar o Formulário de Identificação do Condutor Infrator e o Formulário de Identificação do Responsável pela Infração (FIRI).

Página do site do DNIT para a busca por multas — Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso
Página do site do DNIT para a busca por multas — Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso

Se a infração foi cometida em outro estado, o site do Denatran também a exibirá nos resultados da pesquisa. Para fazer a busca, o condutor deve possuir a carteira digital. Se já possuir a CNH Digital, selecione “Minhas Infrações” na página inicial, digite o número do CPF e senha. Pode haver casos em que a infração foi cometida por um terceiro conduzindo o seu carro. Nesse caso, basta acessar “Meus veículos” para ter informações se há ou não multas e se já foram ou não pagas.

O Denatram disponibiliza consulta de multas em seu site — Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso
O Denatram disponibiliza consulta de multas em seu site — Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso

Vale lembrar que os autos de infração podem demorar até 30 dias para serem incluídos no sistema. O mesmo acontece tanto nos sites do Dentrans quanto da Polícia Rodoviária Federal, Denatran e DNIT.

Onde consultar as multas do seu veículo

Polícia Rodoviária Federal (portal.prf.gov.br): é permitida a pesquisa por multas, emissão da guia para pagamento e acompanhar os processos de recurso de multas solicitados pelo motorista.

Denatran – Departamento Nacional de Trânsito (portalservicos.denatran.serpro.gov.br): também exibe as multas do veículo e permite a emissão do boleto bancário para a efetuação do pagamento.

DNIT – Departamento Nacional De Infraestrutura De Transportes (servicos.dnit.gov.br/multas/LogIn): apresenta a relação de multas pagas e em aberto e as informações detalhadas de cada uma delas, além de permitir gerar o boleto para pagamento.

Detran – Acre (detran.ac.gov.br): é possível apenas consultar multas da CNH do condutor. Não há serviços online para preenchimento e envio de Formulário de Identificação Do Condutor Infrator e recurso de penalidade de multa. Porém, o site informa os endereços físicos para realizar essas ações.

Detran – Alagoas (detran.al.gov.br): na opção “Infrações”, o motorista pode consultar se há multas. Há também a opção de emitir a guia para pagamento das infrações e, apesar de não oferecer ferramenta online para recorrer às multas e preencher e enviar o Formulário de Identificação Do Condutor Infrator, o site informa todos os procedimentos para fazê-los presencialmente.

Detran – Amapá (detran.ap.gov.br): a pesquisa por multas é realizada por meio do nome completo, CPF e data de nascimento do motorista ou por dados do veículo: placa e RENAVAM. No site, não há informações se é possível transferir pontos e solicitar o recurso para as multas.

Detran – Amazonas (detran.am.gov.br): o site oferece a busca com os dados do condutor ou do veículo. O recurso das multas não pode ser realizado no site e não há informações se é possível gerar o boleto para o pagamento das mesmas.

Detran – Bahia (detran.ba.gov.br): para consultar multas do seu veículo no site do Detran baiano, o proprietário tem duas opções: informar o RENAVAM ou o chassi. Mas ainda há a possibilidade de consultar as infrações com o número da CNH do motorista. Não há informações sobre a geração de boleto para pagamento de multas e recurso das mesmas.

Detran – Ceará (detran.ce.gov.br): com a placa, o número do chassi ou RENAVAM é possível buscar por multas no site do Detran do Ceará. Não foi possível concluir, sem inserir os dados citados acima, se o site também disponibiliza os outros serviços de recurso de multa, emissão do boleto para pagamento e preenchimento e envio do Formulário de Identificação Do Condutor Infrator.

Detran – Distrito Federal (detran.df.gov.br): além da consulta de multas, o Detran do Distrito Federal oferece em seu site os serviços de emissão de 2ª via de multa, emissão de boleto, recurso para infração de trânsito, transferência de pontuação, solicitação de cópia de Auto de Infração ou Imagem e consultar os resultados dos processos.

Detran – Espírito Santo (detran.es.gov.br): o Detran capixaba também oferece serviço completo em seu site: consulta de multas, emissão de guia, recurso da infração e preenchimento e envio do Formulário de Identificação Do Condutor Infrator.

Detran – Goiás (detran.go.gov.br): além da consulta das infrações, é permitido gerar boleto para o pagamento, mas não é possível informar se há opção para recurso de multa e transferência de pontos sem acessar a página de consulta do veículo que é feita com a placa do carro e o número do RENAVAM.

Detran – Maranhão (detran.ma.gov.br): é permitida a consulta de infrações do veículo e o andamento dos recursos de infrações.

Detran – Mato Grosso (detran.mt.gov.br): por meio do número de registro da CNH e do CPF, o motorista têm acesso às infrações cometidas.

Detran – Mato Grosso do Sul (detran.ms.gov.br): é possível consultar multas, emitir boletos para pagamento, defesa de penalidade e transferência de pontos de forma simples e rápida.

Detran – Minas Gerais (detran.mg.gov.br): o site do Detran de Minas Gerais permite emitir a guia para pagamento e o proprietário pode visualizar os autos digitalizados de multas pagas. Basta inserir o número da placa, RENAVAM e do processamento. Além disso, é possível preencher e enviar Formulário de Identificação do Condutor Infrator e requerer o recurso de penalidade de multa e consultar o seu resultado.

Detran – Pará (detran.pa.gov.br): o site também oferece todos os serviços relacionados à infração de trânsito para comodidade do motorista: consulta de multas, transferências de pontos e defesa e recurso de infração. Além disso, também informa quais são os tipos de infrações: gravíssimas, graves, médias e leves.

Detran – Paraíba (detran.pb.gov.br): as consultas de multas são realizadas a partir do CPF do condutor. No site também é permitido emitir boleto, abrir recurso de infrações.

Detran – Paraná (detran.pr.gov.br): o serviço de consulta de multas vem acompanhado da opção de emissão da guia para pagamento, envio Formulário de Identificação do Condutor Infrator e defesa de infração.

Detran – Pernambuco (detran.pe.gov.br): a consulta é realizada por meio do CPF do motorista. O site informa que o recurso de multas e a identificação do condutor infrator deve ser feita presencialmente.

Detran – Piauí (detran.pi.gov.br): é permitido somente consultar multas.

Detran – Rio de Janeiro (detran.rj.gov.br): apenas o número do RENAVAM do veículo é necessário para consultar as multas. Também pode-se acompanhar os recursos às infrações online e emitir certidão Nada Consta.

Detran – Rio Grande do Norte (detran.rn.gov.br): é permitido somente a consulta por multas.

Detran – Rio Grande do Sul (detran.rs.gov.br): no site, o motorista pode pesquisar multas, realizar a apresentação do condutor infrator e as guias para pagamento.

Detran – Rondônia (detran.ro.gov.br): é possível consultar multas no site com a placa e o número do RENAVAM ou do CPF do proprietário do veículo.

Detran – Roraima (detran.rr.gov.br): consultar e e emitir boletos para pagamentos das multas.

Detran – Santa Catarina (detran.sc.gov.br): com CPF e número da CNH você consegue acessar as infrações que você cometeu e foi penalizado.

Detran – São Paulo (detran.sp.gov.br): o site oferece todos os recursos para o motorista quando o assunto é infração: consulta de multas, indicação do condutor infrator e defesa das multas (solicitação e consulta do andamento da solicitação).

Detran – Sergipe (detran.se.gov.br): é possível consultar infrações de trânsito, tramitação e processos e emissão de boletos de multas.

Detran – Tocantins (detran.to.gov.br): não é possível consultar multas no site.

Fonte: Tech Tudo

ANTT aplica redução, mas recursos na Justiça mantêm preços do pedágio

Se diminuição fosse aplicada, tarifa na BR-163 custaria no máximo R$ 4,23

A concessionária MSVia foi ao Judiciário para evitar a redução e mesmo após duas negativas, mantém o valor o pedágio na BR-163. Desde junho deste ano, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tenta aplicar o chamado Fator D – índice que calcula reajuste das tarifas com base no desempenho da concessionária no cumprimento do contrato – e diminuir as taxas cobradas de quem passa pela rodovia em até 54,27%, mas recursos na Justiça “congelaram” o valor.

O pedágio custa hoje de R$ 5,10 a R$ 7,80 para veículos de passeio ou comerciais (por eixo). Motocicletas pagar de R$ 2,50 a R$ 3,90. Se a redução fosse aplicada, os valores poderiam variar de R$ 1,35 a R$ 4,23.

As informações constam em relatório trimestral disponibilizado pela própria empresa na página eletrônica destinada a prestar informações a acionistas. O documento explica que tudo começou em 6 de abril de 2017 quando a MSVia apresentou à ANTT pedido de revisão contratual extraordinária. A agência rejeitou e o processo foi então judicializado.

A concessionária requer basicamente que sejam suspensas as obrigações de investimento previstas em contrato e que a empresa não seja punida até que, ao final do processo, a ANTT seja condenada a revisão o contrato de concessão.

De lá para cá, vários prazos venceram e em junho deste ano, a agência notificou a CCR informando que a partir de setembro aplicaria a redução da tarifa. A partir daí, a empresa pediu a suspensão do Fator D e teve as tentativas negadas pela Justiça duas vezes.

A concessionária anotou para os acionistas que ainda não houve redução do pedágio ainda porque a agência federal ainda não cobrou. “No âmbito administrativo, o procedimento que tem por objeto a revisão ordinária, a revisão extraordinária e o reajuste tarifário ainda se encontra em trâmite, aguardando para ser pautado em reunião de diretoria da ANTT”.

Cenário

As obras de duplicação da rodovia são o ponto que mais gera discussão no que diz respeito ao cumprimento do contrato. Em janeiro, quando a concessão completou cinco anos, dos 845 km de via entre Mundo Novo e Sonora, somente 150 (ou 18,7%) havia sido duplicados.

Quando passou a explorar o pedágio na rodovia, a empresa se comprometeu a ter construído 798 km de pistas duplas até 2019.

A empresa alega a necessidade de reequilíbrio financeiro uma vez que houve redução de movimentação de veículos na rodovia e por isso, a projeções de arrecadação não se concretizaram.

As obras chegaram a ser paralisadas em abril de 2017, mas foram retomadas em setembro daquele ano.

Fonte: Estradas

Carreta tomba após motorista sofrer tentativa de assalto

Uma carreta tombou após o motorista sofrer uma tentativa de assalto no km 46,8 da BR 304, em Aracati, no litoral leste do Ceará, na noite desta segunda-feira (4). De acordo com a empresa Polo Norte Transportes, o condutor não ficou ferido. Na manhã desta terça-feira (5) um guincho deve ir ao local para retirar o veículo.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ocorrência foi registrada por volta de 21h50. Uma equipe do órgão foi ao local orientar o trânsito. Parte da via ficou bloqueada.

Um representante da empresa, que não quis se identificar, informou que os criminosos se assustaram com o tombamento e fugiram sem levar nada. A carreta tinha saído da cidade de Ipanguaçu, no Rio Grande do Norte, e tinha como destino o Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Fortaleza.

Fonte: G1

Um assunto sério que afeta a sua rota

Depois do Outubro Rosa, o mês das damas, chega a vez do Novembro Azul. Esta é a época do ano em que todo mundo entra na luta contra as doenças que derrubam até o homem mais bruto. O destaque maior fica por conta da batalha contra o câncer de próstata.

Quer saber mais sobre o assunto? Então olha só:

É mais comum do que parece.​ O câncer de próstata tem cerca de 68.220 novos casos descobertos por ano, só aqui no Brasil. Isso dá, mais ou menos, 8 diagnósticos por hora.

Não é brincadeira. A​ doença é o segundo tipo de câncer que mais mata homens no país. Só fica atrás de outro grande vilão: o câncer de pulmão.

Olho no tempo.​ O problema é muito mais comum em homens mais velhos. Para você ter ideia, 6 em cada 10 casos são detectados em pacientes com mais de 65 anos e a doença é bem rara antes dos 40.

Fique sempre atento.​ O diagnóstico precoce é um parceirão nessa luta. Pelo menos 1 em cada 9 homens desenvolve o câncer de próstata ao longo da vida. Mas, quando descoberto no início, o problema tem muitas chances de cura.

Sem preconceito. C​ uide da saúde sem pensar besteira e faça o exame. Ele dura cerca de 15 segundos e não faz você ser menos homem, pelo contrário, isso aumenta as suas chances de continuar sendo um homem saudável por muito mais tempo.

A ZF não se preocupa só com o estado do seu caminhão. Você é quem toca em frente a história do progresso desse Brasil. Cuide da sua saúde. Entre na luta contra o câncer de próstata e viva mais tranquilo com quem você ama.

Seguimos juntos. Boa viagem!

Viação aprova curso de reciclagem para motorista profissional limpar histórico de infrações

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que permite a motoristas profissionais habilitados nas categorias A (motos) e B (carros) que acumularem 14 pontos, em um ano, na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) participarem de curso preventivo de reciclagem para limpar o histórico de infrações cometidas no trânsito.

A medida está prevista no Projeto de Lei 10551/18, do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), e recebeu parecer pela aprovação do relator, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG).

A proposta concede ao condutor que utiliza veículo para exercer atividade remunerada a chance de evitar punições mais severas, como a suspensão ou a perda do direito de dirigir, em razão da quantidade de pontos acumulados na carteira de motorista.

“Longe de configurar privilégio, o mecanismo vai evitar a punição desproporcional de um grupo de cidadãos. Se a suspensão da CNH significa mero inconveniente para muitos, para o motorista profissional representa enfrentar o desemprego”, afirmou Domingos Sávio.

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro já prevê a possibilidade de participação em cursos preventivos de reciclagem para motoristas profissionais habilitados nas categorias C, D e E (ônibus e caminhões), ficando de fora os condutores de veículos menores.

“Isso quer dizer que motofretistas, mototaxistas, motoristas particulares, motoristas de aplicativos e tantos outros estão mais vulneráveis por não contar com o direito de submeter-se ao curso de reciclagem”, observou o relator. Ele disse ainda que a antecipação da reciclagem contribuirá para a formação de condutores cada vez mais conscientes.

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Na mesma votação, foi rejeitado o PL 622/19, que tramita em conjunto e trata do mesmo assunto.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Diesel registra em outubro o maior preço médio de 2019

Já os valores da gasolina e do etanol voltaram a subir após queda em setembro. Confira o levantamento completo.

Em outubro, o diesel registrou o maior preço médio de 2019 em Juiz de Fora. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e analisados pelo G1.

De acordo com os dados, o diesel chegou aos postos por R$ 3,731 em outubro. Em março e maio, o combustível podia ser encontrado por R$ 3,708. Até então, o maior preço do ano.

Os preços médios da gasolina e do etanol voltaram a subir após registrarem em setembro o menor valor da cidade em 2019. Já em maio, o município teve o maior preço médio do álcool em dez anos. Conforme os números, o combustível acumulou o maior preço médio entre 2009 e 2019: R$ 3,454.

Diesel

Após dois meses de redução no valor médio do litro, o diesel voltou a subir em setembro e outubro. No último mês, o combustível registrou o preço médio de R$ 3,731 em Juiz de Fora, o maior valor contabilizado no ano.

Greve dos caminhoneiros

No ano passado, ocorreu a paralisação dos caminhoneiros e houve protestos pelo país contra os constantes aumentos no preço do diesel.

Na ocasião, o G1 realizou um levantamento nos postos de Juiz de Fora que constavam na pesquisa da ANP feita no dia 21 de maio de 2018. Em todos eles foi observada a redução no valor do diesel, mas em apenas um foi encontrado o desconto determinado pela portaria.

Quando a paralisação de caminhoneiros começou, o preço do diesel comum na bomba variava de R$ 3,760 a R$ 3,899 o litro. Já o diesel S10 estava entre R$ 3,810 e R$ 3,949.

Em outubro deste ano, o preço médio de R$ 3,731 é o mesmo encontrado durante a greve que durou 11 dias no país. O mínimo é R$ 3,490 e o máximo é R$ 3,899.

Outros combustíveis

Gasolina

Conforme o levantamento, entre os dias 1º e 24 de outubro foi registrado o valor de R$ 4,669 no preço médio da gasolina nos postos da cidade. No mês de setembro, o combustível chegou a custar 4,524, o menor preço do ano.

Preços já podem ser encontrados nos postos de gasolina de Juiz de Fora — Foto: Fellype Alberto/G1

Preços já podem ser encontrados nos postos de gasolina de Juiz de Fora — Foto: Fellype Alberto/G1

Etanol

Assim como a gasolina, o etanol voltou a subir no município em outubro e foi encontrado nas bombas por R$ 3,001. Em setembro, o combustível registrou o menor preço médio do ano, de R$ 2,835. Em abril, os consumidores chegaram a pagar R$ 3,217.

Fonte: G1

Valor mínimo, o “x” da questão

A implantação de uma tabela que determinasse um valor mínimo para o frete era uma das principais exigências feita pelos motoristas de caminhão como solução para a categoria colocar fim à greve geral deflagrada em 21 de maio do ano passado com duração de 11 dias. O movimento interrompeu o fornecimento de produtos essenciais para funcionamento de serviços básicos como hospitais, mercados e postos de combustíveis e alertou o País sobre a real importância do caminhoneiro e caminhão para a sociedade.

Os problemas causados pela paralisação levaram o governo a publicar, por meio da Resolução ANTT nº 5820 de 30 de maio de 2018, a tabela com os preços mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado. A principal pauta da greve havia sido solucionada, mas só em teoria, porque em pouco tempo o setor do transporte rodoviário de cargas percebeu que a metodologia utilizada para os cálculos de frete não seriam o suficiente para atender, de maneira satisfatória, a todos os envolvidos no processo.

Fixação de um piso mínimo ajudará o autônomo a garantir o custo básico do caminhão em cada viagem, defende a CNTA

A primeira grande insatisfação veio do setor de agronegócio. A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) entrou no STF (Supremo Tribunal Federal) com vários pedidos para suspender a tabela. A entidade alegava que a tabela trazia custos altíssimos e, consequentemente, haveria elevação de preço dos alimentos para o consumidor final.

O argumento de que a tabela estava prejudicando o setor aos poucos passou a ser compartilhada também por transportadores, que diante da obrigatoriedade de cumprir o pagamento dos valores e para evitar a autuação, optaram em ampliar a frota própria e reduzir a contratação de motoristas agregados e autônomos. Com isso, a categoria começou a sentir falta de frete e de fiscalização para se fazer cumprir a resolução do governo.

Toda essa avalanche de situações desfavoráveis levou o setor, como um todo, a reivindicar uma nova tabela, cujos valores fossem vistos como mais justos e que contemplassem a todos os participantes do segmento. Foi então que a ANTT anunciou uma a audiência pública para discutir a questão e lançou, no dia 18 de julho, uma nova tabela por meio da resolução nº 5.849/2019.

Essa nova tabela contou com consultoria da USP-ESALQ, que levou cinco meses fazendo estudos e ouvindo as entidades do setor produtivo, transportadores, caminhoneiros e autônomos entre outros envolvidos no processo. Também foram realizadas várias sessões presenciais para debater o tema, porém, diante da reprovação dos caminhoneiros, foi suspensa pelo governo quatro dias depois de ser anunciada.

O fato é que encontrar uma tabela de frete comum aos embarcadores, motoristas e transportadores é uma tarefa difícil. Esta é a visão do engenheiro especialista em transporte, Lauro Valdívia, ao citar a primeira tentativa do governo com a resolução 5820. Ao seu ver, a metodologia aplicada está totalmente errada e fora da realidade do transporte. Talvez por esse motivo, pesquisas revelam que 66% dos transportadores não estão pagando de acordo com o proposto nessa tabela.

A tabela, conforme explica, se fez necessária no Brasil por conta da prática de frete baixo. “A medida que você tem um piso mínimo o transportador não vai aceitar qualquer valor por parte do embarcador, pois sabe que terá de repassar o valor do piso para o motorista. Mas, esse valor não pode ser o previsto na resolução 5820, de maio de 2018.

Para Lauro, a resolução 5849, de julho de 2019, está mais próxima da realidade dos transportadores, porém, ele ainda enxerga a necessidade de alguns ajustes. Ele explica que a USP-ESALQ considerou para cálculo o autônomo que busca carga diariamente com carga horária de 21 dias de trabalho por mês com oito horas diárias. No entanto, esse profissional entrega uma carga e fica parado em busca de outra de retorno, enquanto o agregado, por sua vez, tem carga garantida o mês inteiro. Portanto a sua produtividade é maior.

Metodologia aplicada à tabela em vigor está errada e fora da realidade do transporte, afirma especialista

“Como o custo é baseado em horas trabalhadas, por esse cálculo o agregado se tornou um profissional caro e esse fato levou alguns transportadores a pensarem na possibilidade de ampliar a sua frota própria. O ideal para o piso é usar a realidade do profissional com menor custo”, destacou.

O principal objetivo da tabela de frete, para fazer sentindo para todos os envolvidos no transporte, é garantir o custo básico do caminhão não importando quem seja o proprietário desse veículo. Com essa exigência, tanto o embarcador quanto o transportador vão optar em contratar mão de obra terceirizada ao invés de comprar um veículo próprio e assumir as responsabilidades e custos inerentes a uma frota de caminhões, como contratação de profissionais e manutenção entre outros.

O presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Diumar Bueno, também ressalta que o maior benefício da tabela de frete é estipular um piso mínimo que garanta ao motorista autônomo o recebimento de um valor que cubra os custos do caminhão, evitando assim o prejuízo.

Ele explica que o piso mínimo de frete estabelecido pela ESALQ leva em consideração o custo de toda a operação do transporte, e a partir desse valor estabelecido o motorista consegue negociar uma margem de lucro. “A fixação desse piso é a condição mínima para o caminhoneiro estar garantido de que não terá prejuízo na viagem. Não estamos falando em lucro, mas a partir desse valor – conforme a região, a safra, a época do ano, o tipo de transporte e rota – o autônomo terá condições estabelecer a sua margem de lucro e a livre negociação será mantida”, afirma Bueno.

Resolução 5849 está mais próxima da realidade dos trasnsportadores, mas requer ajustes para atender diferenças entre operações do autônomo e agregado

Diumar explica que 90% das operações de transporte realizadas por autônomo são via transportadoras, portanto ele não negocia o frete com o embarcador. Pelo fato de não existir essa negociação direta, é importante estabelecer esse valor mínimo. “O autônomo emprega o seu capital, sua mão de obra e não tem garantia desse serviço. Hoje, a transportadora oferece qualquer valor para o motorista, o qual muitas vezes não cobre nem os custos básicos. Este valor é o mínimo e vai dar transparência e deixar mais justa as negociações de transporte, pois todos terão acesso ao custo, mas nada impede que as empresas paguem valores superiores”, esclarece.

O presidente da CNTA faz questão de ressaltar que a metodologia feita pela ESALQ é muito boa e se aproxima da realidade do transporte. Mas houve discordâncias de avaliação em alguns itens apresentados na planilha. O assessor jurídico da CNTA, Cleverson Kaimoto, reforça que na primeira tabela não houve tempo hábil para fazer um cálculo detalhado sobre o custo operacional do frete. Com a contratação da ESALQ, esse trabalho foi feito de maneira mais coerente, mas existem certos problemas com os parâmetros considerados para se estabelecer o valor mínimo.

Em relação a fiscalização, a ANTT garante que mais de nove mil autos de infração já foram aplicados

Kaimoto cita entre eles a velocidade média dos veículos, dias trabalhados do autônomo, valor da idade média do veículo. A variação dos parâmetros refletem diretamente no valor dos coeficientes da tabela. “Se você diminui a velocidade média dos veículos, por exemplo, o custo operacional aumenta. Além desses parâmetros, não foram contemplados gastos como as diárias, taxas, tributos e impostos, que consideramos ser essenciais para deixar esse valor mais próximo da realidade dos envolvidos”, explicou.

Para evitar burocracias na aprovação da revisão dos custos dessa planilha, o ministro dos transportes, Tarcísio Freitas, propôs um entendimento entre as representações CNI (Confederação Nacional das Indústrias), CNA (Confederação Nacional, CNT e CNTA. A proposta é que independente de discussões judiciais exista um pacto para pacificar o segmento de transporte rodoviário de cargas, para que a economia possa fluir sem prejuízo e sem preocupações com paralisações e, por outro lado, que os caminhoneiros comecem a ter alguma rentabilidade.

O QUE DIZ A ANTT

Para a Assessoria de Comunicação da ANTT (ASCOM) a tabela de frete realmente é um tema complexo que envolve diversas variáveis (diferentes tipos de veículos e de cargas). Todas essas variáveis são levadas em consideração e precisa de tempo para que sejam equalizadas e abrangidas na tabela. Além disso, há necessidade de submeter a proposta de resolução e tabelas a participação social (audiência pública), o que consome um tempo considerável.

A ANTT garante que apesar dos motoristas reclamarem sobre a falta de fiscalização, operações de fiscalização, distribuídas por todo o Território Nacional têm sido mantidas. Até o momento já foram aplicados 9.805 autos de infração, conforme relatou a ASCOM e, a maioria dos infratores já foi notificada. A todos ainda cabe a defesa em 1ª instância e, num segundo momento, recurso. Somados, os valores atingem R$ 5 milhões (montante das multas, caso todas os recursos sejam esgotados e indeferidos).

Fonte: O Carreteiro

Veja 10 dicas simples para reduzir o consumo de combustível

Hoje em dia, a legislação obriga as montadoras a oferecer automóveis cada mais eficientes em relação ao consumo de combustível e às emissões. Combinados ou não, recursos como hibridização, turbo, injeção direta, comando de válvulas variável e outras tecnologias já permitem comprar um veículo capaz de percorrer 20 km/l com um litro de gasolina, por exemplo.

Porém, existe outro fator tão ou mais importante para gastar menos com o posto de combustível: você, motorista. A forma de dirigir e utilizar o carro, bem como a manutenção dele, são fatores que fazem muita diferença.

Confira dez dicas simples para fazer seu veículo rodar mais quilômetros com a mesma quantidade de combustível, com base em informações do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária).

1 – Mantenha os pneus com calibragem correta

2 – Verifique o alinhamento das rodas

3 – Troque filtros e lubrificantes no prazo correto

4 – Fique de olho no arrefecimento

5 – Confira o estado de cabos e velas

6 – Cheque o catalisador e o escapamento

7 – Dirija com suavidade

8 – Leve apenas o necessário

9 – Abasteça com combustível de qualidade

10 – Utilize o ar-condicionado corretamente

Fonte: UOL

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