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Você sabe diferenciar uma peça remanufaturada da recondicionada?

Muitos motoristas questionam sobre os benefícios de utilizar ou não um produto remanufaturado. O primeiro passo é saber a diferença entre uma peça ou um sistema recondicionado em relação ao remanufaturado.

Uma peça remanufaturada é aquela reindustrializada pelo próprio fabricante do produto e que tem seus componentes desgastados substituídos por novos ou recuperados dentro dos níveis de qualidade exigidos no projeto da peça nova.

De acordo com a ANRAP – Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças – o processo de remanufatura do produto é realizado dentro das instalações do fabricante original. É importante ressaltas que somente o fabricante detém o conhecimento para reconstituir a peça dentro dos padrões tecnológicos de produção e deixá-la “nova de novo”.  É um produto com garantia de originalidade, procedência e suporte técnico do fabricante.

No caso do processo de recondicionamento, a peça defeituosa não passa por uma avaliação criteriosa para identificar quais itens necessitam ser reparados. Assim, apenas os componentes defeituosos são substituídos por outros de procedência duvidosa e, caso o defeito da peça ainda persista, não há um suporte técnico devido e confiável. O produto é consertado sem seguir quaisquer normas tecnológicas ou processos seguros de produção. Esta origem duvidosa expõe o usuário a riscos de acidentes e reduz, consideravelmente, o tempo de uso do veículo.

Confira as principais diferenças entre o processo de remanufatura e reforma:

REMANUFATURA REPARAÇÃO
Produto usado Produto defeituoso
Desmontagem completa Detecção de problema
Limpeza de todas as partes Desmontagem da parte com defeito
Recondicionamento das partes/substituição por partes novas Restauração ou substituição da parte defeituosa
Remontagem do produto Remontagem da parte
Produto remanufaturado Produto reparado
Processo industrialRestauração geral – como novo

Cliente recebe um produto anônimo

Garantia de novo

Atualização da Tecnologia

 

 

Trabalho mecânicoReparo Individual do defeito

Cliente mantém seu próprio produto

Garantia da parte reparada

Produto mantém o padrão anterior

 

Mas é importante o carreteiro se certificar da procedência de uma peça remanufaturada. A ANRAP explica que alguns fabricantes utilizam um Selo de Procedência ANRAP, que garante que o cliente está adquirindo produtos que passaram por um processo de remanufatura realizado pela fábrica. Este selo assegura que a peça possui todos padrões elevados de qualidade de uma peça original.

Há fábricas associadas que aplicam medidas adicionais para assegurar essa procedência como um lacre de segurança em suas peças remanufaturadas ou adesivos que funcionam como lacre adicional. Algumas empresas também optam em colocar etiquetas metálicas com QR code no produto.

Fonte: O Carreteiro

5 Motivos para que você complete o seu cadastro no TruckPad

Sabemos a luta diária que os amigos caminhoneiros enfrentam para conseguir bons fretes, por isso é importante estar atento e preparado para as oportunidades que aparecem.

Novas empresas estão utilizando o nosso aplicativo e isso nos possibilita auxiliar ainda mais todos os nossos parceiros de estrada, por isso vou listar os cinco principais motivos para que você mantenha o cadastro sempre atualizado.

Carregamento automático

O TruckPad possui integração com as principais gerenciadoras de risco do Brasil, após ter carregado com alguma delas, a sua consulta será feita de forma automática, dispensando a necessidade de mandar fotos e mais fotos dos seus documentos via WhatsApp, o cadastro completo reforça a segurança dos seus dados via sistema e ainda reduz o tempo de aprovação na gerenciadora de risco em até 90%. Isso significa não ter que esperar um dia inteiro para ter o cadastro liberado e poder carregar o frete.

Fidelização

O cadastro completo faz de você referência junto às empresas, resultando em fidelização da rota e possibilitando que o amigo carregue mais vezes e se torne um parceiro TruckPad.

Premiações Exclusivas

Com o cadastro completo no aplicativo, nossos patrocinadores conseguem premiar os motoristas com os perfis mais completos. Empresas como Mercedes-Benz, Sascar, ZF, Goodyear e Ford. Não deixe de ganhar as promoções por falta de informação.

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Destaque na lista de carga

Todos os motoristas que possuem o cadastro completo no aplicativo TruckPad, ficam em destaque na lista de motoristas interessados da empresa contratante. Isso aumenta em 70% a contratação dos motoristas.

A carga certa para você

Muitas empresas procuram motorista e veículos com várias exigências, como por exemplo rastreador, curso M.O.P.P, ano do veículo, etc. Com o cadastro completo o aplicativo consegue indicar o motorista certo para carga a carga. Economizando tempo para a empresa e para você.

Estes são alguns entre tantos benefícios em manter o cadastro completo e atualizado, caso tenha dúvidas não deixe de nos contatar, clique no numero e fale conosco através do WhatsApp: (11) 9.7131-5901.

Abraços;

Equipe TruckPad

Proposta estabelece regras para renovação e reciclagem da frota de caminhões

O Projeto de Lei 10790/18 estabelece incentivos para a renovação da frota de veículos de transporte rodoviário de cargas e cria mecanismos para retirar de circulação, de forma ambientalmente responsável, os veículos declarados inservíveis ou em fim de vida útil.

A proposta do deputado Assis do Couto (PDT-PR) prevê o financiamento de novos veículos de carga a cada cinco anos para transportadores autônomos, cooperativas, microempresas, empresas de pequeno porte ou microempreendedores individuais de transporte de carga. No entanto, o texto limita o financiamento a, no máximo, um veículo por transportador autônomo ou até três por cooperativas e transportadoras que atendam aos requisitos estabelecidos.

O autor da proposta afirma que a ideia é retirar de circulação os caminhões com mais de 30 anos de uso – um total estimado pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) em pelo menos 230 mil caminhões em janeiro de 2016, o equivalente a 20% da frota nacional à época. O texto prevê a reciclagem desses veículos por meio de um sistema de logística reversa, passando pelo desmanche e pelo reaproveitamento de materiais, sucatas e resíduos.

Cide-Log

O projeto também institui contribuição de intervenção no domínio econômico, denominada Cide-Log, incidente sobre a comercialização dos produtos obtidos com essa reciclagem. A arrecadação da Cide-Log, proveniente da cobrança de uma alíquota de 6% sobre a receita dos empreendimentos de reciclagem, será destinada à política de renovação da frota.

“Propõe-se, dessa forma, uma política integrada, que traz incentivos para a renovação da frota de veículos de transporte rodoviário de cargas em circulação no País, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e observando os requisitos de equilíbrio fiscal”, conclui Assis do Couto.

O deputado destaca ainda que a proposta é coerente com outras que já implementadas pelo governo, como a Medida Provisória 843/18 (convertida na Lei 13755/18), que institui uma nova política industrial para o setor automotivo brasileiro. O Programa Rota 2030 baseia-se em incentivos fiscais, que somam R$ 1,5 bilhão ao ano, durante cinco anos.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Sachs leva a força das pistas para os caminhões em nova campanha

Escolher a embreagem certa para o caminhão nem sempre é uma tarefa fácil. Com tantas opções no mercado, é normal ficar em dúvida, mas SACHS promete ser a solução com uma campanha que usa a experiência de suas embreagens no automobilismo como poderoso argumento para dizer que a marca tem desempenho comprovado.

A marca comprova essa eficiência através do tetracampeão europeu Jochen Hahn que está na campanha, testemunhando a qualidade do produto e sua alta performance. A linha divulgada pela campanha da ZF é conhecida por evitar a patinação dos veículos mais pesados, mesmo sob altos níveis de torque, o que permite que a marca conquiste a confiança de caminhoneiros nas estradas e de pilotos de corridas de caminhões.

“Nossa mais recente campanha reforça que a marca SACHS é número um em reconhecimento pelos clientes da linha pesada”, diz Fernanda Giacon, Diretor de Marketing da ZF Aftermarket na América do Sul. Direcionado a todo o mercado de reposição, o portfólio da SACHS garante máximo desempenho e durabilidade em veículos ao redor do mundo, tanto da linha leve quanto da pesada.

As embreagens SACHS para veículos comerciais equipam caminhões leves, médios e pesados e são projetadas especialmente para atender aos requisitos das montadoras. Atualmente são utilizadas por marcas como Ford, DAF, General Motors, Iveco, Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen e Volvo. Mais de 170 milhões de embreagens SACHS já foram vendidas em todo o mundo.

A ZF quer saber qual é a OFICINA que está na cabeça dos caminhoneiros

Caminhoneiros vão indicar e depois votar na Melhor Oficina do Brasil.

A ZF Aftermarket lançou recentemente uma pesquisa para premiar os mecânicos e as oficinas que sempre ajudam no dia a dia nas estradas. Os caminhoneiros indicam os participantes pelo aplicativo na área de “Serviços“, preenchendo apenas algumas informações: nome da oficina e do mecânico, a cidade e o estado e o contato com o número de telefone. Todos os participantes ficarão sabendo quem os indicou.

Após as indicações, haverá uma fase de votação na onde os caminhoneiros participarão votando na melhor oficina entre as indicadas. Os vencedores recebem o certificado de “A OFICINA MAIS QUERIDA DO BRASIL”, prêmios exclusivos e divulgação nos materiais de comunicação. Com isso, a líder no mercado de reposição pretende valorizar o trabalho destes profissionais.

Participe agora: CLIQUE AQUI E INDIQUE UMA OFICINA 

Obras na Via Dutra, em Queluz (SP) alteram tráfego da rodovia

Obras acontecem no km 10, sentido São Paulo e podem deixar uma faixa da via bloqueada por 45 dias.

A CCR NovaDutra prossegue com as obras de modernização da ponte sobre Rio Entupido, no km 10,8 da pista sentido São Paulo da via Dutra, em Queluz, no Vale do Paraíba. Nesta terça-feira (23), a Concessionária inicia uma nova etapa dos serviços, interditando a faixa da esquerda no trecho.

A previsão é que a faixa da esquerda permaneça interditada durante 45 dias. Neste período, o trânsito no local das obras vai fluir pela faixa da direita. Para alertar os usuários sobre os trabalhos, a CCR NovaDutra implantará sinalização especial com placas, sinalização de solo e noturna. A Concessionária solicita aos motoristas que mantenham a atenção e que respeitem os homens-bandeira e a velocidade de 60 km/h no trecho em obras. Em caso de chuva a operação pode ser adiada.

Cerca de 30 profissionais integram a equipe responsável pelas obras, que contam com investimentos de R$ 895 mil e têm previsão de término em janeiro de 2019. Os trabalhos fazem parte do Programa de Recuperação e Alargamento de Pontes e Viadutos, realizado pela CCR NovaDutra desde 1996, em vários pontos da rodovia.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Entenda mais sobre os pneus reformados e sua qualidade

Apenas em 2017, cerca de 12 milhões de pneus passaram por algum tipo de reforma.

A troca de pneus de um veículo, seja ele de passeio ou comercial, é cara e, além disso, requer cuidados especiais com o descarte do produto. Uma alternativa a isso é a reforma dos pneus, uma técnica mais barata, mais ecológica e que garante o mesmo desempenho de um produto novo.

A reforma nada mais é do que a substituição de matérias-primas desgastadas para que os equipamentos possam ser reaproveitados, sem a necessidade de compra de acessórios novos, que custam, em média, três vezes mais. A reforma pode ser realizada de diferentes maneiras, a depender do estado de conservação. Na recapagem, é feita apenas a troca da banda de rodagem do pneu (parte mais externa, que fica em contato com o solo); na recauchutagem, troca-se a banda de rodagem e a parte lateral; e na remoldagem, a mais complexa, todos os elementos são substituídos, incluindo o aro preso na parte mais interna do acessório.

Somente no ano passado, cerca de 12 milhões de pneus passaram por algum tipo de reforma e foram reaproveitados no Brasil. Os dados são da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR). Desse número, 7,2 milhões corresponderam aos pneus comerciais (caminhões e ônibus); 4,3 milhões, a veículos de passeio; e 480 mil, a outros tipos de veículos, como tratores.

De acordo com a ABR, a recapagem é o tipo de reforma mais comum. A técnica é 15% mais barata em relação à recauchutagem e 50% mais barata quando comparada com a remoldagem. Cerca de 80% dos pneus de caminhões e ônibus são recapados e 40% dos veículos de passeio já passaram por algum tipo de substituição.

Outra vantagem, segundo o presidente da associação, Roberto de Oliveira, é a economia de petróleo. Enquanto que, para produzir um pneu novo, são necessários 79 litros de petróleo, para a reforma, são necessários somente 29 litros. A associação estima que, nos últimos dez anos, cerca de 5,5 bilhões de litros de petróleo deixaram de ser utilizados, o que significa que 15,4 bilhões de m³ de CO2 deixaram de ser lançados no meio ambiente.

Segurança

Optou pela reforma do pneu? Então é importante ficar atento às regras estabelecidas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia):

– Para automóveis, a quantidade máxima de reformas é de até três vezes.
– Para caminhões e ônibus, o limite é de seis vezes.
– É proibida a reforma de pneus de ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos.
– É obrigatória a manutenção das marcações, como a identificação do fabricante, a dimensão, o tipo de construção, se passou por câmaras, o índice de carga e de velocidade permitidos, assim como o selo de identificação e a data de fabricação.
– O acessório ainda deve conter os dizeres “recauchutado”, “recapado” ou “remoldado”, ou simplesmente, “reformado”.
– Outra obrigação é que esse tipo de pneu seja registrado junto ao Inmetro.

​Reciclagem

Depois de alcançado o limite de reformas, é importante ter em mente que os pneus não podem ser descartados de qualquer maneira. Um pneu pode poderá levar até 500 anos para se decompor na natureza.

A Reciclanip, entidade criada pelas empresas fabricantes de pneus para dar correta destinação aos acessórios, possui 1.026 pontos de coleta em municípios com mais de 100 mil habitantes de todo o país. Só no ano passado, 455 milhões de toneladas de pneus foram recicladas, um investimento estimado de R$ 196 milhões.

Uma das principais utilidades dos pneus reciclados é servir de combustível para os fornos das fábricas de cimentos, em substituição ao coque verde de petróleo, que emite mais enxofre ao meio ambiente. Os pneus em fim de vida útil também podem ser destinados à confecção de pisos de quadras poliesportivas e pavimentos de rodovias.

​Qual é o momento certo para substituir um pneu?

É importante observar o indicador que fica na banda de rodagem, que costuma ser chamado de “desenho” do pneu. Quando ele estiver perto do desgaste do limite de segurança, que é de 1,6 mm de profundidade dos sulcos, o pneu já passa a ser considerado “careca”, e é hora de trocá-lo.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Cuidados que aumentam a quilometragem

Todo carreteiro sabe que a verificação diária e calibragem correta são medidas essenciais para a aumentar a dia útil dos pneus. Porém, outras atitudes ligadas ao excesso de peso e modo de dirigir também contribuem para aumentar a quilometragem rodada

Por carregarem diuturnamente toneladas de carga, pneus requerem cuidados específicos para não se tornarem os vilões do custo da operação do transporte. Todo profissional do mercado sabe que manter uma condição aceitável de rodagem e de – extrair o máximo rendimento do veículo – nem mesmo os mínimos detalhes podem passar despercebidos. Mas será que os motoristas se preocupam com esse assunto? A resposta é sim, porque mais do que isso, os carreteiros sabem realmente como cuidar e gerir os pneus, aumentando, assim, a vida útil e fazendo a diferença no bolso.

Constantemente, os fabricantes do setor apresentam novas e avançadas tecnologias, com compostos reforçados, bandas e todas as demais partes mais adequadas à realidade brasileira. Mesmo com todos os avanços empregados atualmente na construção dos pneus, a precariedade das estradas e rodovias brasileiras tornam obrigatória e constante as verificações.

Para saber como anda o zelo dos motoristas de caminhão com os pneus, reportagem da revista O Carreteiro foi à estrada para falar com o pessoal do trecho e descobrir como realizam as manutenções, quais os principais cuidados e procedimentos, e como avaliam um pneu quando é chegada a hora da troca.

Alinhamento, balanceamento e verificação diária da calibragem dos pneus estão no topo de suas prioridades, garantiu o carreteiro André Novaes

André Novaes Oliveira, 39, baiano de Belo Campo, afirma que mantém vigilância constante sobre o estado de conversação dos pneus do seu caminhão. Disse que alinhamento e balanceamento estão sempre no topo de suas prioridades. Justificou sua preocupação citando o alto custo dos pneus em sua planilha de custo. “Confiro a calibragem dos pneus todos os dias. Estou sempre dando uma geral. Estou acostumado a parar sempre em alguma borracharia. Além disso, diariamente, ainda com os pneus frios, verifico a calibragem”, acrescentou. Apesar de estar por dentro das principais tecnologias existentes hoje no mercado, como um chip que mostra na tela do computador o estado dos pneus, Oliveira diz que são tecnologias caras ainda, geralmente mais utilizadas por empresas de transporte.

O autônomo Sidney Agner disse que para evitar surpresas na viagem não usa pneus velhos e inadequados em seu caminhão. Disse ainda que fazer rodízio é obrigação

O autônomo Sidney Pedro Ribeiro Agner, 56, de Guarapuava/PR, que transporta papel higiênico entre os Estados de São Paulo e Paraná, explica que para manter a regularidade das viagens sem surpresas, é preciso verificar diariamente a calibragem dos pneus. Diz que não usa pneus velhos e inadequados,  e garante que faz a recapagem ou compra tudo novo. “Fazer o rodízio não é um luxo, é uma necessidade.  E quando vejo que o pneu está entortando não penso duas vezes para mudá-lo de posição”, diz.  Agner acrescenta que na compra de pneus novos ele nunca é guiado pela marca, mas pelo preço, mesmo que isso signifique rodar com um pneu de qualidade inferior.

O uruguaio Antonio Salvador Rodrigues disse que as condições das estradas brasileiras exigem que o motorista seja mais rigoroso nos cuidados com os pneus

O carreteiro uruguaio Antônio Salvador Rodrigues, 59 anos, diz calibrar e balancear os pneus sempre que necessário. Casado com uma brasileira do Rio Grande do Sul, ele criticou o estado das rodovias brasileiras, frisando que no Uruguai e Argentina as boas condições das estradas permitem menos rigor no cuidado com os pneus Tenho ido muito à Argentina e lá as condições das pistas são muito mais favoráveis para o caminhoneiro”, avaliou.

Rodrigues disse ainda que para identificar a espessura do pneu, ele usa um pequeno instrumento para saber mais sobre a profundidade dos sulcos da banda de rodagem, isso é, quanta borracha ainda tem para gastar.  “Sou cliente de uma distribuidora de pneus, então deixo com eles boa parte dos trabalhos de inspeção”, concluiu.

DICAS PARA MAIOR VIDA ÚTIL DOS PNEUS

A correta manutenção dos pneus gera dúvidas que atingem até mesmo os profissionais que transportam as riquezas do país, ou seja, vocês, amigos carreteiros. Por isso a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) divulgou recentemente um guia com dez dicas para prolongar a vida útil dos pneus. Veja abaixo:

Carga – Os pneus têm a informação sobre a carga máxima na lateral. Ela é indicada por números que representam o limite de peso do pneu (ex: 152 = 3550 kg pneus para dimensão 295/80R22.5). É importante garantir que o caminhão não esteja sobrecarregado para evitar desequilíbrios nos eixos para poder circular em segurança. O excesso de carga exige mais dos pneus e reduz a sua vida útil.

Condução defensiva – Freadas bruscas e alta velocidade gastam mais pneu. Por isso é importante adotar a condução defensiva. Além de ser mais segura reduz o desgaste dos pneus.

Desgaste – O TWI (ou Tread Wear Indicator) é o nome técnico da saliência com 1,6 mm que está nos sulcos do pneu. Ele representa o limite de segurança e, caso o desgaste do pneu esteja próximo ou atinja esse indicador, significa que já está na hora de trocá-lo. Abaixo dessa medida, o pneu já passa a ser considerado “careca”. A resolução do Contran 558/80 estabelece que trafegar com pneus abaixo do limite é ilegal. O veículo pode ser multado e apreendido.

Fatores externos – O TWI não é o único sinal de desgaste a ser observado. Os caminhões circulam por diferentes tipos de estrada (trajeto, piso e topografia) e encaram os mais diversos climas. Esses fatores, afetam os pneus, por isso é importante ficar atento às rachaduras, cortes mais profundos – tanto na lateral quanto na banda de rodagem.

Calibragem – A calibragem adequada é essencial para a segurança. Pressão abaixo do nível recomendado pelo fabricante deixa o pneu mais quente, desgasta mais rápido, pode causar rachaduras nos flancos da carcaça e leva à perda de estabilidade em curvas. Quando a pressão está acima da recomendada, o desgaste é mais visível na área central da banda de rodagem. Essa condição pode resultar em rachaduras na base dos sulcos e o pneu se torna mais suscetível a rompimento da banda, podendo causar acidentes.

Estepe – Apesar de não estar em uso, o estepe também deve ter a manutenção em dia. Verifique sempre a pressão e o desgaste antes de pegar a estrada.

Pneus reformados – A construção dos pneus de carga permite que sejam recapados até três ou quatro vezes, mediante a qualidade e o estado da carcaça. A recapagem substitui somente a borracha desgastada da banda de rodagem em contato com o solo. Qualquer reforma de pneus deve ser feita em locais com o selo do Inmetro para que haja garantias de que o serviço seja realizado de forma adequada e de maneira a assegurar a segurança.

Alinhamento e balanceamento – Se feitos de forma correta, garantem mais segurança durante o transporte em função da maior estabilidade do veículo, maior vida útil dos pneus e redução do consumo de combustível.

Rodízio – A má distribuição de carga e o tipo de direção do motorista podem levar ao desgaste irregular dos pneus.

Uma das maneiras de prolongar a vida útil dos pneus, igualar o desgaste e de tornar a viagem mais segura é o rodízio, que deve ser feito sempre com supervisão de um especialista. O rodízio varia de acordo com o tipo de caminhão e por isso é sempre necessário verificar as orientações do manual do veículo.

Derivados de petróleo e solventes- O contato com derivados de petróleo e solventes não é benéfico para os pneus, já que atacam a borracha. Esteja atento para não estacionar sobre poças de óleo e verifique se os produtos usados nas rodas possuem alguns destes elementos.

Por Diogo Mendes

Fonte: O Carreteiro 

7 dicas para aumentar a vida útil de pneus de caminhão

Atenção aos limites de carga e ao tipo de pavimento fazem a diferença e ajudam a economizar o tempo de vida útil dos pneus

De olho em uma melhor qualidade de vida para os profissionais e, claro, em tornar as constantes viagens mais seguras para todos, José Eduardo Romeiro, Supervisor de Produto da Dunlop, dá dicas de como aumentar a vida útil dos pneus, reduzindo o custo por quilômetro, sem comprometer a qualidade do equipamento. Confira!

Alinhamento e rodízio

Realize o alinhamento, o balanceamento e o rodízio a cada 10 mil km. “Isso é importante para minimizar o desgaste irregular e aumentar a vida útil dos pneus do caminhão”, afirma Romeiro.

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Calibragem

Manter o controle sistemático da pressão de ar (calibragem) a cada 14 dias é um dos pontos mais importantes da manutenção preventiva dos pneus. Em estradas com terrenos mais irregulares, a recomendação é calibrar os pneus a cada parada, mas sempre com eles frios.

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Direção defensiva

Um modo de direção com arrancadas, frenagens e manobras suaves pode garantir maior vida útil dos pneus. “Além disso, é importante evitar choques e contatos contra obstáculos ou guias, principalmente quando os pneus estiverem quentes, pois isso pode danificar o pneu e, em casos mais extremos, inutilizá-lo.”

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Momento da troca

“Todos os pneus Dunlop possuem indicadores de desgaste da banda de rodagem (TWI), com 1,6 mm de profundidade, dentro do sulco do pneu e estão distribuídos em seis pontos ao longo da banda de rodagem.” Ao atingir esse indicador, o pneu chegou ao seu desgaste máximo e deve ser substituído imediatamente.

“No entanto, caso o motorista deseje reutilizar a carcaça do pneu, ou seja, recapar, a Dunlop recomenda que o pneu seja substituído com 3 a 4mm de profundidade da banda de rodagem, de modo a garantir uma boa reforma”, ressalta Romeiro.

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Atenção à garantia

“Os pneus Dunlop têm garantia de 5 anos a partir da data de venda do item ou do veículo novo que saia de fábrica equipado com os pneus da marca”.

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Pneus para todos os terrenos

“Saber identificar o pneu correto para a sua aplicação irá garantir maior vida útil dos pneus e economia para você.”

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Respeito aos limites de peso

A utilização de pneus com excesso de carga ou baixa pressão de ar, faz com que a sua estrutura trabalhe sobrecarregada, ocasionando danos irreparáveis e, consequentemente, diminuindo a sua vida útil.

Saiba as alterações proibidas nos caminhões

Muitas vezes somos questionados pelos motoristas profissionais sobre as infrações mais frequentes flagradas pela PRF. Na coluna desta edição vamos falar sobre as modificações nos veículos que mais geram multas e polêmicas com os caminhoneiros.

Talvez a mais comum de todas as infrações por modificação seja a de alteração do sistema de iluminação. De acordo com as normas vigentes, o veículo só pode ter luzes e faróis instalados que tenham sido previstos pelo fabricante do cavalinho ou da carreta. Assim, qualquer elemento luminoso no veículo que não tenha nicho ou local próprio para instalação já previsto no seu projeto original, pode ser enquadrado na infração de “Alteração de sistema de iluminação ou sinalização”.

Isso inclui faróis de milha, painéis luminosos com mensagens, faróis de LED e Xenon não originais de fábrica, fitas de LED, luzes traseiras ou dianteiras que não estejam no grupo ótico original, luzes de seta brancas ou de qual­­­quer cor que não seja âmbar, amarelo ou laranja, dentre outras inovações.

Outra modificação polêmica é a de “arrebitar” a traseira do caminhão ou carreta. A Resolução 479/14 do Contran tratou deste tema e estabeleceu algumas regras para os veículos de carga com PBT acima de 3.500 Kg: “a suspensão do eixo dianteiro não pode ser modificada; caso haja modificação na suspensão, a altura livre do solo deve constar no documento do caminhão; o ângulo do “arrebitamento” não pode ser maior do que dois graus”.

Agora, como medir esses dois graus e saber se o “arrebitamento” está legalizado? Basta marcar dois pontos (X e Y) na longarina, no sentido do comprimento do veículo, distantes a exatamente 1 metro um do outro. Aí mede-se a distância para o chão no ponto X e depois a distância para o chão do ponto Y. A diferença entre a altura do ponto X ao chão e do ponto Y ao chão não pode ser maior do que 3,5 cm (ou 35 mm). Se estiver irregular, essa modificação pode ser enquadrada como alteração de característica original do veículo.

Por fim, outro acessório proibido e bastante utilizado são as capas de porcas de rodas do tipo “spike” ou americanas. Esses objetos pontudos foram proibidos pela Resolução 426/12 do CONTRAN.

Vale lembrar que estas três infrações citadas são do tipo grave, com multa de R$ 195,23, mais 5 pontos para o proprietário e podem causar a retenção do veículo até a regularização. Por isso, para evitar dores de cabeça, aproveite para dar uma conferida nesses itens e garantir uma viagem tranquila. Se ainda tiver alguma dúvida, procure um posto da PRF e converse com nossos policiais de plantão.

Fonte: O Carreteiro