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4 cuidados simples que ajudam a evitar grandes prejuízos com caminhão

Apesar da inspeção em caminhões ser imprescindível para promover a segurança na estrada e evitar custos e paradas inesperadas, alguns motoristas não realizam manutenção preventiva. Confira algumas dicas do gerente de serviços da Divena Caminhões, Gilson Barbosa, que garante que, além de diária, as inspeções devem ser realizadas antes mesmo de se ligar o motor.

1. O motorista deve ficar atento ao filtro separador de água:

Como o nome diz, funciona como um separador da àgua presente no diesel. Todo sistema de injeção é lubrificado pelo óleo diesel. Ocorre que, na maioria dos modelos, há um copo com capacidade de armazenamento muito pequeno, da ordem de 250 ml. Se o filtro não for drenado diariamente, ele perde a sua função e passa a permitir a passagem de água para o sistema de injeção do motor. Essa vazão de água reduz a vida útil da bomba de combustível, da bomba injetora convencional e rotativa, unidades injetoras e os bicos injetores. Os bicos injetores são os primeiros a apresentar desgaste interno, o que resulta em aumento do consumo de óleo diesel e, em casos extremos, o engripamento dos cilindros por gotejamento.

2. Calibragem dos pneus:

Além de elevar o consumo de diesel em até 20%, pode resultar na perda do pneu e até quebra por aquecimento do talão.

3. Nível de óleo do motor:

Os veículos possuem dois tipos de indicadores. Há os equipados com a indicação eletrônica do nível de óleo no painel (atenção para não confundir com a luz vermelha de advertência de baixo nível de óleo do motor, presente em todos os veículos) e os que utilizam vareta de nível de óleo. No caso desses últimos, a verificação deve ocorrer sempre com o motor frio e com o veículo estacionado no plano. “Não adianta deixar o trabalho para o frentista do posto, principalmente se o motor estiver aquecido”, diz. Manter o nível adequado de óleo, afirma Barbosa, evita o engripamento da árvore de manivelas (virabrequim), problema que é causado pelo baixo nível de óleo. Ele alerta que a indicação constate de baixo nível de óleo evidencia que o motor apresenta problema e deve ser reparado o mais breve possível.

4. Verificação do nível do líquido de arrefecimento:

No caso de veículos equipados com reservatório translucido, a observação é mais simples. Já nos demais, é necessário remover a tampa do reservatório ou do radiador, sempre com o motor frio, e conferir o nível do líquido de arrefecimento. “Quando a necessidade de abastecimento de líquido se torna constante, é sinal de que sistema de arrefecimento apresenta algum problema, o que pode ser causado por furo nas mangueiras, falta de vedação da tampa do reservatório, radiador furado, válvula termostática engripada, junta de cabeçote danificada e outros”, diz Barbosa. “É preciso ficar atento, porque, deixar o líquido fora do nível correto, pode levar ao engripamento do motor”, conclui.

Fonte: O Carreteiro

Confira dicas de limpeza adequada dos faróis

Confira dicas para preservar as lentes dos faróis

Realizar a limpeza dos faróis é um procedimento relativamente simples e muito importante, porém alguns cuidados são fundamentais devido às suas características.

Produzidas em material termoplástico (policarbonato), as lentes dos faróis automotivos possuem alta resistência a impactos e, no processo de fabricação, recebem uma camada de verniz em toda a superfície externa.

“Este acabamento dado pelo verniz assegura a necessária proteção do material plástico, tanto em relação a riscos quanto aos raios ultravioletas emitidos pela luz solar. Com a conservação deste verniz, as lentes permanecem em bom aspecto visual, não apresentando tonalidade amarelada ou opacidade. A perda da proteção à radiação UV pode danificar os componentes internos do farol”, explica Egidio Vertamatti, Gerente Executivo de Produtos da Arteb, uma das principais fabricantes mundiais de sistema de iluminação automotiva.

Outra vantagem da limpeza do farol está relacionada à durabilidade e à segurança veicular pois, uma vez livre de riscos, opacidade e amarelamento, a funcionalidade óptica das lentes dos faróis é devidamente preservada, sem dispersões inadequadas de luz que poderiam reduzir a iluminação da via ou mesmo concentrar certa margem de ofuscamento aos demais condutores.

O que fazer?

Para preservar as lentes dos faróis, o engenheiro recomenda alguns cuidados com a limpeza. “O procedimento, como mencionamos inicialmente, é relativamente simples. Na lavagem, basta utilizar pano macio, umedecido com sabão neutro. Produtos abrasivos, como solventes, jamais devem ser utilizados, pois tendem a danificar a camada de verniz, tornando a lente suscetível a riscos e a desgastes prematuros e opacidade”, complementa.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

5 sinais que está na hora de trocar a embreagem do caminhão

Você sabia que a função da embreagem é transferir a força do motor para o câmbio, e depois para o eixo traseiro e as rodas? Além disso ela serve para evitar problemas na transmissão. Por isso, é importante que esteja sempre em dia e que os caminhoneiros deixem esse componente sempre revisado, para evitar ficar parado na estrada e evitar grandes gastos!

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Dentro do kit de embreagem existem outros componentes, como o platô, disco, rolamento, e todos esses itens devem estar em bom estado.

Mais importante que isso, você deve saber identificar qual é a hora certa de fazer a troca do kit. Vamos te ajudar a identificar alguns sintomas:

1 – Pedal duro

Esse é o principal sintoma relatado pelos caminhoneiros, mas poucos sabem identificar o motivo disso. O Pedal da embreagem fica mais duro do que o normal, gerando dúvidas se o problema está somente no cabo ou se há algum problema maior. Isso já é motivo suficiente para visitar um posto de serviço para revisão da peça! 

2 – Ruído

Normalmente, o ruído indica desgastes no rolamento, que possivelmente não está mais funcionando de forma eficiente. Nesse caso, deve-se visitar urgentemente um posto de serviços, pois esse desgaste no rolamento pode atingir a caixa de câmbio.

3 – Dificuldade no engate

A marcha não está engatando ou ela está raspando? Além de arriscar perder a caixa de câmbio, a sua segurança fica em jogo, podendo não conseguir fazer uma manobra arriscada na estrada, como uma ultrapassagem.

4 – Patinação

O caminhão apresenta dificuldades de partir em rampas mais íngremes ou com cargas elevadas, gerando grande risco de acidentes. Esse é um caso grave! Com necessidade de troca imediata de embreagem.

5 – Trepidação

Uma vibração maior do que o normal ao sair com o caminhão também pode indicar problemas na embreagem. Às vezes nos confundimos por conta da rua ou estrada em mau estado, porém esse é um indicativo que deve ser sempre verificado.

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Universo da manutenção do carro atrai mulheres em workshop

Evento contou com a participação de 40 mulheres

Cada vez mais antenadas, as mulheres, que já representam metade da compra de carros no Brasil, também estão interessadas em cuidar do veículo.

Para isso, querem ser bem informadas e saber a hora de fazer as revisões para manter o veículo em boas condições. E foi pensando em levar informação que Vanessa Martins, empresária e diretora do Sindirepa-SP, sócia da oficina Torigoe, em São Paulo (SP), decidiu fazer um evento dedicado ao público feminino.

Ela conta que as mulheres buscam informações e querem entender sobre o funcionamento do veículo e as recomendações necessárias ao fazer revisão no veículo.

Foi por meio do atendimento na própria oficina com as clientes, interação em redes sociais e também falando de manutenção de veículos em portais femininos que Vanessa resolveu criar um workshop dedicado ao tema.

O evento

Nesta edição que ocorreu, no dia 24 de março, e que contou com o apoio da Nakata entre outras empresas, foram destacados temas sobre manutenção preventiva, qualidade do combustível, cuidados ao volante, dados de mercado e os carros preferidos pelas mulheres, higienização do ar-condicionado, limpeza e organização dos objetos dentro do habitáculo do veículo, assim como orientação para enfrentar enchentes.

Sergio Torigoe, sócio e marido de Vanessa, falou sobre a parte técnica explicando como funcionam os sistemas elétrico, eletrônico e mecânico dos veículos e a manutenção dos componentes, como freios e suspensão.

Caminhoneira e motociclista: conheça Ana Maria da Silva

“Unimos informações que ajudam as mulheres a entenderem o funcionamento do veículo e também explicamos os riscos da falta de manutenção para segurança no trânsito, assim como a preocupação com a qualidade do combustível e fazer as trocas do óleo lubrificante nos intervalos recomendados pelas montadoras”, revelou Vanessa.

O evento contou com a participação de 40 mulheres, inclusive duas viajaram mais de 100 km para participarem e Vanessa já estuda realizar outra edição devido à grande procura de interessadas.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Quer evitar desgaste prematuro e prolongar a vida útil da embreagem? Confira as dicas

A embreagem é responsável por transmitir a rotação do volante do motor para o eixo e para as rodas e tem, entre suas principais funções a filtração das vibrações provocadas pelo motor. Assim, o componente exige, cada vez mais, a atenção dos caminhoneiros.

Para evitar o desgaste prematuro e prolongar a vida útil do sistema é muito importante que o motorista tenha alguns cuidados básicos. O gerente de produtos e aftermarket da Eaton, Fernando Piton, preparou algumas de cuidados simples que os motoristas devem ter.

1 – Práticas de direção

Sustentar o caminhão em rampa ou descansar o pé no pedal de embreagem são duas atitudes totalmente erradas. Ao fazer isso, o motorista está pré-acionando o conjunto e, consequentemente, desgastando o disco da embreagem precocemente.

Práticas comuns como submeter a rotação do motor acima do que o disco suporta, promover trancos, sair em segunda marcha ou carregar cargas superiores do que o veículo está projetado para receber expõe o conjunto a temperaturas superiores do que ele tolera, reduzindo seu tempo de vida útil.

2 – Verificar sistema de acionamento

Durante a substituição do conjunto de embreagem, é muito importante que o aplicador verifique o sistema de acionamento e funcionamento dos cilindros de acionamento, e substitua qualquer componente desgastado. O rolamento do volante do motor deve ser substituído em toda troca de embreagem e a vedação correta precisa ser respeitada para evitar fuga da lubrificação.

3 – Aplicação de embreagens homologadas

O erro mais comum durante a manutenção é a aplicação de embreagens não homologadas pelos fabricantes em veículos comerciais, pois as molas dos discos são especialmente projetadas para cada veículo, ou seja, elas são dimensionadas para evitar que a vibração provocada pelo motor gere danos na transmissão. “Isso evita que o caminhoneiro e o frotista tenham prejuízos com a quebra prematura de conjuntos sincronizadores”, finaliza.

Fonte: O Carreteiro 

Manutenção preventiva sai mais e conta do que consertos

Levantamento realizado pela Autopista Litoral Sul Arteris, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as falhas mecânicas ocupam a quarta posição entre as causas de acidentes em estradas brasileiras. Nas nove edições da operação Serra Segura, 40% dos veículos de carga analisados apresentavam problemas mecânicos que afetavam desde a suspensão até os sistemas de freios. Nas vias de São Paulo, a situação não é diferente. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por dia, na capital paulista, 600 veículos são guinchados, sendo que 62% desses casos resultam de falhas mecânicas ou elétricas. A falta de manutenção compromete a segurança dos motoristas e pode resultar em prejuízos financeiros elevados, particularmente no caso dos caminhões, que ficam sujeitos a longos períodos parados para a realização de reparos e acabam por ter sua vida útil reduzida. Isso sem falar nos atrasos das entregas, quebra de contratos, veículos parados e perdas das cargas, por conta de tombamentos, saques ou vencimento de validade.

Segundo Gilson Barbosa, gerente de serviços da Divena Caminhões, reparos preventivos são, em média, três vezes mais baratos que reparos corretivos. “Essa economia diz respeito apenas ao conserto dos veículos. Se forem acrescidas as perdas com paradas não programadas, cargas, garantia e outros, a realização de revisões periódicas são ainda vantajosas”, afirma. Em geral, a revisão em caminhões deve ocorrer a cada 15 mil quilômetros rodados. “Além de componentes mais sensíveis, como os freios, é preciso verificar cada sistema para garantir que não aconteçam paradas inesperadas e se tenha a performance desejada”, diz Barbosa.

Além da qualidade de óleo e filtros, que podem ocasionar a perda do motor, caixa de câmbio e eixo traseiro, há diversos componentes chaves a serem verificados nas revisões, como os cubos das rodas que são extremamente exigidos em veículos pesados e, em caso de quebra, pode resultar no desprendimento de rodas, podendo causar graves acidentes. Também se deve observar o funcionamento do freio motor e, no caso dos caminhões Mercedes-Benz, do sistema exclusivo Top Break, além de alinhamento da direção, balanceamento das rodas, que afetam a dirigibilidade e no consumo de combustível.

FREIOS 

A durabilidade dos freios está diretamente ligada às características de condução e da carga transportada. Mas há formas de aumentar sua durabilidade em até 50%, segundo Barbosa. Ele destaca o uso da direção defensiva. “O ideal é prever a próxima operação, utilizando sempre o maneco (freio da carreta) antes do freio do cavalo e a redução da marcha no momento correto”, diz.

Em descidas, o freio motor é essencial. No caso dos caminhões Mercedes-Benz, há o TopBrake, sistema exclusivo da montadora que multiplica por quatro a ação do freio motor. Outro ponto importante a se verificar é a regulagem das catracas dos freios mecânicas do caminhão e da carreta. “Em geral, essa revisão deve ser realizada mensalmente. Mas, se a operação se der em trecho de serra, deve ocorrer a cada 15 dias”, observa Barbosa, que alerta para a necessidade de utilização apenas de pastilhas e discos de freios genuínos.

Até o final de junho, a Divena Caminhões realiza a campanha Pé no Freio, que dá mais de 20% de desconto na troca dos sistemas de Sprinter, Accelo e do Axor versões 4×2, 6×2 e 6×4. A concessionária também está com uma promoção especial para os novos kits de revisão Mercedes-Benz, que propiciam redução de custos com manutenção e garantem melhor performance dos veículos.

Fonte: O Carreteiro

Reparos no sistema de freio não podem esperar

O assunto já é conhecido, porém lembrar sobre a importância da manutenção preventiva e corretiva de alguns componentes do caminhão se torna imprescindível diante do aumento do número de acidentes nas rodovias do País. A falta de tempo leva muitos profissionais a “empurrar com a barriga” os problemas que surgem a cada viagem. Outros assumem o papel de mecânico e tentam resolver as questões de maneira própria, enquanto têm aqueles que, para economizar, levam o veículo em qualquer lugar.

O sistema de freio, por exemplo, é um componente cuja manutenção é essencial para garantir a segurança e evitar acidentes. O desgaste excessivo do tambor de rodas e de outros agregados, e o superaquecimento do sistema, podem danificar também as molas, retentores, rolamentos e pneus, já que será necessário manter o freio acionado por mais tempo.

As fabricantes de freio recomendam que a cada troca de lonas as molas de retorno e de retenção também sejam substituídas. Além disso, é importante que o carreteiro verifique os patins quanto a empenamentos; folga do radial no sentido vertical, o máximo permitido é de 0,8 mm, e a folga axial no sentido horizontal, o máximo permitido é de 1,5 mm. Para não ser pego de surpresa e correr o risco de provocar um acidente na estrada, o motorista deve ficar atento a alguns itens como pressão pneumática do sistema; tempo de enchimento do reservatório de ar; se há vazamento de ar; muita água nos reservatórios pneumáticos e evitar freadas brutas quando não for extremamente necessário.

Para prolongar a vida útil das lonas, tambores e demais componentes do sistema de freio é importante que o motorista mantenha uma distância segura trafegue em marcha e velocidades corretas principalmente em descida de serra, e também utilize os recursos existentes no veículo como o freio motor.

Fonte: O Carreteiro

Barra de direção será avaliada gratuitamente na Castello Branco

Nos próximos dias 22 e 23 de novembro, das 10h às 17h será realizada mais uma ação do Caminhão 100% , no km 57 (sentido São Paulo), da rodovia Castello Branco. O programa é desenvolvido pelo GMA – Grupo de Manutenção Preventiva e Grupo CCR, e tem por objetivo promover a importância da manutenção preventiva.

Na ocasião, a Nakata se une ao programa para realizar avaliações nas barras de direção, item de segurança do veículo. De acordo com a empresa, o componente deve ser inspecionado regularmente e substituído sempre que apresentar indícios de desgaste.

A Nakata apoia a iniciativa desde o início do programa, em 2010, e já avaliou as condições da barra de direção em milhares de veículos.

Fonte: O Carreteiro

Conheça os principais sintomas que identificam o desgaste dos amortecedores

O gerente de qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, explica quais os principais cuidados que os motoristas de caminhão devem ter com os amortecedores e os problemas mais comuns decorrentes da falta de manutenção preventiva.

Portal O Carreteiro: Quais os principais cuidados que o motorista de caminhão deve ter com os amortecedores?

Jair Silva: No quesito segurança, os amortecedores são responsáveis por conter os movimentos da mola e manter o contato do pneu com o solo. Por isso, precisam estar em boas condições. Para isso, deve-se evitar excesso de carga, pneus desgastados, passar em alta velocidade em lombadas ou buracos, fazer o alinhamento da direção periodicamente e revisar ou outros itens do sistema de suspensão.

Portal O Carreteiro: A manutenção preventiva deve ser realizada em qual período?

Jair Silva: É recomendado fazer revisão no sistema de suspensão a cada 10.000 km esse intervalo pode variar dependendo da aplicação, veículos que operam fora de estrada necessitam de intervalos menores.

Portal O Carreteiro: Quais os principais problemas que o motorista pode enfrentar caso não faça as manutenções necessárias nos amortecedores?

Jair Silva: Os principais problemas são: perda de estabilidade, diminuição da eficiência dos freios, desgaste irregular dos pneus.

Portal O Carreteiro: Quais são os principais sinais de desgaste dos amortecedores?

Jair Silva: Vazamento de óleo, ruídos na suspensão, balanço excessivo depois de freadas e arrancadas, perda da constância em curvas, redução do contato entre o pneu e solo e do controle da suspensão.

Portal O Carreteiro: Amortecedores desgastados podem comprometer a segurança do motorista?

Jair Silva: Sim, perde a estabilidade do veículo e aumenta da distância de frenagem, consequentemente, o veículo não têm o desemenho esperado com relação à segurança.

Portal O Carreteiro: Em relação aos custos com combustível, pneus entre outros, podem aumentar com o uso de amortecedores desgastados?

Jair Silva: Sim, amortecedores desgastados, além de prejudicar a segurança do veículo, podem provocar desgaste prematuro nos pneus.

Portal O Carreteiro: Na hora de trocar os amortecedores quais os principais itens os motoristas devem estar atentos?

Jair Silva: Optar por marca reconhecida no mercado, procurar oficina especializada no serviço. Os amortecedores Nakata, apesar de não ser obrigatório para linha pesada, vêm com o selo do Inmetro estampado na peça e na embalagem, uma forma de atestar a qualidade do produto. Também é importante se atentar para os demais itens que compõe o sistema de suspensão.

Fonte: O Carreteiro

Lona de freio deve ser verificada periodicamente

O motorista deve estar atento ao desgaste da lona de freio e realizar periodicamente inspeção visual no componente. Caso a lona esteja no final de sua vida útil e não for substituída, o rebite, que deve ser de latão ou aço latonado, começa a atritar no tambor de freio, danificando-o, não realizando de modo eficiente a frenagem e pode, inclusive, se soltar e causar acidentes. O alerta é da Fras-le, fabricante de materiais de fricção e uma das empresas do Grupo Randon, que destacou também os principais sintomas que podem indicar problemas no freio:

– O veículo está “puxando” mais para um lado, dificultando a dirigibilidade;

– Veiculo percorre uma distância muito maior até parar completamente;

– Trepidação no pedal de freio;

– Curso longo do pedal de freio.

lona de freio

Líquido de Freio: Deve ser observada a troca periódica do líquido de freio a cada 10 mil km ou anualmente, seguindo a recomendação do fabricante.

– Como o líquido de freio é um produto higroscópico (que absorve umidade), no caso de não haver sua troca o funcionamento do sistema hidráulico pode ser comprometido devido à formação de impurezas.

– Não é aconselhável repor o líquido em caso de queda de nível do reservatório. Quando isso ocorre, se faz necessária uma manutenção corretiva a fim de identificar a possível causa. Após proceder a substituição total do líquido de freio.

A manutenção preventiva garante melhor desempenho e funcionamento do sistema de freios, contribuindo para o aumento da segurança nas estradas.

Fonte: O Carreteiro